Angel In Disguise escrita por kouelho


Capítulo 4
Capítulo 4 - Phantomrider


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda *-*
aqui estou eu postando a fic, os reviews vieram, então postei *-*

Esse capítulo ~eu acho~ que vocês já vão sacar o que tá rolando!

Boa leitura ^^



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Eu me sentia tão protegida ao seu lado. Nunca havia me sentido assim com ninguém. Com ninguém mesmo. Eu juro que se o Bill não fosse de carne e osso, eu ia jurar que ele era um anjo. Seus braços me envolviam de uma forma tão acolhedora, que eu simplesmente não sei explicar. Era tão reconfortante ser abraçada por ele. Ele era tão delicado que parecia que se eu o tocasse ele se quebraria inteiro.

-Bill, por que você está fazendo tudo isso por mim? Você nem me conhece direito? – eu disse isso levantando minha cabeça para olha-lo nos olhos.

-Eu simplesmente preciso fazer algo pelas pessoas. É como se fosse uma missão, não posso explicar direito...

-Ah, entendo. Mas mesmo assim, obrigada por tudo que está fazendo por mim. – sorri para ele em forma de agradecimento e ele também sorriu como resposta. Ele é tão lindo. Seus traços eram desenhados tão perfeitamente. Eu juro que nunca vi tanta perfeição em uma pessoa só.

-Bom, agora vou deixar você descansar, suponho que esteja precisando. – ele ia se levantar, mas eu o impedi, segurando seu pulso.

-Fica mais um pouco aqui comigo. – eu vou confessar que nem sei porque exatamente eu fiz isso. Foi mais uma ação por impulso do que realmente raciocinada. Ele me olhou com os olhos um pouco confusos, mas depois ele sorriu e disse:

-Tudo bem, eu fico aqui te fazendo companhia. – então ele voltou a se sentar do meu lado.

-Ta... então... – rimos. A gente ficou um olhando pro outro com cara de tonto e depois rimos mais.

-Ok, por que você não me fala o seu sobrenome, que eu ainda não sei?

-Boa ideia. Bom, meu nome é Ally Burns. E o seu?

-Bill Kaulitz. Você não é alemã, certo?

-Na verdade sou, mas meus pais são ingleses, porém eles se mudaram pra Alemanha e eu nasci aqui em Hamburgo e vivi a vida toda aqui.

-Eu nasci em Leipzig, você conhece?

-Já ouvi falar, mas nunca fui pra lá. É uma cidade pequena, né?

-É sim, mas a gente se mudou pra cá ainda quando éramos pequenos. Nossos pais se separaram nessa época também.

-Ai que ruim... sinto muito.

-Na época foi difícil pra nós dois, e por isso começamos a ser mais independentes e a partir daí tínhamos a ideia de trabalhar cedo. Nossa mãe se casou com um outro cara. A gente começou a trabalhar com 14 anos e com 18 já estávamos abrindo o nosso bar/lanchonete. – então ele sorriu depois de resumir a sua história de vida.

-Nossa, então foram vocês mesmos que abriram o bar?

-Na verdade foi com uma pequena ajuda da nossa mãe e do nosso padrasto... mas isso não conta. – ele riu e eu dei uma risada curta –Mas agora me conta a sua história.

-Bom, eu nasci aqui em Hamburgo e meus pais sempre foram os pais mais ocupados que eu já conheci. Desde criança eu tinha uma babá e nunca recebi amor de verdade dos meus pais, pois o trabalho deles sempre foi mais importante. Mas tudo bem... já viajei bastante, conheci vários lugares aqui da Europa, inclusive a terra natal dos meus pais, Londres. Nunca tive algum amigo verdadeiro... e bom, acho que é essa minha desgraça de vida... – dei de ombros.

-Sério que você nunca teve amigos verdadeiros? Eu também não. O meu único amigo verdadeiro é o meu irmão, o Tom.

-Ele é capaz de ser um amigo? – eu disse estranhando. O Tom parecia tão... infiel.

-Ele é sim... mas por que está falando isso?

-É normal ele ser safado? – eu disso ignorando a sua pergunta e fazendo outra.

-Ah... eu sabia. Ele já tentou alguma coisa com você né? – ele disse revirando os olhos.

-É, já tentou sim. – também revirei os olhos.

-Eu já deveria imaginar. É normal sim. Mas não ligue pra isso. Ele é assim com todas, é só você ignorar que logo passa... ele sempre vai tentar alguma coisa com qualquer garota bonita que aparecer pra ele. – ele disse meio rindo. Eu juro que corei na hora que ele disse “bonita”. Eu sei que pode ter sido apenas algo automático, mas eu sei que foi um elogio. É, foi sim. Mas espera aí, o que eu to falando? Por que eu to me importando se ele me elogiou ou não? Deixa eu tirar isso da cabeça.

-Ah, bom saber... é, vou fazer isso mesmo, é melhor. – então rimos novamente. Bill era uma companhia totalmente agradável. Então ele tirou a sua jaqueta de couro que ele estava usando e deixou na cama.

-Sabia que essas jaquetas machucam? Olha isso aqui! – ele apontou pro seu antebraço, que tinha umas marcas roxas.

-Nossa Bill! Por que você ainda usa isso?

-Ah, eu gosto dessas jaquetas... mas eu tenho que pagar esse pequeno preço pra usa-las. – como sempre ele riu. E eu não pude deixar de rir junto com ele. Sua risada era contagiante.

-Ai Bill... nem falo nada... – revirei os olhos.

-Ah, deixa eu te falar. Amanhã o bar abre às 8h, porém a gente tem alguns funcionários que abrem o bar pra gente. Então a gente só entra lá às 14h. daí você vai com a gente, ok?

-Claro. Por mim tudo bem. – sorri pra ele –Então agora vou te deixar dormir... obrigada por ficar aqui comigo e me animar. – então ele me abraçou novamente, porém agora foi um abraço mais rápido. Ele abriu aquele sorriso lindo pra mim, se levantou e foi andando em direção a porta. Quando ele ia sair, eu vi que ele tinha deixado a jaqueta na cama. A peguei enquanto ele apenas encostava a porta.

-Bill, espera! – mas ele não me respondeu. Corri pra porta e ele havia desaparecido sem deixar rastros, apenas a sua jaqueta em minhas mãos. Ele desapareceu como um fantasma ou um espírito. Achei estranho ele sair tão rápido. É melhor eu procurar o quarto dele e entregar essa jaqueta pra ele. Saí nos corredores. Tinha quatro portas. Duas de cada lado. Uma era a minha, que estava aberta. Então eu tinha três tentativas. Bati na porta que ficava em frente do “meu” quarto. Nada. Bati na outra porta do lado.

-Entra! – reconheci a voz do Tom. Ah não, eu bati bem na porta errada. O quarto do Bill deveria ser a porta do lado da minha. Que burra que eu sou!

-Sou eu, a Ally. Desculpa, é que eu queria saber... – eu estava dizendo isso sem abrir a porta do quarto, mas fui interrompida por ele abrindo a porta.

-Eu já disse pra entrar. – ele me lançou um sorriso sedutor. Ele estava sem camisa e apenas com uma calça jeans larga. Aimeudeus. Que homem gostoso! Nossa... quando eu imaginei ele sendo mais musculoso que o Bill eu não estava enganada. Eu acho que eu estava de boca aberta, pois ele disse: -Gostou? – e mexeu naquele piercing. Corei, mas me recompus.

-Er... o quarto do Bill é o que fica em frente desse? – eu disse ignorando seus comentários.

-É sim, mas ele saiu faz pouco tempo... ele disse que ia buscar umas coisas na farmácia... ele volta daqui a pouco, se quiser esperar aqui. – mas ele não se cansa? Eu hein! Mas espera aí, eu ouvi isso mesmo? Ele saiu há pouco tempo? Como assim? Eu estava com ele há um minuto atrás! Não é possível!

-Você disse que ele saiu há um tempo? Tipo, faz muito tempo? – eu disse piscando algumas vezes, incrédula.

-Não faz não... pelo menos foi o que ele disse... veja se ele já voltou...

-Ok, obrigada. – sorri e puxei a porta para ela se fechar e para ele não falar mais nada. Eu estava atordoada, pois eu estava com ele agora mesmo e até a jaqueta dele está comigo como prova disso.

Bati na porta do quarto dele. Nada. Aimeudeus, aimeudeus! O que ta acontecendo aqui? Então fui descer as escadas e o vi com um copo de água na mão. Ele me olhou assustado e se engasgou com a água. E eu pulei de susto.

-Bill! Você quase me mata de susto! – eu coloquei a mão no meu coração palpitante.

-E você também! O que você ta fazendo aqui? – ele ainda mantinha a expressão de susto em seu rosto.

-É que você esqueceu essa jaqueta no quarto e eu vim te entregar, mas o Tom disse que você tinha ido à farmácia, mas eu achei estranho, pois você tava comigo até agora e...

-Ah, o Tom? Ele fala demais! Nem sempre é bom acreditar no que ele fala... – ele terminou de subir os degraus e parou do meu lado.

-Toma a sua jaqueta.

-Obrigada. – ele disse pegando a jaqueta da minha mão.

-Bom, boa noite então... – sorri e fui entrando no quarto.

-Pra você também. – ele também sorriu e entrou em seu quarto e também fechou sua porta antes que eu.

Entrei no meu quarto. Eu ainda estava um pouco confusa com o que aconteceu.

Talvez o Tom estivesse mentindo... do jeito que ele é idiota, é bem capaz. Ou ele saiu bem antes e já tenha voltado e ido ao meu quarto. Fui me deitar ainda pensando no ocorrido. Essa história estava mal contada, muito mal contada...


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Notas finais do capítulo

Reviews? *o* Lembrem-se que eu preciso de reviews para postar *o*

Ah, no próximo capítulo vai ter partes narradas pela Ally e a outra parte narrada pelo Bill *---*