Kurama no País das Maravilhas escrita por Sweet Capricorn, Yukari Rockbell


Capítulo 3
Capítulo 3 - A lagarta


Notas iniciais do capítulo

De todos acho que este capitulo é o menos comédia >.<'.



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Enquanto caminhava Kurama pensava em como sairia daquele lugar bizarro.  Primeiro queria voltar a sua altura normal, pois estava se sentindo desconfortável em ver as flores como se tivessem a altura de árvores.  Presumia que para voltar ao normal precisava comer alguma coisa e acabou achando um cogumelo comestível. Foi na direção do fungo para pegar um pedaço, mas percebeu que havia alguém em cima deste.


Observou a figura que estava acima do cogumelo e viu uma criatura belíssima que certamente não era humana. Estava fumando um narguilé e usava roupas chinesas azuis, o cabelo negro era cortado em Chanel, apresentava heterocromia ocular, sendo a íris de um olho violeta e o outro dourado. Certamente era homem, mas o rosto era tão suave e doce quanto o de uma mulher, a pele pálida era acentuada pelos delicados lábios carmim.

- Magnifica.... Você é uma raposa magnífica... – disse o homem olhando para o Youko. – O que uma raposa tão maravilhosa faz perdida por aqui?

-Porque eu estaria perdido? – disse Kurama de forma indiferente.

- E não está? A rainha jamais deixaria uma espécie tão bela como você solta em sua área, certamente já o teria tornado seu. – disse se curvando para o Youko que continuou a olhá-lo de forma indiferente e nem ao menos se mexeu com a aproximação. – Eu sou o Conde D, e você quem é?

- Conte-me mais sobre essa rainha. – Disse Kurama ignorando a pergunta.

- E porque deveria? Tem algum doce que você possa me dar em troca? – Diz o Conde com certo desdém.

Kurama já estava sem paciência alguma para ficar perdendo tempo com joguinhos inúteis.

“Melhor procurar outra coisa para comer, depois eu descubro como sair daqui e quem é essa rainha.” pensou e virou as costas para o Conde.

- Espere, não vou deixar uma raposa tão bonita sair sem ao menos dar a resposta daquilo que procura.

Kurama parou, mas permaneceu de costas. Não estava com muita paciência para gracinhas. Sentiu a aproximação do Conde e suas narinas foram invadidas pelo suave cheiro da fumaça do narguilé, sendo soprada pela fantástica criatura. Certamente ele era um youkai de classe A, deveria ser considerado um deus em algum lugar.

- Você quer voltar ao seu tamanho real não quer? Bem... um lado fará você crescer e o outro encolher... – disse o Conde num sussurro.

- Então, qual dos lados do cogumelo me fará voltar ao normal? – disse num tom um pouco impaciente, virando levemente o rosto na direção do Conde, e percebeu que o mesmo havia desaparecido.

- Isso você terá que descobrir sozinho... – Apenas a suave voz do Conde se fazia presente, nem ao menos a presença daquele youkai  era perceptível.

Kurama nada falou, simplesmente virou- se para o fatídico cogumelo e ficou analisando, tentando imaginar qual lado o faria crescer e qual lado o faria encolher. Pegou um pedaço de cada extremo do cogumelo, se ele encolhesse com um já colocaria o outro pedaço na boca. Não sabia se deveria confiar no tal conde, mas não tinha outra opção.

 Mordeu um pedaço bem pequeno de uma das partes e sentiu que encolheu um pouco, mordiscou o pedaço da outra mão e notou que havia crescido e ficado um pouco maior do que estava antes de morder o primeiro pedaço.  Foi mordiscando até chegar ao seu real tamanho.

    Kurama começou a colher alguns cogumelos, vai que ele precise encolher novamente, não correria o risco de não saber como voltar ao seu real tamanho pela segunda vez - “Droga, cogumelos poderiam ser plantas e não fungos” – pensou ao começar a analisa-los. O Youko descobriu que o lado que o faz encolher é levemente mais claro do que o que faz crescer, uma diferença ínfima que passaria despercebida por qualquer um.

Após colher uma boa quantia de cogumelos, Kurama começou a andar pela floresta e se deparou com uma casinha branca de pouco mais que um metro e meio, muito parecida com a casa da tal Mary Ann. Já sabia como controlar sua altura, então resolveu olhá-la por dentro, já que não compensava ficar mal humorado a essa altura do campeonato. Não tinha idéia de como saia de lá, não conseguia nem ao menos lembrar direito de como chegou até esse lugar absurdo.


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Notas finais do capítulo

por favor comentem =3



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