- Ele tinha a marca negra, certo? - perguntou a ruiva entrando na biblioteca.

- Sim. - a garoto sorria. - e era loiro.

- Fala baixo. - falou a ruiva rindo. - Não queremos detenções. - revirou os olhos, três espremidos em baixo de uma capa.  - dessa vez não seremos pegos, ok? - ela apontou para a tranca e sussurrou o feitiços tão baixo que não se dava para ouvir, a tranca se abriu imediatamente. E eles adentraram, fechando a porta logo em seguida.

- Certo, onde procuramos e o que devemos procurar? - perguntou o loiro.

- Comensais da morte. - ela parou um pouco. - não faço a menor idéia.

- Que tal na sessão de guerras bruxas? - perguntou  o moreno apontando. A ruiva bateu na própria testa.

- Estou começando a ficar mais burra que o Al. - ela fez uma cara desolada.

- Na verdade, eu soltei um blefe. - ele falou caminhando até o local, a ruiva sorriu e saiu quase saltitando atrás dele com o loiro logo atrás rindo.

- Então Rose, o que temos que procurar? - perguntou o loiro calmamente, olhando as prateleiras.

- Algo sobre comensais da morte. - ela foi andando olhando pelas prateleiras, cada um para um lado. Rose andava lentamente, pegando alguns livros e folheando, atrás de alguma coisa. Alvo, pegou vários livros e começou a ler algumas partes, mas nada achava. Scorpius olhava cada livro com uma indagação, mas sempre que iria tocar, desistia, nenhum dos livros lhe chamava atenção, encarou cada um e nada, continuou a andar, até que no final da instante, havia um, era estranho, estava empoeirado, mas era um livro que chamava a sua atenção, ele pegou o livro em suas duas mãos lentamente, e estava a ponto de abrir.

- BUMBAR! - um barulho alto soou, Alvo havia tropeçado nos próprios e pés, e agora jazia no chão com vários livros em cima de si.

- Quem está ai? - eles conheciam aquela voz, principalmente por que foi acompanhada por um miado.

- Rápido. - sussurrou a garota puxando Alvo para debaixo da capa de invisibilidade, enquanto Scorpius ainda agarrado ao livro se escondia nas beiradas, tentando chegar até a capa.

- Anda Moleques, apareçam. - grunhiu Filch. Scorpius estava de frente para ele, só era coberto por uma estante, madame Nora correu em sua direção. - Agora eu peguei. - quando Filch ia vira para encontrar Scorpius, Rose puxou o loiro com tudo para dentro da capa de invisibilidade, e tapando a boca dele, para o mesmo não gritar de susto.

- Silêncio. - sussurrou a ruiva extremamente baixo, enquanto soltava a boca do garoto, rapidamente saíram da sessão reservada, correndo para o salão comunal. Ao chegarem lá se desataram a ri.

- Vencemos o Filch, novamente. - falou Alvo se jogando no sofá.

- Aquele velho já é rabugento, mas quanto mais os anos vão passando, mais rabugento ele vai ficando. - falou Scorpius rindo histericamente.

- Ele está tão velho, que está quase cego, nem os livros no chão ele viu. - falou a ruiva revirando os olhos. - Boa noite garotos, tenho que ir dormir. - falou beijando a bochecha de cada um e subindo para o seu dormitório.

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- ACOOOOOOOOOORDA! – gritou o moreno balançando o loiro insistentemente.

- Huuum. – murmurou o loiro levantando de súbito. – Quem morreu? – perguntou com a voz grogue.

- Ninguém Scorpius, só que es... – ele parou de falar e encarou um ponto fixo na cama. – quê isso? – o loiro olhou e viu o livro empoeirado sobre a cama, ele havia trazido consigo.

- Um livro. – falou pegando-o com as duas mãos.

- De onde ele veio? – perguntou sentando na cama ao lado dele.

- Eu trouxe comigo ontem. – falou encarando o livro estranhamente.

- Ah, achou algo interessante? – perguntou curioso.

- Não li. Você caiu na hora que eu ia abrir. – revirou os olhos teatralmente. O moreno fez uma cara pensativa.

- Ah, lembrei, estamos atrasados.  – falou como se descobrisse a cura do câncer.

- Obrigado por só me falar agora. – o loiro salta da cama correndo para fazer tudo.

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- Finalmente. – exclamou a ruiva, quando os garotos desceram. – Sabe que estamos extremamente atrasados? – diz com frieza. – Nem pensem em comer, temos que correr para chegar a tempo.

- O Alvo que não me acordou. – falou o loiro fazendo bico.

- Não quero saber. Vamos. – falou seguramos a mão de cada um e desatando a correr.

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A porta grossa foi aberta bruscamente, e três pessoas adentraram se desculpando pelo atraso.

- Menos dez pontos da sonserina por atraso. – falou Pansy Zabini piscando para a ruiva, que riu. – de cada um, no total são trinta pontos. Sentem-se antes que eu tire mais pontos. – a ruiva puxou os garotos para uma mesa ali perto.

- Alguém pode me dizer algo que eu não espero ouvir, sobre um poção? – perguntou encarando a turma. – Ninguém quer me surpreender com seu super intelecto? – perguntou encarando a ruiva, que levantou a mão. – Ah, ótimo. Diga-me algo absurdamente impressionante.

- A porção Wiggenweld, é uma das poções de mais fácil preparo existente, ela restaura as forças de uma pessoa doente, tem um aparência verde, seus ingredientes são:  Casca de Wiggentree, Muco de verme gosmento, Ditamno e Moly, para prepara... – foi interrompida pela professora.

- Polpe-me Srtª. Weasley, você precisa de mais que isso para me impressionar, se fosse o Sr. Potter, eu estaria completamente pasma, mas pode fazer mais que isso. – a ruiva respirou fundo.

- Poções exoticas, são poções que fazem coisas extraordinarias, mas são perigosas, um ingrediente em mal uso e você pode ser transformado em um animal, perder memorias, sentir dores cortatentes, ou o pior de tudo, você pode morrer. Pessoas que preparam essas poções e tem sucesso são raras, mas elas são proibidas, e como são, pode fazer coisas que nem os feitiços mais poderosos poderiam fazer. – ela respirou fundo ao terminar. Palmas foram ouvidas da professora.

- Parabéns, Rose vou anular seus pontos perdidos pelo seu atraso e acrescentar 50 pontos em sonserina. – a professora falou sorridente, era dificil vê-la assim, mas ela realmente ficará impressionada. – continue assim, e chegara muito longe. – a ruiva sorriu abertamente e se ajeitou na cadeira.

- Parabéns, ruiva. – falou Scorpius sorridente. – arrazou. – a ruiva encarou o loiro.

- Vamos para de perder para grifinória na copa das casas, certo? – ela falou rindo. – faz três anos que a sonserina perde, ficando em segundo lugar. – ela ri. – então, nada de encrenca os dois. – encarou o moreno assusadoramente.

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O garoto estava exausto, tinha passado a tarde inteira se mantando na linha, era incrivel como isso era dificil, passou as mãos no cabelo loiro e se jogou na cama, sentindo algo duro em suas costas, virou-se e vi o livro, abriu o livro e lendo o que havia escrito em sua sub capa.

Comensais da Morte.

Ali estava escrito em negro, ele passou a página.

Para que todos saibam quem foram os que trairam o bem, e se juntaram ao Lord Voldemort em sua tentativa de acabar com todos os nascidos trouxas do mundo, para que saibam a quem não merece seu respeito.

Respirando fundo, ele passou a página. Havia uma foto, e um nome de cada comensal, em ordem alfabetica.

Aleto Carrow, Amico Carrow, Antonio Dolohov, Augusto Rookwood, Avery, Avery, Bartolomeu Crouch Jr. , Bellatrix Lestrange, Crabbe, Draco Malfoy

Ele parou nessa página e respirou fundo, ele sabia sobre o seu pai, mas era horrível ver escrito lá. Continuando, passou a página.

Evan Rosier, Gibbon, Goyle, Igor Karkaroff,  Jugson…

Ao passar a página, reconheceu o cara que havia visto, quando leu o nome, seu coração palpitou, ele precisa falar com Rose e Alvo urgente.

Levantou-se rapidamente e correu para fora do dormitório, encontrando Jamile a conversar animadamente com o garoto do quarto ano.

- Hey, hey. Jamile. – falou o loiro a puxando pelo braço.

- Quê? – perguntou irritada.

- Viu a Rose? É caso de vida ou morte. – a morena revirou os olhos.

- Lago Negro com o Alvo. – depois ignorou o garoto e voltou a conversar com o quartanista. O loiro correu para fora, correndo pelos corredores, descendo as escadas pelos corrimãos. Correndo por tudo que era lugar até chegar ao lago negro, onde encontrou Rose e Alvo jogando pedrinhas no lago.

- Rose, Al. – falou ofegante atraindo a atenção dos dois. – Eu preciso mostrar algo a vocês.

- Ok. – falou a ruiva levantando e puxando o moreno consigo para dentro do castelo.

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- Então, o que foi? – perguntou a ruiva sentando na cama do moreno, que sentou ao seu lado.

- Eu encontrei o homem que eu vi. – os olhos da ruiva brilharam de excitação. Ele pegou o livro com as mãos e mostrou a imagem do homem.

- Oh. – a garota estava pasma. – mas esse é...

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