26 de junho de 1865

Damon estava sentado na mesa, pronto para almoçar e esperando Giuliana, quando Carmela, agora governanta da casa, passou e ele a repreendeu:

- Carmela, Giuliana não virá almoçar?

- Não senhor, ela pediu desculpas, mas está muito indisposta. Respondeu a governanta.

Ele começou a ficar muito preocupado, ultimamente Giuliana está passando mal com frequência.

- Desculpe me intrometer, mas o senhor não acha que deveríamos chamar o médico da família, ela nunca ficou doente como anda ficando agora. Sugeriu Carmela, que conhece Giuliana mais que ela própria.

- Vou mandar chamar, você está certa. Disse ele

Para quê Carmela foi falar essas coisas? Damon já estava atordoado e por causa do que a empregada disse sua preocupação só fez se agravar. “Será que ela tem alguma doença muito grave?” Damon se perguntava.

Ele estava muito aflito, tinha consciência de que estava sobre o encanto de Bonnie e que nada daquilo era real, mas ele queria que todos os momentos fossem felizes e especiais como foi até agora. Não era justo ele sofrer na vida real e também em seu sonho.

Damon tinha tanto medo de tudo acabar que ainda toda noite ele lutava contra o sono e o cansaço físico, mas não adiantava sempre dormia e acabava acordando ali do lado da mulher que ele tanto amou. Ele não queria de forma alguma que ela sofresse, era como uma pétala delicada que ele tinha que cuidar com muito carinho e dedicação, a idéia dela estar doente era abominável.

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27 de junho de 1865

O médico chegou, foi recebido pelo marido nervoso e logo subiu para examiná-la.

Depois de quase uma hora examinando Giuliana, o Doutor Cooper começa a descer as escadas com uma expressão nada animadora e esperançosa na direção de Damon.