POV BELLA

-Você vai acordá-la agora. – vociferava May para Hoger, só não tinha voado nele, devido abraço apertado de jonh a contendo. – A bruxa está com um possível inimigo.

-Não temos certeza que ele é um inimigo. – Ponderou Quill.

-É o mesmo cheiro sentido numa das nossas caçadas. – a morena gritava como se fosse obvio a ligação.

-Sem duvida á algo muito estranho. – Melissa tentava não entrar naquela desconfiança e descontrole de May, porém sua postura deixava claro que não discordava completamente da pantera.  

Essa briga se instaurou depois do meu relato da minha observação no passeio com Jake, só contei quando estávamos nos arrumando para batalha. Todos estranharam a bruxa de papo com esse ser de cheiro estranho, que obviamente tinha alguma ligação com os vampiros. Afinal senti sua presença pelo olfato na caçada num bairro de migrantes chineses, onde um covil de vampiros havia e depois na ida de Lunna.

A partir de quando encontrei aquelas duas pessoas, comecei buscar nos meus pensamentos algum tipo de associação. Contudo o cheiro do cara era estranho por que quando o sentir lá naquela primeira batalha ao lado de Jake, o cara era moreno e hoje ele estava ruivo. Como é possível? Será um dom? O eram dois? Ainda mais ele usava a capa dos Volturi naquele momento. Tudo muito confuso.

Muitas perguntas e nada de resposta. Para piorar ainda havia essa bruxa em contato com ele, logo depois da “magia” feita em Sarah, que não acorda. Tudo muito estranho, porém estamos perante uma batalha importantíssima, não podemos brigar, não agora.    

Contudo não queria essa confusão, May revoltada com Hoger por Sarah ainda está desacordada, afirmando que ele tinha algo haver com alguma armação. Como ela possui um temperamento explosivo, já queria bater no guardião de “nossa mãe”. Todos os outros ficaram desconfiados com essa historia, mas nada poderíamos fazer por agora, estávamos prestes a sair de casa.

-Controle-se May. – pediu Jonh no ouvido da morena, que rosnava. – Não podemos nos distrair e desestabilizar agora.

-Ok . – ela disse irritada.

Percebendo o retorno de um controle de May, meu irmão a soltou. Sem tirar os olhos de Hoger ela ameaçou:

-Se você não trouxe Sarah a vida, eu juro que te mato.

Não houve resposta dele, somente um olhar frio. Todos voltaram a se arrumar, pegando mochilas com roupas, fósforos, isqueiros, celulares para comunicarmos e medicamentos. Em meio arrumação percebo Seth olhando para um retrato da minha família em cima de uma das estantes do escritório. Aquela foto dói tirada em um dia de ação de graça, estou sentada no colo de Lunna, que fazia um bico engraçado me fazendo rir. Sem duvida foi um dia feliz.

-pronto para ir? – perguntei ficando ao lado do meu amigo.

-Sempre estive pronto para buscá-la. – ele falou focado.

-Sei que está. – afaguei o braço dele.

-Não vou viver sem ela, isso não é uma opção, é uma certeza.

Sorri com aquilo, sem duvida esses quileutes sabem lutar pelo que desejam. Busquei pelo meu sol com os olhos, estava ele lá ao lado dos outros rapazes do seu bando junto com Leah passando algumas coordenadas de ataque. Sua postura de alfa era notável, admirável, sempre Jake tinha esse ar de liderança, é nato nele.

Acertamos mais alguns detalhes e saímos. Daqui a meia hora o sol já estaria começando a invadir as ruas, dando a certeza que os vampiros não sairão pela porta da frente, não iam expor o seu segredo.

Caso pensasse usar outros lugares serão interceptados. Pois as saídas de esgoto, no total de duas, serão cuidadas por dois grupos: um com Melissa, Embry e Quill. Outro por Shang, May e Jonh. Além do nosso plano de colocar fogo ali, provocar um incêndio, eles não passariam sem se prejudicar muito a sua existência, sendo conseqüentemente fáceis de serem caçados.

Depois do fogo os dois grupos iriam fazer uma busca do local, para seguir nos procurar para nos ajudar. Já nós atacaríamos de frente, entraremos no prédio pela porta da frente, temos um bom bloqueio, tanto meu quanto de Rick. Não havia outra maneira, pois é melhor ficarmos mais juntos possíveis.           

A mão do meu lobo ficou colada com a minha enquanto caminhávamos para o elevador. O silencio entre todos era por causa da tensão do que viria. Atrás de nós tinha Hoger com Sarah ainda desacordada em seus braços.

A ver assim era muito ruim, trazia uma idéia de morte incomoda. Queria receber seus conselhos antes de partir, seu sorriso que trazia uma certeza de “tudo vai ficar bem”. O seu corpo sendo carregado inerte apertava meu coração de aflição, aliado aquele bilhete com tom de despedida.

Sem perceber suspirei logo Jake perguntou;

-O que te preocupa?

-tudo. – sorri fraco. – Quero tudo acabe bem hoje.

-Vai sim Bells. Estamos bem preparados.

-eu sei, o problema é as peças que não se encaixam. Há muitos mistérios...

-Todos serão solucionados hoje. – Hoger falou atrás de nós, arrancando de Jake uma carranca de reprovação por estar ouvindo nossa conversa. 

O elevador chegou, então abrimos passagem para Hoger descer com Sarah, antes que as portas se fechassem Melissa correu para entrar. O rapaz a olhou com indiferença, mas isso não abalou sua confiança e respondeu enquanto elevador fechava:

-Não vou tirar meus olhos de você até os olhos de Sarah se abrirem.

Nenhuma resposta foi dada por Hoger, pelo menos não ouvimos. Ficou por ultimo eu e Jake, nos olhamos e sorrimos um para outro.

-Tudo vai dar certo. – sussurrei.

-Lógico que vai, demorei muito tempo para te ter, não vou perdê-la logo agora.

  -Também não estou disposta a te perder. – falei dando um abraço nele.

-Então temos um acordo. Nada de perdas hoje. – o calor do seu hálito no meu ouvido arrepiou-me.

-nada de perdas. – respondi apertando mais ele.

-Bells, você é forte agora. – ele brincou comigo.

Ri com ele, ainda com a verdade que hoje não sou a Bella frágil, sou forte, sei defender-me como aqueles que amo. Não vou ficar esperando numa montanha aflita a decisão da minha vida, serei ativa nessa historia.

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Os raios do sol já refletiam nos vidros do prédio, o dia parecia que ia ser ensolarado, sendo bom para os nossos planos. Os dois grupos do esgoto já haviam partido para lá, nos comunicávamos ainda por telefone.

No local combinado, perto do prédio, surgiu o vampiro, Rick com sua roupa de couro, ainda uma espada amarrada nas costas. Todos nós estranhamos aquilo.

-Desde quando uma espada mata vampiro? – Leah perguntou rindo.

-Esse vampiro é muito esquisito. – Jake disse abismado.

O fone que estava no meu ouvido vibrou, era alguma das meninas, atendi, a voz da chinesa disse:

-Bella, estamos já no processo de colocação do fogo. Tanto o meu grupo como o da Mel. Ok?

-Ok, boa sorte minha irmã. Já vamos entrar, Rick acabou de chegar.

-Ótimo. Daqui a pouco nos vemos.

-Quando estiver prestes a transformar me avisa.

-Certo Bella.

Desligando o aparelho passei o recado de Shang, aquela era nossa hora de entrar.

-Você já pode acordar Sarah. – Comentou Leah a hoger, que parecia alheio a toda movimentação a sua volta.

-Ainda não. – Respondeu pausadamente com Sarah em seu colo como uma criança adormecida.

-Sei... Talvez quando tudo acabar. – a loba respondeu com acidez.

Eu não ia discutir sobre isso, só bastava confiar na tentativa, desconhecida por todos, de Sarah.  Caminhamos até a frente do prédio, o sol esquentava a nossa pele, Rick andou um passo na nossa frente, parou na frente do portão de vidro e colou um objeto, em formato de disco.

-Vamos chegar fazendo barulho. – ele disse calmamente.

Cinco segundos depois os vidros estouraram, não caiu um caco sequer na gente, pois o vampiro criou uma barreira invisível. Um vento frio foi soprado dentro do prédio, a partir de agora estávamos entrando no covil dos italianos. Em seguida ampliei meu escudo, todos ali estavam protegidos de ataques mentais.

Rick ficou na frente, eu atrás com Jake ao lado, que por sua vez tinha Seth e Leah logo nas suas costas, por ultimo Hoger com Sarah desacordada. Cada passo dado por nós mais o silencio aumentava, fomentando mais a tensão.

-Onde estão os vampiros? – sussurrou Seth.

-em breve eles aparecem. – Jake disse com a postura séria de alfa.

Quando estávamos no meio do imenso hall de pé direito elevadíssimo, com mármore negro cobrindo chão, parede e pilastras, fomos vendo a magnitude daquele ambiente. Nos tetos lustres de cristais enormes, mostravam a ostentação de riqueza, algo típico dos Volturi.

Ficamos a dez metros dos elevadores, era total de sete, de portas douradas, não duvido serem de ouro maciço. Na parede em cima tinha um painel de pintura clássica, sem duvida do tempo da idade média, era imenso, maior já visto por mim. Ali pintado uma batalha entre anjos e demônios, bem propicio para hoje.

Olhávamos para todos os lados com os sentidos atentos a qualquer movimentação ao redor. A luz do elevador mostrava alguém descia por ali, nos sete. A tremedeira dos lobos começaram com aproximação da batalha, todos tentavam se conter, ainda não queriam as feras soltas.

O aparelho no meu ouvido vibrou, apertei o botão para atender. A voz agora era de Mel:

-Estamos nos transformando.

Não deu tempo de falar mais nada, só ouvir rugidos e mais rugidos. Peguei o aparelho da orelha, joguei no chão, de maneira calma e contida, ele não serviria para mais nada. Por fim pisei no aparelho o destruindo.

Escutamos um murmurar de palavras, vinham dos elevadores, como o cheiro de sanguessuga ficava cada hora mais e mais forte, despertando por completo meu lado hibrida. Meu maxilar trincou devido a minha concentração, fechei meus olhos, queria focar nos cheiros e sons ao redor. Algo me dizia, na verdade berrava, não era somente pelos elevadores a chegada dos vampiros.

Em cima de nós, no teto, conseguia ouvir os passos, quase inaudível dos monstros da noite. Queriam esse ataque supressa, sorri pela falha, apertei minha mão direita, ainda entrelaçada com Jake e sussurrei o suficiente para ele ouvir.

-Cairão no teto também.

-Imaginei. – sua resposta foi entre dentes.

Sua temperatura corporal era elevada, se fosse humana acho que ganharia uma queimadura, mas para minha condição era agradável. Os tremores estavam muito fortes, Seth e Leah já estavam como lobos, os rosnados altos evidenciavam isso.

Pressenti era hora do lobo, a tensão chegou ao limite, como os elevadores estavam quase parando no andar que estávamos, a qualquer segundo tudo iria começar. Soltei minha mão do meu sol, dei um passo para o lado, o encarando e falei:

-O liberte Jake.        

Minha voz saiu como uma ordem, seu rosto já estava tomado pelo lobo, sua expressão mesmo humana, tinha algo de fera, a carranca pertence a ele. Seu corpo sacudia pele transformação, mas sua postura ainda era ereta para mim, sorrindo de maneira linda ouvi sua voz mais rouca, na verdade a voz se o lobo tivesse.

-Eu também te escolhi. – Era a fera que falava.

Em questão de segundo o lobo castanho avermelhado explodiu, sacudindo seus pelos e me olhando com intensidade. As palavras dele me tocaram profundamente, ele era meu também, sempre soube de alguma maneira, porém ouvir sua declaração fazia tudo ficar mais perfeito.

Nesse mesmo tempo houve dois pontos de ataques: O teto foi explodido, caindo no total de 10 sanguessugas, a nossa volta. Já nos elevadores saíram Edward, Alec e mais uns sete vampiros desconhecidos por mim, todos nos seus mantos negros. Eles ficaram parados observando tudo, mas o olhar do meu ex caiu sobre mim, era preocupado. Mal sabe ele a não necessidade de sua preocupação comigo.

Os que caíram do teto vieram para cima da gente, contudo nos unimos como um ponto coeso de ataque, eu fiquei sempre ao lado do lobo, trabalhávamos bem juntos. A mente de todos estava ligada, mesmo os lobos não precisando da minha ajuda, porém com meu poder eu conseguia entrar naquela rede de comunicação. Em se encontravam Rick e Hoger também sobre meu escudo.

 Percebi Hoger colocar o corpo de Sarah no chão, com muito cuidado, mesmo havendo uma batalha ao seu lado, afinal eu e os lobos estávamos lutando ferozmente. Logo um leão de pelagem negra, sim, era essa sua cor, nunca tinha visto aquilo, surgiu rugindo alto. O animal cuidava do corpo da nossa mãe, todos tentavam pega-la quando chegava perto, contudo ele era rápido e ágil, mesmo com seu corpo grande e imponente, movia com destreza, arrancando pedaços de vampiros.

Rick usava sua espada para despedaçar os seus iguais, que não acreditavam ter um desertor conosco. A lamina deslizava pelo corpo de pedra dos vampiros, como se de manteiga fossem, algo impressionante. Ele e Hoger meio que trabalhavam juntos, parceria funcionava.

Eu e Jake era como fosse um balé de tão sincronizado eram os nossos movimentos de ataque. Sem duvida ter e mente aberta uma para outro facilitava o nosso trabalho. Pelos pensamentos do lobo era visível que minha agilidade aliada a sua força de ataque era uma combinação tanto poderosa quanto letal para os nossos inimigos.

Normalmente eu incapacitava o vampiro, lhe arrancando um pedaço importante, como pernas e braços, Jacob vinha e terminava de exterminar. Seth e Leah atacavam quase ao mesmo tempo, com suas bocarras enormes e garras afiadas os estragos nos vampiros era mortal.

Os pedaços de sanguessaugas, como seus gritos de dores, espalhavam pelo Hall antes luxuoso, agora uma praça de guerra. Chegaram mais vampiros, agora pareciam recém criados, com sua afobação imatura e seus corpos ainda cheios de sangue humano.

Uma vampira novata veio na minha direção, tentando dar um soco em mim, desviei do golpe abaixando, mas a minha mão já indo para seu pescoço, o agarrando com força, elevando seu corpo. Sua pele já foi trincando pelo meu aperto, suas unhas aviadas cortavam aminha pele tentando escapar, meu sangue começou a brotar, me irritando também pela dor.

Minha mão livre foi arrancando a mão direita dela, os palavrões proferidos por ela me estimulava a torturava mais. Jake parecia aflito e não poder me ajudar naquele momento, porém eu estava me divertindo, meu lado vampiro gostava de uma boa briga, de torturar e de matar, era um monstro.

As pernas da vampira tentaram enlaçar o meu corpo para esmagar, todavia apertei mais a minha mão no seu pescoço, isso a incomodou. A empurrei contra o chão, subi por cima do seu corpo, me livrando do ataque de perna, ela se debatia de dor e desespero por saber da sua morte definitiva aproximava. Eu poderia arrancar sua cabeça mais alguns segundo, contudo quis torturá-la.

A minha mão ainda livre, arrancou seu braço esquerdo com agilidade, mais um urro, sorri de satisfação. Em seguida dei vários socos no seu rosto, que foi amassando, na verdade trincando a pele de pedra. A maldita era forte ainda se remexia, mesmo já quase despedaçada.

Era hora de aquilo acabar, havia outros vampiros para matar, meu lobo pode precisar de mim, Como seu pescoço já estava bem danificado pelo meu aperto, era só terminar de quebrá-lo, assim o fiz.

Com a cabeça dela em minhas mãos vejo um recém criado indo para cima de Jake, ia atacá-lo nas costas, aquilo me irou. Sem pensar nada joguei a cabeça naquele ser, chamando a sua atenção, sei quanto são impulsivos e perdem a concentração fácil.

Aquele meu “chamado’ o fez urrar para mim, com melhor sorriso sarcástico o chamei sibilando Vem!

No meio do caminho dele, com a minha velocidade inumana, peguei dois pedaços de vampiro próximos a mim, eram muitos espalhados poderia escolher, puxei o isqueiro de prata, que sempre carrego no meu pescoço e atei fogo, fazendo bolas de fogo.

O vampiro burro cego por violência, não conseguiu prever meu ataque, quando estava próximo suficiente joguei objeto flamejante na minha mão na direção dele, o primeiro ele conseguiu desfiar, o seguinte joguei rapidamente, minha velocidade de ação é tão rápida quanto a dele, ainda mais um recém criado.

Esse novo “ataque” ele não conseguiu desviar, quando o fogo amarelo alaranjado começou a lamber seu corpo gelado, o desconcentrou, minha oportunidade de ataque, pulei sobre ele, nos ombro e arranquei a cabeça quebrando o pescoço. Queimei um pedaço da minha perna, mas no calor da batalha nem percebi, só senti a o arder depois.

-Droga. – Reclamei olhando a queimadura da minha perna, enquanto jogava os pedaços do vampiro recém destruído numa pilha, seria uma linda fogueira de fumaça roxa.

-minha Bella se feriu. – Escutei Edward falando todo preocupado querendo vir na minha direção, mas Alec o impediu.

-Não quero mais nada de você nem a sua preocupação. – Falei raivosa.

Olhei a minha volta os vampiros, que nos atacaram tinham sido dizimados, estavam desmembrados por toda parte, pilhas e mais pilhas se formavam. Os sanguessugas dos elevadores só observavam, não mexiam um músculo, somente Edward parecia realmente aflito a me encarar.

Rick ficou na frente, com sua espada empunhada, com sua barreira na frente do muro negro dos elevadores, já Hoger ainda de fera recolhia, junto com a Leah loba, os pedaços e colocando fogo. Seth como humano colocava no lugar seu pé. O meu lobo caminhou até mim, seus olhos enormes eram preocupados a minha figura, começou a me cheirar, quando percebeu meu ferimento, lambeu, incomodou no começo, mas o gesto foi bonito.

Em seguida cheirou mais e lambeu mais um pouco, antes que reclamasse senti a minha pele formigar e se esticar, como tentasse unir as pontas tinha sido separadas pelo fogo. Fiquei impressionada, já a fera sorriu para mim e uivou.

-Você vai feri-la. – Edward gritou batendo de frente com o bloqueio de Rick.

O lobo rosnou com ódio, ia atacar, mas nessa hora escutamos a voz de Aro ecoar no salão.

-Não façam nada estúpido.

Quando vimos sua figura congelamos no lugar, ele com Lunna humana desacordada, presa nos seus braços, de costas pra ele, com seu pescoço exposto para sua vontade de morder ou não.

-Vocês sabem uma mordida minha e ela morre.

-Lunna. – Gritou Seth desesperado tremendo, seu lobo surgiu correndo na direção do líder dos Volturi. Aquilo não poderia acontecer.

-Seth fique quieto. – Jake ordenou mentalmente, fazendo as patas do caçula de Lapush arriarem, colando no chão. Uivo de frustração do lobo cor de areia doeu em todos.

Vendo a nossa espera por suas palavras Aro falou:

-Vejo que vocês vieram, mas não entendo o motivo de Sarah estar desacordada.

-Pedido dela. – Hoger em duas pernas comunicou.

-A quero acordada. – A raiva tingia as palavras de maneira macabra.

-ela só despertará na frente do ser invencível.

-Como posso confiar em você? – Aro tinha uma falsa paciência na voz.

-Você só a terá se fizer o que falo.

Por uns segundos  o silencio apareceu opressor entre todos. Aro com ódio concordou.

-Assim será. O bom que vocês verão o aperfeiçoamento do meu maior tesouro. Venham.

 Hoger pegou Sarah calmamente no colo, seu corpo inerte era frágil naquela condição. Seguimos os mantos negros por uma escada, levava ao fundo da terra, meu lobo ficou ao lado, meus dedos perdidos na sua pelagem. Meu escudo expandido a todos aos meus aliados, e a barreira de Rick a nossa frente.

A cada passo dado o temor o que aconteceria agora preencheu meu peito, não queria perder nada agora, ninguém. Porém uma calma e tranqüilidade me envolveram, então escutei um tipo de sussurro, parecia a voz da nossa mãe; Confia em mim.