Novidades -maiores ainda- no Laboratório escrita por Natalia


Capítulo 8
Armadilha .


Notas iniciais do capítulo

Então, mais um capítulo. Espero que vocês gostem. NÃO ME ODEIEM ! auhaueaueh



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NARRADOR POV

GG: Tudo bem, continuando. – Ele revezava o olhar entre Sara e Natalie, ainda preocupado em acontecer algo mais grave naquele lugar. Ficou claro pra ele que elas não se gostavam nem um pouco. E o que ele iria fazer agora ? – Não há grandes evidências que comprovem que Jerry Muckins é o assassino. Afinal, se fosse, teria matado somente John Maine.

GS: Talvez ele quisesse apenas acabar com a vida dele, com tudo que ele tinha.

CW: A autópsia confirmou que John Maine morreu depois dos outros. Tenho a impressão de quem quer que tenha matado aquela família, queria mostrar a ele o quanto os outros sofreram.

SS: Ou mostrar o que aconteceu devido a alguma coisa que ele fez no passado. É difícil saber por agora.

GG: Tudo bem, ao trabalho. Eu, Nick e Sara voltaremos à cena do crime. O resto de vocês fica aqui, analisando as evidências. – Todos se levantaram e foram em direção ao trabalho.

NATALIE POV

NG: Sabe, Greg, eu realmente gosto de você. – Eu disse quando a Tripp saiu e eu tive certeza que ninguém nos ouvia.

GS: Sério ? – Ele me olhou com as sobrancelhas erguidas. – Eu sempre achei que todos aqui me consideravam irritante. – Ele sorriu e eu forcei um sorriso pra ele. Precisava manter as aparências pra que meu plano desse certo.

NG: É. Além do mais, eu acho que a Melinda não te merece. – Dessa vez, ele franziu a testa. Eu me encostei na porta pra que pudesse ver quando a Tripp voltasse. – Quer dizer, você é um cara muito legal pra ela.

GS: Você está tirando conclusões precipitadas, Natalie. – Ele disse. Eu avistei a Tripp vindo no fim do corredor e logo me apressei.

NG: Greg, não seja bobo. – Eu disse chegando perto dele. Os passos se tornavam mais audíveis no corredor à medida que ela se aproximava. – Ela não te ama. – Eu cheguei mais perto e passei minha mão pela sua blusa, indo em direção à sua nuca. Ouvi ele arfar. Os passos estavam quase chegando onde estávamos, então eu resolvi que era hora de agir. – Você não a merece Greg. – Eu dei um meio sorriso quando percebi que ela estava parada em frente à porta quando eu o beijei. Ele retribuiu por um momento, mas se deu conta do que estava fazendo e me soltou. Não antes que ela visse, é claro. Eu podia ver a mágoa nos olhos dela e sorri vitoriosa quando o vi correr atrás dela.

MELINDA POV

Eu ainda não acreditava no que tinha visto. Só o que eu queria era sair dali o mais rápido possível. Pena que ainda não tinha acabado o turno. Não é possível que ele tenha feito isso comigo. Depois de tudo o que ele me disse, depois de tantas juras de amor, como ele pôde ?

GS: MELINDA ! – Eu ouvi meu nome sendo gritado, mas resolvi não dar ouvidos. – MELINDA, DEIXA EU FALAR COM VOCÊ ! – Eu não queria parar. Eu não podia parar. Eu sentia as lágrimas caindo cada vez mais em meu rosto, me deixando cega.

Eu continuava tentando sair dali. Pouco me importava se eu levaria uma suspensão por sair antes do turno acabar. Eu só queria sair dali. Era só o que eu precisava. Eu continuei correndo, até que senti uma mão grande e forte segurando o meu braço.

GS: Precisamos conversar e você sabe disso. – Ele disse sério. Eu já estava tão acostumada com o Greg brincalhão que era estranho vê-lo assim tão sério.

MT: Nós não temos nada que conversar, Greg. Eu... – Eu não conseguia mais conter as lágrimas. – Só queria te perguntar uma coisa: Como você pôde ?

Ele ficou parado, me encarando, e eu vi ali a chance de escapar. Puxei meu braço de sua mão e fui em direção à saída. Pra minha maldita sorte, Catherine vinha na minha direção.

CW: Mel, o que... – Eu não a deixei continuar, apenas acelerei o passo pra fora do laboratório na esperança de não esperar mais ninguém que pudesse me impedir de continuar meu caminho. Infelizmente, Grissom, Sara e Nick voltavam da cena do crime conversando animadamente. Animadamente até que me vissem correndo e chorando descontroladamente.

NS: Mel ? – Eu não me contive e olhei pra ele, tentando dizer que estava tudo bem, mas em vão. Quando eu vi que ele ia falar alguma coisa, recomecei a correr até que finalmente consegui chegar à porta, abrindo-a com uma força que eu nem sabia que tinha, louca pra sair daquele lugar que já começava a ficar apertado pra mim.

MT: Maldita sorte ! – Exclamei quando percebi a chuva que caía lá fora. Avistei um banco ao longe. Talvez não estivesse tão longe, dada a chuva que caía com tamanha intensidade sobre mim. Eu já estava ensopada mesmo então fui sentar no banco e deixei as lágrimas caírem. Chorei como nunca tinha chorado, até sentir alguém sentando perto de mim. – Vai embora, Greg. Eu não quero falar com você. – Na verdade, eu queria. Queria ouvir que tudo não passava de um mal-entendido e que ele me amava mais do que tudo.

SS: Que bom que eu sou facilmente confundida. – Eu olhei pra ela e sorri. – Quer conversar ?

MT: Olha, Sara, eu sei que você já me ajudou muito no passado – Eu disse, me referindo ao episódio da briga entre Greg e Nick. -, mas isso é algo que só eu posso fazer.

SS: Tudo bem, Mel. Quer um abraço ? – Ela abriu os braços e sorriu pra mim. Eu me aconcheguei em seus braços, enquanto ela fazia carinho em meus cabelos e recomecei o choro, enquanto ela me dizia coisas como: “Vai ficar tudo bem” ou “Tudo ainda vai se resolver”. Sara era uma grande amiga, mas nada do que ela dissesse agora mudaria o que eu vi. Acho que passei cinco minutos ali, até que me afastei.

MT: Acho que molhei sua blusa, Sar.

SS: Só você ? – Ela perguntou, olhando pra cima, encarando a chuva que ainda caía. – Olha, Mel, por que não vai pra casa ?

MT: Eu... Eu não acho que possa ir pra casa, Sar. Eu não conseguiria olhar na cara dele sem gritar ou chorar.

SS: Então... – Ela sorriu, tendo uma idéia. – Por que você não fica na minha casa ?

MT: Não, eu... eu não quero atrapalhar. Você tem o Grissom, eu fico em um hotel, sem problema nenhum. – Eu sorri, tentando tranqüilizá-la.

SS: Não, Mel, você fica lá em casa. Pelo menos hoje, ok ? – Ela assentiu, como se minha resposta já fosse afirmativa. Eu sorri, cedendo. – Grissom disse que não precisa muito de nós hoje, então estamos de folga pelo resto do turno.

MT: Crime premeditado, hein, Sidle ? – Nós duas rimos e seguimos pra dentro do laboratório, onde sempre deixávamos uma muda de roupa. Afinal, a chuva tinha nos encharcado.

Fizemos tudo que tínhamos que fazer lá e antes de ir embora, deixei as chaves do carro e da casa com Nick para que ele entregasse a Greg. Eu não agüentaria olhar na cara dele. Pedi pra Sara passar no meu apartamento, afinal eu precisava pegar algumas coisas pra passar a noite. Peguei meu computador, uma muda de roupa, um dos meus pijamas favoritos, meus objetos de higiene pessoal e deixei um bilhete para o Greg:

Não se preocupe comigo, estou na casa da Sar. Eu só não conseguiria olhar pra você sem gritar ou chorar. Tem comida na geladeira. Eu não sei se eu ainda deveria dizer isso, mas eu te amo. Melinda Sanders.

Sorri quando terminei de escrever. Eu só usava o “Sanders” quando nós brigávamos e eu queria mostrar que estava disposta a perdoá-lo, mesmo que levasse algum tempo. A viagem até o apartamento de Sara e Grissom foi tranqüila, já que ela evitava falar sobre o que aconteceu no laboratório.

MT: Era exatamente como eu imaginava. – Eu disse, quando chegamos ao apartamento. Era organizado, cheio de livros e até alguns insetos pendurados na parede.

SS: Que bom que gostou. – Ela disse e riu, antes de se virar para a cozinha. – Hank ? Temos visitas. – Espera, quem é Hank ?

MT: Hank ? – Eu estava extremamente confusa, até que vi Sara se abaixar e acariciar alguma coisa. Um cachorro. – Oi, garoto ! – Eu disse quando ele chegou perto de mim. – Nunca pensei que fosse ver Sara Sidle com um cachorro.

SS: Na verdade, é do Grissom. – Senti meus olhos se arregalarem. – É, eu sei. Eu também pensei que ele era mais do tipo que colecionava baratas do que o tipo que compra um cachorro. – Nós duas rimos. – Vem, vou te levar ao quarto de hóspedes.

Ela me levou ao quarto, mostrou onde tudo ficava e disse que ia fazer algo pra nós comermos. Quando eu estava entrando no banheiro, ouvi meu celular tocar. Uma mensagem. Eu li:

Mel, espero que possa me perdoar por isso, mas se a resposta for não, eu quero que você saiba que eu faria de tudo pra te ter de volta. Não sei se eu ainda tenho o direito de dizer isso, depois do que você viu, mas eu te amo. Greg.


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Notas finais do capítulo

NÃO ME ODEIEM ! Sério, eu vou criar um clube anti-Natalie. aeuaeh Mas eu até que gostei desse capítulo, sabe ? Estou começando a esccrever o próximo capítulo, mas nçao sei quando vou postar. Beijos, gente, espero que tenham gostado.
PS.: REVIEWS ! auehue ♥