O som do despertador me tirou dos meus sonhos mais não era o bastante para me fazer levantar, rolei na cama de um lado para o outro e me aconcheguei um pouco mais agarrando meu travesseiro.

- Arton! – ouvi me chamarem do lado de fora e depois ouvi o som da porta do meu quarto sendo abertos, passos próximos a minha cama e depois o silencio ate achei que fosse minha imaginação mais para a minha infelicidade não era

Senti meu corpo sendo comprimido e alguém pulando em cima da cama me levantei de um salto sem sair da cama e me deparei com Biih minha irmã me olhando com um sorriso sapeca que me dava vontade de abraçar e estragulá-la ao mesmo tempo

- Vamos Arton levanta! – ela pulava no mesmo lugar igual ao um canguru

- Porque eu faria isso agora que são sete da manha e domingo e eu to com sono – falei já me deitando de novo e dando o assunto por encerrado.

- Mas hoje e o dia D – ela fez ênfase no D e eu apenas ignorei fechando s olhos para voltar a dormir mais assim que fiz isso me lembrei e de um salto me levantei da cama encarando minha irmã que mantinha um sorriso no rosto. Suspirei

Agora quase oito horas depois estamos nos aqui nesta igreja neste calor infernal e eu já disse que odeio essa roupa ela coça, caminhei discretamente ate a porta da igreja. Eles estavam demorando muito e claro a noiva sempre se atrasar mais já são quase vinte minutos e isso não me parece algo que Juh possa permitir ela sempre fora certinha com esse negocio de horários.

Olhei para o altar e fitei o noivo Mauricio era um cara completamente desligado com as coisas não conseguia entender como minha irmã do meio foi se apaixonar por um cara assim.

Olhei para a rua e nada dela chegar e o noivo ainda nem tinha percebido, sorri consigo mesmo imaginando a vida de casados, mas tinha um problema Juh ainda ia morar comigo mesmo casada, bem ate a casa de eles ficarem pronta e como Biih vai pra faculdade que e mais próxima da minha casa posso dizer adeus a minha paz. Bufei

Meu celular vibrou, eu o peguei do bolso e atendi sem nem ao menos olhar para o numero

- Alo!

- Arton! A que bom que você atendeu – Biih falava rápido demais parecia nervosa – você precisa vir aqui a Juh ta com um problema

- Onde vocês estão? – me preocupei logo

- Estamos na esquina

Não esperei ela terminar de falar e sai correndo em direção ao lugar onde elas estavam logo avistei a limusine parada na esquina minha mãe e Biih que usava um vestido rosa de madrinha andando de um lado para o outro com uma expressão que eu classifiquei como cômica.

- O que houve? – perguntei assim que me aproximei Biih e voltou para mim e me encarou com uma expressão de inconformada

- Ela não quer sair – eu acabei sorrindo nunca fui fã do casamento mesmo – e você ainda ri?

- Arton fala com ela – mãe me olhou com um olhar triste eu acho que isso e de família

-Claro! Mãe vamos ver o que eu posso fazer – deve ser apenas uma dessas coisas de mulher

Entrei no carro e me sentei me acomodando do melhor modo possível depois a fitei um grande erro, ela estava de cabeça baixa com as mãos cobrindo o rosto eu via seu corpo saltar devido aos soluços me assustei de imediato e me coloquei ao seu lado completamente torto

Nem ao menos falei, ela agarrou a blusa do terno e começou a chorar e a falar ao mesmo tempo

- Eu não posso, eu não posso fazer isso – ela soluçava cada vez mais seu corpo delicado tremia e em um impulso eu a abracei deixei minha mão sobre seu cabelo apenas em um carinho de leve

- Me conta qual o problema – minha voz era a mais calma possível mais se aquele cara tiver feito qualquer coisa pra ela eu mato ele

- Eu não posso – ela sussurrou de encontro ao meu peito – eu não sou boa o bastante para ele

Eu não acreditei no que ouvi

- Como assim você não e boa o bastante para ele – eu estava incrédulo – ele e que não e bom o bastante para você

Ela me olhou com os olhos delicados vermelhos pelo choro

-Você se lembra de como foi que vocês me contaram do casamento - notei que os olhos dela buscavam na memória, mas na minha a imagem estava fresca

 Flash Black

Era domingo todos estávamos reunidos para o almoço na casa de Okaa-san era uma espécie de tradição onde todos os domingos tinham de almoçar lá para que ela não dissesse se que estava abandonada

Suspirei era um alivio já que nem eu nem Juh cozinhávamos algo que prestasse nos vínhamos com maior prazer, mas aquele estava sendo um dia de testar minha paciência ouvia os risinhos de Biih ao telefone na cozinha sentia o cheiro da comida e tentava ignorar o clima que ficou na sala enquanto eu tentava assistir ao qualquer coisa na TV, mas não podia deixar de ver os dois ali parados sentados no sofá de dois lugares já que eu me apossei do de três

 Por causa de uma balada eles agora tão namorando firme

Bufei. Okaa-san disse que eu devia deixar a Juh em paz mesmo que eu achasse que ela merecia coisa melhor poxa já fazia dois messe desde que descobri o relacionamento de um jeito bem irritante

Tiinha voltado de viagem mais cedo e por isso fui direto para casa, mas assim que cheguei me deparei com os dois no sofá numa situação um tanto embaraçosa, desde desse dia meu tratamento com a Juh tem sido diferente já que evito falar o Maximo possível.

Todos na casa sabiam disso o que tornava a situação ainda pior bufei novamente e escutei mais um sussurro vindo “dele” e um discreto “você tem razão”.

- Arton preciso falar com você – a voz dele me vez trincar s dentes fato ouvido por todos ate mesmo por Biih que caminhou em direção sala e me olhava preocupada

- Arton e serio! – ouvi o som dela se levantando e voltei minha atenção para o jornal que passava

Ela se colocou na minha frente via suas pernas mal trocávamos um bom dia que por sinal era minha culpa já que ela sempre tentava puxar assunto e eu praticamente a ingnorava tarefa difícil.

- Arton – ela me chamou, me sentei no sofá, mas não a olhei fiquei encarando uma foto antiga quando nos fantasiamos para as festas do dia das bruxas Bihh nos vez usar fantasias ridículas nunca esqueci desse dia. Por que as coisas não podiam ser simples como naquele dia 

- Olha pra mim – ela se sentou e segurou meu rosto me obrigando a fita-la – eu sei que está irritado pelo que fiz, mas...

Ela simplesmente parou, eu encarei seus olhos carinhosos que agora demonstravam incerteza

- eu o amo e vou-me casar com ele pronto falei – o silencio reinou

Aconteceram três coisas uma ouvi um grito de felicidade de Okaa-san na cozinha correndo para a sala o som do celular da Biih caindo no chão e o calor de seus braços em minha cintura me mantendo parado

Não percebi que tinha me movido e ficado em pé e o controle ter voado em direção a janela

- Arton se acalma – Biih falou enquanto apertava o abraço para eu não voar em cima dele que agora era protegido por Juh que me encarava preocupada

- como quer que eu me acalme ela ta grávida – eu apontava enquanto praticamente rosnava ao ouvir outro grito de felicidade de Okaa-san.

- eu não to grávida – parei automaticamente, ela se aproximou com calma e me disse segurando novamente em meu rosto numa tentativa de me acalmar- eu não to grávida só to amando.

Fim do flash Black

Ela se lembrou, pois vi um pequeno sorriso brotar no meio de seus lábios

- Pensei que você fosse atacá-lo – eu soltei uma gargalhada

- Você me encarou apenas para poder ter a mim nesse dia e me diz que não e boa o bastante - eu limpei uma lagrima de seu rosto

- Pois saiba que ele e que não e bom o bastante para você! – ela sorriu com a minha expressão

- Vai dar tudo certo

- Você tem certeza? – ela me olhou desconfiada

- Eu sempre tenho – a abracei, ou melhor, tentei mais estava em uma posição horrível - agora vamos que todos estão esperando por você.

- Obrigada – ela sussurrou mais ainda sim pode ouvi-la

Juh se casou naquele dia, eles tiveram uma ótima lua de mel segundo ela, mas se o casamento durou e outra historia.