Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Vms continuar... espero q vcs curtam.. vms começar revelar segredos...

e descobri se Bella foge desse bendito casamento...

Ah vale elmbrar a q a historia vai e volta ok???



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Nunca imaginei Renne falando aquilo para mim, daquela maneira, muito menos esperava aquelas palavras despertassem em mim um sentimento quente, era uma esperança. Olhei para ela e continuei a ouvir:

-Se você não está mais Feliz, se Edward não representa mais a sua felicidade, corra atrás do que lhe faz sorrir, que te faça sentir completa.

Só havia uma coisa, na verdade só um sorriso já me remendaria por completo:ele. Sempre foi ele o sinônimo de felicidade para mim, não havia mais ninguém que me deixaria mais completa do que ele. Como se tivesse lendo meus pensamentos minha mãe completou:

-Pelo seu sorriso involuntário que iluminou seu rosto agora, você sabe a razão da sua felicidade. Seja forte, tome uma decisão por você. Não se deixe levar pela comodidade, não se deixe abater pelo desespero. Na vida tudo é possível quando se acredita e se luta pelo que se deseja.

Ela estava parecendo ele, que sempre falou o que eu tinha que ouvir, não querendo me poupar com verdade, mas sim me salvar. Meus olhos ficaram encharcados, pensei não haver mais lágrimas dentro de mim, afinal me sentia morta pela tristeza.

A razão estava sendo esfregada na minha cara, por uma pessoa que não sabia nem um terço da confusão toda da minha vida, mas que me amava, desejava verdadeiramente meu bem. Além de que tudo que foi dito por ela estava certo, não posso me entregar dessa maneira, eu tinha como obrigação lutar. Ele sempre fez isso por mim, agora era minha vez.  

Dizem que o amor é capaz das transformações mais profundas, principalmente no nosso interior, talvez seja isso que tinha acabado de acontecer comigo. Era algo quente e acolhedor: o amor que sinto imenso por ele me deu forças para mudar tudo a partir dali. 

-Mas vai deixar minha irmã sem sangue Belinha. – Escutei a voz divertida de May tirando das minhas lembranças. – Se precisar de sangue de uma pantera me fala.

Virei meu rosto para mulher de cabelos negros brilhantes e lisos, que prendiam numa trança embutida, seus olhos do mesmo tom me encaravam com um sorriso debochado, ela estava encostada na porta com os braços cruzados. Passei as costas da mão direita na minha boca, limpando o excesso de sangue.  

-Não será necessário. – eu falei.

-Ela gosta do sangue de lobo. – Lunna piscou para mim. – Principalmente se tiver uma pitada Quileute.

Aquele comentário sempre era feito por ela, que sabia da minha historia com ele.


Sem duvida o cheiro dela era atrativo para mim, era parecido com o dele,afinal ela é quase que uma prima distante dele, afinal o eles tinham o bisavô igual.

Só que a família dela teve que se afastar da reserva, a vida com suas tramas, que algumas vezes, ou quase sempre, voltam a se encontrar: me fez encontrar essa loba no beco em Nova York a oito anos atrás.

Eu já morava na cidade havia alguns meses, não consegui ficar em Forks: a lembrança dele a todo instante me perturbar, me paralisando. Ainda havia a minha promessa feita aos Volturi, sei que um dia irão cobrar, não queria estar perto de quem amo, ferindo inocentes com as minhas escolhas erradas, tinha que aceitar meu destino que eu mesmo me condenei.

Completando o quadro: o meu não casamento com Edward, onde foi o dia mais decepcionante da minha vida, pois descobri todas as mentiras e manipulações que tinham sido feitas por ele. Então eu precisava mudar de ares, encontrar gente diferente, seguir a minha vida, me fortalecer, não queria ser sempre a Bella fraca. Os dias passavam e sempre com esperança imensa de encontrá-lo na próxima esquina, mas que era somente uma esperança remota.

Consegui um trabalho numa editora, onde poderia conciliar com a minha faculdade letras. Passava todos os meus dias sozinha, tendo como única companhia os livros. Tinha muito poucos amigos, enfim essa minha habilidade de socialização nunca foi muito boa.

Lembro-me de certa semana, ter a nítida sensação de estar sendo perseguida e vigiada, confesso que minha mente esperançosa queria acreditar que era ele, mas sei que não podia ser, afinal ninguém, sem ser meus pais, sabiam onde eu tinha ido morar.

Cada dia que eu andava na rua, mais essa sensação aumentava. Até que uma noite quando saia do prédio da editora, era mais de onze horas da noite. Peguei como atalho uma rua deserta, que era o fundo de vários prédios comerciais.

Cada passo dado mais eu ficava inquieta, só escutava ecoar o som do meu sapato encontrando o chão. Havia em mim uma necessidade de correr, meu instinto de sobrevivência ordenava isso. Depois escutei um som nas minhas costas, virei meu corpo para procurar a origem daquele barulho, não encontrei nada só a rua vazia, assim eu continuei andando apressadamente com rosto virado para trás, quando esbarrei numa parede praticamente, essa era sensação sentida por mim.

Quase cai para trás com impacto, porém duas mãos gélidas me seguravam com firmeza, marcando minha pele com pressão feita pelo toque forte, um pavor logo se instaurou em mim, principalmente quando encontrei os olhos vermelhos sangue me encarando e senti o tecido do manto negro encontrando meu corpo levemente.

Aquela cara angelical freqüentava meus sonhos quase todas as noites, meus pesadelos eram mais ou menos assim como agora: eu e ela.

-Finalmente. – ela falou friamente com seu tom de falsa infância. - Cumprirei a sua promessa, pois o Mestre a deseja na guarda.

-Você está sozinha? – Não sei de onde vinha aquela voz corajosa, acho que de uma idéia minha, que várias vezes surgiu em minha mente; a morte acalentaria minha dor.

-Você é tão pateticamente indefesa que vim só nessa missão. – ela parecia cheira o ar com nariz fino na frente.

Em seguida, sem por mim percebido o movimento, senti suas presas cravarem a minha pele do pescoço. Nesse momento tudo aconteceu muito rápido, não compreendi na hora depois as meninas me contaram com calma.

No exato segundo que Jane me mordeu, May na sua forma de pantera pulou em cima dela, nas costas da vampira, que estava em frenesi com sabor do meu sangue, momento que qualquer sanguessuga fica mais indefeso.

Pelo peso da fera Jane foi obrigada me soltar para se defender, antes que meu corpo encontrasse o chão senti uma mão quente me puxando para longe daquela confusão. A única imagem que vi foi aquele bando de feras, muita delas felinas, atacarem a vampira mais temida por mim, os pedaços dela voavam naquele beco por todos os lados.

Depois disso só senti uma queimação percorrer meu corpo, o fogo consumia sem piedade toda minha carne, imediatamente recordei que já havia sentindo aquilo quando James mordeu minha mão, naquela ocasião foi mais doído. Mas mesmo assim agora era dolorosamente perturbador. Meu corpo se arqueava para frente, se contorcia de dor.

-Ela foi contaminada com uma pequena porção de veneno. – Era voz de Lunna. – o sinto o cheiro dele percorrendo as veias dela.

-Suficiente para transformá-la?  - Era uma voz masculina.

-Acho que não. – Era outra voz, só que feminina. – Somente a mate.

-Não podemos permitir isso. – Lunna parecia aflita. – ela pode ser como Sarah.

-Ela tem que ser muito forte para isso. – Uma terceira voz surgiu.

-Não podemos perder tempo discutindo isso. –Lunna já se movimentava comigo em seus braços.

Depois disso não lembro mais nada do que dor, uma coisa alucinante, enlouquecedora, queria morrer, sim essa era solução para acabar com aquilo, nada podia ser pior do que aquela sensação. Ah havia sim, não ter ele na minha vida.

Um tempo sem possível ser mensurado por mim devido a tamanha agonia, senti meu corpo ser perfurado em cinco lugares diferentes, nos pés, nas mãos e uma no pescoço. Aquilo me inervou, se eu pudesse gritaria em plenos pulmões para parar de me torturarem, já não bastava o fogo que consumia até a minha alma, agora havia aquilo. 

Naqueles furos comecei aperceber que um líquido quente, muito quente, sendo injetado nas minhas veias, eram aplicados ao mesmo tempo em parte diferentes do meu corpo. Parecia haver uma batalha sendo travada dentro de mim, meu sangue parecia lutar bravamente contra aquele veneno frio, mas eu tinha aliados, era aquele liquido muito quente invadindo meu corpo.

Abri meus olhos com a claridade que aquecia meu corpo dolorido, aprecia que eu tinha apanhado e muito. Quando minhas pálpebras pesadas se abriram, pensei que viria tudo embaçado, mas foi ao contrario tudo parecia mais nítido que o normal, as cores eram mais vivas e definições eram perfeitas, via detalhe do detalhe do teto, como as pinceladas dadas naquele branco.

Balancei a cabeça, aquilo não era possível, então fui surpreendida mais uma vez, pois agora eu conseguia ouvir coisas além das maquinas que estavam ligadas em mim, ouvia o martelar frenético de... corações, era isso?? Puxei o ar a minha volta, senti vários aromas diferentes.

Algo estava diferente, será que estava sonhando? Não, tudo era muito real, olhei a minha volta, vi que o restante do quarto era branco, deixando o ambiente muito claro, ao meu lado equipamentos médicos, com seus bipes ritmados e constantes, com os seus fios ligados em mim monitorando minhas funções vitais.

Levantei com cuidado tentando não fazer isso com pressa para não ficar tonta, mas fui impedida com os tubos e fios ligados a mim. Os desconectei com cuidado, senti um pouco de incomodo, então percebi que os furos onde as agulhas estavam, fecharam rapidamente. Aquilo me fez soltar um “Oh” inacreditável aquilo, em meio ao meu espanto senti um cheiro de ferrugem, logo meu cérebro me recordou o que era: sangue. Um dos pequenos tubos, que estavam ligados a mim, eu vi que na sua outra extremidade, tinha um saco de sangue. Todo aquele quadro estava me espantando, só pode ser um sonho, mas parece tão real.

Quando meus pés tocaram o chão percebi um calor irradiar de seu solado embaçando azulejo branco e frio. Achei estranho aquilo. Observei que havia um espelho na parede, caminhei com cuidado, pois tinha medo do meu desequilíbrio me trair, algo tão costumeiro para mim, porém eu estava andando muito bem, com uma elegância incomum a mim. Realmente algo estava errado comigo.

Ao ver minha imagem no espelho, tive certeza: não era mais a Bella humana que estava ali, mas sim alguma outra coisa. Pensei que tinha me transformada em vampiro, mas meus olhos estavam com uma palheta de cores, havias vários tons misturados ali, algo nunca por mim imaginado. Soltei um pequeno grito de pavor, dei um passo para trás, ai fui perceber que meu corpo não era também o mesmo, ele tinha forma arredondas que não condiziam com o seu formato sempre reto e esquálido.

-Vejo que você está surpresa com o que vê. – Lunna surgiu pela primeira vez. – Temos muito que conversar.


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Notas finais do capítulo

Ih menina o q é esse bicho esquisito q bella se transformou?? misterioooooooooooooooooo.....