Horizonte Laranja escrita por BiaHoTomato, VicPads


Capítulo 10
Estranhas turbulências...




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Heey!
*Esquiva de um tomate*
Desculpa não ter postado antes...
*Esquiva de outro tomate*
Mas é que não tava abrindo o Nyah na minha casa.
*Esquiva de um abacaxi*
Então eu tive que...
*Esquiva de um abaca-mate*
Oque era aquilo?
"UMA MUTAÇÃO GENÉTICA" - Gritou algum dos leitores da fic
*Com medo*
Então... Eu tive que escrever só na biblioteca da escola, entre as aulas.
So... Is this.
Um Beijo!
Boa leit...
*É atingida por uma avaiana de pau e desmaia*


-xXx-

POV Lisa


Não sei o porquê, mas assim que cheguei ao avião, dormi.

E aí, tive o pior sonho que poderia ter tido em toda a minha vida.


Era escuro, nebuloso. Se esticasse meus braços para frente, não veria minhas mãos. Sentia um frio intenso, quase congelante. Andei, andei, andei, e não chegava a lugar algum. Numa tentativa frustrada de me esquentar, abracei a mim mesma e abaixei o rosto. E aí vejo algo inesperado. Meus cabelos estavam laranja. Completamente laranja. E não era ruivo, ou desbotado. Era um laranja intenso, parecendo plástico. Continuei andando por aquele lugar, sentindo o cansaço me atingir, meus pés gelarem, e meu raciocínio tornar-se mais lento.

Então eu ouvi.

Um ruído complexo, como metais chocando-se, criando faíscas.

“Malu.” Algo falou.

De repente, o clima tornou-se ardente. Não mais frio. Agora estava quente. Um calor infernal.

“Malu. Junte-se a nós.” Falou o algo.

Por causa do calor, a neblina dissipou-se e me deixou ver o misterioso que falava para mim. Era uma espécie de robô, com juntas metálicas rangentes. No lugar de seus joelhos, cotovelos, ombros ou toda a parte de seu corpo que “Dobrava-se”, existia um líquido estranho. Era laranja. Mais laranja que o meu cabelo.

O mais estranho, é que eu sabia que este líquido era mais quente do que lava. Mais quente que as forjas de Hefesto. Mais quente que tudo que eu conheceria, e do que eu não conheceria.

Levantei minhas mãos e sussurrei algo, inaudível para aquela coisa.

Eu havia sussurrado “Κρύο. Πάρτε μέρος και να το διατηρήσει παγωμένα μέχρι να δραπετεύσει είναι δυνατή. (N/Google Tradutor: Frio. Envolve-o e mantenha-o congelado, até que fugir seja possível.)

Não sabia como conhecera aquelas palavras, ou como invocara o Grego antigo. Mas não funcionou. O monstro manteu-se em movimento e falou.

“Em nome de meu Lord, declaro este, o seu fim, bruxa.” Foi a última coisa que eu ouvi antes de ver o monstro jogar aquele líquido laranja-avermelhado, que continha-se em suas articulações, em mim, e meu sonho dissipar-se.

Assustada, acordei em um grito contido, que poderia ensurdecer todos no avião, enquanto arregalava os olhos. Olhei para o lado e vi Nico, embainhando sua adaga negra e olhando assustado para mim.

– Nico, eu, O sonho... Foi terrível. Eu... – Falava nervosa sem conseguir administrar as palavras direito. Ele pareceu ter entendido e abraçou-me.

– Calma, calma. – Ele deitou-me contra sue peito musculoso. – Pode ficar calma, já passou. – Ele dizia enquanto dava leves batidinhas nas minhas costas, como quem consola uma criança que ralou o joelho. – Acontece com todo Meio-Sangue. É normal. Nossos sonhos são conturbados, e podem mostrar-nos o futuro, ou parte dele. Acho que já deveria ter te dito isso.

Eu aconcheguei-me em seu ombro.

– Foi... Horrível. A menina... O monstro... – Ele empurrou levemente meu queixo para cima, levantando meu rosto junto, e me beijou. Um beijo calmo e sereno que transpassava confiança, tudo de que eu necessitava neste momento. Após um pequeno período, ele desencostou seus lábios dos meus com delicadeza, e ajeitou-me sobre seu peito.

– Calma. – Ele sussurrou junto ao meu ouvido. – Eu estou aqui.


POV Bia


Apolo empurrava-me ferozmente contra aquela cadeira, e eu perguntava-me como aquela estrutura frágil aguentaria toda essa selvageria.

Ele agora beijava-me o pescoço e tentava abrir o zíper de meu short, que emperrara.

– Apolo, é melhor não. – Falei.

Ele não queria saber, continuava a investir no zíper.

– PAPAI?! OQUE O SENHOR FAZ AQUI? – Gritei.

Apolo tomou um susto e pulou, saindo de cima de mim e caindo no chão.

– Ham. Senhor Hades eu posso expli... Peraí! – Ele se tocou de que meu pai não estava ali e eu comecei a rir da cara dele. – Oou! Não foi legal tá?

– Eu sei, se fosse legal, eu não faria. – Disse simplesmente e virei-me para a janela. Depois de alguns segundos, senti o corpo quente de Apolo encostar no meu, pelas costas e virei o rosto para ele. – E isso é...?

– Não posso nem me deitar ao seu lado? – Ele disse aconchegando-me entre suas pernas.

– Isso não é um lado. Você sabe né? – Sorri.

– Ups... - Fingiu-se de inocente. De canto de olho vi um esboço de um sorriso maroto que ele teria dado.

– Ahan. Sei. – Terminei a conversa.

Mas...

Como eu sabia que iria acontecer, Apolo pôs-se a beijar meu pescoço.

– A-apolo. Para sé-ério. – Falava ofegante e arrastado devido aos seus beijos deliciosos e calculados que ele dava. – Estou em missão. Aposto que papai vai adorar saber que eu estava me agarrando com você no avião durante a missão. – Eu falei e ele parou derrepente.

– Tem razão. Quem precisa de beijos agora? Eu que não. – Ele deve ter sorrido.

Endireitei-me entre suas pernas, sentindo um suave cafuné em meus cabelos, e adormeci.


POV Travis


Os lábios de Vicky, selados aos meus, relaxaram-se, abrindo passagem para minha língua. Puxei-a para mais perto e ela manteve suas mãos apoiadas em meu peito, seu cabelo caía por cima de mim, e eu podia sentir a sua confusão mental.

Afastei uma mecha de cabelo que escorrera de sua orelha, para parar em seu rosto, com as costas da mão.

Ela mantinha-se de olhos fechados enquanto eu prolongava o nosso beijo. Sentia-me sem ar e acho que ela também, pois, quando separei nossos lábios, ela respirava pesadamente.

– Eu... Não... Você... – Ela inspirou profundamente. – Vergonha. – Ela terminou ficando vermelha.

Sorri. Levantei seu rosto com a mão.

– Você não sabe o quanto eu queria este beijo.

– Eu...

O avião começou a balançar intensamente, chacoalhando-se, de um lado para o outro. Às vezes mergulhava, como um nadador, e voltava para seu curso original.

– Oque está acontecendo?

– Não sei! Deve ter algum... – O avião balançou violentamente jogando Vicky contra a parede. – VICKY!

– Eu estou bem. Calma. – Mas eu via que não. Ela caíra por cima da mão direita.

– Não está não! Precisamos encontrar os outros! – Eu falei abraçando-a pela cintura, protetoramente, e incentivando ela a andar para fora da cabine.

– CONNOR! – Gritei ao ver meu irmão tentando abrir a porta, todo sujo de algo como areia, porém em muita quantidade.

– Aqui! – Ele gritou de volta levantando a mão.

– Eu sei que você está aí seu idiota! Eu quero saber por que a porta não está abrindo!

– Eu acho que o pó de monstro a emperrou. – Vicky arregalou os olhos.

– Pó de m-monstro? – Ela parecia realmente assustada agora.

– Quando se mata um monstro, ele explode em um pó parecido com areia.

– Mas por que haveria um monstro num avião?

– Eles estão por toda a parte. Não há como fugir deles. – Respondeu uma terceira voz conhecida.

– Pai! O senhor está aí também!

– Não. Estou lá. Com licença Connor.

Connor saiu da frente e meu pai derreteu a porta com uma espécie de canetinha.

– Isso é um lazer? – Perguntou Vicky.

– Um pouco mais potente. Direto das forjas de Hefesto.

– Que legal! – Hermes sorriu torto.

– Quer pra você, senhorita...

– Victória, mas pode me chamar de Vicky. – Ela pareceu ter descoberto algo, porém disfarçou e entregou a caneta para ela.



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Notas finais do capítulo

*Acorda*
Hã?
...



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