Os Opostos também se Atraem Vol. Iv escrita por estherly


Capítulo 12
Fim


Notas iniciais do capítulo

Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.Romeu e Julieta CENA III



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– O que a minha ruivinha está fazendo? – perguntou Jake abraçando Lílian por trás e encostando o queixo no ombro da ruiva.

– O almoço. – disse ela como se fosse óbvio.

– Venha. – chamou Jake segurando a mão dela e desligando o fogo do fogão. – Vamos almoçar em outro lugar.

– Posso me trocar? – perguntou Lilian.

– Você está linda com sempre. – disse Jake.

– E você continua o mesmo bobo de sempre. – disse ela dando um selinho nele e subindo as escadas.

Jake riu da esposa e foi guardar o que seria um almoço.

JAKE! – gritou Lílian nervosa. Jake preocupado foi subindo as escadas e encontrou Lílian parada no quarto olhando uma carta. A blusa desabotoada indicava que a ruiva recebera a carta durante a troca de roupa. Nervoso, Jake pegou a carta. Olhou para a esposa, não precisava ser um gênio para saber como ela se sentia.

– As meninas me falaram da carta. – comentou Jake. Os olhos ainda focados na mensagem.

– Você não acha que... – começou Lílian.

– Não duvido ruiva. – disse Jake. – É mesmo sangue? – perguntou ele analisando a mensagem.

– É sim. Mas de quem? – perguntou ela.

– De um de nós não é. – respondeu Jake.

– Amor, eu não vou agüentar mais uma. – murmurou Lílian abraçando Jake.

– Você é forte ruiva. – disse Jake. – Agüentou três.

– Não vou agüentar a quarta. – murmurou ela. – Não com a minha família.

– Estaremos prontos ruiva. – assegurou Jake beijando a testa da esposa, tentava se convencer de que estavam.



– Você está melhor? – perguntou Rafaela sentando do lado de Marcelo.

O moreno estava deitado no sofá com a perna engessada.

– Bem melhor. – disse Marcelo puxando Rafaela pela cintura, fazendo a loira cair sentada no colo dele.

– Seu bobo. – disse ela se aproximando do rosto do marido.

Pec, pec, pec, uma coruja batia o bico na janela.

– Meu Deus, nem um pouco de sossego. – resmungou Rafaela indo abrir a janela e pegar a carta que a coruja deixou no parapeito da janela.

– Rafa, está tudo bem? – perguntou Marcelo preocupado com a esposa que tinha uma expressão de medo. – Querida, o que houve? – perguntou ele se aproximando e pegando a carta de Rafaela que o abraçara.

– Eu quero falar com a minha filha. – pediu Rafaela. As cenas de Dallas sendo seqüestrada ainda bebê, morta e petrificada, invadiu a mente de Rafaela. – Filha? – chamou Rafaela pelo espelho.

Mãe? O que houve? – perguntou Dallas.

– Você está bem? – perguntou Rafaela nervosa.

Você recebeu uma carta também? – perguntou Dallas nervosa ao ver, mais atrás da sua mãe, seu pai ler a carta e começar a ficar preocupado.

– Como assim também? – perguntou Rafaela quase desesperada.

Eu e Ryan recebemos uma. Anne, Marcelly e Val outra. – respondeu Dallas. – Mãe, estou com medo! – confessou Dallas.

– Querida não se preocupe. Nós estamos aqui. – assegurou Marcelo. – Ryan e as meninas estão aí. – acalmou Marcelo.

– Não saia de perto deles. – pediu Rafaela.

Nos falamos mais tarde. Amo vocês. – disse ela.

– Também te amamos querida. – disse Rafaela vendo a filha sumir no espelho. Sentiu as mãos de Marcelo a abraçarem por trás. Ela apertou as mãos dele na sua barriga, protegendo-o. – Eu estou com medo. Não quero outra guerra.

– Não terá. – assegurou Marcelo. Queria se convencer de tal.

– Não pode assegurar nada. – murmurou Rafaela.

– Querida, - começou Marcelo a girando pela cintura. – olhe para mim. – pediu ele vendo os olhos violetas o encararem. – Se tiver uma, estaremos prontos.



– Finalmente em paz. – disse Rose.

– Sem criança, guerra, trabalho. – disse Scorpius se aproximando dela. Rose o puxou pela nuca o embalando num beijo apaixonante. – Eu te amo morena.

– Eu te amo mais loiro. – disse ela. Ele sorriu.

– Sabia que eu perdi os poderes da segunda guerra? – comentou ele.

– Você não vai precisar deles mesmo. – comentou Rose. Scorpius sorriu.

– Nunca mais. – acrescentou ele sentindo as mãos dela tirarem sua blusa.

Pec, pec, pec.

Rose foi até a janela e pegou a carta da coruja. Abriu ela com Scorpius atrás de si, querendo saber o conteúdo da carta.

Ali na carta havia uma caligrafia apressada e ao mesmo tempo sombria.

“O TEMPO DE TREVAS VOLTARÁ E ASSOMBRARÁ A TODOS! CUIDADO!”. Era o que estava escrito.

– Sangue. – murmurou Rose nervosa. – Outra guerra? – perguntou Rose se virando e encarando o marido apreensiva.

– Estaremos prontos. – assegurou Scorpius firme.- Por que estaremos juntos, para sempre. - Mais ao longe, um trovão marca o início.


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Notas finais do capítulo

Chegamos ao fim. Hoje, no dia 19/03, quatro anos depois da criação de Opostos Também se Atraem I, chegamos ao fim. Quero agradecer por tudo!Obrigada!



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