Uma Filha para Emmett Cullen escrita por pink_babaloo


Capítulo 1
Seus olhos


Notas iniciais do capítulo

Primeira fic de crepusculo.
Adoro fic's aonde Rose e Emmett tem um filho xp.
Não sou muuuuito boa em fazer comedia, mas vou tentar xD
Ela vai ser uma Jacob x Charllote.
Não tenho nada contra a Nessie, mas...prefiro as fic's dele com outro personagem.
Outros casais também vão aparecer ao longo da fic xp

Espero que gostem...



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Os cullen estavam todos reunidos em casa devido a forte chuva que se instalava Forks naquela noite. Isabela Swan, futuramente Cullen já que estava noiva de Edward, também estava ali aproveitando mais um de seus momentos com o namorado vampiro que a abraçava firmemente como se quisesse protegê-la do mundo, e ao mesmo tempo tão suavemente como se ela fosse de porcelana e fosse quebrar a qualquer momento.

Ambos os motivos estavam corretos.

Já haviam se passado dois meses desde que a floresta virou um grande palco para uma batalha sangrenta entre os Cullen e os lobisomens de La Push contra o exercito de recém-criados da vampira Vitória. Como uma história épica, os vampiros vegetarianos ganharam, Edward destruiu Vitória, salvando assim sua amada Bela da perseguidora sanguessuga, que logo depois aceitou seu pedido de casamento mesmo se achando muito nova para isso.

Entretanto quando Bela aceitou o pedido nem ao menos podia imaginar o quanto isso iria afastá-la do outro homem de sua vida, o dono de parte de seu coração, o lobisomem Jacob Black. Assim que soube do casamento e também da decisão de Bela em se tornar uma vampira, Jacob não a perdoou e faziam quase dois meses que ele se recusava a falar com ela, apesar das constantes investidas dela de retomar a amizade. Apesar de tudo, Bela queria Jake ao seu lado, aparentemente sem entender o que seu amado Edward já havia lhe dito tantas vezes: Ela teria de escolher apenas um.

E ela escolheu. O vampiro. E perdeu o lobisomem para sempre.

Já havia se tornado raro as conversas entre Cullens e lobos, estes sempre se mostrando bastante ariscos com a presença dos frios mesmo sabendo das intenções inocentes dos mesmos. Apenas Seph ainda visitava Edward algumas vezes, e a família desconfiava que o adolescente sempre vinha escondido do resto da matilha.

Naquela noite chuvosa, Rosalie refletia sobre os últimos acontecimentos em sua vida, enquanto recostava-se solitária em uma das janelas de vidro. A postura sempre fria e altiva algumas vezes era destruída quando a loira se via protegida entre sua “família”, mas também não era com frequência. No fundo, apesar de ser infinitamente agradecida pelos cuidado de Esme e Carlise, a mulher não se sentia completa, desde que fora morta, ela nunca mais se sentiu completa.

Nem mesmo quando ela se vingou de seus assassinos. Nem mesmo depois de vários anos sendo uma vampira imortal e invejada por sua beleza incrível até mesmo para os vampiros. Rosalie tinha um sonho, um sonho que segundo ela nunca poderia ser realizado. O de ser mãe, o de ter uma família de verdade.

E esse sonho frustrado apenas aumentava sua amargura dia após dia, piorando ainda mais ao ver a satisfação de Bela em trocar sua vida prospera pela a maldita vida de vampiro.

Invejava Bela por esta ser viva. E também a odiava por ela não dar qualquer valor a isso.

Sentiu braços incrivelmente musculosos ao redor de sua cintura e não teve disposição para afastá-los. Sabia quem era desde que o mesmo havia saído de seu quarto e ido até a sala aonde todos estavam. Pelo reflexo no vidro, ela viu um homem grandalhão e com um enorme sorriso sapeca em sua direção. Emmet, seu namorado, a olhava com adoração e por um momento de insanidade, ela se perguntou o por que de ele amá-la tanto. Não fazia sentido.

E então ela rolou os olhos e quis chutar a si própria. Já estava ficando melodramática que nem a humana desmiolada.

- O que a minha ursinha está pensando? - o grandalhão loiro perguntou ao pé de seu ouvido e ela cruzou os braços sobre o peito.

- Já mandei parar de me chamar por esse apelido RIDÍCULO.

Ele suspirou diante do mal humor dela, mas ao contrário de uma pessoa normal, não se afastou. Ao contrário, colou-se ainda mais a ela, colando seu queixo no ombro dela, de modo que ambos se viam refletido no vidro molhado da janela.

- Ainda vamos ser felizes. - ele sussurrou tão baixo que até mesmo para um vampiro seria difícil ouvir e ela sobressaltou-se com a intensidade daquelas palavras. Pelo reflexo viu os olhos dele brilharem e por alguns segundos acreditou em suas palavras.

Então um barulho estridente de algo se quebrando chamou a atenção de todos que voltaram-se para a figura pequena de Alice bem ao centro da sala. Aos pés dela, um prato de comida provavelmente feito para Bela, mas que agora estava destroçado no chão, enquanto a pequena fadinha tinha as feições delicadas e infantis retorcidas pelo assombro, e os olhinhos arregalados e dispersos como se a mesma estivesse em transe.

Ou tendo uma visão.

Apenas alguns segundos mais tarde, ela pareceu focar novamente seus olhos, contudo sua expressão continuava de puro choque e perturbada, coisa muito rara para a fadinha saltitante e animada até demais. Como por puro instinto, Edward abraçou Bela para mais perto de si enquanto todos esperavam alguma reação de Alice, entretanto nada aconteceu.

Tudo o que Alice Cullen fez naquele momento foi sair em disparada de casa, repassando mentalmente algumas coleções novas da Channel até estar completamente fora do alcance de todos, mas principalmente dos poderes telepatas de Edward.

Enquanto isso, os Cullen continuavam confusos e paralisados diante da reação tão estranha da moça. Jasper já não estava mais lá, havia seguido Alice quase ao mesmo tempo em que ela se foi, enquanto os outros ainda tentavam entender o que foi de tão pavoroso que a fadinha havia visto em suas visões.

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Eu estava tão irritada com Damon.

Não, sério! Alguém me explica por que demônios estamos indo para uma estupida cidadezinha no interior de Washington e ainda por cima em uma lata velha que no máximo chega a 100 km/hs. É muita humilhação e total falta de sanidade diga-se de passagem. Se estivéssemos correndo já havíamos chegado lá a no minimo uns dois dias. Mas nããão, este ser irritante que se diz meu guardião fez questão de fazermos nossa viagem da forma mais anonima possível, nos passando por humanos normais.

Como se a pele branca dele, e o fato dele ficar todo cheio de roupa quando está um dia quente e com muito sol, fosse algo normal. Por outro lado, eu passo despercebida sem muito esforço, infelizmente meus malditos genes humanos parecem ser mais eficientes que os do outro lado da família. Na boa, já não bastava meu pai estupido ter pegado minha mãe e a abandonado, ele ainda tinha que ter genes tão fracos que me fizessem ser mais humana do que vampira. Lastimável!

- Chegamos. - Damon falou com o sorriso sedutor que me fez revirar os olhos enquanto sentia meu coração humano se apertar ao ver uma plaquinha velha e acabada com letras em tom verde-musgo e garrafais aonde dizia: BEM VINDO A FORKS.

Bem vindo ao inferno, eu sei que era isso que queria dizer.

A cidadezinha pequena e nublada era do tipo quieta e sem graça, aonde haviam várias casinhas iguais, com seus poucos habitantes cujo a única diversão era fofocar da vida dos outros e arrumar o próprio telhado. Ninguém merece! O que aconteceu com as nossas férias na Irlanda? Eu tinha planos. Será que eu não tenho direito a uma opnião?

É claro que não.

- Você ao menos poderia fingir entusiasmo. - Dammon repetiu dessa vez tendo a indecência de tentar me repreender. Ele só pode estar brincando comigo. Espremi os lábios e nem o olhei, mas o ouvi suspirar pesadamente – Sabe que faço tudo isso para proteger você.

- Eu sei que pensa assim. - me forcei a dizer, mesmo que entre os dentes. Apesar de me detestar por isso, amava Dammon e não gostava de vê-lo infeliz por me fazer infeliz, apesar dele fazer isso constantemente. - Só que dessa vez, eu queria mesmo que você não pensasse em minha proteção. - fechei os olhos irritada jogando meus cabelos negros para trás em um gesto já característico – Isso tudo é uma grande insanidade! É ridículo e humilhante!!

O ouvi rir, ou melhor gargalhar.

- Ora, ora, é impressão minha ou minha querida Charlote está com medo de conhecer o papai.

- Ele não é meu pai!! - eu rosnei irritada com o rumo da conversa e ele se calou de imediato, me olhando profundamente.

_ Eu entendo como se sente, minha querida, mas dessa vez precisamos de ajuda. O cerco está se fechando e a cada dia mais aqueles demônios malditos chegam mais perto de você.

- Então fugiremos deles, como sempre fizemos durante todos esses anos. Não precisamos de ninguém, Dammon, nunca precisamos!

- Infelizmente dessa vez precisamos, criança. - eu bufei com o apelido estupido e ele voltou a olhar para a estrada – Além do mais tem um pai que precisa recuperar 100 anos de infância perdida de uma garota mimada, desbocada e cabeça dura. Coitado, sabe, eu tenho até um pouco de pena dele. - ele gargalhou debochado e eu tive que usar todo o meu pouco auto-controle para não pular no pescoço dele e lhe arrancar a jugular.

Eu já passei da infância a mais de oitenta anos. Para os humanos normais tenho a aparência de alguém com 18 ou 19 anos, mas parei de crescer assim que fiz oito anos e desde que me entendo por gente – tipo...uma semana depois de eu nascer – Dammon está cuidando de mim e estamos sempre fugindo dos “demonios” para que eles não me encontrem.

Por todos esses anos, tudo deu certo, até a última fuga quando eu quase fui capturada e ele quase morto – de novo – senão fosse por um outro assunto que estava na boca de toda a sociedade vampiresca. A família vegetariana de Forks. Os soldados que nos capturaram estavam tão entretidos com o assunto que acabamos conseguindo passar despercebido. Em minha opnião havia dado tudo certo, mas meu guardião e também amigo parecia não ter a mesma opinião e saber da família estranha de Forks o fez ter a idéia mais estupida, a rainha de todas as idéias estupidas: Pedir ajuda aos Cullen.

E tudo por causa dele.

Tudo por causa do meu incompetente criador, do assassino de minha mãe, também conhecido por Dammon como Meu pai.

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A casa no meio da floresta parecia escondida em meio a tantas árvores, mas também muito bonita e incrivelmente luxuosa tanto por dentro quanto por fora, aonde um lindo e bem cuidado jardim adornada o hall de entrada. Naquela manhã nublada, a casa que parece estar ficando cada vez mais movimentada, dessa vez estava em completo e total silencio, como se não houvesse nada nem ninguém ali.

O barulho de um automóvel pareceu ecoar abafado pelas paredes de todos os aposentos e logo depois o silencio voltou e por alguns instantes permaneceu até mais uma vez se quebrar com o barulho estridente de uma campainha presente por puro enfeite.

Mais do que depressa, a sala havia ficado cheia e totalmente ocupada por um grupo de homens e mulheres que pareceram ter surgido do nada.

Esme e Carlise Cullen estavam bem em frente a porta em questão de segundos, acompanhados por uma curiosa Alice e seu protetor Jasper. Mas atrás, perto das escadas, Rose mantinha uma postura educada e altiva, enquanto ao seu lado, só que alguns degraus a cima, o grandalhão Emmet recostava-se sobre o corrimão de forma relaxada. Os únicos que mantinham-se sentados e ainda sim, pareciam os mais ansiosos era o casal Bela e Edward que mais uma vez estavam abraçados e pareciam prontos para se defender de algum ataque. No caso de Bela, fugir. Edward estava realmente irritado por não ter conseguido arrancar o segredo de Alice que sempre se afastava ou tentava a todo custo pensar em futilidades para expulsar o irmão de sua mente.

Apesar da demora em atender a porta quando o médico Carlise a abriu, encontrou sorridente um homem de aparência tão linda quanto a sua e com um sorriso calmo, como se estivesse acabado de chegar. O moreno de pele muito branca e cabelos negros e arrepiados parecia feliz, entretanto eram os olhos vermelhos como o sangue que não era bem visto entre a família. Ao lado dele, uma moça, um pouco mais alta que Alice, a pele era rosada e os cabelos negros e ondulados caíam como cachoeiras em seus ombros. Ela não parecia tão animada quanto o homem, de fato, parecia prestes matar alguém.

- Carlise Cullen? - Dammon perguntou, mas seu sorriso indicava que ele sabia muito bem com quem falava

- Sim senhor, e o senhor é...?

- Dammon. Damon Wood.

- É um prazer, mas o que lhe trás aqui?

- Soube da luta de vocês contra os Volturis. - Edward e Rose reviraram os olhos, exasperados, mas Dammon apenas sorriu – É uma história já bastante comentada entre os vampiros.

Lola não olhava para ninguém exatamente, na verdade não queria olhar, até que se sentiu observada e seu olhar se cruzou com o de uma moça pequena e magra que tinha um grande sorriso e os olhos brilhantes como se estivesse controlando-se para não dar pulinhos de felicidade. Desviou o olhar desconfortável e pela primeira vez percebeu o cheiro diferente e notou a presença da humana.

Ela viu os olhos assustados de Bela e sorriu satisfeita, mas fechou a cara ao ouvir o rosnado do rapaz que a abraçava protetoramente. Ela o desafiou com o olhar e rosnou de volta. Nessa hora todos os olhares voltaram-se para eles.

- Acho bom você se controlar. - Edward disse em um tom ameaçador e Lola franziu o cenho sem se abalar. Apenas ao sentir a mão de Dammon em seu ombro, ela se acalmou e bufou desviando o olhar, ignorando-os.

- Mesmo que eu precisasse de sangue, não tocaria nessa humana sem graça – ela disse com o nariz empinado e olhou para Bela de cima a baixo enrugando o nariz como se estivesse com nojo – e ainda por cima sem o menor senso de moda. - finalizou voltando a ignorar o casal enquanto Bela encolhia-se nos braços de Edward.

- Lola! - Dammon a repreendeu, e a mesma também o olhou irritada claramente sem ceder e por fim ele quem suspirou e voltou a olhar para Carlise e Esme – Perdoem-nos pelos modos dessa criança. Admito que a mimei demais.

Charlotte sentiu as bochechas corarem e ficou com ainda mais raiva de Dammon, até ouvir uma risada que quebrou um pouco da tensão do local.

- Ela é mimada e prepotente como você, Rose. - Emmett falou chamando a atenção de Lola pela primeira vez.

Ela o estudou brevemente e olhou para Dammon, mas o mesmo parecia evitar o seu olhar.

- Na verdade ela é o motivo de virmos aqui. Vivemos a vida inteira fugindo, mas está cada vez mais difícil esconde-la.

- De quem vocês fogem? - Esme se pronunciou pela primeira vez.

- Volturis. Aro deseja charllote para a sua coleção. - Dammon confidenciou e os Cullen se entreolharam apreensivos, a não ser Alice que continuava com os olhos fixos em Charllote e o hino nacional do Cazaquistão na cabeça.

Mas Edward não estava mais tentando entrar em seus pensamentos. Olhava intrigado para os dois visitantes. Dammon também repassava algumas imagens dos volturis na mente, mas parecia controlar seus pensamentos, enquanto Charllote...tudo era ainda mais misterioso.

- Entendo sua preocupação, para ser bem sincero compartilhamos o mesmo problema. Mas o que não entendo é por que se juntar a nós, ainda mais agora que somos tão mal vistos pelos volturis.

- A questão é que não temos muitas escolhas. - Dammon falou um pouco mais baixo dessa vez sem olhar para Carlise e depois desviou o olhar para a menina que o acompanhava, a fitando carinhosamente – Já prorrogamos demais o inevitável. - ele murmurou de forma enigmática.

Edward viu em sua mente a imagem de uma linda humana, muito parecida com Charllote, mas de lindos olhos azuis e um sorriso tímido. Então a imagem da bela humana foi manchada pelo próprio sangue e a dor daquela imagem chegou a comover o leitor de mentes, que em seguida viu a imagem de um bebe lindo e também todo ensanguentado que ele reconheceu através do pensamento de Dammon como sendo Charllote. Ainda sim, continuava confuso, até uma outra imagem se formar. Dessa vez masculina. Dessa vez assustando ainda mais Edward que abriu a boca e arregalou os olhos parecendo pela primeira vez na vida - e na morte - chocado.

Alice parecia entender algo que ninguém mais entendia e quando percebeu que o irmão já havia descoberto tudo, deixou que ele visse finalmente a sua visão, mesmo que ela já não fosse mais tão necessária.

Rose por sua vez continuava a fitar os olhos verdes daquela menina que lhe pareciam estranhamente familiar. Na verdade, as feições da garota eram bonitas e perfeitas como as de um vampiro, mas ela tinha um cheiro estranho e ao mesmo tempo comum entre os vampiros, é como se ela fosse uma...

- Mestiça... - foi Edward que completou seus pensamentos olhando para Charllote que parecia não olhar para nenhum lugar em particular.

Dammon sorriu e confirmou com a cabeça.

- Sim, não adianta mais fazer segredo. Challote é a filha de um vampiro como uma humana. - ele disse para o choque de todos que se perguntavam como aquilo era possível. - Só que ela parece muito mais com uma humana do que com uma vampira. Ela come normalmente e não gosta muito de sangue, mas precisa de vez em quando. Tem a pele um pouco mais fria que o normal, mas não tanto quanto a dos vampiros e tem todos as nossas vantagens e deficiências, só que com uma proporção menor.

- Caramba, você conseguiu ser mais estranha que nós e os cachorros juntos. - Emmett falou boquiaberto e Lola o fuzilou com o olhar.

- Felizmente, meu cérebro é mais desenvolvido que o seu. - ela rebateu e Emmett rosnou pra ela, dessa vez ofendido.

- Mas como é mal educada mesmo. Seu pai deveria lhe dar uma boa lição!

Nessa hora tanto Alice, Edward, Dammon e até Lola pareceram ficar tensos. Jasper que continuava quieto já se agoniava com as mudanças bruscas de humor naquela sala e agarrou firme a mão de Alice que olhou para Dammon.

- Acho que tem uma coisa a mais para nos dizer, não?!

- Por acaso você é a leitora de mentes que Aro também tanto cobiça.

- Não. Eu sou a vidente, mas também sou muito cobiçada por ele. - ela disse dando os ombros.

- Certo, certo. Entendi. Eu acho que você tem razão. Temos que ser honestos.

- Eu quero ir embora! - Lola disse de repente, ainda fuzilando Emmett com o olhar e o mesmo a respondia a altura, aborrecido.

- Charllote.

- Não! Não precisamos dele ou de sua família! É uma perda de tempo!

- Já conversamos sobre isso...

- Já sei de onde conheço esses olhos... - Rosalie murmurou de repente parecendo confusa, alterada e assustada. - Eu os vi a muito tempo. Mas eles não existem mais.

- Que olhos, Rose? - Emmett perguntou e ficou ainda mais desconfiado quando a namorada o olhou intensamente, mas parecia não vê-lo e continuou calada como numa especie de transe.

- Os seus.

Emmett abriu a boca para falar, mas nada saiu. Carlise e Esme e ele olhavam para a loira em busca de uma explicação, mas tudo que ela conseguia fazer era olhar de Lola para Emmett e virse-versa.

- Acho que Dammon pode ajudar a esclarecer nossas duvidas. - Edward falou novamente, dessa vez ele não mais se escondia com Bela. Já se mantinham bem mais perto, apesar de continuar abraçado a sua amada.

Dammon sorriu melancólico e também fitou os olhos de Charllote que pedia silenciosamente para que ele não contasse nada. Que eles fossem embora, mas ele não poderia fazer isso. Precisava protege-la e não podia sozinho.

- Felizmente, por não se alimentar constantemente de sangue, Lola mantem os olhos humanos, mas não puxou os olhos azuis da mãe. Não sei como, mas puxou os olhos do pai, provavelmente de quando ele ainda era humano. - ele também olhou para Emmett que dessa vez também o fitou com os olhos dourados dos Cullen.

- Eu não vou ficar aqui! Não precisa vir comigo senão quiser. - Challote murmurou visivelmente nervosa

- O que está tentando contar, Dammon? Qual a ligação de Emmett e Charllote?

- Essa mesma que vocês todos estão pensando, Carlise. A ligação de Pai e Filha.

Quando ele acabou de falar, Lola ainda estava na porta e parou com a mão na maçaneta, apertando os próprios olhos e encolhendo os ombros como se essas palavras tivessem doido em si. Os cullen por sua vez, olharam espantados em direção ao grandalhão na escada que parecia paralisado com a boca aberta. Depois de dois segundos, ele finalmente pareceu processar o que havia acabado de acontecer.

-O QUEEEEEEEEEEE???????????????????????????????????????????????


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Notas finais do capítulo

Esse foi uma especie de prologo. As coisas vão ser melhores explicadas no próximo capitulo.

Eu queria saber o que acharam. Criticas, comentarios, elogios...

Caso ninguém comente, acho que não tem razão eu ficar postando pro nada né?! xp'

beijos!



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