Ready To Love Again escrita por luciana_seixas


Capítulo 3
O Presente


Notas iniciais do capítulo

Divirtam-se!!!



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Elisabeth acordou lentamente. Os raios de sol teimavam em iluminar o quarto, abrindo espaço por entre as cortinas. Liz ergueu a cabeça e admirou o homem que dormia a seu lado. Na penumbra, Damon ainda era mais misterioso. E ainda mais sexy!

Ele a havia levado de volta à mansão e a pegara no colo assim que passaram pela porta. Mal tinham conseguido chegar ao quarto. Amaram-se a noite inteira e dormiram, exaustos e saciados, nos braços um do outro.

Damon a apertou num abraço enquanto ela ainda distraidamente o olhava. Simplesmente não conseguia parar.

“Você continua com essa mania de ficar me encarando?” ele perguntou, lhe dando o beijo na testa.

“Você continua com essa mania de ser tão encantador?” ela retrucou, sarcástica.

Ele sorriu e fez aquela carinha de sempre, erguendo as sobrancelhas e apertando os olhos. Ele sabia o quanto ela não conseguia resistir quando ele fazia aquilo. “É apenas parte do meu charme. Mas você já sabe disso!”

Liz riu e lhe depositou um beijo nos lábios. “Eu devia odiar você, Salvatore!”

“Mas em vez disso, você me ama, Tinkerbell!” Ele disse, rolando na cama e prendendo-lhe o corpo contra o colchão. “Eu já disse o quanto você é linda quando acorda?”

“Só uma vez...” ela parou e fingiu pensar. “Uma vez por dia, todos os dias, durante todo o último mês!”

“Só queria deixar bem claro!”

“Missão cumprida.” Liz lhe beijou levemente e tentou se levantar. Ele a impediu. “Damon...” ela disse em tom de reprovação.

“Elisabeth...” ele a imitou, zombeteiro.

“Você é um chato!”

“E você é maravilhosa!” ele beijou-a novamente, desta vez com mais intensidade.

“Tem alguém ficando animadinho!” ela caçoou assim que os lábios se separaram.

“Culpa sua. Agora agüenta!” Damon provocou.

“Já vi que, por você, não vamos sair da cama tão cedo!” ela concluiu.

“Esse é o plano, princesa!”

“De jeito nenhum! Eu prometi a Stefan que iria ajudá-lo a comprar o presente de aniversário da Elena.”

“Eu tinha esquecido!” Damon suspirou, acariciando-a nas costas. “Mas precisa mesmo ser hoje?” ele perguntou, fazendo beicinho.

“Damon, o aniversário dela é em dois dias!”

“Então vocês podem ir amanhã...”

“Amanhã ele vai organizar a festa surpresa dela com a Bonnie e a Caroline. Tem de ser hoje!” Liz explicou com paciência. “Mas eu vou tentar ser o mais rápida possível!”

“Com o Stefan?” Damon desdenhou. “Você nunca pediu pra ele escolher nada, né? Ele é a pessoa mais indecisa que eu conheço!”

“Eu sei, e por isso vou com ele.” Ela beijou-o docemente. Depois, se soltou de seus braços, levantando da cama. “Por acaso, você já comprou o presente dela?”

“O Stefan já deu o melhor presente que ela poderia querer: eu como cunhado!”

“Nossa, acho melhor me apressar antes que eu seja arremessada pra fora do quarto pelo seu ego!” Liz franziu a testa, tentando mostrar preocupação. “É sério, Damon!”

“Fica fria que eu tenho tudo sob controle.” Damon lhe deu uma piscadinha. “Volta pra cá...” ele pediu, batendo com a mão no colchão ao seu lado.

“Não posso, Damon. O Stefan já deve estar me esperando. Você já fez eu me atrasar o suficiente.”

“Você não estava reclamando...” ele ponderou, irônico.

“Cala a boca, Salvatore!” Elisabeth terminou de se arrumar em tempo recorde e o deixou rindo, ainda deitado. Encontrou Elena sentada na sala.

“Como foi ontem?” a jovem logo quis saber.

“Incrível!” Liz se sentou a seu lado. “Ele me levou naquele restaurante novo, e nós tivemos uma noite linda!”

“Eu sabia. Apesar de não querer mostrar, o Damon tem sentimentos. E ele se importa muito com você.”

“Ele me disse que não se acha merecedor do meu amor, por tudo que ele fez no passado. Tem medo que eu ache que ele não vale a pena...”

“Ele é mais inseguro do que eu pensei.” Elena deu um sorrisinho. “O que me lembra, você leu a matéria que eu te dei? A da revista?”

“Li e achei muito interessante. Queria mesmo que todos os homens pensassem daquele jeito.”

“De que jeito?” perguntou Stefan, interrompendo a conversa.

“De jeito nenhum.” Elena desconversou. Depois o olhou melhor e perguntou, curiosa. “Vai sair?”

Foi a vez de Elisabeth sair em socorro do cunhado. “Eu pedi pro Stefan me ajudar com umas coisas lá no meu apartamento. Eu pediria ao Damon, mas ele já acha tudo um desperdício de tempo. Era capaz de ele destruir tudo só pra me fazer vir de vez pra cá.”

“Você não vem porque não quer.” Damon entrou, e lhe entregou uma bolsa de sangue. “Eu acho mesmo aquele troço inútil. Mas você faz questão...”

“Obrigada, Damon. Eu tinha me esquecido de comer. Mas eu gosto do meu apartamento e não vou abrir mão dele, pelo menos por enquanto.” Ela argumentou.

“É desnecessário! Você passa mais tempo aqui do que lá!”

“Damon, deixa ela.” Stefan interveio. “Você preza a sua liberdade e a Liz preza a dela. Só porque ela é sua namorada, não significa que ela tenha que fazer tudo que você quer.” Elisabeth viu Damon bufar e fechar os olhos, contrariado.

“Como sempre o meu irmão certinho salva a donzela indefesa.” Ele apontou, com ironia. “E como sempre o vilão da história sou eu. Nem sei por que ainda me preocupo.”

“Deixa de ser grosso, Damon!” Stefan o repreendeu. “As vezes, você parece uma criança birrenta!”

“Tanto faz.” Ele disse, saindo e fazendo questão de bater a porta. Elena se pôs ao lado de Elisabeth e passou o braço pelo ombro.

“Não fica assim, Liz. O Damon é um ignorante!”

“Tudo bem, não faz mal.” Ela desdenhou. “É melhor irmos, Stefan.”

“Claro!” ele deu um beijo rápido em Elena e a seguiu. O percurso até o centro da cidade foi feito em silêncio, sendo quebrado apenas ao entrarem na primeira loja selecionada por ele.

“Eu sinto muito.” Stefan se justificou. “Por minha causa, você teve de mentir e o Damon acabou brigando com você. Mas eu prometo que vou falar com ele assim que chegarmos em casa.”

“Não adianta, Stefan. A opinião do Damon não vai mudar. Ele ainda vai achar meu apartamento inútil, com ou sem explicação. Mas eu não quero mais falar sobre isso. Vamos nos concentrar me achar o presente perfeito pra Elena.”

Durante o resto da manhã e boa parte da tarde, os dois entraram e saíram de lojas. Ela já havia sugerido uma infinidade de opções, mas nada agradou Stefan. Ela agradeceu mentalmente por seus pés não doerem mais, do contrário já estariam inchados.

Num impulso, Liz puxou Stefan para uma livraria. Tinha tido uma última idéia. Stefan abriu um sorriso quando ela lhe contou. Finalmente, aprovara a sugestão. Já encaminhavam-se ao caixa, quando algo chamou a atenção de Liz. Rapidamente, ela pegou o livro e o jogou nos braços de Stefan, que ergueu uma sobrancelha, surpreso.

“Kama-sutra ilustrado?” ele não sabia se gargalhava ou se entrava em pânico. “Acho que você e o Damon não vão precisar disso pra fazerem as pazes.”

“Não é pra mim, gênio. Considere isso o meu presente pra Elena. E pra você também, bonitão!” ela lhe deu um tapinha no braço.

“Como assim?” ele balançou a cabeça, sem entender. É claro que ela não podia contar que estava dando mais um passo no acordo feito com Elena, então decidiu não explicar muito.

“Você não reclamou que sempre tem de ficar escutando ao Damon e a mim? Então, essa é a sua solução. Basta praticar o que você aprender no livro e tenho certeza que vocês vão ser adversários fortes pra nós!” Elisabeth riu e lhe entregou o dinheiro.

Stefan chegou ao caixa e pagou tudo, inclusive o livro. Liz o viu ficar desconfortável ante o olhar sugestivo da funcionária. Ao alcançarem a rua, ele voltou a questionar.

“Eu não acho que a Elena vá querer... você sabe... ler o livro...”

“Eu não só acho que ela vai querer ler, como vai querer colocar tudo em prática.” Liz respondeu, convicta. “Você pode não perceber, Stefan, mas nós, garotas, de vez em quando também gostamos de ser... com posso explicar sem manchar sua inocência?”

“Fala logo, Liz!” Stefan estava muito sem graça.

“Selvagens. Audaciosas. Provocantes.” Ela riu vendo a expressão de espanto dele. “Mas, exatamente pra não termos de lidar com olhos esbugalhados como os seus agora, nós preferimos que vocês tomem a iniciativa.”

Stefan ainda a olhava com a boca aberta e com o rosto retorcido em uma careta engraçada quando ela deu a última palavra.

“Vai por mim, cunhadinho. A Elena é humana, mas não vai quebrar só porque vocês decidiram ser mais criativos! E depois, aposto que ela não vai nem se importar de ter algumas marcas pelo corpo pra se lembrar da noite que vocês tiveram. Pelo menos não se você fizer valer a pena!”


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Notas finais do capítulo

Florzinhas, curiosas para saber qual é o presente de aniversário da Elena? Basta continuar lendo pra saber... nos próximos capítulos!!!

Não deixem de comentar, ok? É muito importnte pra mim saber o que vocês estão achando da fic!

Beijos!!! Luv U!!!