Não é Nada Pessoal escrita por Caderno Azul


Capítulo 3
Quase


Notas iniciais do capítulo

Oii gente depois de um tempão to postando de novo!!COMENTEM!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/114467/chapter/3

- Ou seja, minha reputação acabou em dois tempos por causa do maldito plano.   - Foi azar, mas alguém desconfiou de alguma coisa?   - O Weasley, claro. E por incrível que pareça a Granger me defendeu.   - Isso não é bom. Parece que você está com a guarda baixa.   - Então o que sugere?   - Volte a ser o que era pelo menos por 24 horas. Isso deixará a sangue-ruim confusa.   - Vou tentar.   - Tudo está em suas mãos, não desperdice nenhuma oportunidade de ficar perto dela. Entendeu?   - Sim.   - Boa Sorte filho, vai precisar.   [ fim|do|flashback| ]    Draco Malfoy lembrava da conversa, preocupado sem saber, sem notar que a solução de seus problemas estava na cabine ao lado.   _____________________________________________________ - Dá pra parar, Rony?   - Não, Hermione. Eu só quero saber porque estava protegendo o Malfoy daquele jeito.   - Eu não defendi nada, você que...   - Eu o quê? Só agi como ele teria agido se tivesse por cima, e você sabe muito bem disso!   - Para de ser teimoso, pessoas mudam.    Harry e Rony se encaravam e começaram a rir quase que instantaneamente. O moreno esperou que sua respiração se regulasse para falar.   - Agora vou ter que ficar do lado do Rony, o Malfoy mudar? O que você anda bebendo?    Hermione revirou os olhos com impaciência.   - Escutem vocês dois: primeiro, que fique claro que eu falo com que eu quiser falar. Rony abriu a boca para interrompê-la, mas a garota não lhe deu chances para emitir qualquer som. Segundo: Rony, você disse que agiu como ele agiria se estivesse por cima. Mesmo que eu esteja errada com o pessoas mudam, você também está pois se rebaixou a ele para enfrentá-lo agora Harry que puxou ar para dizer alguma coisa mas Hermione novamente foi implacável ah, e terceiro: o que há de tão errado em falar com o Malfoy?   - TUDO! disseram os dois em uníssono.    Ela desistiu de discutir com os garotos e voltou sua atenção ao livro que estava lendo antes de ser interrompida por Rony. Não deu um parágrafo de leitura que o ruivo tirou o livro do alcance dela perguntando:   - Você esqueceu quem ele é? Quer dizer, é o Malfoy. Você sabe; aquele que coloca defeito em qualquer grifinório, que faz o possível para arruinar nossas vidas, aquele filho de Comensal.    Harry comentou aprovando as palavras de Rony.   - Hermione, você tinha razão: pessoas mudam. Pessoas, não Malfoy. Esses daí não podem nem ser considerados humanos.    A garota se recusou em continuar a discussão.   - Vocês podem devolver meu livro?   - Você quem sabe. disse Harry pegando o livro das mãos de Rony e entregando- o para Hermione mas saiba que Malfoy está tramando alguma coisa.    Ela revirou os olhos cética, mas sorriu ao abrir o livro novamente. Mais alguns parágrafos de leitura e Rony a interrompeu.   - Se importa Rony? a castanha perguntou já cheia de má vontade. O que é agora?    O ruivo corou até a raiz dos cabelos.   - Sabe como é, a gente precisa trocar de roupa...    Com raiva e uma sensação de estar sendo enxotada da cabine, ela rapidamente saiu entrando na cabine ao lado esperando ver algum conhecido.  Mas o que ela viu não foi sequer um rosto mas um corpo cujo peitoral estava nu exibindo um abdome firme e poucos pelos loiros. Quando a pessoa se virou acabando de abotoar alguns botões, Hermione encontrou o cabelo loiro com alguns fios caindo tentadoramente nos olhos cinza que a encarava tentadoramente.  Malfoy.    Seguiu-se um momento desconfortável cujo Hermione tentou desesperadamente não pensar na cena que acabara de presenciar, mas falhando miseravelmente nisso. Tentando escapar do rosto intimidador de Malfoy encarou a blusa do uniforme recém-colocado. Foi um erro. Ela se lembrou do que se escondia por baixo do fino tecido e estremeceu. Sem graça, ela subiu os olhos para o rosto novamente e Malfoy a encarava levemente curioso mas também havia malícia nos seus olhos, o que significava que ela havia sido pega olhando pela segunda vez o corpo do loiro.   - Er... ela começou a procurar uma desculpa plausível. Er... Vejo que você já colocou o uniforme, eu só estava conferindo porque sou monitora. Então tenho que conferir se todos já se vestiram porque... Eu... É meu dever... Além... Porque sou monitora.    Malfoy sorriu sacana.   - Eu sei Granger, também sou monitor, caso tenha esquecido.    Ela corou se sentindo uma idiota, mas decidiu continuar a conversa.   - Er... Eu me lembro nas reuniões. É que eu não te vi lá hoje.    Ele ergueu a sobrancelha.   - Mas eu estava do seu lado. Bem, de qualquer forma, não lembro de ter que conferir o uniforme dos alunos. ela mudou de assunto.   - Tava procurando Harry e Rony, você os viu?    Malfoy riu sarcástico.   - Claro, logo depois de termos jogado xadrez.    Ela ficou sem-graça, mas Malfoy não ligou.   - A propósito, obrigado pelo que fez por mim no Beco Diagonal ontem.    Hermione o olhou chocada. Ele realmente estava a agradecendo por alguma coisa? Logo depois dela ficar encarando seu abdome ridiculamente atraente?   - Er... De nada. ela sentiu que estava mais do que na hora de ir embora. Então, eu vou indo.    Ela se virou para trás andando depressa e esquecendo a porta atrás dela. Quando Hermione abriu os olhos de novo, só viu os olhos cinza de Malfoy a encarando preocupadamente.   - Você tá bem?    Ela se sentou sentindo uma dor forte na testa.   - Vou sobreviver. Eu bati de cara na porta?    Ele deu uma risada rouca confirmando com a cabeça. Hermione revirou os olhos se odiando. Ainda rindo, Malfoy a ajudou a levantar.   - Só podia ser eu. ela comentou mais para si mesma do que para ele.   - Acho que não foi nada demais, só que quando chegar em Hogwarts você deveria ir na Ala Hospitalar.  Ele parou de falar finalmente se dando conta da aproximação dos dois, ela também notou isso porque eles ficaram parados se encarando.  Dentro de Malfoy acontecia uma batalha de sentimentos. Queria estar com a cabeça somente no plano, na missão. Mas, por que de repente ele se preocupava de verdade com ela? Por que parecia haver algo novo nos seus olhos castanhos? Por que parecia estar encarando-a pela primeira vez se a primeira vez foi há cinco anos?  Sem pensar, Malfoy se aproximou de Hermione e a garota também não se afastou. Quando os lábios estavam se roçando e seus olhos não conseguiam se desgrudar dos dela, a porta da cabine se abriu e a senhora que todo ano vendia doces colocou a cabeça para dentro da porta perguntando:   - Querem alguma coisa do carrinho, queridos?    Malfoy pensou em bater a porta na cara dela e se virar para Hermione, mas apenas tirou o dinheiro do bolso e perguntou para Hermione que estava corada de vergonha:   - Você quer alguma coisa?   - Quero. Ir embora. e foi o que ela fez deixando um Malfoy confuso e satisfeito para trás.     - Onde você estava?  - Rony exigiu saber perguntando com a boca cheia de sapos de chocolate.   - Perguntando ao maquinista quando vamos chegar. ela respondeu sem pestanejar.   - Não é estranho os doces só virem agora? comentou Harry fazendo carinho em Bichento que ronronava feliz ao seu colo.   - Falta de sorte. concordou Rony ainda falando com a boca cheia.   - Eu que o diga. lamentou Hermione pensando no que quase acontecera e logo depois se repreendendo.   - Como assim? Você nem tava com fome! exclamou Rony.   - Pare de falar com a boca cheia, Ronald! ela ralhou comendo uma tortinha para enganar.   - Hermione... Harry a chamou por que você não trocou de roupa?   - Por Merlin, to indo. a garota dizendo isso pegou sua bolsa e foi para a cabine de Gina, tomando cuidado para manter distância de Malfoy.    

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: Era pra esse capítulo ser maior, em todo caso... O que acharam? O próximo é “O Bilhete”. Que era pra ser este.
Comentem!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Não é Nada Pessoal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.