Kurama no País das Maravilhas escrita por Sweet Capricorn, Yukari Rockbell


Capítulo 2
Capítulo 2 - Mary Ann


Notas iniciais do capítulo

2º capitulo - Espero que gostem =3



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     - Oras quem é você? – perguntou o bicho de pelúcia.

    - Essa coisa fala.... – sussurrou Kurama mais para si mesmo do que para a criatura diante de si, estendendo uma mão na direção da pelúcia para ver se era alguma ilusão ou não.

    - COMO É QUE É??? COISA????? COMO OUSA CHAMAR DE COISA O GUARDIÃO DA RAINHA, O INCRÍVEL KERBEROS!!!

    Kurama estava simplesmente pasmo. Uma pelúcia gigante estava conversando com ele no meio de suas próprias lágrimas. Repentinamente, um peixe puxou sua calda trazendo Kurama de volta a realidade, isso é se aquilo poderia ser chamado de realidade.

    - Você está com uma cara estranha. - resmungou o bicho – Vamos para a margem e lá nós acertaremos as contas.

    Ao chegarem à margem Kurama simplesmente já não se surpreendia mais, nem mesmo por ter achado uma praia após nadar em suas próprias lagrimas. Já estava convicto que estava louco, mas como que por ironia do destino, se surpreendeu novamente ao ver outra pelúcia, só que esta é negra, parecida com um gatinho com asinhas de borboleta verde água, usando um óculos e lendo um livro.

    - Ahaaaa seu perdedor você nem ao menos entrou no mar, perdeu a competição antes mesmo de começar!!  - Disse a pelúcia amarela.

A pelúcia negra simplesmente ignorou a amarela e olhou diretamente para Kurama. Porém a pelúcia amarela entra em seu campo de visão.
   
    - Então vamos para outra competição. – implicou a pelúcia amarela.

    - OK. Você não vai me deixar em paz não é? E então o que vai ser? – perguntou a pelúcia negra com indiferença.

    - Não enquanto eu não provar que eu sou o melhor!! Agora vamos fazer uma corrida. Aproveito para me secar também! E você orelhudo branco também vai participar, você vai se arrepender por ter me chamado de coisa!!! – disse a pelúcia ao virar se repentinamente para o Youko.

    “Orelhudo?!? EU?” -  Observou as orelhas daqueles dois: a amarela tinha a orelha consideravelmente grande, diria que era maior até mesmo que a própria cabeça, que não era pequena. Ficou indignado de ter sido chamado de orelhudo por uma criatura tão estranha, mas não replicou.

     “Então, prepare-se para comer poeira” pensou o Youko com ar indiferente. Dane-se onde ele estava, se o cabelo, roupa e a calda estavam encharcados. Já não agüentava mais essa loucura e aparentemente a pelúcia amarela era bem irritante. Chegava a lembrar ligeiramente da persistência do Kuwabara.

    Eles partiram da margem da praia e Kurama saiu na dianteira. Sem ao menos fazer algum esforço digno, havia os deixado para trás. Foi quando avistou Shura aflito procurando por algo.

    - Drogaaaa! A Rainha vai me matar!! Onde eu os derrubei? – Disse desesperado. Ao se virar deparou-se com Kurama indo em sua direção. Shura correu de encontro ao Youko com lágrimas nos olhos e antes mesmo de Kurama começar a falar, Shura o abraçou.

    - Por Favor  Mary Ann, me traga um par de luvas e um leque rápido! – disse o garoto desesperado olhando para Kurama.

    - MARY ANN¹?? ESTÁ ME ACHANDO COM CARA DE QUE O PIRRALHO?! – gritou o Youko, assustando um pouco mais o pobre garoto.
Foi quando se deu conta de que estava usando um vestido branco e não suas tradicionais vestes. Pensando bem, não sabia dizer exatamente desde quando estava usando esse vestido, afinal era extremamente parecido com suas roupas. Havia uma faixa na cintura, o comprimento da saia era o mesmo da blusa, não sentia o atrito entre as pernas devido a um bloomer² que ia um pouco abaixo do joelho  e a sapatilha era tão confortável quanto a que sempre usa.

    - Mas que diabos está acontecendo aqui? – resmungou. Kurama.
   

    - Por favor Mary Ann, está lá no andar de cima! – disse Shura, desesperado apontando para uma casa um tanto distante. Kurama percebeu que o menino estava chorando e então resolveu colaborar.

    A muito contra gosto se desvencilhou do abraço do filho de Yomi e foi em direção da casa. Estranhou as atitudes do garoto, pois Shura sempre fora agressivo com o Youko e do nada lhe pedia favores e o abraçava!

    Ao chegar na casa, Kurama vai direto para o andar superior, afinal o quarto DEVERIA estar no andar superior, mas não tinha muita certeza, afinal nada ali fazia sentido algum. Realmente havia um quarto bem arejado e muito bem arrumado, com as paredes coberta por um papel de parede branco estampado com pequenas flores campestres em tons lavandas rosa bebê e folhagens verde claro. Uma cortina de um tecido transparente em lilás e móveis bem delicados feitos com madeira clara.
Kurama se dirigiu a uma vitrine com portas de vidro onde se encontrava um par de luvas brancas e um leque. Pegou-os e estava se preparando para sair quando viu na janela uma pequena garrafa. Resolvendo examiná-la, tomaria alguns goles para voltar ao tamanho real.

    - Mas será que essa garrafa encolhe ou aumenta o tamanho? – resmungou distraído, indo em direção das escadas quando Shura trombou com ele, derrubando a garrafa das mãos de Kurama.

    - Ouch!!....Ah minhas luvas e meu leque!! Muito obrigado Mary Ann.
 Shura pegou os objetos de suas mãos  rapidamente e correu desesperadamente em direção a porta, deixando um Kurama irritadíssimo com a falta de senso do menino e, se não fosse o fato de ser filho de Yomi não o teria deixado ir assim tão facilmente.


O Youko resolveu ficar pelas redondesas para ver se descobria quem era essa tal de Mary Ann. Começou a andar pela mata ao redor da casa imaginando que uma hora ou outra, além da tal Mary, o menino voltaria e....afinal quem era essa rainha de quem ele tanto fala?


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Notas finais do capítulo

¹Mary Ann é uma personagem De "Alice no País das Maravilhas".Acredito que deu para perceber xD, mas é apenas para informar de onde eu tirei esse nome =3

²Para quem não sabe Bloomer é uma pessa intíma feminina, sendo usada como uma "calcinha", que (geralmente) pega da cintura até um pouco acima joelho, tipo aquelas "calças" fofinhas com babadinhos na borda que usam por baixo de vestidinhos de festa juninas.



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