O Caminho do Guerreiro escrita por dede black


Capítulo 7
Um longo caminho


Notas iniciais do capítulo

OIII
Sim eu sei fiquei fora imenso tempoo... mas para quem lia a gostava eu estou de volta de vez... para quem so chegou agora, seja bem vindo e dé seu contributo á fic.
LAmento mesmo ter largado a fic, mas como disse eu voltei.
Desculpem o capitulo pequeno o proximo sera bem maior e com mais aventura lhes garanto.
As palavras em negrito terao o seu significado no fim do capitulo.
Espero que gostem do regreso do Caminho Do Guerreiro.



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Sayo e Soujirou haviam retomado á estrada, algumas noites se passaram desde que ela lhe prometera o levar até um velho mestre samurai com a intenção de poder ensinar a Soujirou a arte e os conceitos dos samurais, porque afinal um samurai não era apenas um homem com uma espada, eles eram muito mais que isso.

Eram guerreiros nobres, leais, hábeis com a espada justos e acima de tudo orgulhosos.

O samurai era uma pessoa muito orgulhosa, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku, pois em seu código de ética era preferível morrer com honra a viver sem a mesma




– Para onde estamos indo afinal, Sayo? – Soujirou perguntou finalmente apos dias de curiosidade, não podia continuar a seguir a jovem ninja sem saber ao menos para onde ela o levava.


Sayo olhou para ele sorridente, notou sua preocupação e isso era algo que lhe dava piada, ver o jovem Soujirou inseguro e preocupado.


– Não se preocupe Soujirou, eu não te vou levar ate uma casa abandonada no meio do nada e te matar, nada disso. – A jovem ninja brincou fazendo gestos com as mãos o que não deixou Soujirou menos preocupado.



– Está certo Himura, nos estamos indo para Edo. – Sayo finalmente deu a informação que Soujirou procurava.


O jovem parou seu percurso obrigando Sayo a fazer o mesmo e se questionar o que raio deu nele.



– O que se passa Himura? – Questionou recuando poucos passos e se colocando ao lado do companheiro de estrada.


– Edo… isso é bastante longe daqui Sayo, como pensa chegar la? – Soujirou se mostrou abalado frente á enorme distancia que o separava do seu sonho, e acima de tudo da sua vingança.


Sayo suspirou fundo tentando ganhar paciência. Olhou o jovem desmoralizado e com um sorriso se preparou para discursar.



– Himura Edo é longe sim, mas nós os dois juntos iremos chegar lá, pode demorar dias, meses. Mas vamos chegar, por isso não desmoralize e seja forte. Afinal se alcançar o seu sonho fosse fácil que orgulho você terá disso? – As palavras da ninja deixaram Soujirou pensativo.



– Você tem razão, se fosse fácil eu não iria ter orgulho nenhum ao alcançar o objetivo. Eu vou lutar, vou caminhar vales e montanhas suportar o que vier e conseguir o que desejo, e no final me orgulhar por ter superado todos os obstáculos e vencido. – O rosto do rapaz que dizia as palavras cheias de orgulho e convicção deixará o ar pensativo dando lugar a uma face inundada de confiança e perseverança.



– Então vamos logo que ainda temos muito que andar. – Sayo o incentivou e sem esperar por ele começou a correr deixando Soujirou mais atras.



– Não pense que irei correr atrás. – Disse mais para si mesmo, começando a mover-se no seu passo calmo e sem presa sempre sem perder Sayo de vista.




Em silêncio apenas banhados pelo vento e sol caminharam horas a fio. Apesar de já terem passado algumas aventuras juntos ainda havia um pouco de falta de confiança por parte de Soujirou não dando assim espaço para um diálogo enquanto se moviam.


– Himura, posso fazer uma pergunta? – Sayo por fim quebrou o silêncio que se havia instalado.

Soujirou apenas consentiu com a cabeça não fazendo barulho algum.

Ela respirou fundo, e colocou mais uma vez o seu sorriso aberto no rosto.



– Quando você conseguir o que deseja não se vai esquecer de mim, pois não? Vai manter sua promessa de me ajudar a encontrar Anji? – Apesar do sorriso as palavras da jovem ninja estavam cheias de insegurança.


Soujirou a olhou pelo canto do olho, parou de caminhar e se posicionou na frente da ninja fazendo questão de á olhar bem fundo nos olhos.


– A minha palavra é só uma, se eu disse que te ajudaria, vou faze-lo mal consiga o que pretendo. Não volte a duvidar da minha palavra, palavra de Samurai é palavra comprida. – Soujirou não foi rude como Sayo esperava, ao contrario fez questão de dizer suas palavras bem calmamente para que ela as entendesse perfeitamente.


– Desculpe Himura… eu não estava duvidando da sua palavra, só estava receosa. – Explicou a jovem envergonhada.

Soujirou não lhe respondeu, apenas retomou seu caminho sendo acompanhado por Sayo.



– Sabe Himura, mas você não é um samurai. Vai ser mas ainda não é. – Sayo estava claramente provocando o jovem que caminhava a seu lado. Soujirou se limitou a balançar a cabeça negativamente e continuo sem dizer uma palavra, deixando a jovem ninja frustrada por não obter troco.


Ambos ainda tinham muito que caminhar, mas apesar do silêncio que imperava no meio deles. Os dois sabiam que enquanto estivessem juntos, não estariam sozinhos.

*

*

*

O quem ambos não notaram em meio da conversa, foi que uma sombra os seguia. Seria uma sombra do passado? Ou um raio de luz do futuro?




Desconhecido POV


HÁ vários dias que comecei minha caçada. Eu sei que mais tarde ou mais cedo irei encontrar aquele miúdo e vingar os meus companheiros mortos.

Podem me culpar por estar retirando a vida a alguém que não têm nada ver com o sucedido, mas o facto de esse miúdo infeliz ser filho do samurai desgraçado que matou aqueles a quem eu poderia chamar de irmãos, isso muda tudo.

Esse miúdo é o que se pode chamar, nascer na época errada e na família errada, porque agora o seu caminho vai estar ligado ao meu até ter a sua cabeça nas minhas mãos.



Esta aldeia onde me encontro esta um caos, corpos no chão, casas vazias… algo me diz que se seguir o trilho na minha frente irei chegar perto de quem eu procuro.

E acima de tudo alcançar o que é meu por direito.

Sangue nas minhas mãos sedentas de vingança.




Seppuku, suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa-a para cima eviscerando-o. Uma morte dolorosa e orgulhosa

Edo é o antigo nome da capital japonesa Tóquio


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e nao esqueçam de contribuir com a vossa parte, eu volteiiiiiiiii. kkkkkkkkkkk
Beijos ate breve



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