Bella PDV

Acordei absurdamente animada com o dia de hoje. Tomamos café da manhã em família, estranho eu sei, isso era uma coisa que vinha acontecendo muito ultimamente. Eu não sabia o que fazer para passar o tempo, eu estava muito ansiosa para vê-lo. O teste era só 16h então eu teria umas três horas com ele. Só com ele. Era esse tipo de coisa que deixava os meus dias mais felizes.

Arrumei-me e às onze horas sai de casa, eram apenas 20 min. daqui até a casa dos Cullen. Quando cheguei lá não demorou e o almoço foi servido. Esme conversou bastante comigo, falando sobre tudo e disse também que tinha adorado os meus pais, e que queria planejar de saírem juntos em um programa de adultos no próximo fim de semana.

Então ficou decidido que os adultos iam sair para dançar ou algo assim e as “crianças” ficariam todas juntas numa espécie de festa do pijama. Ouvir a palavra “crianças” sair da boca de Esme me gelou. De todas as pessoas no mundo a única que eu queria que apoiasse meu possível romance com Edward era Esme, eu podia perceber que Edward a amava demais e jamais a machucaria.

Espantei os pensamentos ruins e tentei curtir o almoço. Alice estava eufórica pela nossa noite do pijama, não é como se nunca tivéssemos dormido todos juntos, mais dessa vez ela queria fazer uma coisa maior, eu não entendi o que ela quis dizer com coisa maior mais afinal, quem entende a Alice? Acho que só o Jasper mesmo.

Alice disse que só ia me liberar se eu passasse algum tempo com ela, disse que estávamos muito afastadas e coisa e tal.

- Então Bellinha, quem é o gatinho? – perguntou com um sorrisinho safado.

- Que gatinho? – quase gritei de susto, que historia é essa de gatinho?

- O gatinho que você tava pegando e não foi pra aula. – ela disse rindo.

- Ahh! Ai Alice, não tem gatinho nenhum. –Tem sim, mas eu não vou te contar. - Eu só não queria assistir aula então não fui. – falei corada e ela riu mais.

- Pois é, isso não faz o seu estilo de boa moça.

Boa moça? Você não viu nada Alice.

- Por isso que não disse nada na frente dos meninos. – agora eu também era cara de pau? Bom saber.

Sai de lá o mais rápido possível e já era 13h, cada segundo que eu passava lá era menos tempo que eu passava sem Edward.

- Alice quer tudo pra ela. – disse Edward assim que entramos no carro.

- Que?

- Alice. Você não foi lá para vê-la e acho que ela não consegue aceitar isso, ela acha que tudo gira em volta do umbigo dela. – ele parecia verdadeiramente revoltado, ou no mínimo chateado.

- Agente já esta aqui agora. – eu disse sorrindo animada por ele ao menos parecer estar com ciúmes.

- É né, mais quanto tempo já passou? – disse ele dramaticamente olhando para um relógio imaginário no pulso. Meu sorriso estava quase rasgando minhas bochechas e eu não conseguia controlar, ele me olhou e sorriu também. – Bom, o treinador me ligou e disse que o teste foi adiado para as 17h. – eu sorri mais ainda, teria mais uma hora com ele.

Chegamos a minha casa e eram 13 h 25 min. e eu perguntei:

- O que quer fazer?

- Não sei o que você quer fazer?

- Eu perguntei primeiro Edward. – coloquei as mãos na cintura e ele riu bagunçando os cabelos.

- Acho que podemos fazer o que você quiser. – ele disse e eu ri dando um tapa no ombro dele.

Era bem estranho isso por que o que eu queria fazer com ele eu não podia, então achar coisas para preencher o vazio era bem estranho.

Enfim ficou decidido que iríamos assistir filmes comer besteiras e outras coisas. Eu sei, um grande desperdício de tempo, mas o que eu poderia fazer?

Estávamos sentados no enorme sofá da sala de vídeo, na mesa de centro tinha refrigerante, brigadeiro, beijinho e no colo de Edward tinha pipoca. Era muita coisa e com certeza não conseguiríamos comer tudo.

O filme começou e eu me fingia de interessada por não saber o que fazer. Edward levantou para pegar seu refrigerante e se sentou bem próximo a mim, muito mais próximo do que estava antes, bem pertinho, seu braço tocava o meu e eu queria me recostar nele.

- Edward me dá o beijinho. – eu pedi com preguiça de me levantar apontando para a mesa.

Edward se inclinou e beijou a minha bochecha.

- Pronto. – ele disse quando se afastou. – Beijinho. – ele disse e nós dois rimos muito.

Eu deveria ter pedido beijão então.

Minha bochecha parecia pulsar, quente, me lembrando a cada segundo que os lábios deles tinha encostado ali. Não era a primeira vez que ele beijava meu rosto, só que não tinha sido assim, normalmente era aqueles de bochecha.

Passamos muito tempo entre brincadeiras, risadas e até carinhos. Teve uma hora que eu encostei minha cabeça em seu ombro e ele passou o braço ao redor de minha cintura, nem preciso dizer que morri né?!

Agora ele estava deitado com a cabeça em meu colo e eu fazia carinho em seus cabelos.

- Não dorme não. – eu disse quando o senti mole demais em meu colo.

- Com você mexendo no meu cabelo eu vou dormir sim. – ele disse preguiçoso.

- Então dorme. – por que eu não vou tirar a mão do seu cabelo, completei mentalmente.

Ele deu uma risadinha e continuou deitado. A tarde foi maravilhosa, a melhor de todas, até deitados abraçadinhos nós ficamos. Eu sei, OMG.

Saímos para ir a escola, chegando lá estava lotado.

- Eu não sabia que ia ter tanta gente. – eu disse para o Edward.

- Eu também não. – ele disse e foi de mãos dadas comigo até o ginásio para que não nos perdêssemos, DE MÃOS DADAS.

Hoje é o melhor dia do universo, com toda certeza.

Chegamos ao ginásio e estava quase vazio, devia ser por isso que tinha tanta gente lá fora.

O técnico chamou os meninos para se trocarem. Acho que Edward estava um pouco nervoso pois apertava minha mão.

- Me deseje sorte. – ele disse se virando para mim ainda segurando minha mão.

- Eu sei que você vai conseguir. Acredito em você. – então ele me abraçou e beijou o meu rosto por um tempo maior do que o necessário.

- Obrigada. – ele disse quando se afastou, sorriu e foi em direção aos outros.

Aproveitei que estava vazio para pegar um bom lugar na arquibancada, com o tempo o ginásio ficou cheio e os meninos entraram na quadra.

Eles começaram a fazer coisas que eu não entendia de jogar a bola um pro outro, tentar fazer cestas sem ninguém impedir ou algo assim. Então uma hora parece que o jogo começou, eu não sabia dizer se os meninos eram bons ou ruins, eu só prestava atenção em Edward e ele parecia ser bom apesar de eu não entender nada de basquete.

Então ele fez uma cesta. Eu gritei o mais alto possível para minha voz se sobressair a da multidão. Ele olhou pra mim sorrindo e piscou. Ouvi vários xingamentos por parte das meninas e até um: “Não te falei que estávamos namorando?! Agora ele piscou pra mim. VAI AMOR!”

Era uma vadia mesmo, filha da puta. Aii que ódio que eu senti agora, e o pior era que a vaca estava super perto de mim. Relaxa Bella, você sabe que foi pra você, não precisa se preocupar, dizia minha consciência.

Tentei esquecer isso e o jogo acabou. Aparentemente o “time” de Edward tinha ganhado. Ele olhou pra mim e sorriu uma ultima vez antes de seguir para o vestiário.

Demorou um pouco até que ele saísse e eu já estava impaciente com aquelas meninas idiotas, eu já não agüentava mais ouvir as mentiras que diziam sobre Edward e que iriam beijá-lo hoje e não sei mais o que. Eu tinha que me controlar muito para não descer a mão na cara delas.

Ele saiu do vestiário mais lindo do que nunca e eu corri em direção a ele e ele abriu os braços pra mim. Não pensei duas vezes antes de me jogar em seus braços. Ele me ergueu e me rodopiou no ar.

- Eu consegui. Eu consegui. – disse animado.

- Parabéns bebê. – só depois eu percebi que tinha dito bebê e torci para que ele não tivesse entendido.

Ele beijou meu rosto e logo depois eu escondi meu rosto corado na curva de seu pescoço.

As pessoas começaram a cercar os jogadores e decidimos sair dali. Minhas mãos não soltavam as de Edward de forma alguma. Poderia parecer besta mais eu estava com medo que nos afastássemos por causa da multidão e ele ficasse a mercê dessas meninas pervertidas.

O empurra-empurra estava grande e minha mão quase se soltava da de Edward. Eu vi muito bem uma piranhazinha puxando a blusa dele. Quando ele conseguiu chegar até mim me pegou no colo fazendo com que eu colocasse as pernas ao redor de sua cintura.

- Edward o que e isso? – eu quase gritei.

- Vamos sair daqui. – disse ele quase no meu ouvido e começamos a rir.

Ta quente aqui né?

Quando saímos do meio das pessoas ele me colocou no chão e começamos a rir novamente. Vi umas meninas vindo em nossa direção e o puxei para o carro.

- Temos que ir antes que Alice surte. – eu disse quase correndo. – Já são 19h.

Entramos no carro e eu dei a partida.

- Bem que você podia deixar eu dirigir né. – ele disse como quem não quer nada e eu ri.

- Já conversamos sobre isso. Dentro da cidade não dá.

- Deixa, eu não queria mesmo. – ele disse com um bico e nós rimos novamente.

Infelizmente meu tempo com Edward acabou, o deixei em sua casa e decidi não entrar.

- Agente se vê amanhã. – eu disse e me aproximei meio sem saber o que fazer.

- Claro. – ele disse e me abraçou apertado e me deu um longo beijo na bochecha.

Ai ai, bochecha, só na bochecha, na boca que é bom nada.

Mesmo assim dormi feliz aquela noite, e só pra variar sonhei com o meu bebê.

(...)

Cheguei a casa dos Cullen o mais rápido que pude, pois Alice estava louca no telefone e eu nem sabia por que eu estava vindo, só sabia que todos estavam ali e que eu tinha que ir. Pra minha total felicidade Edward abre a porta.

- Bella! – ele diz e me abraça.

- Oi. – eu sorri e beijei um lado de seu rosto enquanto acariciava o outro com minha mão levemente. Afinal, já estava mais do que na hora de coloca o plano da minha mãe em pratica. Quando me afastei a cara dele era no mínimo engraçada, e então ele sorriu, um sorriso lado diferente do habitual, um sorriso extremamente sexy.

Ele ainda estava com a mão na minha cintura e assim ficou até sermos interrompidos por Esme que falava ao telefone.

- Bella querida! – ela disse acenando pra mim e eu murmurei um oi tímido pois eu bem tinha visto ela reparando na mão de Edward em minha cintura. – Estou falando com sua mãe. – ela disse sorrindo, eu sorri pra ela e me virei para Edward.

- Então, qual é a emergência? – eu perguntei com as bochechas coradas tentando achar um assunto.

- Ah, isso! Alice está louca, melhor você subir.

Quando abri a porta do quarto de Alice estranhei o fato de que Carlisle estava usando seu computador com Alice quase pendurada em seu ombro.

- Oi. – disse chamando a atenção pra mim.

- Passagens, passagens, passagens. – Alice cantarolou saltitando até mim e me abraçando. – Da nossa viajem. – ela explicou com cara de poucos amigos quando viu a confusão em meu rosto.

- Olá Bella. – Me cumprimentou Carlisle se levantando e indo em direção a porta, ele avisou que já tinha comprado nossas passagens e saiu deixando eu e Rose sozinhas no quarto com uma Alice completamente louca e saltitante.

- E então Bella o que você vai usar na quinta? – Alice perguntou quando já estava mais calma.

Mais que quinta? A viajem seria daqui a semanas, só no final do ano.

- O que tem na quinta?

 - perguntei confusa.

- Como assim o que tem na quinta? O dia de ação de graças Bella, como você pode esquecer um dos principais feriados americanos? – ela estava revoltada.

- Ai Alice, eu só esqueci, o tempo voou e eu nem percebi que novembro já estava acabando.

- Estou tão animada, é o nosso primeiro dia de ação de graças. – ela disse batendo palmas.

Vi Edward entrar no quarto e sentar na cama ao meu lado, Alice olhou pra ele como se perguntasse o que ele fazia em seu quarto e ele disse:

- Estou abandonado. – e fez um biquinho impossível de resistir e para minha surpresa deitou a cabeça em meu colo.

- Então Bella. – Alice disse chamando minha atenção. – Que roupa devemos usar?

- Qualquer coisa Alice.

- Nada de qualquer coisa Bella, me diz logo que eu preciso escolher minha roupa.

- Ai Alice, tanto faz. – mas após receber um olhar mortal completei – Depende do lugar onde você vai passar.

- Oh será que vamos pra um hotel ou algo assim? – ele disse em duvidas e eu gargalhei, Edward também ria em meu colo mais de uma forma muito mais contida, e Rose parecia estar com a cabeça no mundo da lua, só não me esquecia que ela estava lá pelos olhares que ela lançava pra mim e Edward de vez em quando.

- Alice vai tirando seu cavalinho da chuva. Que mané hotel o que. O dia de ação de graças é um dia para passar com a família, uma ceia, agradecimentos e é isso. Vista se da maneira que te deixar mais confortável. – eu expliquei.

- Então onde será que vamos? – ela perguntou e Edward respondeu.

- Minha mãe disse que vai ser aqui em casa. O natal na casa dos Hale e o almoço do dia 25 antes da nossa viajem na casa dos Swan.

Então Alice começou a mexer em seu closet reclamando a cada segundo que ele era muito pequeno, ela falava sobre suas roupas, combinações de cores e mais coisas que eu não estava interessada, pois estava mexendo no cabelo de Edward. Então Alice desistiu da roupa e foi ver os sapatos.

- Pra que isso Alice? – perguntei quando a vi escolhendo entre vários sapatos de salto.

- Para os pés! Pra o que mais seria. – eu olhei pra ela com cara de “você sabe o que eu to falando” e ela disse. – Como assim pra que Bella? Pra usar na quinta.

- Você vai usar salto? Você vai estar em casa e... – e ela me interrompeu.

- É lógico que vou estar de salto, não faz o menor sentido não usar salto. – e antes que eu pudesse falar algo ela disse: - e você também vai.

- Não vou mesmo! – disse enfaticamente. – Sem chances.

E quando ela me olhou pela primeira vez eu senti medo de verdade. Edward saiu do meu colo e se colocou atrás de mim.

- Claro que vou Alice. – disse Edward numa tentativa falha de imitar a minha voz ao mesmo tempo em que mexia minha boca, numa tentativa, novamente falha de dar a impressão de que eu estava falando. – Um salto bem grande e com uns brilhos. – Alice riu do Edward e se virou para seu closet.

Eu aproveitei a posição que estávamos e apoiei minhas costas no peito de Edward. Rose lançou um olhar nada bom pra nos dois mais ele não pareceu se importar e passou os braços pela minha cintura. Estamos tendo uma evolução aqui *-* eu fiquei ali quietinha até que Rosalie desistiu de nos fuzilar e saiu do quarto.

- Amarelo! – Alice gritou. – É amarelo é uma boa. – divagou e começou a juntar varias roupas amarelas e se preparava para sair do closet.

Edward sair de trás de mim (muito bad) e voltou a deitar a cabeça no meu colo enquanto Alice jogava varias roupas no centro do tapete felpudo que tinha em seu quarto. Confesso que fiquei um pouco chocada ao ver o tanto de roupa amarela que ela tinha. E então olhei pra Edward que mexia em meu cabelo que caia pelo ombro. Aqueles olhos verdes passeavam pelo meu rosto enquanto Alice falava sobre alguma coisa que eu não me interessava. Acariciei o rosto de Edward e ele sorriu. Acho que era a primeira vez que ficávamos assim, nos olhando e fazendo carinho. Claro que teve o dia do jogo de basquete, quando estávamos na minha casa, mas foi diferente, não nos olhávamos desse jeito e nem nos tocávamos desse jeito. Voltei minha atenção para Alice enquanto acariciava seu queixo, Alice estava completamente alheia do que se passava entre nós, logo ela que estava sempre tão atenta ao Edward, em não deixar ninguém se aproximar que não enxergava o maior perigo, no caso, eu. Ui to bandida.

- O que você acha desse? – ela me mostrou um vestido amarelo estampado.

- É lindo. – eu disse e antes que ela reclamasse do elogio curto continuei: - Tudo que você tem é lindo e tudo fica bem em você. – disse e era verdade, roupas das melhores marcas e um corpo perfeito, não existia melhor combinação. Alice sorriu encantada.

- Ain que fofa você Bella – ela ainda sorri e eu e Edward rimos dela.

Ela voltou aos vestidos dizendo “estou tão animada” a cada 3 minutos.

- Alice, por que essa animação toda? Pelo dia de ação de graças ou pela sexta-feira negra? – perguntei finalmente entendendo o motivo de tanta alegria. Alice deu um grito e começou a pular.

- Tinha uma loja em Londres que participava eu era tão tuuudo. Preciso disso em grande escala. – disse com uma cara meio psicótica.

- O que é sexta-feira negra? – o Edward perguntou.

- É a sexta-feira após o dia de ação de graças. É como se fosse o inicio da temporada de compras de fim de ano. Os comerciantes fazem promoções loucas, algumas lojas dão até 90% de desconto. – Enquanto eu falava Alice vibrava e soltava gritinhos aos pouquinhos. – Mais é perigoso, é muita gente, muita bagunça, por isso é melhor comprar pela internet. Em 2008 um segurança de um Wal-Mart perto de New York morreu pisoteado assim que abriu as porta da loja.

- Credo. – disse Edward.

- Ah eu achei que íamos poder ir nas lojas. – disse Alice com um biquinho.

- É perigoso Alice, e ainda mais não íamos conseguir olhar nada direito, e o principal: não a lojas dessas aqui perto. Aceite Alice, estamos no meio do nada.

Alice passou um tempo emburrada mais logo se animou falando de sites que participariam e coisas que ela “precisava” comprar.

- Sexta é dia de comprar presentes de natal, bebê. – ela disse e riu de si mesma. – O que você quer Bella? – ela perguntou e continuou olhando as roupas.

- Não quero nada. – eu disse e ela e Edward me olharam com a cara feia. – Mas como eu sei que não adianta dizer isso... qualquer coisa ta bom.

Alice sorriu voltando a sua atenção pra pilha de roupas no tapete e Edward continuou me olhando feio. Claro, pra Alice isso significava que ela poderia me dar qualquer coisa doida que passasse pela cabeça dela, e pra Edward isso significava mis dificuldade em escolher um presente. Mas eu também não fazia idéia do que dar pra ele, nem pra nenhum dos outros homens, mas enfim, eu compraria tudo na sexta-feira negra por que esse ano eu teria muitos presentes para comprar.

- Esse aqui! – gritou Alice. – eu nunca usei e é lindo. – disse se referindo a um vestido amarelo com uma faixa preta na cintura.

- Ei cadê a Rosalie? – eu perguntei. Se estávamos na casa dos Cullen o que ela estava fazendo sozinha por ai.

- Deve estar na cozinha – disse Edward.

- Na cozinha? Por que? – indaguei.

- Sempre que a Rose some assim quando não esta na casa dela é por que ela foi cozinhar. – explicou ele.

- Mas ela só faz isso quando esta com raiva, triste ou quer pensar em algo. – concluiu Alice e eu e Edward nos olhamos.

(...)

Tinha chegado o dia de ação de graças e eu estava no quarto da Alice terminando de me arrumar enquanto Alice e Rosalie já estavam prontas. Rose, sua mãe, minha mãe e eu já estávamos aqui desde cedo para ajudar no jantar. E eu acabei demorando pra me arrumar e agora já estavam todos prontos, nossos pais já tinham chegado e eu ainda aqui.

Assim que fiquei pronta nós três descemos e os homens estavam na sala. Esme apareceu nos chamando pra sala de jantar pois o jantar estava servido. Todos seguiram para lá e eu fiquei enrolando fingindo arrumar o sapato para poder ir com Edward.

- Você está linda... Como sempre. – ele disse e eu corei. Ele colocou a mão na base das minhas costas e fomos juntos até a sala de jantar.

Chegamos lá e minha mãe olhava diretamente pra gente com um sorrisinho no rosto, e graças a Deus ela consegui disfarçar bem quando Lillian lhe perguntou o por que de estar sorrindo. O jantar foi maravilhoso, cada um de nós deu graças a alguma coisa e foi um momento perfeito entre a nossa grande família.

Quando deu meia noite Alice correu para o quarto e começamos as nossas compras na sexta-feira negra.

Melhor do que isso só tendo Edward pra mim, mas algo me diz que isso está cada vez mais perto de acontecer.