Gomenasai escrita por Karenine
Notas iniciais do capítulo
Bemmmmmmmm..... dessa vez vou fazer diferente *_________* Eu sempre coloco os agradecimentos aqui não é???? Mas não dessa vez... agora sim chegamos ao fim.... T_T Um fim nem com tanta cara de final... POR QUÊ?? – Vocês verão... daqui a alguns minutos...
Mas vamos aos epílogos (os agradecimentos eu vou deixar para o próximo capítulo que estou terminando de escrever – esperemmm aíííííí!!!)
Epílogo
- Inu, acho que agora ela dormiu... – sussurrou Kagome, subindo no colo do meio-youkai com um sorriso maroto.
- Graças a Kami-sama! Já estava ficando louco aqui...
Segurou na cintura de sua esposa a acariciando com carinho. Não estava mais agüentando esperar. Desde cedo que Chihiro não deixava os dois terem um momento sozinhos, e aquela era a única chance.
- Ah... Kagome... – sussurrou, colocando o rosto entre os cabelos da humana. – Estou ficando louco... preciso de você agora...
- Eu... também... Inuyasha... – respondeu ela com a voz afetada devido ao grande desejo. – Já estava com saudades...
- Uhun.. – concordou o hanyou, capturando-lhe os lábios com paixão
Deixou que o beijo fosse aprofundado quase imediatamente. O desejo que seu marido demonstrava era o mesmo que estava fazendo seu corpo ficar em chamas com apenas um toque. A verdade é que desde que Chihiro nascera, estava ficando muito difícil dos dois terem um tempo só para eles, e isso só acontecia quando ela dormia. Mas não iria pensar nisso agora... Aquele era um momento deles, e ela estava adorando aquele beijo. Sentiu as mãos dele subindo por dentro da sua blusa de sacerdotisa, e deixou escapar um suspiro.
O manto vermelho de Inuyasha já estava no chão, junto com a camisa branca que usava por dentro. Seu corpo estava queimando, enquanto aquele perfume dela fazia sua cabeça girar. Como ela é linda... e essa... voz... ai... não geme assim Kagome... que eu perco a sanidade...
- Inuyasha... – ouviu ela sussurrar seu nome, enquanto ele lhe arrancava o resto das roupas, e sorriu malicioso.
- Kagome... – encarou-a nos olhos, sentindo o fogo consumindo toda a razão que ainda lhe sobrava. – Vamos...
- Sim... – a humana balbuciou, à medida que as mãos dele iam viajando pelo seu corpo, e o meio-youkai decidiu que aquele era o momento.
Deitou-a no futon, ficando sobre ela e recomeçou o beijo com mais intensidade, saboreando cada cantinho daqueles lábios deliciosos, deixando que seus instintos começassem a tomar o controle. Sentiu as mãos dela começando a arranhar suas costas, enquanto lhe explorava a boca, sem composturas, sem receios, sem regras... E suas próprias mãos já faziam um caminho proibido no corpo da esposa, quando uma voz fininha e chorosa foi ouvida no quarto.
- Mamãe, to cum medu!
Sentiu seu rosto queimar como nunca em sua vida. Literalmente empurrou Inuyasha para o lado, cobrindo seu corpo com o lençol e olhou para a pequena criaturinha na frente da porta. Chihiro esfregava os olhos, enquanto segurava um ursinho. E os cabelos negros, como os de Kagome lhe caiam escorridos na face.
- Mamãe, to cum medu! – repetiu a menina quase chorando. – Tem um bichu nu meu quatu!
Ouviu o rosnado do meio-youkai, enquanto se levantava. A frustração dele era a mesma que a dela. Mas o que poderiam fazer? Vestiu a blusa, sobre os intensos protestos do hanyo, e correu até a menininha.
- Mas querida, não tem nada lá, a mamãe já viu! – falou pegando a garotinha no colo.
- Mas eu ouvi mamãe! Tá lá, tá lá! – replicou Chihiro enquanto fazia bico com os olhos cheios de lágrimas.
Suspirou pesadamente. Era a quarta vez naquela noite que Chihiro pedia para ela olhar o quarto em busca do suposto “bichu”. Inuyasha pegou a calça e se vestiu, saindo pela porta, furioso. Agora, além de ter que colocar a menina para dormir, ainda teria que amenizar o mau humor do meio-youkai. Que noite, Kami-sama!
- Tudo bem, vou olhar de novo. – falou com toda a paciência, vendo sua pequena filhinha sorrir. – Vamos?
- Bamos! – respondeu a garotinha balançando o ursinho.
Do lado de fora o jovem de cabelos prateados tentava se acalmar. Seu corpo ainda estava quente, mas a brisa fria começava a fazer o seu trabalho de relaxar os músculos tensos pelo desejo contido. Ouviu Kagome brincando com sua filha, enquanto a colocava novamente para dormir, e mesmo com toda a irritação não pode deixar de sorrir.
Claro que estava chateado com aquela situação. Quem não estaria? Afinal... depois.. de... Ah... isso é tortura!, pensou enquanto sentava no chão, em frente à casa. Prestou atenção na conversa das duas, à medida que ia relaxando e resolveu ir até elas.
- O papai ficô jangadu, mamãe? – perguntou Chihiro sentadinha no futon dela, enquanto Kagome lhe dava o ursinho.
- Não querida, ele só está cansado. – falou a humana dando um beijo na testinha da filha.
- Intão puquê ele saliu, mamãe? Ele palecia ilitadu! – continuou a pequena abraçando o ursinho.
Kagome sorriu. Nada passava desapercebido por Chihiro, principalmente quando se tratava de Inuyasha. Parecia que ela tinha um sensor para captar o que o pai sentia, mesmo não tendo nem dois anos direito. Acariciou os cabelos lisos da filha com carinho.
- Não, querida. Ele está bem, fique tranqüila. – falou, cobrindo a pequena com o lençol. – Agora durma, tudo bem? Porque mamãe e papai estão cansados, e precisam dormir também.
- Tá bom... – ouviu a resposta sonolenta da menininha.
Ficou ainda algum tempo observando a filha, que começava a dar sinais de estar entrando em um sono profundo, e suspirou aliviada. Talvez Inuyasha já esteja dormindo também, pensou com pesar. Mesmo com tudo aquilo, ainda sentia seu corpo protestar pela ausência dos carinhos do marido. O que a fez refletir que precisava dar um jeito naquela falta de sono de Chihiro, se não, a coisa iria começar a ficar complicada.
Com esses pensamentos se virou, pronta para voltar ao seu quarto, quando se deparou com um meio-youkai na porta a observando com um sorriso maroto nos lábios. Corou instantaneamente. Se achava que ele estaria dormindo, estava muito enganada. Não tinha como saciar um hanyou tão cedo assim...
- Você fica linda cuidando da nossa filha, Kagome. – ele falou, quando ela chegou mais perto.
Sorriu em resposta e sentiu os braços dele a envolvendo pela cintura.
- Mas fica ainda mais... gemendo no meu ouvido... – sussurrou mordiscando-lhe a orelha, enquanto a sentia se arrepiando em seus braços.
Não pode responder, pois antes que conseguisse formular qualquer palavra, sentiu os lábios de Inuyasha sobre os seus, enquanto ele a pegava no colo.
Deitou-a no futon, enquanto lhe arrancava a blusa com rapidez. Encarou aqueles olhos apaixonados repletos de luxuria, e a viu fazer o mesmo com sua calça. Saboreou novamente o gosto do seu beijo, à medida que sentia suas costas sendo arranhadas, e ouviu de sua própria boca saírem gemidos mal contidos pelo beijo.
- Kagome... não posso mais... – balbuciou, enquanto a tocava de uma maneira mais íntima.
- Nem... eu... – ela respondeu quase sem voz. – Inu..yasha..
O som do seu nome, falado daquela maneira o deixou louco. Não pode mais se conter. Mesmo que Chihiro acordasse naquele instante, não poderia mais parar. Estava além de suas forças.
Algumas horas depois...
- Eu te amo, Kagome... – ele falou lhe acariciando os cabelos. – Mil vezes... eu te amo...
Sorriu, enquanto sentia as pálpebras se fechando, e se aninhou nos braços de Inuyasha.
- Eu também, Inu... – sussurrou quase não ouvindo a própria voz. Poderia ser mais feliz? Estava casada com o homem que tanto amava, tinham uma filha linda, amigos maravilhosos... Nada poderia estragar aquele momento... nada.
- Mas bem que você poderia dar um jeito na sua filha, né? – falou o meio-youkai de repente, fazendo com que abrisse os olhos surpresa.
- “Dar um jeito na minha filha”, o que você quer dizer com isso? – perguntou se sentando e o encarando.
- Bem... ela está muito mimada, Kagome! Acho que você dá muita atenção pra ela. – continuou ele se virando para o outro lado. – Eu já estava cansado de esperar por você... Dê um jeito nela se não...
- Se não o quê? – perguntou já irritada.
- Ora, se não eu vou ter que procurar alguém que sacie os meus desejos... – ele falou se virando para ela brincando, mas arregalou os olhos logo em seguida. – Quer dizer... não... eu estava brincando... não... – tentou consertar vendo as veias saltarem na testa da esposa.
- Inuyasha... – falou se levantando e se virando de costas.
- Não, amor... Kagome... era brincadeira... Kagome...
- OSUWARI!!!!!!!!
**
- Você ouviu isso, Miroku? – perguntou Sango acordando ao lado do marido.
- Isso o quê, amor? – perguntou o monge se virando para o lado, sonolento.
- Esse barulho de explosão. – continuou ela, ameaçando se levantar, mas foi impedida por ele.
- Vá dormir, querida. Deve ser a senhorita Kagome e o Inuyasha se divertindo.
- Se divertindo? – perguntou a caçadora em dúvida. – Não sei... A gente não deveria dar uma olhada? – perguntou ela ainda preocupada.
- Não, amor – respondeu o monge a derrubando no futon lhe dando um olhar travesso. – Mas tenho uma idéia do que a gente deveria fazer...
Arregalou os olhos surpresa, sentindo seu corpo começando a ficar quente também. Corou imediatamente.
- Você não queria dormir, Miroku? – perguntou a jovem vermelha, enquanto sentia o marido ficando sobre ela.
O riso rouco do monge foi a única resposta que ouviu, antes de seus lábios serem capturados com paixão.
FIM
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Não saiam daíiiiiiiiiii!!! Eu estou chegando com o Making Of e a cena deletade!! E claro todos os agradecimentos - e ainda teremos EXTRAS
Beijosss