E Se Fosse Verdade... escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 14
Capítulo XIV - De Volta À Realidade


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



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Chegando ao Mystic Grill Damon sentou no balcão como sempre e pediu ao garçom seu whisky. Ele ficou horas afogando sua tristeza e indignação com a bebida alcoólica até que uma garota chega no balcão e pede um refrigerante, era uma voz doce e tímida, mas Damon nem sequer desviou seu olhar do copo em que bebia, foi então que a moça se aproximou dele e notando sua tristeza perguntou.

- Damon, está tudo bem com você?

Quando ele direcionou o olhar para ela enfureceu-se, de todas as pessoas naquele bar logo Juliana tinha que abordá-lo? Ela era tão idêntica a Giuliana, até a voz era quase a mesma.

- Não te interessa! Exclamou Damon.

Juliana se assustou, ela estava tentando ser gentil, pensou que ele precisava desabafar.

- Me desculpe, não queria me intrometer. Disse ela muito envergonhada, pegou seu drink e foi para bem longe de Damon.

Aquela situação foi muito desagradável para ambos, mas principalmente para ele. Era como se o destino estivesse o provocando, ele estava tão decepcionado por ter acordado. Porque logo a doppelganger de Giuliana tinha que tentar consolá-lo?

Damon começou a se culpar novamente pelo que aconteceu com sua prima: “Se eu tivesse me declarado talvez ela não tivesse morrido, com certeza não teria! Deus! E Se tudo aquilo que eu sonhei Fosse Verdade eu seria com certeza o homem mais feliz do mundo” Pensava ele enquanto se afogava mais e mais em bebida.


·        

Todo transtornado e alterado por causa do álcool, Damon saiu do bar e começou a andar pela cidade com sua rapidez vampiresca. Estava se entregando aos instintos, totalmente pronto para atacar a primeira pessoa que chamasse sua atenção, ele queria fincar seus caninos em uma jugular e esquecer tudo o que o feitiço de Bonnie tinha lhe mostrado.

Era madrugada e sem perceber seus instintos o fizeram entrar em um quarto, alguém dormia, Damon aproximou-se para observar sua presa e ao ver quem era se surpreendeu, ele estava no quarto de Juliana pronto para atacá-la.

Ele recuou e as veias que pareciam saltar do redor de seus olhos sumiram junto com seus caninos. Damon sentou-se em uma poltrona que o posicionava frente a uma das laterais da cama e ficou observando ela dormir.

Uma figura angelical e serena, transmitia paz apenas com sua respiração tranquila. Damon ficou muito tentado, como se ela o estivesse compelindo.

Mas seus próprios pensamentos o traziam para a realidade: “Não se confunda Damon, ela não é Giuliana, assim como Elena não é Katherine”. De repente Juliana dormindo virou-se para Damon, pois estava de costas. Ele ficou em alerta pronto para sair se ela acordasse, mas os olhos sonolentos dela se abriram e ele não se foi, ficou ali parado olhando para ela.

- Damon é você? O que está fazendo aqui? Perguntou ela bocejando e sentando-se na cama.

- Lembra que você me perguntou se eu estava bem? Disse ele. – Eu não estou, e queria me desculpar pela forma como lhe tratei, estava muito desnorteado e ainda estou.

- Está tudo bem... Como você entrou aqui?... Esquece o que eu perguntei... Você quer desabafar? Disse ela

- Eu não quero falar sobre isso... Disse ele

- Então vou te fazer esquecer, vamos conversar sobre alguma coisa que te distraia. Sugeriu Juliana.

- Na verdade eu não queria conversar... Só não queria ficar sozinho.

- Então tá ...

- Por que você está tentando me ajudar? Perguntou ele

- Porque você tem um bumbum bonito! Exclamou Juliana

Damon franziu a testa confuso. E Juliana começou a rir.

- Não tem nada a ver com o seu bumbum, eu nunca nem olhei para ele. Disse Juliana ruborizando-se – Eu só achei que você precisava de ajuda.

Damon não disse nada, apenas apertou seus lábios para mostrar que entendia. Foi então que Juliana levantou um pouco do seu cobertor abrindo espaço para Damon, que não recusou e deitou-se ao lado dela, era uma cama de casal.

Ao contrário do que se possa imaginar em nenhum momento o contato físico foi feito, Damon ficou no seu cantinho e Juliana no dela. Eles não trocavam palavras apenas olhares até que ela adormeceu, Damon ficou apenas observando-a dormir como antes e quando o sol raiou ele partiu para o casarão-pensão Salvatore bem antes que ela acordasse novamente.


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Notas finais do capítulo

Quero acabar essa Short Fic com um trecho adaptado e traduzido da música Beautiful Disaster de Kelly Clarkson:

♫♪"Ele se afoga em seus sonhos
Um extremo absurdo, eu sei
Ele é tão amaldiçoado quanto parece
E mais paraíso do que um coração poderia aguentar

E se eu tentasse salvá-lo
Todo o meu mundo poderia desmoronar
Apenas não está certo
Apenas não está certo


Ele é magia e mito
Tão forte quanto eu acredito
Uma tragédia com
Mais danos que uma alma deveria presenciar
Mas eu devo tentar mudá-lo?
Tão difícil não o culpar
Me abrece forte
Me abrace forte

Eu estou procurando por amor e lógica
Mas ele é apenas uma alegria histérica
Eu estou esperando por algum tipo de milagre
Esperando tanto
Tanto...

Ele é macio ao toque
Mas se fragilizado, ele se quebra
Ele nunca é suficiente
E mesmo assim ele é mais do que eu posso aguentar

Oh, e eu não sei
Eu não sei o que ele quer
Mas ele é tão lindo
Ele é um lindo desastre
E se eu conseguir aguentar
Através de lágrimas e pelas risadas
Poderia ser lindo
Ou apenas um belo desastre

Ele é lindo
Simplesmente um belo desastre."♫♪


Espero que tenham gostado... logo logo eu vou postar a continuação de A História Que L.J.Smith Não Contou e o que tem nesse capítulo vai começar a fazer mais sentido. REVIEW?