O Filho de Cronos escrita por HannahGreyjoy, BIGB
PDV Bruno
Eu estava a uns 500 km de distância do acampamento.
Achei que já estava bom o suficiente para eu mandar uma mensagem de Íris para a Hannah.
Peguei minha lanterna e minha garrafa d’água e fiz um arco-íris.
-Mostre-me Hannah Strauss. - disse. Quando a imagem de Hannah apareceu, eu a chamei.
-Hannah, oi!-disse
-Bruno? O que está fazendo fora do acampamento?
- Estou fugindo. Vou me encontrar com vocês. Preciso saber onde vocês estão.
-Primeiro, volte ao acampamento, segundo, achamos o cinturão de Hipólita, só falta achar a própria. Vamos procurar também o colar de Eros.
-Onde vocês estão?
-Em Mil Rock Park, por quê?
- Onde isso fica?
- É uma ilha perto do Central Park, mas por quê?
-Nada.
-Bruno, você não vai vir para cá vai?
-Vou. Tem algum problema?
-Sim, algum monstro pode te pegar!
-Não se preocupe, estou armado- mostrei-lhe a benção de meu pai e expliquei-lhe que se transformava numa foice duas vezes menor que a de Cronos.
-Incrível- ela disse- mas você não vai vir! Prometa-me que ficará no acampamento!
-Aff. Tá legal- menti.
Ela desfez a mensagem de íris e eu continuei a caminhada até Mil Rock Park.
No caminho eu comecei a ficar cansado e quando eu ia parar uma mensagem de Íris apareceu na minha frente.
-Percy?-eu disse
-Sim, eu queria falar com você- ele começou a fazer um monte de perguntas bobas tipo: tudo bem, como está; Onde está; o quê está fazendo;...
Ele não se importou com o fato deu estar indo procurar a Hannah.
Percebi que Annabeth estava ao seu lado com um bloquinho e uma caneta. Ela começou a anotar quando ele fez a seguinte pergunta:
-Como é controlar o tempo?
Fiquei tenso. Era difícil explicar.
-Bem,- disse- é estranho. Não é como você, que pode ver o que está controlando. Eu me sinto segurando algo, que não pode ser visto e nem sentido por ninguém, apenas percebido.
Ele ficou curioso.
-Mas eu tenho alguns limites- disse.
-Como assim?
- Eu não posso parar o tempo ou desacelerá-lo quando eu quiser. Se meu pai quiser ele pode fazer tempo voltar ao normal.
-Entendi- ele disse- Você gosta de seu pai?
-Não tenho certeza ainda. O que está tentando fazer Percy?
-Conte pra ele – sussurrou Annabeth ao seu lado.
-Tudo bem- ele disse- Bruno, eu tive um sonho com seu pai. No sonho eu me encontrava no acampamento- meio- sangue e ele estava todo destruído. A árvore de Thalia estava toda queimada e sem folhas. Tinha fogo pra tudo quanto é lado. O fogo vinha do braseiro do pavilhão do refeitório. Os chalés estavam destelhados e revirados e destruídos. Ouvi a risada de seu pai. Ela veio até mim e perguntou-me: “onde ele está”. Acho que ele estava se referindo a você.
Não acredito que fosse a mim que meu pai estava se referindo. Ele me achou uma vez no acampamento... E outra vez na saída da escola... Mas isso eu não contaria pro Percy.
-E daí?- disse
-Esperava que você ficasse do nosso lado se seu pai voltasse.
-Não posso afirmar com certeza ainda.
Quando disse isso e comecei a desfazer a mensagem eu percebi que a luz do lugar onde estavam Percy e Anni acendeu com o senhor D entrando na sala. Eles estavam na sala de Pinochle da casa grande.
\t\t\t\t\t\t\t\t ...
Me sentei num cantinho de um bosque que eu achei pelas redondezas de onde eu estava e me sentei pro sono chegar.
Quando eu ia dormir aconteceu de novo.
Uma mensagem de Íris apareceu na minha frente. Era a Celeste.
-Cel? O que está fazendo aqui?Ou melhor, ai?- brinquei.
- Por favor, fale baixo. São três e meia da manhã.
-Eu sei. Caso não saiba eu posso saber as horas em qualquer parte do mundo.
-Sei disso- ela apagou a lanterna com a qual tinha feito a mensagem de Íris. Botei a minha lanterna acesa através da mensagem de uma maneira que não ficasse nem muito claro nem muito escuro.
Olhei pra ela e perguntei:
-O que você quer falar comigo?
-Eu só queria... Conversar.
Sorri com um pouco de vergonha por que meus dentes são levemente separados e ela era perfeita!
Estava com um pijama amarelo e laranja de verão.
Ficamos uns quinze minutos conversando coisas do tipo: como você tá? Tudo bem?... Essas coisas.
Finalmente comecei a ficar com sono. A Cel percebeu e disse:
-Vou te deixar dormir. Boa noite.
-Boa noite- disse. Tentei tocar a mão dela e ela a minha, mas, só fez com que a mensagem se desfizesse mais rápido.
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