Eu tive que ficar mais dois dias na cama, para que o veneno saísse totalmente do corpo. Começei a me preocupar com a minha mãe. Mesmo que Alec tinha ditto, que eu era apenas adotada, eu considerava a mulher que me criou a minha mãe. Já que a minha verdadeira tinha morrido e eu nunca a tinha conhecido. Mas não foi o único assunto que tinha invadido a minha mente nos últimos dias. Eu apenas queria descobrir  porque Jace me odiava tanto. Eu não entendia. O que tinha feito à ele? Porque eu o irritava tanto? Desisti. Não quis saber dele. Era problema dele se ele não gostava de mim.

Acordei com a luz do sul, que invadia a sala de enfermaria do instituto. Levantei, feliz de poder finalmente sair das ala branca. Ao sair do quarto, senti o chairo de bacon queimado. Desci a escada e vi Isabell fazendo café da manhã. Alec e Jace estavam descutindo sobre alguma coisa que eu não entendia, e um garoto, que devia ter mais ou menos dez anos, estava num sofa, lendo um comic. Ninguém dava a mínima atenção para mim, o que eu agradeci muito. Quando Alec reparou, que eu estava na sala, parou de falar e foi até a mim.

-Você precisa praticar a lutar. Precisa estar preparada, para quando ver um demônio. Felizmente Isabell se ofereceu a ensiná-la como se mata um demônio.-

-Que legal. Eu também quero aprender a lutar. Eu acabo com todo mundo.- disse o  garotinho.

Isabell saiu da cozinha e se sentou no braço do sofa, em qual Jace estava sentado. Ela devia ter desistido do café da manhã.Ele olhou para o garoto com um olhar amorosa e disse:

                -Max, você é muito jovem para lutar. Precisa primeiro aprender o básico, para depois praticar.-

                 Max fez uma cara de tédio, arrumou o seu óculos e saiu da sala.

-Eu não tenho muito tempo, então vamos fazer isso logo.-disse Isabell, me puxando para um quarto replete de armas de todos os tipos.

Ela pegou uma espada e me deu. Depois pegou uma maior para si.

Alec e Jace estavam na porta olhando, provávelmente prontos para morrer de rir de mim.

Olhei para os dois com uma cara, de quem nao sabe o que fazer. Voltei a me virar de volta para Isabell, quando ele chutou o meu peito, fazendo eu voar cinco metros par atrás. Caí com força no chão e tentei recuperar o meu fôlego.

-Regra número 1: Nunca se vire de costas para um demônio. Ele ataca você, não importa onde e como está. Eles jogam sujo. -Isabell deu um sorriso maldoso e me ajudou e levantar.

Levantei a espada, e reparei, que ela estava pesada.

-Regra número 2: Sempre espere o inesperado.-

Não entendi. O que ela dizia não fazia sentido. Derepente Alec pulou de trás para cima de mim, mas eu me virei a tempo, para dar um chute no peito dele e atacá-lo com a espada. Ele caiu no chão mas bloqueiou o ataque com a espada. Nem passou um Segundo, ele já estava em pé denovo, levantando a espada e batendo a com força em direção da minha cabeça. Levantei a minha espada e batí-la contra a de Alec. Peguei o punho dele e o apertei, fazendo ele soltar a sua arma. Ele levantou os braços, dizendo com ar de brincalhão:

-Eu me rendo. -

Ele voltou até a porta, ao lado de Jace que me olhava com a cara de ódio, que sempre fazia, quando me via.

-A última regra é saber fazer runas, para se proteger ou curar, antes, durante ou depois de uma luta. -

Ela pegou uma faquinha e me deu. Olhei para ela, porque não fazia a menor ideia do que fazer com ela.

Isabell pegou a faca de volta e pegou o meu braço.

-A iratze, para curar você de qualquer machucado, menos veneno de demônio. -

Ela desenhou dois círculus entrelaçados e uma linha reta, juntando os pontos em quais os círculus de tocaram. Senti minha pele queimar um pouco, mais me senti mais forte e desansada.

-A Kyron. Ela é poderosa. Foi sua mãe quem criou. Ela tinha o poder de criar runas e você também deve ter. Essa runa pode fazer você ver alguma coisa do passado, mesmo que não se lembre. Mas eu pesso que não a use. Nunca. Porfavor. Ela é muito perigosa, pois você pode se perder na memória.-Isabell me olhou com uma cara seria e fiz que sim com a cabeça.

-E a runa que a deixa mais rapida.-

Ela desenhou a forma de um raio na minha mão. Essa runa doía mais que a outra.

-Força.-

Ela desenhou uma triângulo na minha mão e uma cruz dentro dele. Me senti mais forte. Não sabia se foi porcausa da runa, ou porque queria acreditar que ela me deixava mais forte.

-E a runa que tira de você qualquer medo. Também não quero que use ela.-

Ela soltou o meu braço e fez uma cara de satisfeita.

-É um bom começo.-

Eu tinha que pensar na Kyron. Ela podia me ajudar a saber o que eu não sabia do meu passado. Pensei em usá-la um dia. Em segredo.

-Estou com sono. Acho que vou dormer um pouco.- menti.

Passei pela porta, ignorando Jace e subi a escada. Passei por uma mesa antiga, que parecia for tirada de um museu ou de uma casa real. Reaprei que uma faca estava em cima dela. Era igual a qie Isabell tinha usado para as runas. Peguei ela na mão. Kyron. Eu precisava saber o meu passado. Fui com ela até o quarto de enfermaria. Fechei a porta. Sentei na cama. Peguei o cobertor e me enrolei nele. Era final de dezembro, e já tinha comecado a nevar. Eu queria desenhar a runa, quando me lembrei de uma coisa. Isabell não tinha me mostrado como se fazia essa runa. Ela não tinha feito a runa em mim. Suspirei. Eu estava tão animada em saber o meu passado, que tinha esquecido que nem sabia com fazer a runa. Já ia levanter, para colocar a faca devolta, antes que alguém sentisse falta dela, quando vi um simbolo. Apareceu do nada na frente dos meus olhos. Imediatamente achei que seria o símbolo da Kyron. Desenhei ele na minha mão, e fui sugada por um buraco negro.