Anjo de Vidro escrita por DiraSantos


Capítulo 15
Capítulo Quatorze: Lançamento


Notas iniciais do capítulo

Mais um pra vocês
Espero que gostem.



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Capítulo Quatorze: Lançamento

O prato de Yakisoba foi colocado na minha frente, o cheiro gostoso de vegetais cozidos e massa de maçarão mole e bem macia, com os “Raches” comecei a comer, com o canto dos olhos, percebi a cara de enjôo e repulsa que Sebastian fez ao ver o macarrão e os vegetais.

—“Qual é! É bom, provem pelo menos.” —Imitou Micaela, balançando a cabeça e os ombros, o que me arrancou uma risada, Sebastian semicerrou os olhos para ele cutucou o Yakisoba com um dos “rashis”, mas como era um pouco orgulhoso, alinhou-os nos dedos e puxou a massa para a boca.

—Hey! Isso é bom! —Exclamou de repente, nos viramos para ver seu rosto, ele pigarreou e ajeitou os ombros — Que dizer...

—Nãã... Você gostou. Relaxa isso não te faz menos homem. —Falou Micaela.

—Não mesmo. —Falou uma garçonete cheia de pircing no rosto e uma tatuagem de cobra se estendendo por todo o braço esquerdo, Sebastian levantou uma sobrancelha e virou um pouco o rosto.

—Se ela não fosse tão estranha...

—Preconceito, Sebastian? —Indagou Micaela, sem olhara para ele.

—Não, medo.

 O tempo começou a passar mais rápido e eu notava que estava me tornando mais... Humana, eu me divertia mais, ou melhor, comecei a me divertir pela primeira vez em minha existência. Minha relação com Justin tinha melhorado ainda mais, por varias vezes, me vi ansiosa para ver seus companheiros de festa, apesar de nunca ter ido a uma, sabia que era muito nocivo e Justin não podia se desviar, bom, o caso era que, quando conheci Selena Gomez, descobri que ela não era exatamente a pessoa que eu pensava, não de um jeito ruim, quando vi ela de Cima, era a garota que o levava para festas e tudo mais.

Só que Selena não era responsável pelos atos dele, só queria se divertir com um amigo e era religiosa, gostava de rezar antes de dormir, não ia à igreja por que era impossibilitada, mas era uma pessoa boa e me ajudava, tentando dar bons conselhos para ele.

— Não bebe isso. —Falava ao ver Justin levantar um copo de tequila, eu e ela nos demos bem, chegamos conversar, era curiosa sobre coisa como Céu, Inferno e Bíblia e eu respondia o que podia, sem me colocar em situações perigosas. E, com o tempo, Sebastian começou a mudar também, com o passar dos meses ele começou a ajudar algumas pessoas, mendigos na rua, doar algumas roupas para instituições... Seu progresso era algo quase assustador, igual a sua capacidade de estar vivo depois de tanto tempo.

Micaela e eu estávamos nos dando cada vez melhor e estava provando ser a melhor companheira que eu podia querer como amiga. Um belo dia, Sebastian nos levou a uma parque de diversões, que ficava na cidade onde ela estava morando, Venus Cove, era um lugar calmo e bonito. Olhamos para a grande... Montanha Russa, acredito, Micaela gemeu.

—Eu não vou entrar nisso. —Disse virando as costas.

—Você voa e está com medo disso? —Desdenhou Sebastian olhando de canto para Micaela.

—Não, tenho medo daquilo ali. — disse, apontando para um homem gordo estava colando um pedaçio da envergadura de madeira com uma fita adesiva prata, franzi o cenho. —É  daquilo que eu tenho medo.

—De uma fita?

—Não, de eu ter que abrir minhas asas, se a armação de madeira úmida e apodrecida arrebentar.

—Eu não acho isso muito seguro. —Confessei vendo como aquilo tremia.

—Ah, o perigo faz parte da diversão.

Bom, quando aquele carrinho começou a andar, andar não, aquilo nos chacoalhava ali dentro. Micaela, apertava as mãos, contra o ferro que nos prendia, contra o banco, Sebastian tinha um sorriso no rosto, parecia gostar da reação dela,enquanto a mim... Bom, tinha um receio de que a armação de madeira não iria agüentar todos nós.

Quando descemos, Micaela pegou Sebastian pela gola da camisa e o aproximou do rosto.

—Se me coloque em uma coisa dessas de novo, eu juro que arranco suas asas. —Ameaçou, irritada.

—Relaxa. —Disse ele rindo.

—Ah, estou relaxada, não dá para ver? —Perguntou ela, agitada e puxando ele mais para perto, toquei seu ombro.

—Micaela, calma. —Falei, apertando de leve seu ombro.

—É, relaxa, medrosa. — Bom, esse foi o fim, Sebastian correu e logo atrás dele, com o rosto pálido coradod e raiva, Micaela. Ela estava cada vez mais humana, digo, ela prestava mais atenção na vida humana feminina, e como morava em Los Angeles, ela ia a praia, comprava uma revistas femininas, vários tipo de roupa e acabou se tornando uma maquiadora, cabeleira e consultora de moda perfeita, apesar de eu nunca ter precisado desses serviços, ou até o dia do lançamento do vídeo de Justin “Down to Earth”.

Micaela me levou a algumas lojas de roupas.

—Que tal esse? —Perguntou, mostrando um vestido rosa curto e tomara-que-caia.

—Não sei... Não quero algo muito chamativo...

—Hum... Então.... Que tal esse? —Olhei o vestido longo de um verde luminoso, com duas alças finas de seda. —É um evento social não é?

—Está perfeito. —Depois de pagar o vestido, fomos a um restaurante vegetariano onde Sebastian nos encontrou —Micaela queria que tudo estivesse perfeito, e o fez vir também, para escolher algo para vestir—, ele fitou a sacola de papelão e tentou ver algo, mas não contava com o leve baque provocado pelas mãos pequenas de Micaela.

—Não! Só quando ela estiver pronta. —Explicou, irritada.

—Nossa. Precisa de tanto? —Perguntou ele comendo a salada na sua frente.

—Sim. Aliais, o que você comprou?

—Hãm... Uma calça jeans, um Addidas, essa jaqueta de couro e uma blusa branca que custou 150 pratas! —Ele falou jogando a sacola para Micaela, os dois ainda implicavam um com o outro, apesar de serem mais condescendentes.

—É, não dá pra mudar o Futuro sempre. —Murmurou Micaela para si mesma do que para nós, mexendo o arroz com o garfo.

—Como assim? —Indaguei.

Vi vocês dois na festa e, Sebastian não está ruim, mas tinha pensado em algo mais... mais... —Ela olhava para o teto, como se a palavra estivesse escrita ali.

—Hollywood. —Terminou Sebastian, criando coragem para comer a berinjela jogada no canto do proto cortada em 4 filetes roxos.

—É, eu tinha imaginado algo tão bonitinho. —Suspirou ela.

—Bom, você disse que estava tudo bem.

—Sim, e vai ficar melhor ainda quando você vir como Say vai ficar! — Falou Micaela me abraçando pelos ombros, dei um sorriso para ela, ainda tentando pegar o aipo com o garfo, ela tinha ficado humana demais, era divertido ficar com ela, ficava facilmente impressionada com os divertimentos que os humanos tinham.

—O.K, eu não agüento mais. Eu tenho que comer carne! —Falou Sebastian de repente se levantando.

—Você estava indo tão bem... —Suspirou Micaela.

—Estou há 3 meses sem comer carne! Sou homem, preciso sentir o gosto de um bife na boca.

—Repulsivo. —Falei baixo, pegando o aipo com a mão e arrancando um pedaço grande, ele aproximou o rosto bem perto de mim, seu nariz a centímetros do meu.

—Você nunca provou.

—E você nunca admite que gosta de ficar conosco. —Disse, Micaela se pôs a rir, Sebastian escondeu um meio sorriso e se afastou colocando as mãos nos bolsos da calça, acenou para nós fazendo um dois com a mão sem virar-se para nos duas.

—Você tem razão, Sebastian mudou. —concluiu olhando para suas costas. — E você também. — Me engasguei com o aipo e me virei para ela.

—Eu? Não mudei nada, olha pra mim sou a mesma. —Falei rindo.

—Não, não é mesmo, você está rindo, saiu para comer algo comigo, uma amiga. Você era mais focada, não era tão... Humana. —Disse ela tocando a ponta do meu nariz.

—Você também mudou, está mais... Divertida. —Eu não sabia se era essa adjetivo para descrever a anjo na minha frente, mas no pouco tempo que estávamos juntas aqui na Terra, ela tinha se tornado minha melhor amiga, gostava de sua companhia, mesmo quando acontecia alguma coisa de errado ela estava lá para me fazer rir ou me aconselhar.

—Ora! Eu sempre fui dispersa, sempre me interessei pela vida humana, e eu estou aqui, vivendo o que eu posso, é só isso. Você não está mais espontânea, das vezes que desceu não me lembro de ter ficado mais a vontade. Não sei se é o humano, Justin, mas... Algo fez você entender mais a humanidade.

Depois dessa conversa, ela me intimou a descansar, já que ela mesma queria em arrumar para a festa do lançamento do vídeo, e bom, ia ter uma festa formal lá em baixo, no restaurante do Plaza. Depois do banho me deitei na cama, mas não dormi, fiquei pensando no que ela tinha me dito, será que eu estava ficando mais humana? Não era ruim, mas... Isso podia dificultar um pouco as coisas, era perigoso tanto para mim quanto para Justin, se bem que estávamos próximos, na medida do possível, já que Pattie achava que Jasmine era mais apropriada. Ela confiava em mim, o bastante para crer que eu não queria nada demais com seu filho, só ajudá-lo em sua carreira e o manter no caminho do Criador.

E meus instintos ainda me diziam para ficar longe dessa garota, o cheiro de enxofre estava cada vez mais forte apesar de escondido pelo seu perfume floras que cada vez mais forte e enjoativo, era uma das poucas coisas que me mantinham afastadas do meu objetivo, Justin me perguntava freqüentemente por que eu me afastava quando ela chegava perto, que ela era uma amiga. Eu não devia me afastar, isso não era bom para o nosso... Relacionamento.

Essa palavra me assustava.

Algo nisso me falava, berrava que era algo que eu devia fugir, de algo que ia me prender na Terra, Justin era o tipo de garoto que gostava da idéia de estar com alguém, para dividir tudo, e, estranhamente, para os humanos dessa geração, ele gostava de mimar suas companheiras, mas também não gostava de dividir a atenção, no... Nosso caso, ele não gostava do jeito que minha relação com Sebastian estava evoluindo na mesma, dita felicidade do que a minha com a dele.

O fato de eu poder contar... Quase tudo para Sebastian e passarmos em torno de 5 horas por noite voando pela cidade, e também de ficarmos nos bastidores, discutindo sobre o que ele podia ou não fazer enquanto estivesse sobre minha custodia, e também o fato dele estar pegando certa “intimidade” comigo, como ficar fazendo brincadeiras bobas, se encostar em mim quando estava com sono ou ficar muito próximo do meu rosto. Justin não gostava disso, por algum motivo, ele via Sebastian como uma ameaça.

Quando me dei conta, vi as asas creme de Micaela se fecharem em suas costas.

Todo o processo de preparação demorou cerca de 2 horas, mas quando terminou, bom, Micaela colocou as mãos na boca pequena.

—Você está como no Reino, Say.

— Não exagere, como meus cabelos cacheados iam voltar? —Indaguei alisando meu vestido.

—Esse Baby Liss é mágico. Venha veja por você mesma! —Falou me puxando para fronte ao espelho que tinha levado. Quando me vi, fiquei surpresa com que Micaela tinha feito, meus olhos estavam destacados por uma maquiagem preta forte, meus lábios de um rosa quase rubro, sem exagerar demais, e, oh, meus cabelos; estavam em cachos grossos como antes, apinhavam-se em meus ombros e costas indo até minha cintura, minha franjinha que quase cobria meus olhos era a única lisa em minha testa. Meu vestido fazia um jogo perfeito com a cor dos meus olhos, que quase combinavam se meus olhos não fossem tão verdes que chegavam ser inumanos. —o que era verdade.

—Micaela... Como fez tudo isso? —Perguntei.

—Ah, queria que Gabriel visse isso. Está linda! —Falou me olhando também pelo espelho.

—Shhh, deixe-o lá. —Pedi.

—Já estão prontas? —Falou Sebastian batendo de leve na porta.

—Espere! Deixa-me terminar.... Já! Entre! —Assim que ela falou isso, ele abriu a porta com seu típico sorriso sarcástico, mas que logo sumiu. Seus olhos acompanharam meus contornos até pararem em minhas asas já abertas, Sebastian ficou ali por um tempo, depois entrou no quarto, abrindo e fechando os lábios a procura de uma palavra.

Quando abriu, não foi exatamente o que se esperava.

—Quem é essa? Cadê a Say? — quando viu que a piada não funcionou, se aproximou de mim, levantando a mão para tocar em um dos meus cachos. —Uau.

—Eu sabia! Olha a cara dele! —Falou Micaela, feliz.

—Calada, poltergeist. —falou me dando um sorriso leve, estendeu o braço, trancei o dele com o meu. —Daqui é comigo.

Andamos pelo corredor vazio até o elevador, descendo para o terreno, enquanto o caixa de metal descia, apertei um pouco o braço de Sebastian, eu ainda não gostava muito disso, era mais fácil quando tinha mais gente.

—Relaxa. Veja, já estamos no 1º andar. —Alguns segundos depois, saiamos em direção ao salão cheio de garotas com vestidos muito parecidos com o meu, mas algo no modo que muitas me olharam quando paramos na porta dourada e de vidro, me disse que Micaela tinha exagerado.

—Acho que Micaela exagerou. —Sussurrei para Sebastian, ele deu uma risada e negou.

—Sabe, a inveja é assim mesmo. É garota mais bonita da festa. —Chegamos perto de Pattie que me olhou de cima abaixo, assim como Scooter.

—Oh meu Deus! —exclamou quando meu viu, depois para Sebastian. — Sabia! Vocês ficam lindos juntos. Justin, Jasmine!

Olhamos para o lado e olhamos para o lado, eles se viram para nos. Jasmine era uma das poucas garotas da festa com um vestido curto, ela me olhou de cima para baixo, fingindo um rosto preocupado, mas na verdade mantinha o mesmo sorriso de paisagem, Justin demorou um pouco antes de conseguir andar.

—Você está... Linda. —Falou para mim, dei um sorriso, Sebastian apertou meu braço.

—Tem sorte. —Falou Sebastian, sabendo o que ele tinha a disser, Justin deu um sorriso largo.

—Eu já ouvi essa música... —Começou Pattie, nos calamos e ouvimos o leve dedilhar de Debussy, em Clair De Lune.

—Clair De Lune. —Falei baixo, fechando de leve os olhos.

—Quer dançar? —Inquiriu Sebastian, dei um sorriso e fiz que sim, me levou até onde poucos casais dançavam. Um de seus braços me enlaçou minha cintura e outra a minha mão; com habilidade começamos dançar a aquilo como uma pequena valsa.

—Justin Bieber daria tudo pra estar aqui com você. É, eu tenho muita sorte. —Murmurou para mim, dei um sorriso e num impulso que eu não conhecia, deitei minha cabeça em seu peito. Não deixei de sorrir.

—Você quase não cheira e enxofre. — Sussurrei, num movimento rápido ele envolveu minhas costas, e deu de ombros.

—Minha colônia, “Sedutor”. E parece que está dando certo. —Dei um sorriso e respondi.

—Não se anime muito.

—O.K, vou me comportar. —Sorri e continuei a dançar. Apesar de que, eventualmente o salto alto estava machucando meus pés, eu tinha uma sensação boa onde eu estava, diferente de quando abraçava Justin, eu sentia que podia simplesmente esquecer-me de tudo, já que Sebastian sabia se defender.

“Imbecil, larga ela. Idiota desgraçado”

Levantei meu rosto em um salto, olhando nos olhos de Justin, que virou o rosto para Jasmine na sua frente, senti que me dizia que ia acontecer algo, algo que podia acabar mal, em algo muito ruim.

—Você sentiu....

—Claro, entendo o que vocês dizem sobre enxofre puro, isso é fatal! —Falou Sebastian sem perder o humor.

—Não gosto disso.

—Ah, qual é! Uma festa é uma festa, relaxa um pouco. — No momento, foi isso que eu fiz, e relaxei; mas depois da dança, me retirei indo em direção ao banheiro que tinha ali perto, mas sem sentei na escada de emergência.

—Vamos Justin! Vai adorar festa, bem melhor que... Opa. —Olhei para cima, Jasmine e Justin tentavam fugir da festa.

—Vai fugir da própria festa? —O tom de reprovação cortando minha voz, ele deu um passo para trás e se concentrou.

—Essa festa está muito caída. —como uma adolescente magoada, senti meus olhos encherem d’água. — Por que não volta para o seu príncipe encantado? — Perguntou rude.

—Quem?! — Demorei um pouco saber de quem ele falava.

—Vou te esperar lá fora. —Sussurrou Jasmine

—Ah, qual é! Você estava a toda agarrada nele.

—Acha que eu vim com ele por que eu quis?

—Viria de outro jeito? —Me respondeu um pouco confuso.

—Sua mãe me disse que já estava com Jasmine e me pediu para ir com Sebastian. Foi isso! —Respondi, não acreditando pelo que, ele queria estragar a noite ingerindo doses e doses de álcool. —Está sendo infantil.

—Infantil? Jasmine me disse que você andava se agarrando com ele!

—Eu nunca se quer encostei a boca em Sebastian. —Respondi ficando exaltada.

—Você não mente bem, me deixa em paz. —falou se virando para porta de ferro. —Desde que chegou tudo ficou mais difícil.

Foi isso que quase me arrancou o coração, como meu protegido, ele estava dizendo que não precisava de mim, isso era perigoso, por que, com o livre arbítrio, ele podia simplesmente me dispensar e então não teria mais direito de protegê-lo, me apoiei na parede, prestes a desabar no chão, senti as mãos de Sebastian me segurarem.

—Mas que droga de fumaça é essa? —Olhei para frente enquanto ele me segurava, a neblina saiu pela porta como se estivesse por conta própria. Nesse momento meus medos tomaram forma.

—Incorpóreo. Tenho que alcançá-lo!

—Epa! Temos que avisar Micaela!

—Você faz isso, ela vai saber onde me achar. —Sai correndo para cima tirei meus sapatos e rasguei o vestido na altura das coxas, eu tinha que voar logo, Justin estava em perigo, sentia sua ligação comigo fraca, como uma teia de aranha em uma tempestade, só uma gota podia destruir tudo. Assim que conseguir levantar vôo, tentei achar Justin, mas eu só tinha pequenos filetes de sua energia, eu tinha trabalhei com aquilo.

Peguei duas vezes a direção errada, no fim, estava em um labirinto de armazéns  feitos de ferro, algum  tinham uma numeração como H-45, ou mesmo definidos pelo cheiro de peixe morto ou por uma grande letreiro camuflado “ Propriedade do Governo Dos U.S.A”,  nos 20 minutos que voei ali, só vi 2 vigias sonolentos e 2 soldados na frente do armazém do exercito, fardados e com armas empunhadas contra o peito, depois vi uma luz sendo acesa no galpão L-66.

—L-66.... —Desci até lá e entrei pela porta dupla de metal.

—Nossa vista chegou! —Falou uma voz grossa vindo do corpo de Jasmine, observei Justin amarrado pelos pulsos no teto, a boca amarrada pó um pano branco.

—Jasmine, você ainda está ai, ouça, não faça isso. —Tentei falar com ela,  o Demônio deu um risada gutural e disse.

—Ela manda: Eu estou tentando, mas ele é mais forte. Eu não quero machucá-lo! E blá-blá-blá...

—Solte-os! —Gritei, minhas asas abertas em forma de ataque, os olhos de Justin, com poucas lagrimas, se arregalaram e olharam minhas asas, depois para o meu rosto, entendendo tudo.

—Não está em posição de mandar nada, celestial. —Foi quando senti um demônio me virara e pegar meu pescoço, apertou forte meu corpo, Justin começou a sufocar também. —Um show duplo! Mas confesso que essa carcaça é incômoda.

Respirei fundo, e decepei fora a mão que me segurava caiando no chão, armando meu Arco De Luz, uma das armas que podiam se usar na Terra era tão forte quando Prata Celeste, mas também era mais exaustiva. Só tinha uma chance. Apontei para testa do Incorpóreo.

—Largue os dois, Demônio.

—Oh, me chame de Galit. —sussurrou. —Mas já vamos ficar mais... Íntimos! —Deixou o corpo de Jasmine estalar no chão e voou em minha direção, atirei, e errei, a neblina negra entrou em mim.

Antes de toda aquela dor, ouvi um grito abafado de Justin Bieber


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Tudo bem?
Bjs



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