The Midnight Storyteller escrita por Bella_Hofs


Capítulo 2
O Lago Vermelho


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo foi meio que um bônus. Inspiração e férias, que mistura adorável n_n '

Bem, leiam com moderação (ou não) e aproveitem mais uma historinha macabra da tia Bates ._.

Enjoooy
xoxo , Bells



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Amélia ligou o rádio na sua estação meteorológica e a previsão do tempo não trazia muitas notícias boas sobre o fim de semana: só neve, neve, neve e uma nevasca. Mas para Mel, como era conhecida pelos que a reconheciam como íntima, a neve trazia com ela um tipo de encantamento sobre ela, fazendo que seu lado sinistro acordasse de seu sono primaveril. O que ela mais gostava na neve é a sua facilidade em ser tingida e sua facilidade em confundir as pessoas. Ela sentou-se próxima a lareira e pediu a atenção de todos.

- Como vocês sabem eu e a neve temos um passado extenso, que na verdade não começou com um natal bonito, ou um frosty da vida, mas com essa história. Então, essa sexta eu trago á vocês a primeira vez que eu admirei a neve e sua imensidão, mesmo que ela tenha me deixado com pesadelos e calafrios durante um ano. E até hoje, quando eu olho a neve eu me lembro da pequena Stacy Sullivan, minha vizinha por apenas três meses.

“Essa história aconteceu no auge do inverno, durante uma nevasca no colorado. Stacy estava brincando no lago congelado próximo a nossa casa, lugar proibido pela minha mãe desde que nos mudamos. Naquele dia, não estava nevando muito, mas eu podia ter certeza que não era uma boa idéia sair de casa tão cedo. Perto do lago tinha uma encosta bem íngreme coberta por uma floresta de pinheiros que geralmente eram usados no natal. Fora isso, ninguém gostava de entrar naquela floresta, principalmente quando nevava, pois a majestosa neve cobria cada centímetro da floresta de branco, de forma que uma vez que você entrasse seria mais fácil se perder do que achar a saída de volta, até porque a neve dos pinheiros encobria seus passos. Stacy Sullivan era a única pessoa do mundo de que todos poderiam ser amigos. De algum modo ela conseguia ser amiga de todo tipo de gente e cativava a todos. Até eu, que sempre fui reclusa da sociedade, sentia uma pontada de amizade junto dela. Ah, mas naquele dia, Stacy, que estava no lago congelado, conheceu alguém que ainda não era seu amigo. Um menininho de uns sete anos apareceu á ela.

- Olá, você quer brincar comigo? – Ele se aproximou de Stacy e ela sorriu.

- Claro. Me chamo Stacy Sullivan e você? – Stacy sorriu e esticou a mão para cumprimentá-lo, porque ela tinha sete anos e educação era lei na casa dela. Mas o menino recuou e sorriu, correndo em direção á floresta. Ela o seguiu, desviando dos pinheiros e o chamando, subindo a encosta se agarrando nas pedras, tentando subir mais e mais, sem olhar pra trás. A ingenuidade infantil do menino em correr para a floresta foi correspondida, até que Stacy notou que estava perdida. Não tinha rastros para seguir, nada mesmo. Estava sozinha. Foi quando ela olhou para cima e viu o menino que ela havia falado minutos atrás se levantando de um buraco com uma cruz em cima, com uma corda no pescoço e lábios roxos. Stacy não pensou duas vezes e correu desesperada por onde ela tinha vindo, mas descuidada, ao olhar pra trás, tropeçou em uma pedra e rolou o resto da encosta toda, e no fim, um galho de pinheiro seco cortou seu pescoço, que já havia sido quebrado. Eu estava na rua quando vi a revoada de pássaros na floresta. Queria ir até lá, mas eu fui proibida. Então eu atravessei a rua. E no que eu pisei na neve do outro lado, um fio de sangue escorreu lentamente das árvores do outro lado. Chamei minha mãe fomos ver o que havia acontecido. Minha mãe tentou me trancar em casa, mas eu fui com ela, com vontade de lidar com a verdade. Ao chegar lá, não havia uma parte do lago que não estive tingida com o sangue carmim de Stacy. Tanto sangue este, que após esse episódio o lago ficou conhecido como o lago vermelho. O pequeno lago transbordava com todo sangue e a neve ao redor absorvia a cor vermelha, tingindo o chão de vermelho em um raio de dois metros em toda direção. Nunca ninguém descobriu porque ela subiu a encosta, nem o que a assustou para fazê-la rolar praticamente o morro abaixo e nunca descobriram a coisa mais importante: porque a partir daquele dia todas as pessoas que entravam naquela floresta tiveram mortes terríveis e nunca conseguiram cruzar aquele lago com vida? Bem, muitos dizem que os que entram não saem porque não eram fortes o suficiente, outros culpam a neve, outros culpam a falta de sorte, mas o fato é que até hoje, quando neva, muitos afirmam ter visto á noite as manchas de sangue na neve e ouvido os passos do de Stacy, andando pelas ruas á procura de alguém para brincar.”


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Notas finais do capítulo

Deixem um review ? PLEEEEASE ? Ou senão eu mando a Stacy te fazer uma visitinha um dia desses , ela ADOOOOORA brincar . *sorriso maligno*



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