Bokura no Love Style escrita por Shiroyuki


Capítulo 29
Capítulo 29 - Especial - Foi só um sonho


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo extra, que eu queria escrever já faz um tempo... Espero que gostem, e o capítulo de verdade vem logo (amanhã, se tiverem sorte :D)
Boa leitura :3



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Foi só um sonho

Aquele jardim era tão lindo que eu poderia passar a vida inteira lá.

As flores sorriam para mim, e eu me esforçava para retribuir à altura. O cheiro delas me inebriava, e eu quase podia sentir o gosto de mel. Passarinhos que eu não podia ver deixavam sua melodia doce solta no ar, para dar ritmo ao voo das borboletas multicoloridas que flutuavam delicadamente.

Só então percebi o prédio mais a frente. Era como um palácio europeu, todo cercado por jardins e com uma entrada majestosa. Reconheci imediatamente o símbolo que se erguia na parede central. Era a insígnia do Colégio Ouran. Onde eu estudava. Aquele palácio não lembrava em nada o prédio comum que era a minha escola, e  a roupa que eu estava vestindo não era o uniforme escolar, pelo menos não da maneira que eu lembrava. Era um vestido amarelo creme que se estendia até os joelhos, com uma fita vermelha amarrada perfeitamente em um laço no pescoço. Minhas pernas estavam cobertas por uma meia-calça branca e macia, e nos meus pés, uma lustrosa sapatilha preta clássica apertava meu calcanhar. Meus cabelos estavam presos nas habituais marias-chiquinhas baixas, com fitas brancas de algum tecido suave.

Sem saber o que eu deveria fazer, eu apenas segui o caminho por entre as flores, confiante de que ele me levaria a algum lugar. Passei por um lago, obviamente artificial, mas esplendidamente lindo, com carpas sinuosas que dançavam abaixo da sua superfície cristalina. Tive vontade de pular lá dentro, mas o clima não estava tão quente, e eu não sabia ao certo se isso seria permitido.

Adentrei no prédio mais próximo pela entrada lateral, vendo corredores e mais corredores ricamente decorados, com detalhes em ouro e lustres de cristal. Tudo parecia tão lindo e brilhante que eu mal conseguia piscar.

Sem aviso prévio, senti meu corpo ser empurrado para frente. Recuperei o equilíbrio, e virei-me. Atrás de mim, uma garota de cabelos castanhos compridos e alinhados, com pose de superioridade e usando a mesma roupa que eu, me encarava com ansiedade.

— Você também está indo até o clube? Vamos logo que eu estou atrasada! – ela ordenou, com o tom de quem já esta acostumada a ser obedecida.

Sem esperar por resposta ela seguiu pelo corredor, e como eu não via outra opção, fiz o mesmo. Andou até outro corredor, maior que o primeiro, com algumas portas enormes no seu comprimento. Ela sumiu pela primeira porta, antes que eu pudesse alcançá-la. Parei em frente a ela, sem saber se poderia entrar. A placa do alto dizia “A Terceira Sala de Música”. Respirando fundo, segurei a maçaneta dourada. O máximo que poderia acontecer era ser expulsa de lá, certo?

Quando eu abri a porta, eu vi...

Ah, tudo o que eu pude fazer foi arquear as sobrancelhas em incredulidade. Aquilo era definitivamente uma brincadeira.

Várias garotas, vestidas como eu, gritavam extasiadas e conversavam animadamente, com os rosto corados. No centro delas, Tamaki discursava emocionado algo sobre café solúvel, usando um uniforme diferente, que consistia em um blazer azul claro e calças sociais escuras.

Haruhi se aproximou de mim, com um sorriso gentil, usando o mesmo uniforme. Por que raios ela está de roupas masculinas?

— Como posso ajudar? – ela perguntou, prestativa, estendendo a mão. Ah, eu definitivamente não entendo o que aconteceu aqui.

— Que lugar é esse? – indaguei, confusa por ela não ter me reconhecido, aparentemente.

— É o Host Club, do Colégio Ouran – ela respondeu, com naturalidade.

Host Club… Host Club… onde eu já ouvi isso? Acho que me lembro de algo... Tamaki contando que seu sonho era ter um Host Club. Naquele dia, depois dele declarar isso emocionadamente, Haruhi bateu na cabeça com um livro, dizendo que ele deveria para de sonhar e começar a estudar, ou algo assim. Também disse que não seria esposa de um host, e então Tamaki ficou emocionado por ela ter dito que se casaria com ela e começou a chorar…

— Você trabalha aqui? – perguntei, um pouco atônita. Ela afirmou muito segura, e me guiou até um dos sofás que aparentavam valer mais que a minha vida.

— Quem você vai querer requisitar? – indagou com um sorriso, com um tom que sugeria que já havia feito essa pergunta muitas vezes.

— Como assim?

— Ah, é a sua primeira vez? Bem, nesse caso… - ela postou-se solenemente e estendeu o braço para o lado como se anunciasse um produto na TV – Se você prefere o tipo selvagem, nós temos Mori-senpai, ou talvez você queira o tipo lolito, com Honey-senpai – os dois apareceram ao lado de Haruhi, fazendo pose. Segurei a gargalhada com a mão, sentindo lágrimas vazando nos olhos.

— Está óbvio que essa linda garota prefere o tipo príncipe, Haruhi – Tamaki surgiu do nada, segurando meu queixo para forçar que olhasse nos seus olhos. Eu nunca havia percebido que eram tão azuis…

— Haruhi! – berrei, tentando me livrar do toque invasivo de Tamaki – segure seu namorado!

A sala de música inteira pareceu ouvir meu chamado. Todas as garotas gritaram extasiadas ao mesmo tempo, como um coro desafinado. Tamaki e Haruhi me puxaram pelos braços como uma criminosa até um canto mais afastado. Encaravam-me com furor, sumindo completamente com a gentileza de segundos atrás. O que eu disse de errado, afinal?

— Você consegue perceber que eu sou uma garota? – Haruhi perguntou, ansiosa.

— Claro, você sempre foi uma, desde quando me lembro – respondi o óbvio.

— Mantenha em segredo, por favor – ela pediu encarecidamente, segurando minhas mãos entre as suas.

— Aanh… claro – concordei sem entender, um pouco hesitante.

— Ah, Princesa que eu não sei o nome – Tamaki tirou as minhas mãos das de Haruhi, segurando elas com firmeza. Tinha lágrimas nos olhos – você disse que eu e Haruhi éramos namorados? – ele indagou retoricamente, corando levemente – Ah, você é do futuro, não é? Não é…

— Eu não sei – balbuciei confusa, me soltando dele novamente. Haruhi sorriu, me puxando de novo para o sofá.

— Já que você não quer o tipo príncipe… - ela me ignorou, e continuou seu discurso ensaiado de promotora de vendas – se você preferir, nós temos o tipo diabinhos

Levantei alarmada, apontando o dedo acusadoramente.

— O que vocês fazem aqui, juntos? – Quem havia aparecido eram Hikaru e Kaoru.

Quando analisei melhor a situação em que eles se encontravam, a ficha caiu. Isso era um sonho. Definitivamente era um sonho.

Hikaru e Kaoru estavam unidos em um abraço, como um só, e se fitavam com intensidade, quase como se fossem se beijar. Não posso negar que alguma coisa acendeu dentro de mim ao ver aquela cena, mas era impossível algo assim na realidade, fora das paredes férteis da minha imaginação.

— Então você vai querer eles? – Haruhi perguntou, e antes que eu pudesse responder, ela se afastou, juntando-se a outro grupo de garotas extasiadas.

— Você quer brincar? – eles perguntaram em uníssono, perfeitamente sincronizados, me sobressaltando quando eu via Haruhi se afastar.

— D-do que? – indaguei com a voz fraca. Apesar de ser um sonho, vê-los dessa maneira ainda me perturba… não de uma maneira ruim, no entanto.

Os dois se afastaram alguns passos, colocando boinas pretas na cabeça, sobre a franja. Giraram algumas vezes, enquanto muitas pessoas se juntavam ao redor para ver. Eu continuei sentada, apreciando a sensação de não ter nada que faça sentido ao meu redor. Eles pararam, apoiando-se um no ombro do outro, e me fitaram com alegria quase infantil.

— Quem é o Hikaru? – perguntaram juntos, com as vozes animadas. Sorri para mim mesma, sem hesitar para responder.

— Esse – apontei confiante para o da esquerda. Eles congelaram, com os sorrisos prontos no lugar. Comentários baixos começaram, mas eu não prestei atenção.

— Será que ela acertou? – a voz de Honey-senpai se destacou, muito excitado para se conter.

Os gêmeos se olharam por um momento, e se voltaram para mim, com grandes sorrisos brincando nos lábios.

— Você errou – eles botaram a língua para fora, e voltaram a girar – E agora? Quem é o Hikaru?

Apontei de novo para o da esquerda, sem titubear.

— Ela acertou – Haruhi assegurou, calmamente – de novo – completou.

— Waa! Ela acertou – uma garota exclamou na multidão.

— Eu nunca ganhei esse jogo – outra lamentou, chorosa.

— Como você sabe? – Kaoru perguntou, tirando a boina ao mesmo tempo em que Hikaru, quando todas se afastaram.

— É fácil – eu respondi sinceramente, me perguntando por que eles estavam tão surpresos. Depois de algum tempo, eu nunca mais errei, não é? – o tom de voz, a maneira como olham, ou se movem. Hikaru é mais agitado, enquanto Kaoru é mais contido. Em todos os aspectos.

— Você pode nos diferenciar? – eles indagaram deslumbrados, cada um segurando uma das minhas mãos.

— Acho que posso…

— Nós sempre esperamos por alguém que pudesse nos diferenciar dessa maneira – eles disseram, sentando cada um de um lado do sofá. Hikaru acariciava meu rosto, enquanto Kaoru cheirava meu cabelo. Aquela situação era extremamente embaraçosa, mas eu não encontrava uma maneira de me desvencilhar. Sentia a base das minhas costas arrepiando-se, ao mesmo tempo em que meu coração acelerava audivelmente.

— Isso me lembra da vez que você teve um sonho estranho, no meio da noite – Kaoru comentou, passando a mão na minha bochecha suavemente – você disse que havia uma garota no sonho, e que ela te deixava... enfim, você estava bem perturbado.

—Ah, eu lembro disso – Hikaru disse, com a cabeça apoiada no meu ombro displicentemente – ela parece exatamente com a garota do sonho.

— Naquela noite você estava tão nervoso, e trêmulo – Kaoru disse, passando a mão no rosto de Hikaru, com as pálpebras caindo provocantemente. Hikaru levantou a cabeça, aproximando-se dele por cima de mim, deixando-se acariciar.

— Você me acalmou, e cuidou de mim a noite inteira – ele sussurrou, pousando a mão sobre a de Kaoru em seu rosto.

Aaaah!!! O que é essa conversa sugestiva?

Como se houvessem esquecido que eu estava entre eles, Hikaru e Kaoru distribuíam carícias sem nenhum pudor causando estranhas reações naquelas garotas que estavam ali, que gritavam e suspiravam incansavelmente.

 Isso me deixava estranhamente nervosa. Meu rosto queimava desconfortavelmente, à medida que meu coração acelerava. Eu tinha a certeza de que tudo se tratava de uma fantasia, mas não conseguia deixar de me sentir agitada tendo aqueles dois agindo dessa forma.

— Ei, você quer bolo? – Honey-senpai apareceu, oferecendo um grande pedaço de bolo. Eu só podia vê-lo através do pequeno espaço entre os corpos de Hikaru e Kaoru, mas assenti com a cabeça. Era possível sentir fome em um sonho? Eu não sabia.

Depois que os dois sentaram, peguei o bolo que Honey me oferecia gentilmente, com um grande sorriso no rosto corado. Não pude deixar de retribuir esse sorriso. Pelo menos alguém continuava normal nesse lugar… Comecei a comê-lo, concentrando-me apenas no sabor doce. Sentia os olhares dos gêmeos às minhas costas, fazendo minha nuca formigar, mas tentei não me deixar abalar por esse fato.

— Ei! – uma voz grave e alta ecoou nos meus ouvidos. Um choque de percepção passou nos meus ouvidos, e eu levantei de pé num salto, em uma posição rígida e disciplinada.

— Hai! – disse automaticamente, com a cabeça ereta e os olhos atentos. Era uma resposta inata, quase instintiva àquele chamado. Era Mori-senpai, disso não tive dúvidas, mas por que eu havia feito isso?

Mori-senpai estava limpando a boca cheia de glacê de Honey, e nem olhava na minha direção. Sentei novamente, torcendo para que ninguém tivesse notado a minha atitude no mínimo estranha. Eu só havia agido por impulso, depois de tanto tempo ouvindo aquele som, que geralmente indicava que eu havia errado alguma coisa no karate. Repentinamente, senti falta daquilo, mesmo que parecesse desagradável e corriqueiro no meu dia a dia.

— Por que você está aqui? – Hikaru perguntou, com a cabeça novamente apoiada no meu ombro, fitando-me com intensa curiosidade. Eu sentia todas as terminações do meu corpo respondendo àquela aproximação, mas mantive-me controlada. Kaoru também me abraçou do outro lado, com o nariz encostado no meu pescoço.

— O que veio fazer aqui? – ele complementou a pergunta do irmão, com seu hálito batendo na minha pele enquanto falava.

Eu não sabia o que responder, estava completamente inebriada e muito consciente da presença dos dois para pensar em qualquer coisa.

— Você certamente não é uma aluna daqui, segundo minhas informações – Kyoya apareceu de repente, arrumando os óculos com o indicador e segurando algo como uma prancheta de notas. Parecia muito seguro do que dizia – Me pergunto como conseguiu entrar aqui, e ainda usando um uniforme.

— Eu não sei – me esforcei para responder, sinceramente – quando percebi, já estava aqui – refleti por alguns minutos, murmurando comigo mesma.

— Waa! Será que veio voando? – Honey exclamou, admirando-se com a ideia.

— Ou então, ela só está hipnotizada pelo meu brilho! – Tamaki encenou dramaticamente, aparecendo do nada, com Haruhi logo atrás dele.

— Ela só está perdida – Haruhi disse, racionalmente – não é?

— Acho que sim – disse, com a voz falhando.

Apesar de sentir a familiaridade daqueles rostos, eles não eram os mesmos que eu conhecia. Agiam de forma separada, mais intensa, menos real… nada fazia sentido nesse lugar. E em algum ponto entre os meus pensamentos e a inconsciência, algo dizia que eu deveria procurar o caminho de casa.

— Você quer voltar para casa? – Kaoru indagou, com um semblante angustiado. Apertou os braços ao meu redor, pousando a cabeça no meu colo.

— Demorou tanto para você aparecer, por que tem que ir? – Hikaru acariciava meus cabelos, com a voz num tom baixo que eu nunca havia ouvido antes.

— Eu tenho que ir – a certeza sobrepujou minha voz, surpreendendo até mesmo a mim.

Mesmo que aqueles não fossem os reais Hikaru e Kaoru, o fato era que eu me sentia muito à vontade naqueles braços, e era difícil deixá-los. Levantei do sofá, hesitante e relutante. Arrumei a saia amarrotada e apertei a fita dos cabelos. Estava pronta para ir... só não sabia ao certo para onde.

— Onde que é a saída? – perguntei.

— Qual saída? – Kyoya rebateu. Se eu soubesse não perguntava – para que lado da cidade? – Ele complementou,  vendo minha expressão confusa.

—Eu não sei – disse, já perdendo as contas de quantas vezes havia repetido essa frase hoje – para o meu… mundo? – arrisquei, sentindo-me patética.

Kyoya assentiu uma vez e fez sinal para que eu o seguisse. Eu fui, junto com todos os outros. Hikaru e Kaoru seguravam minhas mãos firmemente, enquanto andávamos. Ao sair, percebi que as garotas barulhentas haviam sumido, e eu nem mesmo as vi ir embora.

Atravessamos diversos corredores, todos vazios e impecavelmente decorados, até chegar a uma entrada distante, com uma única escada em espiral, velha e deteriorada em contraste com o resto do esplendor dourado daquela escola. Ela parecia bastante desajustada naquele local, como se não pertencesse originalmente ao prédio, e aquele era o único espaço sem luz, entregue totalmente ao breu. Eu nem mesmo podia ver onde a escada terminava.

Dei o primeiro passo na sua direção, ao ver Kyoya indicar o caminho com a cabeça, mas as mãos que me seguravam tornaram-se firmes e me impediram de avançar. Fitei-os, com a culpa inundando meus olhos ao ver suas expressões, idênticas e sofridas. As versões de Hikaru e Kaoru que eu havia conhecido agora eram muito mais carentes, o que me fez pensar qual seria sua história. Acariciei seus rostos ao mesmo tempo, vendo-os corarem de olhos fechados, com um mínimo sorriso formando-se nos lábios.

— Espero que os vocês daqui encontrem alguém que irá diferenciá-los– eu disse, sem saber ao certo o porque. Eles assentiram, cada um tocando uma das minhas mãos em suas faces.

Afastei-me, seguindo o rumo da escada. Andava lentamente, querendo prolongar o momento com medo do que se seguiria, e ao mesmo tempo lutando para voltar á realidade novamente. Os desejos se conflitavam entre si dentro de mim, enquanto eu acenava para aquelas pessoas, tão habituais e tão desconhecidas.

Olhei para baixo, fitando os meus pés nas sapatilhas lustrosas entrando em contato com a madeira apodrecida. Quando já estava na segunda volta da escada, senti meu corpo sendo puxado para trás. Olhos de caramelo me fitavam com carinho, os cabelos flamejantes sombreados pela escuridão. Não tive tempo de identificá-lo corretamente, pois logo meus lábios foram tomados com furor, espalhando um calor confortável e familiar por todo o meu corpo. Movi meus lábios junto aos seus, enterrando minhas mãos nos cabelos macios, trazendo-o para mais perto. Sentia-me levitando, como se não houvesse distinção entre mim e o ar. Aos poucos, a sensação cálida nos meus lábios foi sumindo, até que não restasse mais nada. Procurei com os braços, inutilmente, por aquele toque, mas não conseguia encontrar nada.

Não havia mais nada.

Acordei assustada, com as pálpebras arregaladas e a respiração ofegante. Meus braços estavam estendidos, como se procurassem por algo, e meus olhos marejados, pelo resultado falho da procura.

Levei os dedos até os lábios, tocando-os suavemente. A sensação daqueles lábios quentes e gentis ainda não sumira. Meu coração permanecia acelerado, e as imagens do sonho corriam livremente pela minha mente, ainda nítidas. Eu tremia incontrolavelmente, com medo, assustada.

Assustada pelo simples fato de não saber quem havia me beijado.

Hikaru e Kaoru. Os dois rostos postos lado a lado na minha cabeça, como se ela quisesse fazer uma comparação. Quem havia me beijado no sonho?

Ou pior, quem eu queria que tivesse me beijado?


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Eu sempre imaginei qual seria a reação da Hanako se visse o que acontece naquele Host Club... ela surtaria, assim como todas nós, certamente!
Bom, espero que tenham gostado, mesmo que esse capítulo tenha sido beeem nada a ver mesmo...
Kisuu :3



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