O Caminho do Guerreiro escrita por dede black


Capítulo 5
A Fuga


Notas iniciais do capítulo

OI gente!!!ESpero muito que gostem deste capitulo, eu tento ao maximo me esforçar para voces.Nao deixem de dar vossas opinioes, sugestoes, criticas, enfim estejam á vontade.Um beijooo Grande para as duas leitoras que me teem acompanhado.



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– Himura….Por favor arranja uma maneira de nos tirar deste problema. – Pediu Sayo entre dentes á medida que via o cerco de aldeões se fechar em volta de seus corpos.

– Já mandei ficar quieta, já que não me ajuda, também não atrapalhe e me deixe encontrar uma solução. - Pediu arrogante.

Sayo apenas se limitou a fechar a cara em sinal de desagrado, a forma como havia sido tratada não lhe havia agradado em nada.

– Bom senhor posso garantir que não temos más intenções, apesar do que falou a nosso respeito, permita que agente parta sem complicações e lhe prometo que nunca mais ira ver nossos rostos. – Pedia Soujirou numa tentativa de sair da situação de maneira fácil.

– Claro Himura, se esse é seu melhor plano, mais vale agente se enfiar logo debaixo de terra é mais fácil. – Reclamou Sayo manifestando seu desagrado na tentativa pacífica de Soujirou

– MAS É CLARO VIAJANTES, TODO ESTE TRABALHO PARA AGORA VOS DEIXAR PARTIR. VOCES DEVEM É ESTAR LOUCOS! - Gritou o responsável da aldeia em plenos pulmões para todos ouvirem.

– Viu Himura, eu bem que te avisei. – Protestava a garota, deixando Soujirou azul de raiva.

– CALA A BOCA SAYO! – Gritou alterado.

– MAS É CLARO HIMURA EU ME CALO E VOCE DEIXA QUE ESSES GUARDAS QUE VÊM A CAMINHO NOS PEGUEM, VOCE NÃO PRESTA PARA SITUAÇÕES DIFÍCEIS. – Gritava Sayo no mesmo tom de voz que Soujirou também parecendo alterada.

Enquanto os dois gritavam um com o outro o guardião observava a cena com um sorriso nojento nos lábios.

Reparando na baixa guarda de todos a sua volta devido ao espetáculo que estava dando, Sayo piscou o olho a Soujirou, e sacou de suas vestes alguns Shuriken que lançou em direção ao guardião, o atingindo no pescoço deixando o corpo estendido no chão enquanto que um mar de sangue começava a jorrar de seu pescoço.

Aproveitando a estupefação de todos os aldeões apanhados de surpresa os dois jovens se puseram em fuga rompendo a barreira de pessoas e num ápice entraram na densa mata que rodeava parte da vila.

– HAAAA ASSASSINOS! APANHEM ESSES ASSASSINOS! – Eram os gritos que se faziam ouvir vindos da vila, Sayo e Soujirou usaram todo o fôlego que possuíam para se porem o mais longe possível do local.

Minutos ou talvez até horas se passaram, ambos tinham perdido a noção do tempo, mas quando seus pulmões cederam, os dois se jogaram no chão respirando fundo em busca de acalmar seus corações demasiados acelerados.

– Sayo.. – Soujirou tentou começar a falar, mas a falta de ar em seus pulmões o impediu de continuar.

– Não precisa…agradecer….Himura. – Sayo disse meio ofegante mas com um sorriso glorioso.

Soujirou a olhou estupefacto, respirou fundo.

– Agradecer? Já viu bem o que fez? Sim nos salvou desta enrascada, mas nos colocou noutra ainda maior, você MATOU uma pessoa à vista de centenas de testemunhas. Tem noção que agora vamos ser procurados por guardas e aldeões. – Disparou com arrogância respirando fundo no fim para trazer ar para seus pulmões necessitados.

– TENHO NOÇÃO SIM, MAS DEIXA DE SER CRIANÇA E VÊ SE CRECHE, ERA MATAR OU MORRER, OU TA PENSANDO O QUE? QUE OS GUARDAS DO GOVERNO QUANDO ALI CHEGASEM NOS IAM FAZER FESTINHAS? CLARO QUE NÃO! IRIAM NOS MATAR ACORDA HIMURA. - Gritou ofendida em ver que sua Acão não era valorizada e chamando Soujirou á razão.

– Seja como for, o mal já esta feito não é mesmo. Então vamos mas é nos preocupar em sair desta zona o mais rapidamente possível, quanto mais longe melhor. - Falou mais calmo aceitando a situação em que estavam.

Sayo respirou fundo, e se levantou do chão olhando Soujirou sugestivamente o sugerindo a se levantar.

– Eu só queria saber como aquele homem sabia a respeito de Anji. – Murmurou Sayo.

– Bem agora que o matou nunca vai saber. – Disse Soujirou em tom de sarcasmo, recebendo um olhar culpado da parte da garota.

– Eu sei… - Voltou a murmurar.

– Ta desculpa meu comentário, mas quer me explicar melhor porque esse homem é tão importante para você? - Se desculpou demonstrando interesse na dor que assolava Sayo.

– Você é engraçado Himura, não diz uma palavra a seu respeito, mas quer que eu me abra com você, podia no mínimo se abrir mais, não? – Atirou em ataque.

– Mas quer saber, não quer falar não fale, não quero saber. – Continuou dando de ombros.

Começaram os dois a caminhar por entre as ervas e pedras que cobriam o solo.

Um pouco mais á frente Soujirou subiu em cima de uma laranjeira brava, e começou a apanhar algumas.

Sayo se sentou em baixo da árvore, fechou os olhos respirando fundo e começou.

– Anji como eu lhe avia dito, foi quem tomou conta de mim durante quase toda a minha vida, mas houve uma altura em que eu me comecei a descobrir como mulher, e a vê-lo como homem. – E fez uma paragem para voltar a continuar.

– Imagina como é difícil se ver apaixonada por o homem que lhe criou, e de repente o ver- te abandonar. Acredita Himura não é fácil.

– Relembra-me porque foi que ele te abandonou. – Pediu Soujirou mostrando interesse no passado de Sayo.

– Porque o governo já não precisava do serviço de nosso grupo e mandou que fossemos mortos, como eu era um membro ainda inativo no grupo quase ninguém sabia de minha existência. Por isso fui deixada para trás para ser protegida. Só que eu não queria proteção, só queria estar com ele. – Terminou seu relato limpando atrapalhada uma lágrima que fugia de seus olhos.

– Não tenha vergonha de chorar, todos os humanos tem seus momentos de fraquezas e você não é diferente por muito que queira evitar.

Sayo lhe sorriu agradecida, afinal ele a tinha estado a ouvir, e o pequeno desabafo parecia que lhe tinha retirado uma tonelada de cima dos ombros.

– Tome vamos comer. – Soujirou falou descendo da árvore e atirando algumas laranjas para Sayo, não eram doces, mas iria matar a fome deles por enquanto.

Ambos começaram a comer sentados debaixo da laranjeira.

– Sayo se você me ajudar a encontrar um samurai que me ajude a tornar num grande guerreiro, eu prometo que irei mover o céu e o inferno para encontrar Anji. - Decidiu por fim se abrir numa tentativa de alcançar mais rapidamente seus objetivos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? espero que sim.Um beijo