[Edward] 


Até a barriga da Bella mostrar os primeiros sinais foi difícil e vagaroso. Ela parecia feliz, com isso, ela sorria ao ver sua barriga, ela cuidava bem do meu filho. Já Rosalie, comprou alguns mimos, e eu passei a sentir ela cada vez mais distante. Hoje vou conversar com ela. Nem vou passar na Bella. Esses três últimos meses eu só fiz isso.
Assim que cheguei como de costume ela não estava então eu fui para a casa dos meus pais. Bella pediu pra ir até a casa dela pra ela pegar alguns pertences e fomos, estava apenas à meia luz, quando não tem ninguém em casa. Ela entrou e eu a esperei lá fora.

[Bella]

Precisava ir até a minha casa, queria algumas coisas minha como meu caderninho pessoal e queria ver Emmet. Quando cheguei a casa tinha sinal de que não havia ninguém. Passei pela sala e estava em ordem como sempre e fui até o meu quarto. 
Do meu quarto pude ouvir uma conversa um pouco que silenciosa Emmet havia dormido com a TV, fui até seu quarto com o intuito de desligar.

- Então como está? Parece meio aborrecida. – Emmet perguntava.
- Não agüento mais o babão do Edward pela sua irmã. – Era a Rosalie
- É pelo bebê. E minha irmã nunca demonstrou interesse por ele.
Olhei pelo vão da porta, eles estavam nus. 

Refiz meu caminho até meu quarto e de lá gritei.

- Emmet, mamãe?

Depois de certo tempo ele apareceu.

- Oi Bells. – Ele estava engasgado até. É tão nojento saber que ele é um amante, e aquela mulher Rosalie a beleza não vale nada com aquele caráter.
- Só vim pegar umas coisas estou de saída.
- Ah. Está tudo bem com você? E o bebê?
- Estamos bem, obrigada, foi bom te ver, até mais.

Sai de lá o mais rápido possível e me mantive em silêncio no carro.

- O que foi Bella.
- Estou meio enjoada. –Só uma grávida falar isso que nunca tem problema.
- Hm quer parar no acostamento?
- Não, eu estou bem, está passando.
- Tudo bem.

Durante esses três meses não tive muitos enjôos, apenas aqueles matutinos mesmo, pelo desjejum. Não tive desejos, mas eu estava me sentindo diferente de uma forma que não sei explicar.

Semana que vem será nossa segunda consulta, com quatro meses de gravidez, talvez pudessem saber o sexo. Eu estava divida entre dois sentimentos, eu queria e não queria que a gravidez passasse logo. 
Eu queria pra voltar a trabalhar, ficar em casa, e não queria, porque desejava o bebê em mim, como meu, porque eu estou me apegando a ele.

O dia da consulta finalmente chegou, iríamos, Ângela, Edward e eu.
A Sra. Davis fez os mesmos procedimentos como o da última vez, tirando o do toque.

E em seguida ela passou a maquininha sob o gel na barriga. 
- O bebê está saudável, parabéns. Olha aqui temos o tronquinho, as pernas, os braços, e a cabeça. – Ela mostrava em uma pequena região na barriga. E um barulhinho descompassado. – O coraçãozinho. – Eu não pude evitar o choro. 

- Doutora dá pra saber o que é? - Ângela perguntou

Ela olhou algumas vezes mais e falou:

- Menina. Parabéns. 
- Uma menina? – Ele chorou novamente.
- Eu vou ser tia de uma garotinha, imagina os olhos castanhos iguais da Bella. Esse castanho que é vivo, cor de amêndoa, hipnotizante. – Ela abraçava ao Edward enquanto falava sobre as características do bebê.
- Agora pode se limpar Isabella.
- Tá bem. 

Desci da maca e fui me lavar. 
Assim que voltei, eles estavam conversando na mesa.

- Então Sr. Cullen, acho que a sua pressuposta esposa devia acompanhar os eventos da filha de vocês. O carinho de mãe para filha é imprescindível desde a gravidez, isso nutre laços ou correntes. E a jovem Isabella, ela não deve criar um laço com o bebê, já que não pertence a ela quem deve fazer isso é a Rosalie.

É claro que é meu também. Agarrei a minha pequena barriga e fiz carinho, bati a porta do banheiro pra eles pararem de falar.

- Bem, por hoje basta. Até a próxima consulta. – A medíocre disse.

No carro Edward quis sair às compras, eu fingi estar cansada e fui para o quarto.

[Edward]

Depois da maravilhosa surpresa de eu ser pai de uma menina, fui para casa, e Rose estava lá se arrumando.
- Vai sair?

- Vou.

- Queria falar com você.

- Hm. Diga.

- A doutora Davis pediu pra você ser uma mãe mais ativa.

- O que você quer que eu faça? Carregue a garçonete no colo? Ou quer que eu fique babando na barriga dela igual aos demais? 

- Não Rose, quem sabe ir a consulta, pra saber que você será mãe de uma menina. Ou ao menos saber como anda a saúde dela, afinal a garçonete é que nos deu tudo isso. – Não me agrada que falem mal da Bella, ela simplesmente trouxe toda a felicidade que eu preciso, a minha filha. 

- Então você quer levantar a voz pra mim? Você me ignora três meses por culpa desse bastardo.

- Bastardo? Tem certeza Rosalie? Que eu saiba era pra ser NOSSO filho.

- Você contratou a garçonetezinha a toa, por que eu nunca te disse sim, e se tem o DNA dela é sim um bastardo, ou melhor bastarda.

- Pra mim já chega.

Fui até o meu guarda roupa, peguei as minhas malas e joguei umas mudas de roupa nelas e outros pertences.

- Vai embora é?

- Vou.

- Depois você volta correndo. – Ela disse ainda parada na porta.

- Minha filha não é uma bastarda.

- Que eu saiba quando é fora do casamento é sim.

- Vá a merda Rosalie. Quando você crescer quem sabe eu fale com você de novo.

Levei as coisas até meu carro e segui para a casa dos meus pais.

Minha mãe que atendeu a porta e me olhou assustada.

- Edward o que foi?
- Briguei com a Rosalie.
- Nossa, mas foi motivo de sair de casa com as malas?
- Mãe eu posso entrar?
- Claro meu filho.

Bella me olhou em choque, mas manteve a descrição, já Ângela gritou exagerada.

- Finalmente percebeu o quão vadia a Rosalie é?
- Não estou pra piadas agora.
- Vou preparar o quarto de hóspedes meu querido.

Eu vi Bella subindo. 

- Mãe.
- O que?
- Rosalie renegou nossa filha, chamou de bastarda.
- Ai meu filho, - ela me abraçou e fez um carinho em mim. - é mais fácil você esquecer isso por agora, tomar um banho e dormir, tudo bem?
- Arrã. 

Fiz o que a minha mãe disse e logo cai no sono.