O apartamento de Edward, localizado no ostentoso e moderno Hotel The Standard, tinha toda a mordomia que um homem de 27 anos, cirurgião e rico precisava.

Bella admirou a beleza do apartamento enquanto Edward levava Reneesme para brincar com seu vídeo game em seu quarto.

A sua cabeça estava confusa. Estava eufórica e insana. Ele precisava manter a calma.

Como depois de 10 longos anos, aquela mulher aparecia na sua vida, e dizendo que ele era pai?

Tudo bem que sempre tivera o sonho de ser pai, e uma filha com Bella seria perfeito, mas e o seu psicológico?

Como em uma noite, onde ele já estava com todo o seu stress em um limite já bastante elevado uma linda garota de 10 anos o vê e o chama de pai?

Quando ouviu Reneesme proferir a palavra pai algo dentro de si se acendeu.

Quando a abraçou e olhou pra Bella, procurando uma simples dada de ombros, recebendo consigo apenas um aceno positivo,d e que era sim, pai daquela garota, percebeu que realmente o que ele sabia a vida toda se confirmará.

A garota pensando bem, tinha seus olhos, o tom de seus cabelos. Tinha as feições do rosto que o fazia lembrar de Bella.

Era uma linda menina.

Tinha feito uma bela burrada a 10 anos atrás.

Por Deus, ele era pai e perderá 10 anos da vida de sua filha por não saber disso.

E sentia raiva por Bella tê-lo privado disso.

Era sua filha, tinha todo o direito de saber e conviver com ela oras.

Tudo bem que a Idea ainda era louca e certamente quem via de fora diria que era mentira, que era um truque de Isabella para rançar-lhe uma boa grana.

Mas Edward conhecia Bella e confiava nela.

Bella não tinha motivos para mentir, e mesmo que tivesse, não faria. Por ser quem ela era. Por ser sincera, limpa, aberta.

Bom, neste momento nem tão sincera.

Bella se via em más lençóis.

Agora era a hora de enfrentar as conseqüência de ter fugido a 10 anos.

Era hora de enfrentar seu medo, seu pesadelo, sua insegurança.

Era hora de enfrentar a paternidade de Edward.

Deus, como se arrependia de aceitar aquela proposta.

Como se arrependia por almejar mais.

Como  fora idiota de não ter escutado o seu intimo e ter ficado em casa, dentro de sua camisola de seda, sua  pipoca e seus DVDs, com sua filha, na segurança da sua casa.

No conforto de seu lar, sem ter medo com o futuro que mudaria agora.

Porque de uma maneira ou outra, as coisas mudariam agora.

E ela tinha medo disso.

Medo de tudo, medo do que a cabeça conturbada de Edward pensaria, e o ordenaria fazer.

Medo de suas atitudes, suas reações, ações e das conseqüências.

Bella então, que estava distraída olhando pela janela  a Bella vista do céu que tinha do apartamento de Edward, percebeu a chegada do mesmo.

Edward puxava os fios do cabelo nervosamente.

Levantou seu rosto e então encontrou o olhar de Bella.

Esqueceu-se então que aquela linda mulher era a garota pela qual fora apaixonado.

Neste momento, ela era apenas a mulher que tinha escondido sua filha dele.

Alice, que estava sentada na poltrona de Edward, sentindo a tensão entre os dois, resolveu se levantar e ir para o quarto de Edward, onde sabia que Reneesme estava.

Tentando se concentrar, ele se sentou de frente para Bella, em cima da mesinha de centro.

Ele respirou fundo e então sem encarar Bella ele sussurrou:

—Eu tenho uma filha.

—Sim.— Disse Bella de cabeça baixa. Ela não tinha coragem de encarar Edward. Estava na hora de por tudo em pratos limpos.

—Deixe-me ver se entendi. Eu tenho uma filha. Uma filha de 10 anos. Fruto de um namoro meu da adolescência. A mãe da minha filha desapareceu e me privou de conhecer a criança, sendo assim uma tremenda de uma egoísta. Então ela aparece do nada e eu descubro isso tudo. ME EXPLICA BELLA O QUE VOCÊ TINHA NA CABEÇA EM ME ESCONDER ISSO?— Gritou Edward se levantando e andando pela sala, passando as mãos pelos cabelos.

Bella, que se assustou com o súbito stress de Edward levantou o rosto, vendo-o totalmente desnorteado.

—Calma. Eu posso explicar.— Bella se levantou, tentando acalmar os ânimos.

—EXPLICAR? EXPLICAR O QUE? QUE VOCÊ DEVE TER IDO PRA CAMA COM MUITOS HOMENS E DEPOIS DE SE DIVERTIR QUER ABUSAR DO IDIOTA AQUI?— Ele gritou novamente, agora na frente de Bella.

Esta, afetada pelas palavras de Edward o acertou a face.

—Eu não sei você Edward, mas eu não sou galinha. Eu não tinha intenções de apresentar Reneesme pra você. Isso nunca iria acontecer se eu não tivesse ido nesta maldita festa.— Ela disse nervosa.

—E você pretendia esconder ate quando? Hem Bella? Mais quanto tempo você ia querer me privar da nossa filha?— Perguntou Edward tentando retomar a calma.

—MINHA FILHA. Você não tem nada a ver com a vida de Reneesme. Eu escondi isso de você durante 10 anos, podia esconder por mais tempo.

—ESCONDEU PORQUE VOCÊ ESTAVA LONGE ISABELLA. ESTAMOS NA MESMA CIDADE, UMA HORA OU OUTRA EU SABERIA. EELA É MINHA FILHA TAMBEM.  Não sei se você se lembra, mas eu tive parte na formação dessa garota.

—Essa garota tem nome. Eu não vou discutir nada com você Edward. Esquece que você conheceu a Reneesme, esquece de tudo e as coisas voltam ao normal.

—Como assim as coisas voltam ao normal? Você tem problema mulher? Eu tenho uma filha, e não vou privá-la de viver com o pai. E nem você vai me impedir.

—Não. Chegue. Perto. Dela.— Bella disse entre dentes.

Ela temia que isso acontecesse. Edward era um rapaz responsável, nunca, jamais abandonaria Reneesme. Mas ela ainda estava contando com a outra Idea. Por mais que machucasse Reneesme, a rejeição era o que Bella mais queria.

—Eu não vou tomar ela de você Bella. Ela é sua filha também. Assim como minha. Como... Como você pode esconder isso de mim tanto tempo? Porque não me contou que estava grávida Bella? As coisas teria sido diferentes.

—Te contar Edward? Eu descobri que estava grávida depois daquele dia fatídico no baile. Eu estava desesperada depois de tudo.

—Me procurasse Bella. Você não podia esconder a minha filha de mim. Você não podia fazer isso comigo.— Disse Edward.

Ele tinha uma grande carga de emoções. Felicidade, dor, tristeza, remorso, arrependimento, amor e magoa.

Tudo por conta de um erro  a 10 anos atrás. E agora, mais do que nunca se arrependia da burrada que fizera.

Maldita vida e suas artimanhas.

—Fazer isso com você? E o que você fez comigo Edward? Me humilhar diante de 300 pessoas não ti faz nenhuma vitima.

—E NÃO FAZ DE VOCÊ TAMBEM INFERNO. CARAMBA BELLA, DESENCANA. ACONTECEU A 10 ANOS.

—E VOCÊ ACHA QUE OS MEUS SENTIMENTOS A 10 ANOS NÃO EXISTIAM? QUAL É A TUA EDWARD? DIZER QUE EU ERA APENAS UMA APOSTA, QUE EU NÃO ERA NADA, UM LIXO E QUE NA VERDADE FOI UM ERRO O QUE ACONTECEU. VOCÊ ACHA QUE EU NÃO SOFRI QUANDO TODOS RIAM DE MIM, ENQUANTO VOCÊ OSTENTAVA UMA LINDA GLORIA AO LADOD E TANYA? DROGA EDWARD, EU TINHA SENTIMENTOS, EU TE AMAVA INFERNO. E AGORA VOCÊ ME VEM FALANDO DE JUSTIÇA? — Bella gritou. De seus olhos lagrimas transbordavam, molhando seu rosto.

Droga, como podia ser tão idiota? Tinha mesmo que chorar? Tinha mesmo que se humilhar tanto assim?

Sentiu seu coração se apertar e então foi ate a janela.

As estrelas iluminavam o céu. Era uma linda imagem ver aqueles pontos de luz tão distante, iluminando aquele céu azul tão escuro.

Bella respirou fundo e secou as lagrimas.

Já se humilhara demais na vida, não precisava de mais este momento.

Sentiu então o clima tenso se ir.

Sentiu Edward ao seu lado, mas não olhou pra ele.

O mesmo, ao ouvir Bella falar do ocorrido a de 10 anos atrás sentiu seu ser se quebrar em mil pedacinhos.

E quando aquela mulher, que já fora apaixonada por ele passou a derramar lagrimas em seu lindo rosto, borrando sua maquiagem, sentiu seu mundo  ir ao chão.

Sentiu seu coração se apertar, se acolher.

Sentiu seu peito doer.

A mulher que amara, e que o amava, a mãe de sua filha, ainda sofria pelo canalha que ele fora.

Se aproximou da janela, e olhou o céu.

As coisas podiam ser diferentes.

Eles podiam admirar aquelas estrelas, aquela linda imagem como um casal feliz.

Podiam desfrutar das maravilhas de Los Angeles como duas pessoas felizes, sãs e completas.

Mas as coisas não funcionavam assim.

E ele se arrependia disso.

Se arrependia por ser covarde, por ter medo, por ser um tremendo idiota e ainda se arrependia de tê-la deixado partir.

Se arrependia de tudo, e era de tentar amenizar as coisas.

—No dia do baile Tanya me procurou.— Ele disse lembrando-se de sua esposa. Riu com a imagem de uma garota loira, com os olhos chorosos e um envelope branco nas mãos entrar desesperada em sua casa. — Ela acabara de saber que estava grávida. Dois messes. E o pai era eu.

Bella se negava a olhá-lo. Pra que? Para ficar com mais raiva ainda e lhe enfiar a mão na cara novamente?

—Ela não sabia o que fazer. Meus pais também não. Entenda, era tudo tão confuso. Eu te amava, como nunca amei alguém Bella. Mas era uma criança, e as crianças não devem pagar por nossos erros. Sim, eu havia ti traído com Tanya. E você sabia disso. Nós brigamos por conta disso. Eu não tinha escolha, eu tinha que escolher.— Edward disse olhando para Bella. Vendo suas reações.

—E me magoar daquele jeito era a forma de me dizer sua escolha?  Me humilhar daquele jeito? Acabar com meus sonhos destruir meus planos? Machucar meu coração?— Perguntou Bella quando virou o rosto. Seu rosto, coberto de lagrimas fazia a maquiagem se desfazer, manchando sua face.

Edward sentiu seu coração ser arrancado quando a viu chorar novamente.

—Eu tinha que dizer aquilo. Quando você apareceu no baile, magnífica naquele vestido azul. Seus cabelos soltos , em leves cachos. Quando você desceu daquele carro, sorrindo pra mim, só pra mim, eu tinha que dizer aquilo se quisesse fazer a coisa certa. Eu tive que dizer aquilo Bella, por mais que me doesse, me magoasse. Eu tive. Eu não tive escolha. Tanya, vendo que eu não teria forças só colocou mais lenha na fogueira.

—Porque você não me contou? Eu entenderia Edward. Nós já tínhamos superado tantas brigas, tantas discussões.— Disse Bella passando a mão pelo rosto. Seu penteado já desfeito, sua maquiagem não existia mais. O corpo estava cansado, exausto e o ser ferido. Novamente ferido.

—Eu não sabia que você iria entender. Eu não pensei na hora que o seu amor era maior que tudo. Que você me entenderia e me apoiaria. E eu me arrependo por isso.

Bella respirou fundo e caminhou pra longe de Edward.

Arrepender. Arrependimentos vem depois. Pena que isso não fazia diferença alguma.

Ambos estavam ali, depois de 10 anos, lavando a roupa suja. Falando o que pensavam, o que sentiam.

Revelando verdades, motivos.

Lavando a alma, e ferindo os corações.

Porque tinha que passar por aquilo? Já não bastava nunca tê-lo esquecido, ainda tinha que ouvir de sua boca o motivo de tudo? Ainda tinha que o ouvir dizer que se arrependia e que na verdade, a amava e que infelizmente não confiara em seu amor. Não acredita na densidade de seu amor.

Edward seguiu Bella com o olhar.

La estava a jovem perturbada, confusa, sentimental, chorosa, e apaixonante a qual amou durante toda a sua adolescência.

Na verdade, a amara pra sempre. Mas infelizmente as coisas eram diferentes.

Não eram mais dois adolescentes, movidos por uma grande e intensa paixão.

Infelizmente não mais.

—E o que aconteceu depois?  Se você não amava Tanya, porque estão juntos ate hoje?— A voz de Bella soou pela sala silenciosa.

Edward pensou e resolveu contar. Ela precisava saber de tudo. Tudo, mas nenhum segredo.

—A criança era mentira. Era uma deslavada mentira para nos separar. Quando eu descobri, três messes depois você já tinha partido. Então eu tive que continuar as coisas.

Um dia em uma festa qualquer eu e Tanya nos reencontramos e acabamos em um quarto de motel. Bêbados novamente. De fato dessa vez ela ficou grávida, e eu resolvi assumir é claro. estávamos bem. Bom, se conviver com Tanya. Aturar ela é viver bem então estávamos. 6 messes depois resolvemos noivar. Estávamos indo contar a novidade pra minha família quando eu perdi o controle do carro. Ele bateu contra uma arvore e depois deus algumas cambalhotas. Eu consegui sair do carro e resgatei Tanya do mesmo. Ela estava inconsciente e sangrando muito. A levei pro hospital onde ela foi operada com hemorragia, lesões, fraturas. Ela ficou bem, mas o bebe não sobreviveu. Tanya me culpa pela morte da criança ate hoje. Ela diz que eu não posso deixá-la. Que não posso matá-la, assim como matei nosso filho. As vezes eu penso que ela tem um tipo de depressão, ou algo do tipo. Nós não temos uma relação pacifica. As vezes ela dorme aqui, coisa que é difícil. Geralmente ela só vem de manhã descontar sua fúria e TPM. Essa é minha historia Bella. Onde eu, um idiota de mão cheia te perdi, por causa de uma grande estupidez.

Bella estava atônita. Não sabia que as coisas tinham funcionado assim.

Por um momento, se permitiu ter dó de Tanya e se imaginar no lugar dela. Imaginou sua vida sem sua Reneesme e então não a culpou de nada.

Também não culpava Edward. Depois de pensar, concluiu, com Reneesme em mente, que certamente ela teria escolhido ela ao invés dele.

Amores vem e vão, filhos são pra sempre.

Mesmo o amor de Bella por Edward sendo eterno.

Ela olhou pra ele e o viu olhar as estrelas.

Sentiu algo em seu ser mudar.

Não soube o porque, mas se viu indo em sua direção.

Edward sentiu a presença de Bella.

A olhou e viu que ela tinha um sentimento nos olhos.

Não era pena, não era ressentimento. Nada disso.

Ela tinha compaixão em seus olhos.

Bella sorriu para Edward e então o abraçou.

Quando seus corpos se encontraram, uma explosão de sensações os cercou.

Carinho, segurança, conforto, amizade, perdão.

Bella sentiu os braços fortes de Edward a apertaram um pouco ao redor de seu corpo.

Sentiu uma paz dentro de si quando aqueles braços firmes e fortes a cercara, a mantendo presa ali.

Presa no lugar de onde mais sentiu saudade durante todo este tempo.

Edward aspirou o cheiro de Bella.

Seu incomparável e magnífico cheiro de morangos.

Sentiu seu pequeno, seu frágil e quente corpo se encaixar perfeitamente em seus braços.

Como a 10 anos atrás.

Afastou um pouco seu corpo para olhá-la, e então seus olhos se encontraram.

Aquele famoso ditado´´ Um olhar vale mais que mil palavras”, descrevia o momento.

Os olhos calmos, serenos.

Aquele olhar sem ressentimentos, duvidas, medos, incertezas, insegurança e dor se desfez.

Ali existia um olhar de perdão, de entendimento, de solidariedade e de talvez, novamente o amor.

Edward foi aproximando seu rosto do de Bella.

Sem nunca deixar de olhar seus lindos olhos castanhos,

Ele se aproximou.

Suas respirações se encontraram.

Seus cheiros inconfundíveis os inebriaram.

E então, finalmente fechando os olhos, os lábios de ambos se encontraram.

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Os lábios ficaram apenas parados. Sentindo um a maciez do outro.

A sensação que o toque os proporcionavam.

Uma carga elétrica passou pelos seus corpos.

Bella sentiu seus pelos se arrepiarem quando as mãos de Edward deslizaram sobre seus braços.

Seus lábios então finalmente se moveram em uma perfeita sincronia.

Era um beijo doce, sem língua, sem desejo fervilhando ou segundas intenções.

Era algo doce, carinhoso e único.

Era como se o mundo deixasse de existir.

Como se tudo. Passado, presente e futuro. O mundo, as pessoas. Os motivos, erros e lagrimas fossem algo que nunca existiu.

Como se nada realmente tivesse acontecido.

Bella levou suas mãos ate a face de Edward, acariciando levemente. Docemente, ternamente.

Não existia nada alem deles dois. Em um momento único, perfeito e só deles.

Não existia nada comparado aquele momento, onde a saudade era matada, as dores esquecidas, seus corações acelerados.

Onde seus seres entravam em grande combustão por tal momento.

Era algo de momento, algo sem sentido, motivos ou mesmo sem desculpas.

Era algo impensado, mas totalmente certo.

As lembranças de momentos felizes vinham em suas mentes, enquanto seus lábios se moviam com calma, com maciez, com ternura.

Se moviam com perfeição em um terno beijo, onde nada importava, onde a única coisa que tinham em mente era as verdades ditas, e as coisas resolvidas.

Bella suspirou sobre os lábios de Edward.

Este afastou seu rosto do dela, segurando sua face com as duas mãos. Suas testas coladas.

—Me perdoa?— Disse Edward. Sua voz nada mais que um sussurro. Sua respiração levemente arfante e os olhos ainda fechados.

Precisa de seu perdão. Precisava saber que tudo ficaria bem, e assim poderiam seguir suas vidas.

Poderiam ser felizes.

Bella respirava calmamente, controlando as batidas de seu coração, tentando se manter segura sobre suas tremulas pernas.

Suas mãos acariciavam a nuca de Edward docemente enquanto ela sorria e o respondia, feliz por isso.

—Sim. Eu te perdôo.

Edward sorriu e então abriu seus olhos, vendo os brilhosos olhos castanhos de Bella.

Ela continuou sorrindo pra ele, enquanto ele a abraçava novamente.

Sem passado, sem arrependimentos e nada mais.

Ele estava ali, com a mulher que sempre amou e agora, com sua filha.

Ele era pai, e estava feliz por tudo ter acontecido.

Estava feliz pelo destino ter lhe dado uma chance, uma oportunidade, e então trazer as duas mulheres de sua vida.

Mesmo uma, sendo ate momentos atrás desconhecida.

Ele tinha uma filha, e mesmo que apenas na cabeça dele, a mulher que amava perto de si.