Somebody To Love escrita por firecracker


Capítulo 6
First Day of My Life


Notas iniciais do capítulo

tô me sentindo insegura em relação e esse capitulo .-. HAHAHAHAH não sei se gostei ou não do resultado final... mas, de qualquer forma, lá vai :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/118942/chapter/6

Quinn demorou algum tempo para absorver completamente o que havia acontecido entre ela e Rachel. Na verdade, ela demorou muito tempo. Era uma sorte as aulas já estarem em clima de natal, porque foi difícil para a líder de torcida se focar em seus deveres de casa por toda a semana que se seguiu aquilo.

Tudo bem, era Rachel Berry. A atual ex-namorada do seu ex-namorado. A garota irritante que ela gostava de implicar. Era uma situação estranha, ela sabia disso. Mas, ao fechar os olhos e lembrar-se do beijo, ela conseguia esquecer todos esses detalhes e só.. aproveitar a lembrança da sensação da boca da outra garota junto a dela.  Não que isso fosse fácil de se fazer com a garota em questão por perto. Ela achou que as coisas ficariam estranhas entre elas e que Rachel não saberia lidar com aquilo, mas o fato é que ela lidou até bem demais. Quinn teve medo de que Rachel a ignorasse completamente depois, mas ela pareceu só se converter em uma espécie de amiga. Rachel agora sorria sempre para ela quando mantinham contato visual. Coisa que, Quinn percebeu, ela estava buscando com mais freqüência. Não conseguia controlar o olhar e, sem perceber, seus olhos já estavam viajando em direção a morena. E, quando Rachel sorria tímida para ela, Quinn só conseguia lembrar do sorriso que ela deu ao separarem seus lábios, naquele dia, e um novo arrepio percorria seu corpo.

Só que Rachel não ajudava. Ao mesmo tempo em que a garota sorria e parecia dar alguma indicação de que também sentia alguma coisa em relação a Quinn, a pequena diva gastou todo o tempo da semana seguinte atrás de Finn, tentando, de alguma forma, se acertar com ele. Quinn não podia fazer nada sobre isso e até compreendia que, levando em conta o quanto Rachel parecia gostar do garoto, aquilo era o certo pra ela fazer. Mas não conseguia não se sentir um pouco frustrada com isso. Nessas horas, afastava de sua cabeça qualquer sentimento que pudesse cogitar ter por Rachel. Ridicularizava qualquer situação romântica que tinha imaginado anteriormente, repetindo pra si mesma que aquilo nunca aconteceria. E até a xingava mentalmente, para diminuir a decepção que sentia. Rachel Berry não passava de uma garota irritante, que merecia passar o resto dos seus dias do ensino médio sofrendo por causa de um jogador de futebol estúpido.

Mas não era bem assim. Não é que Rachel estivesse ignorando o que haviam acontecido entre ela e Quinn. Ela lidou bem com o fato de Quinn ser uma garota, afinal, cresceu achando aquilo normal. Lógico, sentia-se confusa pela atração repentina que descobriu sentir pela loira. Sempre teve essa pequena obsessão por Quinn Fabray e por todas as coisas que diziam respeito a ela, mas perceber que esse sentimento estendia-se numa atração física era novo para ela. Afinal, só foi finalmente percebê-la ao lembrar, diversas vezes, em casa, das mãos de Quinn deslizando por sua cintura e a trazendo pra mais perto. Toda vez que se lembrava disso, um calafrio percorria sua espinha.

O problema é que Rachel havia transformado aquela lembrança numa forma de distração para tudo que estava sentindo. Estava realmente mal por causa de Finn. E por mais que Quinn aparecesse em seus pensamentos, as vezes até mais do que Rachel acharia saudável, ela estava, naquele momento, concentrando todas as suas forças para ter Finn de volta. Já tinha passado por muita coisa com o garoto para desistir dele daquela maneira, por um erro idiota com Puck.

--

Quinn estava em casa, com sua mãe, fazendo planos para o natal. Ainda era estranho pensar em passar o natal sem o pai, que fazia questão de manter todas as tradições natalinas, inclusive ir até a igreja meia-noite, assistir a missa do galo. Esse ano, Judy Fabray havia liberado a filha para passar o natal com quem quisesse, se assim preferisse. “Você pode ir pra casa do Sam.. ou de alguma amiga, como Mercedes. Ou passar com os seus colegas do Glee. De qualquer forma, seremos só eu, você e sua irmã, numa pequena ceia.”, ela disse. Não parecia infeliz com aquilo. Era, inclusive, um tanto quanto libertador, Quinn pensava. Não ter a obrigação de cumprir várias tradições que ela nem gostava tanto, só para agradar ao pai.

Quinn sacudiu a cabeça, ao ouvir a campainha de casa tocando. Sua mente estava viajando novamente. E não era em seu pai e suas tradições idiotas. Quinn não pode deixar de imaginar como seria passar o natal com a família Berry, quando sua mãe sugeriu que ela passasse o natal com alguma amiga. É lógico, eles não comemoravam o natal. Quinn sorriu internamente em pensar o quanto não tradicional seria isso. Em como irritaria seu pai o fato dela faltar a missa para passar a noite em algum lugar com Rachel, a garota judia que tinha dois pais. “Hmm, passar a noite com Rachel”, Quinn pensou, “fazendo qualquer coisa que irritaria bastante Russell Fabray...

- Quinney? Rachel está aqui, quer falar com você..

- Rachel? – ela exclamou um pouco mais alto do que pretendia, levantando-se do sofá rapidamente.

- Oi, Quinn.

- Rachel, o que você está fazendo aqui?

- Eu.. me desculpa aparecer assim do nada.. é só que.. eu tive alguns problemas, e eu não sabia a quem recorrer.. e.. Eu realmente precisava conversar com alguém.

- Tudo bem, Rachel, não precisa se explicar.. eu só achei estranho..

- Desculpa.

- Já disse que está tudo bem. – ela sorriu para a outra garota, lembrando das coisas que passavam por seu pensamento a um minuto atrás. – na verdade, eu estava pensando em você.

- É? No que?

- Nada demais. – ela deu outro sorriso, mas misterioso, enquanto erguia uma sobrancelha. – vem cá.

Ela fez Rachel tirar o casaco e o chapéu que usava, pendurando-os no cabideiro próximo a porta de entrada, e deixar sua bolsa na mesinha que havia ali por perto, antes de levá-la até a Judy.

- Mãe? Acho que você ainda não a conhece. Essa é Rachel, Rachel Berry. Rachel, essa é a minha mãe, Judy.

- Prazer, querida. – disse a mais velha, vendo Rachel corar levemente. – Eu devo colocar mais um prato na mesa?

- Sim! – Quinn respondeu por Rachel, antes que a outra pudesse se opor. – E, mãe? Prepare alguma coisa sem carne pra Rachel, ela é vegetariana.

- Vegan, na verdade. E não precisa se preocupar, Judy..

- Precisa sim, mãe. Quer alguma ajuda?

- Não, meninas, tudo bem. Vou preparar uma sopa, está frio hoje. Enquanto isso, vocês podem ficar conversando na sala.

Sentaram-se no sofá, uma de frente para a outra. Quinn achava a situação um tanto quanto estranha, além de estar intrigada do porque de ter Rachel Berry sentada no sofá da sua sala. Mas, de qualquer forma, era bom ter a garota ali. Principalmente porque poderia analisar todas as reações dela, sem ter que disputar a atenção com Finn por perto.

- Desculpa novamente por ter vindo, Quinn. Eu não sei o que me deu, eu só... precisava de uma amiga, e, assustadoramente, acho que você é o mais perto disso que e tenho no momento.

- Rachel, não precisa se justificar. Só me fala, o que foi?

- Eu.. eu estava com Finn agora. Ele terminou de vez comigo.

- Como assim? Vocês já não tinham terminado de vez?

- Sim, mas dessa vez foi algo do tipo.. eu não vou mais correr atrás dele.

- Sério? Hm, é um avanço – ela segurou um sorriso que ameaçava se formar em seus lábios.

- Não fala assim! Eu.. não sei o que fazer agora.. – ela fez um pequeno bico de choro, e Quinn não conseguiu não sorrir - To me sentindo meio perdida.

- Rachel.. eu não sei o que te dizer. Pra começar, você nem deveria estar correndo atrás dele. Você errou sim, com o Puck, mas.. Eu entendo totalmente. O Finn foi um babaca em te esconder o que aconteceu entre ele e a Santana. Você realmente acha que ele merece que você fique correndo atrás dele assim?

- É... acho que você tem razão.. – ela abaixou os olhos, meio constrangida – eu ameacei ele, sabe.. eu cantei uma música de natal.. ameaçando dar o meu coração pra outra pessoa.. pra alguém especial..

Quinn continuava olhando para a garota, e o sorriso continuava em seu rosto. Seria aquilo uma indireta? Por mais que fosse um tanto quanto frustrante ouvir Rachel falando sobre o fim do seu relacionamento com Finn, e ela se controlasse para não fantasiar muito sobre qualquer possibilidade de aproximação depois disso, ainda assim, era bom de ouvir.

- Que.. Que bom. Viu? Você não precisa ter medo de nada, Rachel. Você não precisa do Finn. Nenhuma garota precisa ficar se escondendo atrás de um garoto idiota...

- Fácil pra você dizer. – ela sorriu de leve, lançando um olhar significativo a ela.

Quinn olhou para a cozinha, aonde sua mãe cozinha. Ela não escutaria muita coisa de lá, mas ainda assim, era bom tomar algum cuidado.

- Você não precisa ficar se escondendo atrás de ninguém. Nenhum garoto ou garota que não mereça você.

Rachel corou de leve, sorrindo. Aquilo estava se tornando claramente uma série de indiretas. E Quinn estava adorando. Rachel ficou séria e voltou a encarar Quinn.

- Falando em esconder.. eu vi você e Sam.. se.. se beijando no corredor, essa semana. – ela parecia constrangida, mas firme.

- Ele é meu namorado, Rachel.

- Eu sei. Eu só... fiquei me perguntando se.. sabe.. se você tinha contado pra ele.

- Não.. Ainda não.

- Mas você vai?

- Na hora certa.. Rach.

Quinn testou chamá-la assim, sem saber qual seria a reação de Rachel, mas a pequena diva sorriu ao ouvir o apelido carinhoso. Trocaram um olhar por um momento, mas Rachel desviou os olhos para a televisão. Quinn não forçou e também tentou focar-se no aparelho. Ficaram assim até Judy anunciar o jantar.

Sentaram-se a mesa conversando amenidades. Judy aproveitava a presença de Rachel para informar-se melhor sobre todas as atividades do Glee Club, principalmente as que perdeu no período em que ficou afastada da filha. Ela olhou para Quinn, vendo o quão feliz a filha aparentava estar, conversando com a outra garota, e sorriu. Aquilo aparentava muito mais ser um jantar em família do que na época de Russell, aonde nem conversavam direito durante as refeições. Via Quinn se abrir muito mais e fazer pequenas brincadeiras, rindo de coisas da escola, e percebeu que, de alguma forma, a presença da outra garota a fazia realmente bem.

Terminaram o jantar e as duas garotas ajudaram Judy com a louça. Ainda era cedo, e mãe e filha haviam programado de assistir um filme, então Judy, sem ao menos se preocupar em perguntar a opinião de Quinn, chamou Rachel para ficar.

- Eu não sei, Judy. Eu não avisei meus pais nem nada...

- Avise agora, querida, pode usar o telefone.. Porque você não aproveita e dorme aqui?

- Mãe! – Quinn interrompeu, rindo – você ta constrangendo a Rachel.. olha só, dá pra ver ela como ela tá quieta! E a Rachel nunca para quieta.

- Isso não é verdade, Quinn. E.. é melhor não, eu não quero incomodar o programa de mãe e filha..

- Até parece.. Nós estamos convidando!

- Eu.. – ela olhou pra Quinn, que sorria, quieta – ta bom, eu fico, mas depois do filme eu vou pra casa.

- Ótimo! Eu vou buscar um cobertor pra vocês, está frio aqui.

Ela subiu rapidamente as escadas, deixando as duas garotas sozinhas.

- Quinn, desculpa, eu não queria incomodar..

- Rachel, para com isso! Você ouviu, ela quer que você fique!

- E.. você, quer?

- Claro que quero, Rachel. – ela balançou a cabeça, rindo.

- Não vou atrapalhar?

- Olha, você deveria parar de se preocupar e aproveitar.. na época do meu pai, se ele estivesse em casa, eu não podia nem atender o telefone depois das 9 da noite.. Visitas pro jantar, então... Finn já foi expulso daqui muito mais cedo do que isso várias vezes.

Rachel riu, mas pareceu meio triste ao ouvir o nome do ex-namorado, e Quinn percebeu isso.

- Ai, ta vendo como você tem que ficar? Se você for pra casa, vai ficar pensando nele...

E ela ficou. As três assistiram ao filme, Judy sentada na poltrona, enquanto as duas garotas dividiam o sofá. Debaixo do mesmo cobertor, Quinn mal ousava encostar em Rachel. Primeiro, porque não sabia qual seria a reação da garota. Segundo, porque a mãe não era tão boba assim, afinal.

O filme acabou e Judy já estava praticamente cochilando no sofá. Rachel imediatamente se levantou, anunciando que deveria ir pra casa. Enquanto a mãe arrumava a pequena bagunça da sala, Quinn levantou-se também, dando o braço para Rachel, para levá-la até a porta de casa.

A morena pareceu um pouco transtornada com o contato físico com a outra garota. Botou o casaco rapidamente e rumou para a saída, esquecendo o chapéu e algumas sacolas de natal.

--

Quinn a levou até a entrada da casa, fechando a porta atrás de si. Rachel pareceu menos nervosa, agora que estavam longe da vista de Judy. Parou na entrada, olhando para a loira, sem saber direito o que fazer. Quinn parou em frente a ela, registrando, rapidamente, com um sorriso, que haviam parado exatamente embaixo do ramo de visco que a mãe usara para decorar a fachada da casa. Mas Rachel não pareceu tomar conhecimento disso.

- Bom, Quinn... obrigada pelo jantar.. e pela noite. Agradeça novamente a sua mãe também, pelo convite..

- Que besteira.. eu que agradeço. Foi muito bom ter você aqui hoje. A gente.. deveria.. sei lá, aproveitar as férias de inverno, fazer alguma coisa..

- Sim! Claro! Poderíamos fazer alguma coisa.. sei lá.. amanhã..

- Amanhã é véspera de natal, Rachel..

- Ah! Claro! É, então..

- Mas minha mãe vai passar o dia inteiro fora, já que ela vai de carro buscar a minha irmã para passar o natal aqui.. Eu adoraria fazer alguma coisa..

- Então.. ótimo!

- É...

- Eu.. acho que eu vou, então.. agora já está realmente tarde.. – ela deu um passo em direção a Quinn, buscando uma forma de se despedir.

- Você quer que eu te leve de carro até em casa? – ela também ousou se aproximar um pouco da outra garota.

- Não! Não precisa! Eu vou sozinha, não é muito longe..

- Bom.. Você quem sabe... – ela se afastou um pouco, sem saber o que fazer.

- Ta tudo bem.. Tchau, Quinn..

- Tchau, Rachel..

Mas Rachel não se moveu. Continuou ali, em silencio. Seus olhos correram pelo lugar e ela percebeu o visco, mas Quinn não viu seus olhos se dirigindo para a planta, e depois para a outra garota, que olhava para o chão, levemente encabulada..

- Então.. Boa noite, Quinn.

- Até amanhã..

- Até. – ela fechou o espaço entre elas, dando um beijo na bochecha da loira.

Mas quando ameaçou se afastar para ir embora, Quinn a puxou pelo braço. E, levando a outra mão ao seu queixo, puxou Rachel para um beijo.

A morena surpreendeu-se ao sentir os lábios de Quinn tocando os seus. Mas foi uma surpresa positiva. Levou as mãos aos ombros da líder de torcida, fazendo um leve carinho, enquanto sentia a língua de Quinn tocando a sua, provocando os já conhecidos calafrios em sua espinha.

Quinn soltou o braço da garota mais baixa, ao ver que não encontraria nenhuma resistência. Encostou-a levemente contra a parede da casa, envolvendo sua cintura, mantendo o corpo da outra bem próximo ao seu. Rachel a afastou levemente, puxando o ar em um suspiro.

- Desculpa – murmurou Quinn, a boca próxima a de Rachel, respirando o mesmo ar quente que ela – eu não agüentava mais esperar o momento certo para fazer isso.

Rachel sorriu, mantendo Quinn próxima a ela. Roçou seu nariz no da loira, fechando os olhos.

- Eu tenho que ir...

- Tudo bem.. – ela deu um selinho molhado em Rachel, para depois morder levemente o lábio inferior da garota, antes de se afastar – boa noite, Rachel.

- Boa noite, Quinney.

Rachel se afastou, com um imenso sorriso. Quinn revirou os olhos, sorrindo contrariada por causa do apelido, que a mãe usou para referir-se a ela a noite toda. Esperou Rachel desaparecer de vista antes de se encostar na parede, suspirando. O que estava acontecendo com ela? Tentou se recompor, antes de entrar em casa e encarar a mãe.

- Que demora, Quinney.

- Estava tentando convencer a teimosa da Berry em me deixar levá-la de carro, mas ela não deixou..

- Deveria. Já está tarde, os pais dela devem estar preocupados... Aliais, achei até estranho que a mãe dela não tenha ligado para saber aonde ela estava até essa hora..

- Ao que parece os pais dela são bem liberais.. e você não deve achar estranho que nenhuma mãe ligue pra ela... Ela é filha de um casal gay.

- ... Ah.

- Algum problema com isso?

A mãe hesitou por um momento. Não sabia o que a filha queria com aquela pergunta. A garota que as visitara aparentava ser uma ótima companhia, e não iria julgá-la por isso.

- Claro que não, querida.

Quinn sorriu. Podia estar dando alguma bobeira, puxando aquele assunto com a mãe, mas precisava saber qual seria a reação dela aquilo.

- Que bom... Ah, mãe.. você... você se lembra da Shelby?

- Claro que lembro, Quinney. – ela falou, hesitante. A filha não gostava muito de tocar naquele assunto.

- Ela é a mãe biológica de Rachel..

- Que bom que vocês estão se dando bem, então. Você deveria ter me contado que tinha algum contato assim.

- É.. não é bem importante.. mas me desculpa não ter falado. Boa noite, mãe.

- Boa noite, meu amor.

Quinn subiu correndo para o quarto. Ligou o computador e escolheu uma música para ouvir enquanto se trocava. Ao ouvir a letra que invadia o silencio do quarto, mordeu os lábios, tentando controlar o sorriso que surgia em seu rosto.

This is the first day of my life

Swear I was born right in the doorway

I went out in the rain, suddenly everything changed

They're spreading blankets on the beach

Yours is the first face that I saw

I think I was blind before I met you

Don't know where I am, don't know where I've been

But I know where I want to go

So I thought I'd let you know

That these things take forever, I especially am slow

But I realized that I need you

And I wondered if I could come home

- Pare de agir como uma idiota apaixonada, Fabray! – ela suspirou para si mesma, em voz baixa, socando a cabeça no travesseiro ao se preparar para dormir.

O celular tocou, avisando que uma mensagem havia chegado. Ela sorriu ao ver o nome do remetente.

Droga, esqueci minhas coisas ai.. - Rachel

É um sinal que você deve voltar. Nós marcamos de sair amanhã e nem combinamos um horário. – Q

Você quer mesmo fazer isso, não é? Marque um horário então.

Me manda seu endereço. Te pego ai para um almoço. – Quinn hesitou, olhando para o aparelho. Ela já estava agindo como uma boba apaixonada, então.. porque não? Terminou de digitar a mensagem. – E é um encontro, ok? Boa Noite.

Rolou na cama várias vezes, esperando a resposta, que demorou. Quando seu celular tocou novamente, a mensagem só exibia o endereço da outra garota, com um “Boa noite, Quinney ;)” na despedida. Quinn sentiu seu coração disparar. Não ia conseguir dormir tão cedo. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

bom... considerações finais:

— acho que todos aqui estão familiarizados com a tradição do visco, né? que, no natal, se duas pessoas param debaixo dessa planta, elas devem se beijar..

— eu não gostei muito da forma como eu encaixei a música no capitulo.. primeiramente eu tinha achado ela boa, mas agora... sei lá. mesmo assim, ela é estupidamente romântica, então achei legal deixar...

— tenho uma dúvida. é muito difícil pra mim escrever um romance de duas adolescentes que tem, sei lá, 5 anos a menos que eu.. HAHAHAH.. então, me respondam.. vocês querem que eu torne as coisas mais... quentes, entre elas, ou que continue tudo fofinho e a la "meu primeiro amor"? de qualquer forma, eu tenho uma cena de sexo prevista pra escrever pro final da fic, mas eu queria saber se, até lá, vocês querem ver mais.. coisas.. entre elas.. HAHAHAHAHA :x

respondam! deixem reviews! é realmente importante saber o que vocês estão achando da história nesse momento, porque eu vou começar a deixar de lado a trama do seriado e me focar mais nelas agora...

e.. obrigada! :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Somebody To Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.