Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Pov da bella...

lembrem-se do seguinte.. a historia vai e volta.. ela naum é linear no seu tempo...

entaum vcs vão perceber q demos uma pequena voltada no tempo, ok??? assim vai acontecer durante a fic.... ok???

ishipia sóo



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Pov bella

-Bellzita. - Só Jonh me chama assim. - Não suporto ver você com esse rostinho triste.

Eu estava sentada na varanda vendo os pássaros voando em bando no céu, o verão abafado de NY deixa todos os seres inquietos. Quando ouvi a voz do único homem da casa, virei meu rosto pra encará-lo.

Ele tinha um sorriso maroto, tão característico naquele rosto ainda de homem garoto. Com muito cuidado sentou perto de mim, pegando minha mão co carinho, algo que ele sempre fazia com todas nós, ele sempre dizia que tinha como obrigação cuidar de nós, suas meninas.

Quando cheguei aqui nessa família, Jonh ficou investindo todo seu charme em mim, no entanto as meninas foram raivosas em cima dele, principalmente Melissa e Lunna, que sempre falavam

-Jonh ela não é pro seu bico.

-Como vocês sabem- ele sempre respondi pretensioso.

No começo aquilo me deixava sem graça, tentava me afastar, mas moramos na mesma cobertura, mesmo ela sendo muito grande, ainda era o mesmo espaço. Com tempo percebi que ele só ameaçava e ainda ele soube um pouco da minha historia, da minha tristeza infinita por causa dele.

Juro que durante esses anos tentei sair, as meninas sempre me davam força. May e Shang me levavam para sair em clubes noturnos, elas amam dançar, mas sempre fico na mesa bebendo eu, Lunna e Melissa, rindo das cantadas e foras que Jonh levava das mulheres.

Nenhum homem me atraia, nenhum homem despertava em mim o desejo de algo mais, nem o álcool, receita dada pelo Jonh:

-Bebe que você se solta e acha o mundo lindo.

-Graças ele que você pega alguém né? - Sempre retrucava Lunna arrancando nossas risadas.

Absolutamente nada, me fazia esquecer por um segundo sequer a minha tristeza, a minha dor. Confesso que com tempo ela se tornou algo inerente meu, era um pedaço meu, que já amava, pois era dele, sua lembrança de todo dia.

Mesmo com aquele vazio frio e desolador, eu era feliz com aquilo e com a minha nova família diferente.

Os anos passaram, um meu dom se desenvolveu junto com a minha força inumana, eu tinha um escudo mental, no primeiro momento acreditava que poderia só me proteger.

Depois descobri que poderia ampliá-lo, protegendo os que estão a minha volta. Isso foi descoberto quando um dia enfrentamos um vampiro num gueto, onde ele tinha o poder de embaralhar a mente alheia.

Estava eu, Lunna, May e Shang num armazém abandonado, perseguindo três sanguessugas, que haviam feito estragos na vida de muitos inocentes. Eles eram experientes e astutos na forma de duelar. Minha melhor amiga loba, sempre me levava pra combates, porque ela sempre repetia: se aprende essas coisas na pratica.

Já tínhamos noção que meu dom protegia minha mente, mas nesse dia em especial, descobrimos no meio do embate a expansão do meu dom.

Uma vampira de cabelos platinados, que parecia ter trinta e poucos anos, urrou quando nos viu entrando no espaço, alertando seus dois outros companheiros que estavam se alimentando de dois rapazes, que ainda se debatiam e gritavam apavorados.

O cheiro de sangue humano fazia meu corpo ferver de raiva, foquei tanto que lutaria com todo afinco acabar com qualquer vampiro que se colocasse a minha frente durante a minha vida Essa meta se deve a minha convivência com os transformos da minha família e também pela minha experiência com Edward.

Só de lembrar como descobri, naquele dia de quase casamento com Edward, como ele me enganou sempre manipulando meus atos, prevendo todos meus movimentos faz meus dentes trincarem de ódio de mim própria por ser tão ingenuamente apaixonada por um ideal criado por mim.
Depois quando soube que ele foi falar com meu sol, pressioná-lo ir embora. Odiava-me tanto em saber como fui idiota por tanto tempo, como ele me deixou sofrer, quase definhar, só pra me ter ao seu lado.

Então quando vejo um vampiro desloco essa raiva, nesse dia isso aconteceu.

Depois do urro, os três vampiros nos encaravam, seus olhos vermelhos de sangue, nos mostravam o quanto raivosos eles estavam por terem sido interrompidos em sua refeição.

-Amo eles nervosinhos. - Brincou May tirando a jaqueta, nós a olhamos. - Essa jaqueta foi difícil de ser encontrada.

-Prontas? – indagou Shang concentrada com os seus pequenos olhos já quase uma fenda de tão apertados que encontrava.

-Vamos pra festa. - Falou Lunna divertindo correndo em direção aos vampiros.

Os sanguessugas vieram ao encontro da mulher dona de olhos azuis escuros enigmáticos, May foi logo atrás da irmã, assim que elas se chamam entre si. Em seguida eu comecei a saltar entre os andaimes que ali tinham, Shang ainda como humana me seguia, queríamos atacar por cima. As duas outras duas, no chão, se transformaram no meio da luta.

Todas as meninas e Jonh tinham como técnica, se transformar e destransformar nos meio dos duelos, isso surpreendia o inimigo, alem de que todos sabiam lutar diversas artes marciais. Mas como um daqueles vampiros tinha o dom de embaralhar a mente, as meninas se desconcentram, foram facilmente golpeadas.

Percebi isso por um relance algo de estranho, minha intuição estava muito aguçada depois da minha transformação. Sarah disse que o lado vampiro aguça vários sentidos, não só os cinco. Nesse momento as meninas estavam perdidas, pararam colocando a mão na cabeça, sacudindo tentando afastar algo. Até Shang caiu no chão de tão desnorteada que ficou.

Logo um vampiro de pele azeitonada subiu nas costas de Lunna começou esmagar o peito dela. O que manipulava ficou atrás focando as minhas outras duas irmãs, sim elas eram isso pra mim, ele estava concentrado na sua tarefa.

De repente me deu um desespero, porque Lunna não conseguia sair daquele aperto mortal, ela estava muito atordoada, seus olhos da cor do mar estavam desfocados.

Ver aquele quadro tenso na minha frente: fez-me sentir envolto da minha mente um tipo de elástico, ele foi estendendo para além de mim, era algo invisível, era percebido somente por mim.

Ele foi se esticando em direção as três meninas, as protegendo, quando suas mentes estavam soltas e livres, elas juntas balançaram a cabeça pela ultima vez verificando se estavam livres mesmo. Trocaram olhares confusos, sem saber o que tinha acabado de acontecer. Foram para cima dos vampiros, que ficaram sem entender como elas se livraram do dom do embaralhador de mentes.

Eu fui em direção ao manipulador por cima, fiquei pendurada no teto na estrutura exposta do lugar, em seguida pulei por cima dele, nas costas. Bem que May tinha me falado que o Parkou ia me ajudar e muito. Além de que eu tinha velocidade dos vampiros. Sarah falou que tinha sido afetada muito mais do que ela, assim seria mais forte que ela.

Contudo naquele momento eu fui para cima do fedido, sentei em seus ombros, passei minha pernas debaixo dos braços dele o imobilizando, em seguida com meus braços dei uma chave de braço nele, que tentou com os braços me tirarem de cima.

Porém ele não contava com meu ódio por sanguessuga, ele arranhava minha pele, que sangrava isso o deixava mais inquieto, o cheiro do meu liquido vermelho escorrendo se intensificava deixando ele mais descontrolado. Porém não havia dor que me tiraria dali de cima dele.

Lunna teve auxilio da tigresa albina de Shang para terminar com vampira platinada, que teve seus pedaços destroçados facilmente pelas aquelas duas feras. Elas me olharam e vieram até mim rapidamente.

A loba veio ao meu auxilio, abriu a boca enorme e agarrou o pescoço do vampiro, graças ao meu reflexo muito rápido tirei a perna direita a tempo de não a perder na boca da loba. Isso deslocou a cabeça do ser a pendurando para o lado, assim eu terminei de tirá-la, jogando fora para bem longe.

A pantera negra de May estava atracada ao dorso do vampiro azeitonado, ele berrava de dor, a cada grito a mandíbula da felina apertava mais contra a pele de mármore do sanguessuga.

Ele arranhava o dorso dela com fúria, mas como a mim isso não a incomodou. Tigresa foi ajudá-la, agarrando as costas do vampiro. Eu e Lunna fomos ajudar, eu peguei um braço e Lunna uma perna. Perante minha ordem juntas puxamos com tudo de um vez só, única coisa escutada foi um grito na escuridão da cidade que nunca dorme.

Juntamos os pedaços vampirescos numa pilha, peguei o isqueiro no bolso e coloquei fogo naquele monte. A cor da fumaça e as labaredas eram roxas escuras. O cheiro era mais que enjoativo aquilo fazia minhas memórias dançarem na minha mente, perturbando por inteiro o meu ser. Mostrando que queria tirar aquelas lembranças amargas de Edward da minha cabeça, graças a ele que eu tenho essa vida, não tenho ele aqui comigo.

Confesso que gosto de ser uma hibrida: tenho força, posso me defender e lutar junto as minhas irmãs, a minha mente trabalha numa freqüência anormal, mais rápida e frenética, meus sentidos eram potentes e ampliados. Ainda poderia, se um dia encontrar com ele, viver para sempre ao seu lado. Mas será que ele me amaria sendo assim? Não sendo mais a Bells que ele conhece?

Era inegável que eu não era mais a Bella de antes, muita coisa havia mudado, não só obvio, quer era o físico, mas também meu jeito, minha personalidade amadureceu. A ingenuidade já havia abandonado-me ainda em Forks, sou muito mais sagaz agora, muito mais forte e determinada. Acredito que as meninas me ensinaram muito isso, a valorizar a pessoa que sou.

Sempre que ficava perdida em meus pensamentos, os meus medo voltavam em assombrar: Será que ele me aceitaria assim? Será que meu cheiro seria bom? Ou ele sentiria repulsa? Onde será que ele está? Será que ainda pensa em mim como eu faço a toda hora? Será que ele me ama?

Hoje faria qualquer sacrifício para ver, nem que fosse de longe, aquele sorriso, aquele brilho no olhar, sentir o beijo dele nos meus lábios, o seu calor me aquecendo por completo. Saber qualquer coisa sobre ele.

-Queria saber se ele realmente é melhor do que eu. - Brincou Jonh tirando-me dos meus devaneios. - Mais lindo do que eu.

Jonh sentou ao meu lado, pegando a minha mão carinhosamente, sem conotação amorosa, ele era meu irmão agora, sei que ele me via da mesma forma. Ele levou a minha mão até seu lábios e deu beijo carinhoso, como sempre ele faz, isso sempre me fazia sorrir.

-Gosto quando vejo você sorrindo. - Seus olhos esverdeados eram divertidos para mim. - Sabe que acho que o dia que encontrar esse lobo que rouba seus pensamentos, eu vou dar uma surra nele.

-Por que isso? - Perguntei rindo enquanto ele encostava a cabeça no meu ombro, essa era deixa para eu fazer carinhos nos seus cabelos, algo esse urso manhoso adora.

-Por ele te deixar. Só sendo muito burro para não ir atrás de você.

-Ele teve seus motivos, já te contei. – eu disse melancólica.

-Mesmo assim. Não gosto de ver nenhuma das minhas meninas sofrendo, principalmente por causa de macho.

-Jonh, eu mereço esse sofrer, afinal fui eu que o plantei dentro de mim. - Como eu era ciente disso isso me doía, mas não me fazia fraquejar, acalentava, era uma verdade inquestionável. – Além de que você ia levar uma surra dele.

Provoquei e tive como resposta um rosto triste, com uma pitada de humor negro.
 
-Não acredito que você não confia em mim. - ele fingiu estar ofendido. - Sou um urso bem grande, você sabe.

-Sei. - ri dele acarinhando seus cabelos lisos.

Shang surgiu na porta com o rosto fechado, pisando firme, algo a incomodava, seus olhinhos apertadinhos orientais, eram quase uma fenda, algo tão dela. Foi em direção a sacada e suspirou pesadamente. Eu e Jonh nos entre olhamos, deliberando ali se devíamos perguntar o que estava acontecendo, ao final deduzimos sem palavras que deveríamos sim interferir.

-Shang. - eu chamei, mas ela fingiu não me escutar, levantei e caminhei até sua direção, coloquei a mão no seu ombro e continuei. - O que foi?

-Terminei com meu namorado. - ela virou seu rosto para mim, uma lágrima traiçoeira escorreu pelo seu rosto branco como neve. Logo ela prosseguiu sua fala secando aquele caminho molhado. - Eu não poderia envolve-lo no nosso mundo.

-Oh querida.

Abracei fortemente, ela desabou num choro sofrido, suas gotas molhavam meu ombro, a dor dela era evidente. Seu namorado era humano, sendo muito frágil para o nosso mundo, agora eu era parte integrante do sobrenatural. Ela gostava muito dele, mas no fundo ela sabia que não seria por muito tempo aquele relacionamento.

As meninas tentavam não desenvolver laços muito afetivos com humanos, tinham casos amorosos, mas nada sério. Afinal tirando eu, quando era ainda humana, que outro ser humano aceitaria se relacionar com um mundo tão maluco? Mas sei que quando se ama isso é o de menos, não importa, porém é inegável que era perigoso. Olha meu exemplo acabei sendo inserida nele para não ser morta.

Senti os braços de Jonh nos envolvendo, num abraço fraterno, ele deu um beijo no topo da cabeça de Shang e nos apertou mais ainda.

-Tenho vontade de bater nesses caras, por cada lágrima que eles fazem vocês desabarem. - ele comentou com raiva.

Foi impossível não rir daquele comentário, os olhos absurdamente claros de Shang me encaram, bem um pedacinho deles. Ela agradeceu a mim e Jonh, nesse momento Sarah chegou sem dizer nada e abraçou, a conduziu para dentro de casa. Sei que Sarah iria conversar, falar as coisas sábias que só ela dizia, com o carinho absoluto que existe dentro dela.

-Vamos comer alguma coisa? - Falou Jonh para mim.

-Vamos. - respondi.

Eu ainda comia alimento humano, o sangue dos transformos me fortalecia, eram um tipo de suplemento vitamínico, mas me mantinha bem sem ele. Só usava o sangue deles para me fortalecer numa batalha, ou quando ficava muito tempo sem eles me sentia um pouco fraca, meu corpo precisava disso, contudo não era freqüente.

Caminhamos até a cozinha de mãos dadas, ele me contava empolgado sobre uma modelo que ele tinha saído ontem a noite. Relatando detalhes sórdidos, me fazia rir muito, lógico ele implicava comigo que eu não devo entender nada por ainda não ter usufruído desse prazer. Isso sempre arrncava risos meus como meu revirar de olhos, ele falava pra descontrair.o

Chegando na cozinha, ouvimos Melissa e Lunna entrarem rindo e empolgadíssimas, elas vinham do escritório.

-Nem acredito que minha lamborghini vai chegar daqui a três dias. - falou Lunna empolgada batendo palma.

-Ai levaremos naquela oficina, do outro lado da cidade. - Melissa falou arrumando seu cabelo loiro num rabo de cavalo. - Pra colocar o insulfim, minha amiga falou que o serviço lá de primeira.

-Vamos sim. - Agora Lunna nos encarava. - E ai?

-Shang terminou com Richard. - eu comuniquei séria, enquanto pegava os ingredientes para um sanduíche.

-Nossa ela deve está arrasada. - comentou com pesar Lunna. - Sarah está com ela?

Jonh afirmou com a cabeça, mas sei que Melissa não iria agüentar, seu lado leoa sempre protetora foi inquieto a falar:

-Vou lá ver como ela está.

Saiu com o passo apressado, ficamos nós três preparando nossos lanches, enquanto Jonh nos fazia rir de como tinha se dado bem ontem a noite quando saímos para um bar na esquina do nosso apartamento.

-Ela realmente era linda. - debochou Lunna. - Sorte que você bebeu muito, isso ajudou bem embelezá-la. Santo cosmético: etílico.

Minha gargalha saiu sem ao menos ser pensada, Jonh revirou os olhos. Antes que pudesse responder a provocação da loba, nós ouvimos os passos da nossa pantera do lado de fora, seu pisar era um dos mais suaves das meninas, mesmo na sua forma humana.

May chegou com a mão cheia de sacolas, essa ai adora comprar roupas, na verdade ela é muito ligada com moda, até tem uma linha de roupa que ela vende via internet. Sempre descolada nas novas tendências do mundo fashion.

Uma coisa que aprendi com ela foi me vestir melhor, sair do estilo de menina largada, de all star e blusa de flanela, para usar até vestidos e saltos. Isso também graças ao meu senso de equilíbrio impecável, nunca mais cai, roxos na pele da canela nunca mais. Agora mesmo estou usando um short folgado preto de risca de giz, com uma blusa regata branca.

-Hoje vamos à boate: Dleus. - Sua empolgação era evidente. - Arrumei os convites para todos nós.

-Não sei se Shang vai querer ir. - Comentei, May me encarou com duvida e esclareci. - Ela terminou o namoro.

-Mais um motivo para ela ir. - May tinha os olhos vitoriosos e empolgados. - eu vou convencê-la. Dançar vai fazer bem a ela.

-Eu vou sem duvida. - Comentou Lunna. - Vocês vão?

-Vamos. - falei, gostava de sair com eles, era muito divertido.

-Ótimo! - May falou feliz piscando para mim. - Meninas achei um brechó com peças fantásticas.

-Opa eu quero ver. - Animou Lunna. - vamos Bells?

-Vou comer primeiro, depois vejo isso.

-Boa idéia. - respondeu May, deixando as sacolas de lado e vindo sentar para comermos os sanduíches. – Bella tenho um vestido que vai ficar deslumbrante em você.

-Não tenho duvida May. – Falei feliz, amava a companhia de cada um deles e a sua preocupação comigo. – Você sempre acerta o meu gosto.

-Só presto atenção no que pode te deixar mais bonita. – a pantera falou mandando um beijinho.

-Obrigada querida.

Sempre éramos muito carinhosas uma com as outras, naquela família o carinho era excessivo, ninguém tinha receio de demonstrar claramente o amor que sentia. Então declarações e gestos carinhosos eram espalhados o tempo todo.

As horas passaram, o dia se foi. Depois de horas de arrumação, com corridas de um quarto a outro, peças voando de um lado para outro. Saímos nós seis do nosso apartamento. May realmente tinha trazido peças muito legais do brechó, peguei um vestido preto de um ombro só, com detalhe de pedraria discreto no ombro.

Quando me vi no espelho do Hall do prédio, um sorriso desenhou na minha boca, uma idéia o acompanhou: como estou diferente, nada lembra aquela Bella que morava em Forks. Consigo hoje andar num salto com precisão, sem duvida isso é graças a minha condição hibrida. Como sempre seguiu de outro pensar: será que ele me acharia bonita?

Seguimos para boate com o carro de Jonh, uma Land Rover preta, que ele tinha um ciúme enorme, não deixava ninguém mais dirigir.

Shang foi, ela usava um vestido vermelho tomara que caia, contratava com sua pele mais branca que a minha, parecia uma boneca de porcelana. Ela parecia triste, mas vi que ela lutava para se animar, isso era uma característica entre meus irmãos, podia acontecer qualquer coisa negativa com eles, que sempre tentavam se recuperar logo, lutavam contra a tristeza.

Contudo no meu caso, a minha dor, já fazia parte de mim, era como um órgão dentro de mim. Não sei mais viver sem ela, enfim ela era uma forma de eu lembrar dele e dos nossos momentos.

Quando entramos na boate, como é de costume, Jonh ficou bem no meio da mulherada, mostrando que está conosco, ele sentia feliz ficar ali entre nós. Sempre riamos daquele comportamento dele.

-Já te falei que homem que anda com muita mulher assim normalmente é gay. - Retrucou May dando um beijo na sua bochecha.

-Você fala isso porque nunca me deu oportunidade. - ele respondeu a ela com a mão na cintura dela, puxando para ficar próximo.

-Nem nos seus sonhos urso. – eles sempre se provocavam, mas não passava disso, todas nós fazíamos isso com ele, era divertido. Confesso que eu menos, mas outras sempre mexiam com ele, num pequeno jogo de sedução, mas não passava nunca disso, palavras.

-Nos meus sonhos vocês todas estão presente. - Reviramos nossos olhos junto com as nossas risadas.

-Homens. - Melissa falou irritada com humor acido. - São muito prepotentes.

Lunna saiu do outro braço de Jonh, que a mantinha perto dele. Foi a procura de um lugar para nós, especialidade dela. Lógico a loba sempre eficiente achou uma mesinha perto da pista, perfeita para nós, ficaríamos perto das meninas que iriam dançar. Eu, Lunna e Melissa normalmente só observamos e rimos ,muito, as vezes nos arriscávamos dançar, quando tocava uma musica legal.

-Meninas o de sempre. - Perguntou Jonh gentil para mim e Melissa, as outras já estavam dançando na pista, até a loba que parecia bem animada, talvez pelo seu carro que ia finalmente chegar.

-Acho que sim. - Falei e a leoa concordou puxando um banquinho alto para sentar, eu preferi ficar em pé.

Ele passou por nós e foi em direção ao bar. Coloquei minha bolsa de mão em cima da mesa e arrumei meus cabelos soltos, com uns cachos, feitos por May, meus fios agora eram bem maiores, quase na cintura.

Melissa observava tudo atentamente, algo que ela sempre fazia quando chegávamos algum lugar, Lunna mexia que ela era nossa espiã, como o personagem do Matt Damon em identidade bourne: sempre pensando por onde podíamos ir embora, rota de fuga.

Sorri com aquilo, percebendo que estava sendo observada ela se envergonhou e falou:

-Não controlo isso. - ela mexeu no anel de pedra verde que estava em sua mão. - Quando noto estou planejando rotas de fuga.

-Identidade Bourne. – Retruquei implicante, ela riu.

-Aqui meninas. - Jonh colocou dois drinks na nossa frente, agradecemos.

Eu dei um beijo na sua bochecha, ele sorriu para mim e ficamos próximos conversando quais seriam seus alvos de conquista. Era muito engraçado o jeito canastrão dele, como as meninas sempre era muito divertido conversar com ele.

As meninas que estavam na pista chamavam atenção da ala masculina, que às vezes sente receosa com tamanha beleza junta. May e Lunna tentavam animar Shang a todo momento, pelo sorriso da oriental, elas estavam conseguindo esse objetivo.

O local era muito bacana tinha uma decoração em flúor, uma iluminação repleta de luzes coloridas e movimentadas, que seguiam o som da musica agitada. A seqüência de músicas era bem legais, até me arrisquei quando tocou um hit que eu gostava muito. As horas passam rápido quando estou me divertindo com a minha família.

-Vou ao banheiro. - comunicou Melissa se colocando de pé, quando me aproximei.

-vou com você. - Eu falei.

-Não precisa. Vai ser rapidinho. - ela viu que eu não gostei do comentário.

-Vai lá no bar o pega drinks para nós. - ela sugeriu.

-Ok. - respondi e fui para o bar.

No meio do caminho olhei para o lado e vi que essa noite eu e as meninas iríamos de taxi para casa, afinal Jonh estava conversando animadamente com uma ruiva linda, com a pele bem branca e de olhos muito verdes. Graças as minhas novas habilidades, consigo ver detalhes de longe e com pouca visibilidade, May brinca comigo que isso é graça ao sangue de transformo de caçador, que ver as coisas de longe.

Ao chegar a bancada de mármore negro do bar, notei dois rapazes comentarem que me acharam linda, decidindo quem se aproximaria de mim. Chamei o bartender, que prontamente me atendeu, o moreno que estava antes a me observar, ele era até interessante, se ofereceu para pagar um drink, agradeci e falei que não era necessário.

Ele parecia que ia insistir, antes que eu pudesse responder e sair daquela situação senti um cheiro enjoativo, que conheço muito bem, que tem em especial um poder de me inervar por completo, principalmente aquele. Nesse momento senti a mão gelada dela.

-Bella. - Virei meu rosto já raivosa. - Realmente você melhorou e muito minha irmã.

-Alice. - Falei entre dentes. - Eu não sou mais da sua família.

-Não mesmo. - Escutei a voz de Melissa atrás de mim. - Ela agora é minha irmã sanguessuga.

-Uma coisa eu tenho que confessar, finalmente ela conseguiu ter gosto melhor para roupas. - Falou Alice animada com os olhos em mim.

Sei o quanto aquele tom de voz despreocupado de fada de Alice era falso. No meu casamento depois do conselho da minha mãe, ela entrou nervosa no quarto, pediu para ficarmos sozinhas. Seus olhos dourados eram aflitos em mim e foi logo falando:

-Você não pretende desistir de tudo agora? - Ela me ameaçou já histérica.

-Não posso casar com Edward amando Jake. - só falar o nome dele fazia meus batimentos cardíacos acelerar. - Não é justo.

-Você vai esquecer o cachorro. - Alice falava como se fosse obvio.

-Não fala isso. - Raiva que nutro hoje pelos dois Cullen surgiu nesse momento, quando as mascaras começaram a cair. - Eu não permito que você fale do amor da minha vida assim.

-Bella, você só esta confusa. - ela tentou me tocar, mas eu evitei, a assustando. - Você acha justo com Edward?

A frase de Renne invadiu a minha mente no meio da discussão com Alice:

Seja forte, tome uma decisão por você. Não se deixe levar pela comodidade, não se deixe abater pelo desespero

Aquilo me deu uma força para falar:

-Eu não vou casar com Edward porque não é justo comigo.

Sem esperar nenhuma resposta de Alice gritei pela minha mãe, que entrou no meu quarto junto com Charlie. Logo comuniquei:

-Não haverá casamento.

Eles ficaram espantados com minha fala, mas os olhos da minha mãe eram orgulhosos e Charlie era de alivio, nenhum dos dois queriam aquela união, agora nem eu. No segundo seguinte Edward apareceu desesperado na porta.

-Preciso um momento a sós com Bella. - Ele comentou nervoso.

Assustando meus pais com sua rapidez para chegar e por estar ciente já da minha decisão, mesmo não estando no local quando anunciei, eles ficaram me encarando buscando a minha vontade aquele pedido.

Sei que Edward não estragaria o disfarce da família Cullen por minha causa, portanto seguraria suas peculiaridades de vampiro perante meus pais. Todavia Charlie percebeu o estado alarmado que ele se encontrava e falou para mim

-Bells você tem todo meu apoio. Você quer conversar com ele? - Seu olhar era direto no meu. Assenti e ele falou. - Estou aqui fora, qualquer coisa grite.

-Pode deixar. - o tranqüilizei.

-Vamos Renne! – Charlie pegou a mão dela e se foram.

Quando fecharam a porta do quarto, Edward ficou a centímetro de mim, seu hálito gélido encostava na minha pele, agora aquilo me incomodava, não era mais agradável como antes. Eu queria o calor e não mais o frio.

-Minha Bella. - ele passou a ponta dos dedos no meu rosto, desviei e isso o magoou. - Você quer que adiássemos a data da nossa união?

-Não. - O choro já estava alojado na minha garganta, mas eu tinha que me controlar. - Eu não quero mais ficar com você.

-Por que isso? - Se ele pudesse estaria chorando.

-Porque não lhe amo mais. - Lógico que as lágrimas saiam traiçoeiras dos meus olhos. - Quero ficar com Jake. Preciso dele.

-Mas ele não está mais na reserva a te esperar. - ele falou vitorioso.

-Como assim? - Agora meu chão tinha sumido essa era sensação que era sentida por mim, pelos meus pés.

-Ele se foi.

-Não é possível. - Minha voz era fraca, meus olhos desfocaram. - ele havia prometido me esperar.

-Mas não o fez minha amada. - a doçura dele me deixava enjoada.

-Algo aconteceu isso não é coisa que ele faria. - vociferei.

Acho que meu ódio misturado com a minha saudade, fazia eu começar tirar da minha visão a venda da falsidade de Edward. Aquela postura de fugir não era algo dele. Minha mente logo lembrou um pequeno detalhe, de quando os convites tinham ficado prontos.

Havia um com nome dele, aquilo me doeu, ler seu nome por inteiro, tirou do tupor de dor que me encontrava pela sua ausência. Ai Edward comentou que talvez iria entregar em mãos, então pedi, supliquei que ele não fizesse isso, pois o magoaria muito, algo que não queria mais fazer.

Era isso Edward tinha ido lá, tenho certeza, ele tinha ido contra ao meu pedido. Isso deve ter sido demais para ele, por isso foi embora. Ódio que estava pequeno cresceu, jogando uma adrenalina absurda na minha corrente sanguínea, me dando coragem para esbravejar:

-Foi você que fez isso. - Minha reação o espantou. - Você o fez ir embora. Você entregou o convite, não foi?

-Queria dar ele poder da escolha. - ele respondeu pretensioso.

-Você queria tirar ele do seu caminho. - eu ria nervosamente, ao ver quanto idiota ingênua eu tinha sido. - você viu que eu estava triste sem ele, ficou medo de eu desistir se o visse não foi? - eu gritei em plenos pulmões.
-Bella as vezes temos que lutar com as armas que temos. - ele falou tentando me beijar.

-Tire suas mãos de cima de mim. - eu falei com a respiração elevada. - Eu te odeio.

Não esperei uma resposta mais ridícula e gritei por Charlie, quase no mesmo segundo a porta se abriu largamente, mas meu pai não estava sozinho Carlisle, Esme e Seth estavam ao seu lado.

Aquele garoto, um grande amigo, que não tinha mais feições infantis, mais sim de um homem feito, me encarou com cuidado. Era um pedaço dele ali naquele pequeno lobo, isso ardeu a dor da ausência dele. Seus passos determinados vieram ao encontro, pegou a minha mão e falou:

-Bella, você quer sair daqui?

-Sim.

-Edward não quero brigar com você, tenho muito respeito por você cara. - Seth falou com cuidado. - Mas vou sair com Bella agora.

Os olhos dourados de Edward eram doloridos, mas aquilo não me atingia, estava com uma fúria insana dentro de mim, se pudesse o mataria naquele momento.

Quando sai do quarto eu me encontrava no colo quente de Seth, pois o vestido mais o salto não ajudavam eu andar com agilidade que tanto ansiava, vi Alice bufar raivosa para mim.

Seth levou-me para sua casa, no caminho me contou tudo que aconteceu com ele, cada palavra doía imensamente dentro de mim, a culpa me intoxicava com muita gana. Queria me punir de alguma maneira por tanto sofrimento gerado no meu sol, que lógico só poderia ir embora depois de tanta dor.

Depois desse dia decidi que tinha que partir, não poderia ficar naquele lugar que tudo me lembrava ele. Fui embora sem nunca mais voltar, nem por um dia sequer.

Encontrei minha nova família, que ajudou acalentar um pouco aquele sofreu tão meu, eu era grata a eles, cada um que me aceitou com todos os cacos do meu coração e alma que havia espalhados perdidos dentro de mim.

Eu tinha encontrado Alice outra vez, logo após minha transformação, numa loja de roupas. Ela ficou animada em saber minha mudança, era maneira de eu ficar com Edward, na verdade de trazê-lo de novo para casa dos Cullen. O irmão dela tinha ido embora depois da minha partida. Isso inervou as meninas, Jonh queria matá-la, mas Sarah era contra exterminar vampiros vegetarianos.

Os olhos Dourados de Alice eram orgulhosos para minha roupa hoje naquela boate.

-Sempre gostou de animais Bella. Podia fazer veterinária - Caçoou a vampira.

-Eu vou arrancar essa cara de fada dos infernos dela. - rosnou Lunna ao meu lado.

As meninas já estavam ali ao meu redor, junto com Jonh, mas estávamos em publico, não podemos nos alterar, começar uma batalha sobrenatural ali.

-Alice vai embora. - ordenei.

-Vou sim. Tchau fedidos. - Ela balançou os dedos e se foi entre a multidão.

May tentou ir atrás, mas a mão de Melissa a deteve, um pequeno rosnado saiu da pantera:

-Deixe para lá. - a leo falou entre dentes.

Depois disso fomos embora não havia mais clima de festa, aquela sanguessuga estragou todo clima.


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Notas finais do capítulo

Alice pé no saco hein??

Ed sendo desmascarado??? fdp!!

E bellinha da boate... será q foi até o chão?? hahh alokaaaaaaaa