Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 72
.Chapter Seventy-Two.




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Gerard e Lauren haviam saído há algum tempo. Donna fora passar um tempo no interior da Inglaterra, na casa de alguns parentes. Ou seja, Rebecca estava totalmente sozinha em casa. Sozinha e sem ter nada a fazer.
Fora a biblioteca em busca de algo para ler, precisava distrair a cabeça. Só de imaginar Michael naquela guerra, ela sentia-se enlouquecer. Sentou-se à mesa principal e pôs-se a folhear alguns papéis. Paralisou-se ao ler um deles:

Carnaby Gazette - February, 7, 1688

MISTÉRIO DA CASA CAMPBELL

Foram suspensas as investigações sobre a morte da família Cambell. A polícia achou o verdadeiro culpado de verdadeira monstruosidade: Oscar Cowell. O Lord, já falecido, mantinha um caso amoroso com Rose Campbell. Conforme algumas testemunhas, o casal fora visto várias vezes juntos em locais isolados. Uma vez, foram vistos aos beijos e outra com carícias mais ousadas para simples amigos.
Segundo amigos do falecido, o mesmo havia dito em uma taverna, visivelmente alterado, que não suportava ser dispensado e que daria um fim a vida "daquela mulher qualquer" e de seu marido. Na mesma noite, não fora visto mais na cidade londrina. Vestigíos que comprovam o fato é o fato de ter esquecido (ou deixado) seu prendedor de gravata com o emblema da família Cowell sobre o peito ensangüentado de Sra. Campbell.
Porém, o mistério não acaba aí. Rebecca Campbell permanece desaparecida. Não há provas que levam à jovem e a polícia teme sobre seu fim. Terá sido morta brutalmente como os pais ou simplesmente fugira do assassino?

- Por todos os morcegos negros em noite sem lua! - Rebecca levou a mão aos lábios. - Então não... Oh! Michael! Michael! Como eu fui injusta! Como eu fui injusta! - naquele momento lágrimas de profundo remorso molhavam-lhe a face. - Que os Anjos 
Caídos o traga até mim, meu amor! Por mais que eu peça perdão por toda a vida ainda será pouco para me redimir... - Rebecca chorava inconformada com sua própria atitude.
O que mais doía-lhe era o fato de que Michael em momento algum deixou de amá-la. Mesmo com ela deixando claro todas as vezes que não confiava nele. Totalmente sem sentido esta desconfiança. Lord Cowell! Quem diria? Fazia-se de amigo e na verdade era um dos piores crápulas já existidos. Teve o fim que mereceu. Gerard fez muito bem em tê-lo matado. Se ele não o tivesse feito, fê-lo-ia ela.
Voltou para o quarto e direcionou-se à janela, enquanto observava a noite. Seria uma longa e angustiante espera. Mais uma vez, as lágrimas molharam sua face.
- Se você me deixar, Michael, não sei o que farei... Juro que não sei. - Rebecca pensou um pouco. Já que não fora Michael que matara seus pais, o que ele fazia lá naquela noite?

- Gerard, estou com sede...
- Não consegue segurar por mais um tempinho a vontade não?
- Não, Gerard. Eu preciso de água.
Gerard desceu com Lauren perto do lago cristalino. A lua e as estrelas eram refletidos na água espelhada. Lauren sentiu a boca ainda mais seca ao ver a água. Gerard encheu a bolsa d'água e entregou-a para Lauren, que bebia com uma sede insaciável.
- O que há com você, Gerard?
- Nada, por quê?
- Você está estranho, sombrio... Não conversa comigo e mantém este olhar distante.
- Impressão sua...
- Você não me engana, Gerard. O que há?
- Já disse que não há nada!
Gerard alterou um pouco o tom de voz e saiu nervoso pela floresta. Lauren olhava para ele com os olhos levemente arregalados. Não entendia aquela mudança repentina de humor. Algumas hora atrás ele tava tão feliz e empolgado com a fuga e naquele momento... Bem, parecia triste e preocupado com alguma coisa. Seria por seu irmão? O que o amigo teria dito?
- Vamos, Lauren? - ele voltou repentinamente, ainda nervoso.
- Não vou a lugar algum com você neste estado.
- Lauren...
- Não adianta, Gerard. Enquanto você não falar comigo o que há, não sairei daqui.
Lauren sentou-se em uma pedra grande e encarou Gerard desafiadoramente.
Thomas e Michael se aproximaram do exercito vampírico. Mia estava devidamente armada e protegida. Aproximou-se de seu companheiro e beijou-lhe os lábios sensualmente. Thomas deu-lhe um sorriso amarelo.
- Aconteceu algo, meu morceguinho?
- Sim...
Mia, preocupada, enrijeceu nos braços de Thomas.
- O que foi?
- Gerard, meu amigo, engravidou uma mortal...
- Pelos Anjos Caídos! E como ela está?
- Ela ainda não sabe...
- Não sabe o quê?
- Que perderá o filho, oras... Gerard está arrasado com isto.
- Você disse isso a ele?
- Sim.
- Thomas, ela não perderá o bebê...
- Como não? Você não perdeu nosso filho?
- Era diferente, Thomas... O sêmen pertencia a um mortal e o útero a uma vampira. Por isso nosso filho não sobreviveu. Já com eles, será diferente...
- O que acontecerá, Mia...
- Infelizmente o pior, Thomas... Seu amigo terá que ser forte...
Thomas suspirou pesadamente. Em seguida, foram chamados por Angelus, que anunciava a partida ao encontro dos Werewolves. O Vampiros seguiam, altivos, para a aldeia do inimigo, confiantes com a vitória, para eles, garantida. Frank soltou a mão de Gwendolyn e caminhou, autoritário de encontro a seus soldados. Parou em frente à eles e dizia em alto e bom tom:
- Ouçam! Podem ouvir? Eles se aproximam. Confiantes em sua vitória. Daremos a eles o que merecem. Por séculos aguardamos por esta guerra, segundo nossa amada Yan, prescrita há séculos. Faremos como em nosso treinamento. Manteremos-nos vivos, cansando-os até a luz do dia. Quando esta surgir, deixe que ela fará o seu papel. Temos uma aliada e somos capazes de vencer.
Frank pôde ouvir o uivo dos lobos à sua frente e aguardou o que estava por vir.


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