Everything I Need! escrita por Bia Volturi, Nessie Swan


Capítulo 11
Lobo Mal


Notas iniciais do capítulo

Oiiiee genteee!
Ainda tem alguem vivo por aquêe???
Pois é, eu sei que ficamos muito tempo sem postar, mais a culpa não foi nossa.

O único motivo foi a falta de reviews... Vcs sabem SEM REVIEWS, SEM CAPS!

Eu particularmente amei esse cap
Espero que gostei
Até lá em baixo.



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Bella PDV

Minha conversa com Edward nessa madrugada havia sido um tanto... Reveladora.  Haviam tantas coisas em minha cabeça agora. Eu me sentia de alguma forma, mais próxima dele.

Minha noite – ou o que restou dela – foi um tanto perturbadora. Não consegui dormir no primeiro momento em que me deitei, embora eu estivesse morrendo de sono. Fiquei pensando naquele momento na sala, em que tive a mera impressão de que Edward iria me beijar... Aquilo realmente me deixou frustrada o fim de semana inteiro. Mas não foi apenas isso que deixou meu resto de fim de semana perturbador, e sim, o fato de, no momento em que eu finalmente peguei no sono, de domingo para segunda, escutei passos apressados pelo quarto e a porta do banheiro sendo trancada. Deveria ser Alice, se levantando para se arrumar e ir para a escola. Resolvi olhar que horas eram. 05h30min. Bom, hora de começar a levantar!

Passei a mão pelo outro lado da cama, em busca de Rose, mas ela não estava lá... Estranho. Será que ela já tinha se levantado?

Sentei-me na cama, olhando pelo quarto, e então, me lembrei de que Alice havia ido dormir no quarto do Jasper, então não poderia ser ela no banheiro...

Levantei-me, peguei minhas coisas, e então fui para o banheiro. A porta estava trancada. Estranho.

- Rose! – Chamei, enquanto batia na porta – Rose abre! – Mas eu não obtive respostas. Esperei mais alguns minutos, mas nada. Comecei a ficar preocupada.

Já ia saindo do quarto para chamar alguém, quando escuto a porta se destrancando.

Me virei, pronta para começar o meu discurso de “não se fica trancada dentro do banheiro quando se tem uma amiga em casa que também precisa se arrumar para ir para a escola”, mas logo vi que o estado dela não era nada bom.

- Rose! Você ta se sentindo bem? – Perguntei, indo em direção a ela

- N-não muit-to – ela disse, enquanto tentava ir de volta para a cama

Cheguei até ela, e fui tentar ajudá-la a andar, mas no momento em que ela se apoiou em mim, logo virou para trás e voltou para o banheiro para vomitar.

Realmente, ela não estava nada bem.

Depois de mais algum tempo indo e voltando do banheiro, Rose finalmente conseguiu se sentar na cama sem ter que dar volta e meia ao banheiro, e apenas disse:

- Preciso me arrumar para a escola.

Nunca pensei que alguém nesse estado iria querer realmente ir para a escola.

- Não, nem pensar! – Disse, já ajeitando ela novamente na cama e cobrindo-a novamente – Você vai ficar aqui mesmo. Olhe bem para o seu estado Rose! Se você for até a escola, vai piorar!

- Mas...

- Sem mais. Pode ficar aqui. Eu passo toda a matéria para você depois!

Dizendo isso, terminei de pegar meu material e saí do quarto, fechando a porta.

Quando desci para tomar café, apenas o bebê estava na mesa... Estranho.

- Bom dia! – Ele disse, quando me viu chegar

- Oi... Onde estão os outros? – Perguntei, indicando as cadeiras vazias na mesa

- Emmett acordou espirrando mais do que não sei o que e com uma tremenda dor de cabeça, por isso não vai à escola, e Jasper acordou passando mal, então também não vai à escola... – Ele disse, com desdém

- Ah... E Alice? – Perguntei, notando que ele não havia mencionado nenhuma doença ou problema relacionado a ela.

- Bom, como Jasper não vai à escola, ela resolveu que também estava “doente”. Resumindo, também não vai à escola. Rosalie? – Ele perguntou após sua explicação

- Não vem também... Acordou vomitando.

- E você vai? – perguntou me pegando de surpresa.

- Vou sim. – eu disse, isso não estava obvio?

- Então eu também vou. – disse ele se levantando e indo em direção aos quartos.

Fiquei analisando o que ele quis dizer: se ele disse ‘então’ é por que ele não iria se eu não fosse, então isso quer dizer que ele só vai por minha causa?

- Bom, então me parece que seremos só eu e você! – Disse ele aparecendo com suas coisas e me tirando dos meus devaneios, fazendo-me estremecer. É claro que Edward não quis dizer “só eu e você” naquele sentido. Embora eu realmente quisesse que ele tivesse dito com aquele sentido.

Antes que eu pudesse falar merda, o que com certeza aconteceria, meu celular tocou o nome “mãe” piscando no visor. Sai da casa para atender.

- Esqueceu que tem casa? – a voz da minha mãe soava, acredite se quiser, divertida do outro lado da linha. – Não era só a sexta feira?!

O bom é que ela demorou o fim de semana inteiro pra perceber que eu não voltei pra casa, pelo menos ela ligou né, já é um progresso.

- É resolvi passar o fim de semana todo – perto do Edward, completei mentalmente. Uma pena que nem ficamos próximos esses dias, parece que tudo conspira contra.

- Só liguei pra ver se você está indo para a escola, nada de faltar aula mocinha. – quem é você e o que fez com a minha mãe? Perguntei mentalmente.

- Eu estou indo, nos vemos mais tarde. – e assim desligamos.

Eu teria que ir no meu carro pois iria pra casa depois, seria uma pena não ir pra escola com Edward.

Caminhei em direção ao meu carro e fui parada pela voz perfeita do meu bebê.

- Bella? – ele parecia meio hesitante. – Me dá uma carona até a escola? – ele perguntou e eu quase enlouqueci. Será que era só pra ficar perto de mim? – Sabe como é, não sei e nem tenho idade para dirigir. – isso, joga um balde de água fria em mim.

- Claro! – eu disse tentando parecer simpática sem demonstrar o meu desapontamento.

Ele não iria pra escola só por que eu iria, ele iria pois sem mim ele não tinha como chegar até lá, eu fui uma boba achando que ele queria passar mais tempo comigo. Eu nem tinha me ligado ao fato de que Edward não poderia dirigir pois tinha 15 anos, as vezes, quase sempre na verdade, eu me esquecia disso.

O silencio no carro era incomodo, muito mais pra mim do que para Edward acredito. Tentando achar algo para fazer resolvi começar um assunto, claro que falei besteira. Eu não conseguia pensar como uma pessoa normal quando se tratava dele.

- Então... por que você não dirige? – ele me olhou como se dissesse: “não escutou o que eu acabei de falar não?” Então tratei de concertar a burrada – Digo, por que ninguém te ensinou a dirigir, eu aprendi com 15.

Ele me olhou e caiu numa gargalhada tão gostosa que tive que rir junto.

- Você acha que alguém ia me deixar sentar atrás do volante? Crianças não dirigem Bella. – ele disse e apesar do sarcasmo eu percebi que isso o incomoda bastante. – Daqui a algum tempo a Alice vai me proibir até de andar na frente. – dessa vez o seu sorriso tinha sumido.

O que se fala pra uma pessoa nessa situação? Eu pelo menos nunca vi nenhuma situação parecida.

- Ainda não entendi o que há de errado com a Alice. – eu disse baixinho, era pra ser só um pensamento.

- Nem eu mesmo sei, ela tem tantas outras coisas com o que se preocupar, não sei por que essa marcação comigo.

- E Emmett?

- Ah o Emmett tinha era que enxergar o que ta diante do nariz dele! – disse parecendo impaciente.

- Como assim?

- É só um modo de falar. – não me convenceu.

Quando chegamos à escola todas as meninas do 1º ano pararam para olhar o MEU bebê, e confesso que varias garotas mais velhas também, até um grupinho do 4º ano tava olhando. Bando de biscates.

(N/a IMPORTANTE: bom gente, houve um erro da minha parte ao dizer que Edward estava no nono ano, não existe nono ano nos EUA e o ensino médio é até o 4º ano, e com 15 anos um adolescente que não repetiu está no 1º ano do ensino médio, então a historia fica assim: Edward, 15 anos, 1º ano do EM; Bella, Rosalie, Jasper e Alice, 17 anos, 3º ano do EM; Emmett 18 anos, 4º e ultimo ano do EM. Eu fiz alterações corrigindo esses erros nos últimos caps, desculpem a bagunça e simbora pro cap...)

- Eu não sei onde fica a sala de inglês, - disse olhando seu papel. – pode me levar lá?

Me senti muito feliz, eu estava absolutamente ridícula, qualquer coisa que Edward fazia, por mínima que fosse, causava uma reação em mim.

Assenti e nos fomos em direção a sala. O sinal tocou quando estávamos a poucos metros da sala de Edward e eu não poderia me atrasar.

- É naquela sala ali, - eu apontei para a única porta a nossa frente. – eu preciso ir. – dei um sorriso de desculpas e ele sorriu lindamente.

- Obrigada Bella. – o jeito que ele disse meu nome me fez arrepiar.

Não pude resisti e olhei para a bunda dele enquanto ele caminhava até sala, a calça parecia realçar seu bumbum perfeito.

OMG, ta calor em Forks.

(...)

Eu não conseguia parar de pensar na hora do almoço, será que Edward sentaria comigo ou com os colegas dele? E se me deixasse sozinha, o que eu faria?

O sinal tocou anunciando o horário do almoço. Sai da sala com a cabeça em Edward e me assustei ao sentir uma mão em meu braço.

- Oi. – disse ele sem graça e eu nem estava acreditando que ele tava aqui.

- Oi. – eu disse na falta de algo útil pra falar.

O caminho até o refeitório foi feito em um silencio incômodo, assim como o inicio do almoço. Eu estava super constrangida até tomar uma decisão: eu iria dar em cima do Edward. Não descaradamente é claro, até porque já percebi que ele não gosta de ser assediado por essas menininhas promiscuas aqui da escola.

Eu nunca, em toda minha vida, fiz isso. Nunca foi preciso na verdade, tomar iniciativa. Mas se por um lado eu achava que Edward também estava afim (e tinha uma grade chance disso ser coisa da minha cabeça.) por outro lado ele nunca tomaria iniciativa. Tudo nessa estória fazia com que ele não tomasse, as loucuras de Alice e Emmett, eu ser uma garota mais velha, e o fato dele ser bastante inseguro. Como eu sei disso? Simples. Eu não tiro os olhos dele desde que o conheci. Estou por dentro de todos os seus movimentos. A não ser quando eu me distraio com o seu bumbum perfeito.

- Sabe Edward. – minha voz saiu estrangulada pelo nervosismo – Eu posso te ensinar a dirigir se quiser.  – propus muito insegura.

- Mesmo? – perguntou Edward com os olhos brilhando e isso aqueceu o meu coração.

- É! Bom, aposto que os “adoentados” não iram sair de casa... então agente podia ir pra fora dos limites da cidade... – me senti o lobo mal agora. – e eu podia te ensinar. Se você quiser é claro. – falei a ultima parte rápido e corei vergonhosamente. Foco, Isabella, se controla.

Edward estava muito animado com a idéia de dirigir, passamos o restante do almoço fazendo planos para a tarde, hoje milagrosamente sairíamos mais cedo, inventamos uma desculpa para dar quando voltássemos à casa dos Hale, a idéia era meio idiota mais ia colar, a velha desculpa do trabalho em grupo.

Edward me levou até a porta da minha sala.

- Tem certeza que sabe chegar até sua sala? – perguntei tentando não ficar envergonhada.

- Claro que tenho, eu já sei onde ficam todas as salas, eu pego as coisas fácil. – e se despediu de mim.

Após pensar muito nessa frase um sorriso se apossou do meu rosto. Então quer dizer que ele sabia onde era a sala dele de manhã? Então por que pediu a minha ajuda? Será que era só para me ter por perto?

O sorriso bobo ainda estava no meu rosto quando o ultimo sinal tocou anunciando que a aula tinha chegado ao fim.

“Eu pego as coisas fácil.”

Não, bebê querido. Quem vai pegar aqui sou eu.

Ri com meu pensamento, definitivamente eu não estava nada bem.

Novamente Edward me esperava na porta da minha sala. A vontade que eu tinha era de pular em seu pescoço e beijá-lo até a morte.

Certo, estou começando a ficar com medo de mim.

- Quem te ensinou a dirigir Bella? – Edward perguntou quando estávamos no carro.

- Ah... foi um namorado.

Eu poderia dizer que foi apenas um amigo, pois apesar de ficar com o tal garoto nunca foi nada tão serio, mais eu queria ver se isso iria mexer de alguma forma com Edward, eu precisava de um sinal para prosseguir com o meu plano Lobo Mal.

Quase ri de mim mesma por estar tão obcecada por Edward. Levar um fora não seria nada legal. Eu nunca levei um fora e não pretendo. Oh Céus, é tão mais fácil dizer apenas sim ou não para um cara do que ter que conquistá-lo. O que eu diria?: sabe Edward, eu sei que as coisas não estão ao nosso favor mais eu estou meio obcecada por você, te sigo no Twitter, te curti no Facebook e talz...

Não, isso ta fora de cogitação. Ta fora de controle pra falar a verdade!

- Hum... eu tava pensando, agente podia comprar algo pra comer, sei lá, para... – eu nem sabia o porquê e agora tava mais vermelha do que minha unha.

- Ah seria ótimo, eu já to com fome mesmo. – olhei pra ele com uma sobrancelha arqueada, agente tinha acabado de almoçar. – Ah Bella, eu to em fase de crescimento. – ele disse e gargalhou.

Sua risada era tão linda que tive que me concentrar em dirigir, acabei rindo também, mas ri de mim que era uma boba perto dele.

Parei o carro na frente de um mercado. (ou eu deviria dizer O mercado, uma vez que só existe um mercado decente por aqui?) Edward pegava todo tipo de besteiras, não tinha nada que realmente matasse uma possível fome no nosso carrinho.

Comecei a perguntar sobre o que ele gostava de comer, se tinha alergia a algo e essas coisas. Ele respondia de bom grado o que me deixava aliviada por não ser repreendida por estar o interrogando.

Compramos os lanches, e as besteiras de Edward e ele fez questão de pagar, eu não gostei nada disso, mas não iria criar confusão.

Enquanto nos dirigíamos para fora dos limites da cidade eu me sentia estranha, era um estranho bom, eu sentia uma adrenalina sem motivos. Estava me perguntando se Edward não estava com a sensação de estar sendo seqüestrado. É claro que eu não estava o seqüestrando, bem que eu queria, levá-lo para um lugar que ele pudesse viver como um cara normal, sem essas restrições que os irmãos o impõe.

Eu rezava para que os pais dele não fossem tão radicais, eu estaria perdida se eles apoiassem as loucuras de Alice e Emmett.

- Então Edward. – eu comecei sem saber ao certo o que fazer.

Saber dirigir é uma coisa, saber ensinar a dirigir era outra coisa, coisa essa que eu não sabia por onde começar.

Edward estava no banco do motorista e eu no do passageiro. Seus olhos brilhavam de animação e eu adorei estar proporcionado isso a ele, estava decidido, Edward e eu seriamos foras da lei, fora das leis de Alice e Emmett pelo menos. Eu faria tudo que eles não deixavam, bom quase tudo, só as coisas saudáveis.

- Ponha o cinto. – eu disse e ele prontamente obedeceu. – Bom, o mais complicado de dirigir é trocar as marcha, normalmente nas auto-escolas os carros não são automáticos, esse carro é bem mais simples. Você sabe alguma coisa sobre o cambio de um carro automático?

- Não. – ele disse meio envergonhado, senti vontade de rir de sua carinha linda.

- Bom, não tem mistério. Esse P aqui é para estacionar, o R para dar a ré, o N é pra deixar o carro em ponto morto. – olhei para ele para ver se ele prestava atenção e os seus olhos estavam grudados no cambio. – O D é para dirigir, o D2 para dirigir só a primeira e a segunda marcha, pra ir mais divagar sabe. E o D3 para dirigir até a terceira marcha. Bom, é isso. Você quer começar agora? – ele assentiu rapidamente. – Ok. Eu vou te ensinar a dirigir e depois a parar, ai depois você pode dirigir mais ok? – ele novamente assentiu.

Respirei fundo, eu queria ensiná-lo direito, eu estava ensinando tudo que eu sabia, e o básico, mais eu queria que tudo fosse perfeito.

- Pise no freio. Agora dê a partida. – ele fazia o que eu pedia com muita concentração. – Desliga o freio de mão. Coloca o cambio em D2. – eu não deixaria ele dirigir em alta velocidade, percebendo isso ele me olhou com uma carinha fofa de indignação mas fez o que eu falei. – Solta o freio devagarzinho, aos poucos. – o carro começou a andar e Edward sorriu. – Acelera devagar. O cambio muda a marcha sozinho, mas agora ele só vai até a segunda. – eu disse não sei porque, era obvio.

Edward dirigia com o sorriso no rosto, ele mordia os lábios (de uma maneira extremamente sexy) para segurar o sorriso mais não conseguia, eu sorria grandemente por vê-lo feliz.

- Solta o acelerados e pisa no freio ao poucos.

- Já? – ele perguntou com o sorriso saindo do rosto e com os olhos grudados na estrada. Eu apenas sorri e assenti.

O carro foi diminuindo até que parou.

- Agora coloca o cambio na posição P e solta o freio. – e assim ele fez.

O silencio se instalou dentro do carro.

- Você foi muito bem.

Ele sorriu um pouco constrangido e com cara de criança que vi pedir pra assistir o ultimo desenho antes de ir dormir. Antes que ele pedisse eu ofereci.

- Acha que consegue sozinho? – perguntei sorrindo.

- Claro. – ele respondeu ainda mais animado.

Edward começava tudo de novo e quando foi para colocar o cambio para dirigir ele me olhou como se pedisse permissão para ir mais além. Eu assenti e ele colocou na posição D.

O carro estava a 70 Km/h o que já era muita coisa para um aprendiz de motorista. Edward dirigia com cuidado e atenção e passava pelas curvas como se isso fosse algo comum pra ele.

Ele dirigiu por mais alguns minutos até que parou, eu nem sabia o motivo da parada.

- Bom, é claro que na cidade você vai ter que aprender as setas e essas coisas e... – eu dizia em tom de desculpas, não sei exatamente por que.

Edward me surpreendeu quando me puxou para seus braços. Retribui o abraço e coloquei meu rosto o vão do pescoço dele. Sentindo seu cheiro eu tive mais certeza do que nunca, era ali que eu queria ficar. Eu sorri, mais clichê não poderia ficar.

- Foi tudo perfeito Bella. Eu não sei nem como te agradecer.

A proximidade de sua boca em minha orelha me fez arrepiar, tomara que ele não tenha visto, aliás tomara que tem, assim ele vai saber minhas reais intenções.

- Eu já te disse que você fica linda corada? – ele disse com a mão em meu rosto e eu quase enfartei.

- Você quer lanchar? – por que eu disse isso?

- Claro.

Meu Bebê não parecia tão incomodado por eu ter “quebrado o clima”, o que me deixou irada. Nós lanchamos e eu só pensava na merda que eu tinha feito. Quando eu vou ter outro tempo a sós com o Edward? Só Deus sabe.

- Sabe que foi bom eu não ter aprendido a dirigir antes. Por que você sabe né, lá se dirige do outro lado do carro, do outro lado da pista. – eu não sabia o que dizer, eu estava meio perdida dentro dos seus olhos. – Posso dirigir de novo? – ele perguntou com um sorriso diferente. Será que ele esta tentando me seduzir? De qualquer maneira funcionou.

Edward dirigiu feliz até o sol começar a baixar no céu.

- Acho melhor irmos. – eu disse lamentando que esse dia tivesse que acabar. – Se não vão pensar que eu te seqüestrei. – nos dois rimos.

Trocamos de lugar e eu dirigi de volta para a cidade.

Estava escuro quando paramos em frente a casa dos Hale.

A mão de Edward segurou meu braço quando tentei sair do carro e eu só pensava: Ah meu Deus é hoje.

Mas eu estava errada, em partes. Edward me abraçou e disse:

- Obrigado por hoje, Bella. Eu me diverti muito. – esse não é o tipo de coisa que se diz depois de um encontro?

Eu estava muito feliz com essa mania de Edward de me abraçar.

Entramos na casa dos Hale e estavam todos na sala. Alice correu até Edward verificando se ele estava bem, não pude deixar de revirar os olhos.

- Onde é que você tava? Por que não me avisou? O que tava fazendo? Com quem? Porque não atendeu o telefone? – ele dizia olhado pra ele com cara de brava.

- Estávamos na escola. Fazendo uns exercícios e trabalhos. – Edward disse e aparentemente todos acreditaram.

- Por que não atendeu o telefone? – perguntou de novo.

- Não sei onde está.

Alice olhou pra mim como se eu também precisasse responder a pergunta.

- Eu esqueci aqui, foi isso que eu vim buscar.

E o assunto se encerrou. Pequei minhas coisas que estavam aqui e desci.

- Já vai Bella? – Rose perguntou com um biquinho e me abraçou.

Quando só eu podia ver o rosto dela ele fez uma cara de: Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado.

Não é possível, eu tinha me esquecido de que, aparentemente, Rosalie sabe de tudo, isso não existe. Pelo olhar que ela me lançava eu vi que ela sabia, de tudo. Pelo menos ela não contou pra Alice. Alice iria me matar.

- Já? Eu passo mais tempo aqui do que na minha casa. – eu disse sorrindo tentando não pirar.

- Você é sempre bem vinda aqui querida. – disse a Sra. Hale me fazendo perceber sua presença. E me fazendo corar também.

- Claro, pode ficar o quanto quiser. – disse o senhor Hale me fazendo ficar ainda mais vermelha.

- Obrigado. – eu agradeci sem graça e disse que precisava mesmo ir e eles me pediram para voltar no fim de semana. Eu concordei e me despedi de todas com um abraço, sendo o abraço de Edward cheio de significados e mais longo que os outros mais ninguém pareceu notar.

Eu adorava a forma como eu ficava pequenininha nos braços de Edward, me sentia protegida. Fui pra casa feliz, por todo estarem bem do mal que lhes abateu pela manhã e principalmente pelo meu dia com o meu bebê.


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Notas finais do capítulo

Bom gente é isso ai...
Gostaram?
digam pra gente, nos escrevemos pra vocês e só vamos postar se tiver alguem lendo e comentando!!
Espero vcs nos reviews e até domingo que vem
bjoos