Stigmatized escrita por Carolina Black


Capítulo 4
Capítulo 4 - Down




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Capítulo 4 - Down - i'm tired of waiting. - Estou cansada de esperar.


# Deixa de ser bobo! # Bati outra vez em seu ombro. Sam não parava de falar besteira do shorts que eu usava, queria porque queria que eu fosse de calça, mas o calor era tremendo e estávamos indo apenas ao mercado de Forks!

# Não saiu de casa até você trocar de roupa. # Tentei puxá-lo porta a fora, mas não surtiu nenhum efeito. Sam fincou os pés no chão de madeira e ficou ali me encarando com os braços cruzados. Bufei.

# Como é que eu ainda aguento você? # Parei em sua frente, fazendo exatamente o que ele fazia. Cruzei os braços e fiquei encarando-o. # Vamos morrer de fome então, uma vez que não tem o que comer. #

# Aposto que eu aguento mais tempo que você. #

Não durou nem dez minutos a discussão. Sam cedeu e me beijou. E o que eu fiz? Tirei o shorts e vesti uma calça. Simples assim. Nem eu mais sabia onde estava a antiga Leah.

Partimos a pé mesmo para o mercado na entrada de Forks. Caminhávamos de mãos dadas e de vez em quando encontrávamos alguns conhecidos, que diziam estar felizes pela nossa futura união. Pois é, o casamento seria em menos de dois meses.

# Tá um calor absurdo hoje. # Sam disse assim que entramos no mercadinho sem ar condicionado. Bufei pela quadragésima vez só hoje. Ele fazia ideia do calor que estava, mas mesmo assim eu tinha que usar calça.

# Acho que vou proibir você de andar de regata. # Duas garotas passaram secando totalmente o físico de Sam. Não que ele fosse completamente malhado, mas as corridas na praia estavam surtindo certo efeito. # Viu aquilo? # Apontei para as atrevidas.

# Você está vendo coisas demais. # Deu risada e me abraçou com um braço e com o outro começou a conduzir o carrinho.

...

# Creio que seja o suficiente, não? # Tentei agarrar as latinhas de cerveja que Sam colocava no carrinho, mas deixei duas escorregarem. Já estava preparada para ouvir o barulho do impacto e elas estourando no chão, porém não foi bem isso que aconteceu.

Um garoto, extremamente branco, pegou as duas latinhas antes que essas se chocassem contra o chão. Eu e Sam olhávamos incrédulos para o cara.

E então eu decidi olhar para a expressão de Sam. Segurei no carrinho com o susto que tomei. Sam transpirava mais do que o comum e tremia, tremia muito. Seus olhos estavam saltados como se tivesse tomado um susto terrível.

Voltei meu olhar para onde o garoto estava, mas ele não se encontrava mais ali. Provavelmente se assustou com a feição de Sam, que estava horrível.

# Sam, você está bem? # Tirei o carrinho do nosso caminho e pousei minhas mãos sobre os seus braços. Ele continuava suando excessivamente.

# Não sei... # Piscou os olhos freneticamente. O pessoal no mercado olhava tudo com atenção, mas não tentavam ajudar.

# Alguém pode arranjar um copo d’água? # Gritei o mais alto que pude assustando o bando de urubus. Uma moça do mercado saiu correndo em busca de um.

# Acho melhor irmos para casa. # Sam começou a me puxar e largamos as compras ali mesmo. Envolvi meus braços em sua cintura tentando ajudá-lo, porém ele não parecia querer ajuda. Notei que Sam estava realmente irritado.

# Amor, deixa eu te ajudar? # Quase tropecei em Sam quando ele parou, sem avisar, na minha frente. Sua respiração estava descontrolada e percebi várias veias saltadas em seus braços. Meu coração disparou de preocupação.

# Preciso ficar um pouco sozinho. # E saiu andando, sem mais nem menos. Simplesmente me largou ali sem reação alguma. Suspirei preocupada, mas decidi que poderia ser pior se eu insistisse. Esperaria o dia virar e ver o que aconteceria.

...

De fato, nada aconteceu.

Sam não falava comigo há mais de uma semana. Eu não sabia ao certo o que fazer, ele nunca tinha feito isso comigo. Nem quando praticamente saímos no tapa.

Tentei falar com seus pais, ninguém soube me informar ao certo o que ele tinha. Diziam que estava doente em casa, mas Embry acabou deixando escapar uma informação. Tinha o visto fora de casa dois dias atrás.

E se ele podia sair de casa, poderia, no mínimo, ter me ligado.

Enfim.

Liguei o som e deixei uma das minhas bandas preferidas invadir meu quarto. Aquilo era um tipo de consolo para mim nesses últimos dias.

# Filha? # Escutei as batidas na porta e pedi que ela entrasse. # Precisa de alguma ajuda? #

# Como se você pudesse me ajudar. # Fitei-a irritada esperando que ela desistisse e voltasse a me deixar sozinha. Não foi isso que aconteceu.

# Não acha que você deveria ir falar com ele? # Sentou ao meu lado e depositou suas mãos em meus cabelos. Afastei-me o máximo que pude.

# Olha aqui, eu já tentei e aquele imbecil não quis falar comigo. Fim de papo. # Menti.

# Foi isso mesmo que aconteceu? #

# Exatamente assim. # Continuei mentindo.

# Não foi não. # Seth entrou no quarto. Belíssima hora para juvenis entrarem na conversa. Minha mãe fitou-o, esperando a real história. No fundo ela sabia que eu estava mentindo. # O Sam está doente e os pais dele estão tentando preservá-lo ao máximo, só isso. Essa cabeça dura aí que não entende. #

# Pois bem. # Minha mãe bateu as mãos na cama demonstrando que tinha bolado algum plano. # Acho que para você eles poderiam abrir uma exceção, certo querida? #

# Não vou lá à toa. #

# Não custa nada tentar, Leah. #

# Eu já tentei! # Gritei. # Se ele quiser falar comigo, ele que venha. # Empurrei Seth e nossa mãe para fora do quarto. Tranquei a porta e me tranquei outra vez no meu mundo, de onde eu não deveria ter saído.

...

O meu pedido demorou dois dias. Dois dias a mais de espera até Sam resolver bater lá em casa. Eu não estava quando ele fez isso, então Seth tratou de marcar um encontro na reserva para nós.

Combinei comigo mesma, antes de sair de casa, que qualquer que fosse a situação eu não choraria. Não derramaria uma lágrima por toda aquela raiva e decepção que Sam me causara nos últimos dias. Só eu tinha plena noção do desgaste que tudo aquilo estava me causando. Já não aguentava mais esperar. Eu só iria até lá e descobriria tudo o que estava acontecendo com ele.

Afinal, nunca tivemos segredos.

...

n/a: 

Queriiiiidos! hihi, essa fic tá indo rápido demais rs. Vou travá-la um pouquinho, se não meu estoque vai pro saco! :O:O. Medinho rs. Ok! Dou um doce pra quem descobrir quem era o branquelo rs HUADSHUASHUD. Difícil, eu sei, pensem direitinho, tá? A bala vai da preferência da pessoa, se quiser de caramelo, morango, menta etc etc. KKKKK.

Enfim, as coisas já estão mudando... como eu disse esse capítulo começaria a segunda parte da fic e deu pra entender direitinho o motivo, né? Hoho.

E esse cap foi bem curto também, não sei ao certo se todos terão +/- esse tamanho, eu não gosto de manter um padrão kkk, então pode vir menores e pode vir muito maiores também, ok? Não desanimem! Ainda tem muita coisa pra rolar aqui moahahaha.

É isso gente, to correndo pq vou sair. Today is FREEday \o/// (inglish dus baum)

Um beijo e obrigada masteeeeeer pelo carinho! :)

PS: a música desse capítulo é só pra segunda parte dele, oks? Rs. Quando a Leah fica sad mimimi.


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Notas finais do capítulo

Capítulo 1: California King Bed - Rihanna
Capítulo 2: Need you now - Lady Antebellum
Capítulo 3: Always and forever - Good Charlotte
Capítulo 4: Down - Jason Walker