No outro dia Sakura estava sentada na grama no começo da floresta, Sasori à avistou e se aproximou:

 --- O que está fazendo, Sakura? --- Perguntou ele, sentando-se ao lado dela.

 --- Estou colhendo ervas. --- Respondeu ela, dando um sorriso.

 --- Ervas? Pra quê?

 --- São para tratar doenças e feridas, e fazer remédios também. Afinal, sou uma ninja médica.

 Sasori não disse nada, apenas ficou admirando Sakura, gostava de ver como ela era cuidadosa com as coisas. Tinha que admitir que estava apaixonado, mas mentira, para protegê-la. Balançou a cabeça em sinal de negação, olhou a rosada e disse:

 --- Sakura, vá se preparar.

 --- Vamos para uma missão, Sasori-kun? --- Pergintou ela, feliz.

 --- Não. --- Respondeu ele, frio --- Vamos para um outro lugar. Eu preciso fazer uma coisa. --- E se levantou.

 Sakura levantou também e caminhou até a casa com as ervas na mão. O ruivo ficou ali a esparando, encostado em uma àrvore. Poucos minutos depois Sakura volta e encontra o ruivo encontado na àrvore meio que impaciente:

 --- Você demorou. --- Disse ele.

 --- Demorei? Mas eu fui o masi rápido que consegui.

 --- Então está muito lenta... --- Debochou com um tom frio.

 --- Hump! --- Ela virou para o lado e cruzou os braços.

 Sasori deu um sorriso de canto meio sarcastico, adorava ver ela nervosa. Na sua opinião, ela ficava mais bonita:

 --- Vamos, Sakura.

 Sakura voltou-se para ele, o mesmo já começara a andar, ela o seguiu. Foram seguindo um bom tempo sem falar nada, até que Sakura olha Sasori, só então notando que o ruivo vestia uma roupa diferênte. Estava vestindo uma daquelas roupas que Chiyo-baa usava, mas a sua era verde:

 --- Sasori-kun... --- Chamou ela.

 --- Hmm...?

 --- Por que está vestido assim?

 --- Porque estamos indo para Suna.

 --- O que vai fazer lá? --- Perguntou, curiosa.

 --- Visitar o túmulo da minha avó. --- Respondeu ele --- E para isso preciso vestir essa roupa, se me vestir de akatsuki vão pensar que estamos invadindo.

 --- Entendo... Mas, Sasori-kun...

 --- Hmm...?

 --- O Pain-sama sabe disso?

 --- Não. Ele nos enviou uma missão. Mas eu quero tanto ver a minha avó, por isso peço para que não fale nada. Depois eu me viro.

 Sakura sorriu como resposta, quase chegando, Sasori para:

 --- Esse lugar não mudou nada desde a última vez que eu estive aqui, apesar de eu não gostar muito dele. --- Disse o ruivo, e olhou Sakura --- Sakura, vai ter que tirar sua bandana.

 --- Por quê?

 --- Porque assim vão saber que você não é da vila. Toma... --- E lhe entregou a sua --- ...coloque a minha.

 A rosada pegou e colocou em sua cabeça após tirar a outra e guardar. Ambos entraram na vila, caminharam até o cemitério. Pararam em frente ao túmulo de Chiyo:

 --- Me desculpe por tudo, Baa-chan. --- Sussurrou ele --- Sakura, me dê um minuto de silâncio.

 Sakura acentiu. Sasori começou a rezar em silêncio, Sakura fez o mesmo. Ambos rezaram por Chiyo baa-sama por uns dez minutos, depois foram voltando para a saída da vila:

 Já do lado de fora, Sasori seguro de que ninguém estava vendo, tira a roupa verde e por baixo estava seu sobretudo da akatsuki. De dentro de seu sobretudo tira seu chapéu (aqueles que eles usam quando vão para missões) e um embrulho. Entrega o embrelho para Sakura e coloca seu chapéu:

 --- Era pra eu ter te entregado antes, me dsculpe.

 --- Obrigada.

 A Haruno começou a abrir, pegando um sobretudo preto com nuvens vermelhas da akatsuki. Mas que depressa pula em Sasori abraçando-o:

 --- O-Obrigada, Sasori-kun! --- E lhe beijou o rosto.

 --- Ei, não me agradeça. Foi o Pain quem te deu. Mas... de nada, Sakura... --- E deu um sorriso de canto ao lembrar do beijo que ganhara.

 Sakura colocou o sobretudo por cima de sua roupa, ainda com o pacote do embrulho percebe que havia mais uma coisa. Ao pegá-la, era um chapéu igual ao do ruivo. Sakura tira a bandana do Akasuna e a entrega para ele, o mesmo ia falar algo mas ela o interrompe:

 --- Sakura, você vai ter que riscar sua bandana. Era isso que iria dizer?--- E pegou sua bandana, pegou uma kunai e a riscou.

 --- Agora você é uma verdadeira akatsuki.

 Sakura sorriu, colocou a bandana e depois o chapéu. Os dois seguiram caminho de volta para a casa.

 Quando chegaram sentaram-se na varanda que tinha na sala, tiraram os chapéis, ambos conversavam:

 --- Sasori-kun, por que aquele dia você me pediu para ir embora? Por que não me deixou ficar com você?

 --- Pra te proteger... --- Disse ele, fitando o chão.

 --- Me proteger?

 --- Eu sabia que se você voltasse e se torna-se uma akatsuki, os seus amigos de Konoha viriam te procurar. Se isso acontecesse você poderia se machucar, e se você se machuca-se, eu nunca iria me perdoar. --- E olhou a rosada --- Eu achei que se eu te pedisse para ir embora e mentisse, você acreditaria e ficaria à salvo. Mas eu estava errado...

 --- Como assim 'mentisse'?

 --- Lembra que eu te disse que marionetes não tem sentimentos?

 --- Sim...

 --- Eu menti. Tudo bem que sou uma marionete, mas eu sou uma marionete humana. Eu não pude me transformar totalmente em uma marionete, por isso possuo sentimentos.

 Sakura arregalou os olhos, ele continuou:

 --- Depois que te mandei ir embora, acredite, você nunca mais saiu da minha cabeça. E eu acabei fazendo uma coisa para me lembrar de você, Sakura...

 " Aquela marionete..." --- Pensou ela.

 --- Sei que você com certeza viu. Eu a deixei no banheiro por que...

 ---*---*---

 Sasori está em seu quarto até que Deidara chega:

 --- Bata na porta antes de abri-la, Deidara! --- Disse o ruivo.

 --- Se eu batesse você não me deixeria entrar, Danna. --- E olhou Sasori --- O que você está fazendo? --- E se aproximou.

 --- Não é da sua conta! --- E levantou da cama, guardando a marionete em seu guarda-roupa --- Pode me dar licença, Deidara?

 --- Por quê? Você só está fazendo outra marionete. Deixa eu ver?

 --- Não. Ainda não está pronta.

 --- E daí? Você sempre me mostrou sua marionetes sem estarem prontas.

 --- Mas essa é especial! Deidara, por favor sai do meu quarto!

 --- Não enquanto você não me mostrar, un!

 --- Não irei te mostrar coisa alguma!

 Com a raiva, Sasori empurra Deidara para fora de seu quarto e fecha a porta, trancando-a.

 ---*---*---

 --- E depois escondi no banheiro, mas acho que le viu. Do jeito que ele é. Mas quero que fique sabendo que eu só quero te proteger, Sakura. Não importa quanta dor ou sofrimento que eu tenha que aguentar... --- E olhou o chão.

 --- Sasori-kun... Eu adorei a marionete que você fez, obrigada...

 Sasori a olhou:

 --- Na verdade, tudo que vem de você eu amo, Sasori... --- E tocou o rosto do Akasuna com uma das mãos --- Bom, eu quero dizer que eu... Eu... --- E chegou mais perto.

 --- Eu te amo! --- Disse os dois juntos.

 E Sasori tomou os lábios de Sakura, com um beijo apaixonante, o beijo à qual unia os dois, o beijo à qual dera na Haruno na última vez que a vira, o beijo à qual demonstrava o maor de ambos. Se separaram em busca de ar:

 --- Sasori... Você...

 --- Eu te amo! --- Me desculpe por ter te dito aquelas coisas, mas foi para te proteger. Eu amo você, Sakura. Te amo muito!

 Sakura sorriu e beijou o ruivo, quando pararam se assustaram com o que viram, pois os akatsukis estavam ali na sala vendo aquela cena. Todos sorriam à qual fez a rosada corar um pouco:

 --- O que vocês pensão que estão fazendo? --- Perguntou Sasori, ao olha-los.

 --- Ué, assistindo, Danna, un. --- Respondeu Deidara.

 --- Vocês não tem nada pra fazer não?

 --- Deixa eles... --- Disse a Haruno.

 Sasori a olhou, deu um lindo sorriso e de dentro do sobretudo tirou uma caixinha, entregou-a apra Sakura que, ao abrir deu um grande sorriso:

 --- Oh, Sasori! É lindo! Obrigada! --- Disse surpresa, ao ver o anél de brilhantes que ganhara.

 --- Sakura, quer se casar comigo?

 A Haruno olhou aquele Akasuna surpresa, aquela pergunta a deixou feliz, muito feliz:

 --- Claro que sim!

 E o beijou, os akatsukis olharam tudo, até que começaram a bater palmas. Depois daquele dia Sasori e Sakura se casaram, mas só akatsukis sabiam e mais ninguém.

 E essa é a história sobre um akatsuki e uma kunoichi, uma história que conta como ambos se conheceram e como foram atraidos pelo destino e uma paixão arriscada, uma história que conta como o destino os uniu.