Capítulo 6 – Apologize - I need you like a heart needs a beat.

# Seth? # Entrei em seu quarto quando vi que ele não fazia nada importante além de escutar música no computador. Ele me olhou curioso enquanto eu desabava em sua cama.

# Você está bem? # Perguntou vindo ao meu encontro. Sentou ao meu lado e começou a acariciar meu cabelo. Senti as lágrimas vindo e morri de raiva.

# Seth, por favor, não me esconda nada, ok? # Ele assentiu mesmo sem entender. # Você sabe algo sobre o Sam? #

# Não... # Disse. # Sei aquilo que te falei maninha. Ele estava doente e os pais dele não queriam que ninguém chegasse perto. # Percebi que ele falava a verdade.

# Sei... # Lembrei do que Embry tinha dito. # Mas o Embry viu o Sam fora de casa. Você jura mesmo que não sabe de nada? #

# Juro. O Sam deve ter saído para pegar um pouco de ar, ninguém aguenta ficar tanto tempo trancado. #

Concordei, mesmo sem acreditar, com o que Seth dizia. Ele estava mais cego do que eu nessa história toda. Saí do quarto e fui para o meu tentando juntar algumas peças de um quebra-cabeça estranho.

Hoje mais cedo, Sam parecia estar falando a verdade. Dava para ver que ele queria me contar tudo, mas realmente não podia.

Eu acreditava fielmente em tudo o que ele me disse. Só que não era isso que eu queria fazer. Não queria estar desistindo tão fácil, ele não podia ter feito o que fez comigo.

...

Demoraram dois dias perambulando pela escola e conversando com várias pessoas para eu notar a besteira que estava prestes a fazer.

Eu amava o Sam, mais do que qualquer coisa nessa minha vidinha. No começo, realmente no começo era difícil admitir isso.

Mas agora...

Ele tinha se tornado minha vida. E quantas foram as vezes que eu tinha errado com ele? Ele não poderia errar comigo, então? Não podia deixar meu orgulho tomar as rédeas dessa vez, afinal eu iria perder algo muito precioso.

Guardei meu material, peguei minha mochila e deixei a aula na metade desta. O professor nem sequer me ameaçou, quando ele pensou isso eu já estava longe o suficiente para escapar.

Corri pelas estradinhas semi-asfaltadas da reserva. Sabia de cor e salteado o caminho da casa do Samuel. Eu seguia esse caminho há anos.

Parei em frente a sua porta, depositei a mochila no chão e toquei a campainha. Foi ele quem abriu.

Dei um passo para trás quando notei que ele estava mais alto do que dois dias atrás. O que esse garoto andava fazendo?

Ele não disse nada, apenas envolveu seus braços recém-musculosos no meu corpo.

Senti o quanto ele estava quente e jurava que ele podia estar com febre, mas a sua feição dizia outra coisa. Ele parecia bem, bem até demais.

# Você ainda está doente? # Perguntei tocando a sua testa. Sam estava fervendo. Tentei entrar em sua casa, mas ele me impediu.

# Estou bem. # Sorriu ajeitando uma mecha de meu cabelo. # Não precisa se preocupar. #

# Estou sendo muito idiota vindo aqui te desculpar? # Sam congelou por alguns instantes processando minhas últimas palavras. Sorri da sua cara de bobo.

# Você não vai se arrepender. #

Sam aproveitou do fato de ainda estar com os braços em volta de mim e me puxou para dentro da sua casa.

No começo fiquei receosa, porém descobri instantes depois que estávamos sozinhos ali. Sorri maliciosa enquanto retirava sua camiseta. Sam não fazia ideia do quando eu queria fazer isso depois que ele ficou tão musculoso.

# Uau. # Sam corou e eu aproveitei para morder seu queixo, depois o pescoço...

# Você não faz ideia de quanto eu senti sua falta. # Desceu suas mãos enquanto falava até minha área mais sensível. Assim que ele notou o quanto excitada eu estava, sorriu. # Acho que não fui só eu que sentiu saudades. # Disse perto do meu ouvido. Sam deslizou sua mão para dentro do meu shorts e eu gemi sem conseguir me controlar.

...

# Nada como se desculpar fazendo amor. # Dei risada enquanto colocava minhas roupas de volta. Quer dizer, as que restaram. Sam tratou de rasgar meu sutiã e uma parte da minha blusa.

# Não queria ter feito isso. # Apontou para minha blusa, que agora só tinha uma alça e deu de ombros. Fiz o mesmo que ele. Aquilo valeu à pena.

# Tudo bem. # Subi na cama assim que coloquei minha roupa e voltei para o seu colo. Não queria que aquele momento terminasse nunca. # Eu te amo. #

# Para tudo. Impressão minha ou você disse que me ama antes mesmo deu falar isso? # Dei um tapa em seu peito e senti uma leve dor. Olhei assustada, mas logo vi o seu sorriso e não aguentei. Cai na risada. # Eu também te amo sua boba. #

# Meu pai deve estar chegando. # Sam disse levantando da cama e pegando suas roupas do chão. Não pude deixar de admirar seu corpo mais uma vez. # Perdeu algo? # Perguntou brincalhão e eu mostrei a língua.

# Acho que você tá me expulsando... # Levantei da cama também e fui me olhar no espelho. Ajeitei meu cabelo e a blusa torta e me despedi. Não queria causar problemas com a sua família. Isso a gente resolveria depois.

...

Quatro semanas depois

# Seu pai está melhor? # Perguntei dobrando as camisetas de Sam e guardando em seu armário. Estava ajudando-o a organizar suas coisas no guarda-roupa novo.

# Um pouco. #

O pai de Sam estava no hospital há exatamente uma semana. Segundo os médicos essa internação era decorrida de uma infecção alimentar, que logo terminaria e meu sogro poderia voltar para casa.

Porém, acabou coincidindo com a semana do casamento e eu e Sam tivemos que adiar este para o próximo mês. Triste, mas necessário.

# Uma pena ele não ter aceitado nosso retorno ainda. # Terminei de guardar as roupas e fui para a cozinha preparar algo para o Sam. Incrível como o apetite dele aumentou de uns tempos para cá.

# Ele vai aceitar. # Beijou meu pescoço enquanto eu tentava cozinhar alguma coisa para nós.

# Espero que sim. # Disse sem confiança.

Passamos a tarde juntos assistindo televisão. A noite chegou e nos arrumamos para ir a uma festa típica na reserva. Assim que chegamos ao local todos os garotos nos cumprimentaram depois nos deixando a sós para curtir mais um pouco.

Começamos a dançar e ficamos um bom tempo ali. De repente comecei a sentir um pouco de tontura e Sam percebeu meu mal estar.

# Amor? # Ele me segurou, caso contrário eu teria desabado ali mesmo. # Alguém ajuda aqui! #

# Acho que é o calor... # Disse tentando me segurar em pé.

Consegui por alguns segundos, mas logo depois minha visão escureceu e eu não vi mais nada.

...

# Ela acordou. # Ouvi a voz de Seth enquanto abria com dificuldade meus olhos. Olhei ao redor e percebi que estava no meu quarto.

# Oi. # Sam apareceu ao meu lado e segurou minha mão. Sorri ao vê-lo.

# O que aconteceu? # Perguntei.

# Você teve uma queda de pressão e desmaiou. Sorte que eu te segurei. # Agradeci e fechei meus olhos novamente. Meu corpo doía muito e eu não sabia o que estava acontecendo.

n/a:

Hmmmmm. Estou amando postar essa fic pra vcs aqui LOL. São "poucas" reviews, mas são tão fofas XD! Não me contenho HUAHUAUHAHUA. Fazia um tempaço que eu não relia a fic e fiz isso hoje, daí não resisti. Vim postar denovo moahahaha. E agradeçam a chuvinha também, decidiu cair bem hoje que eu ia na praia HUAUHAHU. Enfim, é a vida kkkk.

QUero muito agradecer TODAS as reviews, sem exceções, vcs são otemos *-*!

Fiquem com Deus *-* e até o próximo!

ps: não se esqueçam de passar nas minhas novas fics ): , hunf kkk.