Vampire Kiss escrita por Sakurahime


Capítulo 9
Capítulo 9 - E o tempo passa...


Notas iniciais do capítulo

Não tenho nada de especial aqui, só quis encher linguiça mesmo :P Considerem como um capítulo bônus. No próximo trago boas histórias. Vou dar spoiler: um baile acontecerá. KKKKKKK Aguardem e comentem. Beijos.



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Sophia narrando.

Sabe, o melhor da eternidade, muitas vezes, é poder dormir enquanto todo o mundo humano trabalha. Eram 16 horas quando resolvi levantar da minha cama. Sonhara com minha mãe. Sentia falta dela, apesar, segundo meu pai, dela ser uma traídora. Estava carente e havia brigado com Diego. Sou idiota. Foi perdida nos meus pensamentos de como eu tinha sido burra em brigar com meu namorado quando eu queria sexo que me celular tocou. Era Elize. Controlei-me intensamente para não dar pulinhos ridículos. Além de uma namorada babaca, eu era uma vampira otária.

- Ooooi Elizee! - isso foi o mais controlado oi que pude dar ao atender o telefone.

- O-olá Sopha. - respondeu, toda tímida. - Espero não estar incomodando...

Acho que eu não precisava responder essa. Era óbvio que ela me tirara da depressão pós-sonho com minha mãe apenas com uma ligação.

- Imagina! E aí, o que me conta de bom?

- Soube que o café em que estávamos ontem teve um vazamento de gás e explodiu alguns minutos depois que saímos.

- Ahn. - senti-me indiferente. Ela deveria agradecer pelo CAFÉ ter explodido e não o pescoço dela. - Mas ontem foi divertido! Deveríamos nos encontrar de novo.

- Pois é, eu queria justamente isso, mas ainda estou de castigo. E preciso desligar. - emendou com pressa demais. Já ia desligando quando mandei "beijos" e não obtive resposta. Garota estranha...

                                                     *

Elize narrando.

Meu coração pulsava freneticamente. Agarrava meu celular contra meu peito. Eu devia estar louca. Aquela garota me assustara na noite anterior. Noite extremamente estranha. Porém encantadora. O jeito de falar de Sophia, seus gestos, sua atitude... Tudo nela me atraía. Era como se ela fosse estar na minha vida para sempre. Minha melhor amiga... Apesar de ser uma completa desconhecida. Liguei pra ela sem motivo algum, só queria escutar a voz dela. Queria sair de casa, ir vê-la. Ódio profundo.

                                                     *

Passou-se um mês e as aulas recomeçaram. Segundo colegial parecia ser barra pesada. Mas eu ia me dar bem. Sempre me dou bem, no final das contas. Ah, minha vida sempre foi só estudos. E até então, não pude sair de casa pois estava de castigo por ficar bêbada pela primeira vez na vida.

Durante meu último mês de férias, encontrei-me umas 2,3 vezes mais escondida com Sophia. Era a pessoa mais divertida que eu poderia conhecer. Cada dia que passava, gostava mais dela. Ela acessava o msn durante a tarde, onde conversávamos sobre tudo. Ela parecia sempre ter mil histórias pra me contar. Mas, é claro, parecia sempre ter mais o dobro de perguntas para me fazer. As vezes ela fazia perguntas meio sem-noção, tipo, por exemplo, o que era o bullying nas escolas. Ela disse que sempre tivera professor particular, então nunca frequentou o colégio. Às vezes penso se ela não vive num universo paralelo, fora da sociedade, no seu mundinho de "fantasias". Porque tudo sempre a encanta. Coisas simples e comuns. Parecia que ela tinha um grande segredo. Pensar nela me fazia ter saudades. E foi pensando nela que fui para minha aula de química.

                                          *

Sophia narando.

Estava entediada com minha eternidade. Agora Elize tinha voltado a estudar e só conversava comigo à noite, hora que costumo caçar, o que é desagradável. Fazia quase um mês que eu e Diego não nos falávamos. Numa certa noite, em que eu tirava um cochilo, senti uma presença no meu quarto e acordei. Então a janela do meu quarto se abrira e algo foi para fora de minha casa através dela.O cheiro de Diego estava no ar. Tirando essa visitinha sem interações durante a noite, não o vira mais. Eu já até tinha esquecido nossa briga e queria seu corpinho divino ao lado do meu novamente. O safado deveria estar nem aí, curtindo sua quase-vida com suas presas antes de matá-las. Ao pensar nisso, senti-me com fome. E lá ia eu novamente, sair para caçar na noite escura e profunda. Quem sabe eu não deveria me ocupar? Quem sabe eu não deveria, não sei... Estudar?

Sei que não sou uma adolescente normal. Bom, nem uma adolescente eu sou. Mas nessa minha pesquisa sobre os humanos, posso tentar parecer ser uma, não é mesmo?


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