Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 60
.Chapter Sixty.




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- Ela fugiu... Provavelmente com o Gerard! Oh meu Deus! O que deu na cabeça daquela menina?
- Ela fugiu... com... o Gerard... - Ryan andava pela sala, pensativo. De repente, virou-se em direção a saída, mas foi interrompido pela voz de Georgia.
- Aonde vai?
- Vou... - olhou para Georgia vagamente. - ...pra casa. - mentiu.
Assim dizendo, saiu. Dispensou o coche e andou por algum tempo até chegar onde queria.
- Boa noite, Conde Mueller...
- Olsen está?
- Sim. Queria entrar... -  o velho mordomo fez uma mesura cortês, enquanto abria passagem para Ryan. O mesmo foi encaminhado para a sala principal a fim de esperar pelo anfitrião.
- Conde Mueller!
- Como vai Olsen...
- Feliz em vê-lo...
- Preciso de seus serviços...
- Conde, não estou em horário de trabalho...
- Não o perguntei sobre... - Ryan alterou o tom de voz. - Minha noiva foi raptada e eu não poderei contar com a polícia?
- Raptada? - Olsen parecia impassível.
- Sim, Detetive.
- Quando?
- Hoje à noite...
- Há quanto tempo?
- Não faço idéia. Hoje à tarde ela estava lá. Estava por que eu mesmo a visitei. Então, a conclusão que a Lady Cowell e eu tivemos fora que ela foi raptada esta noite...
- Faz alguma idéia de onde ela possa estar?
- Detetive, se eu fizesse, com certeza, não o procuraria...
Olsen o olhou, enigmático.
- Okay. Espere-me. Desço em breve e os procuraremos.
Ryan anuiu e o detetive saiu.

Frank abriu a porta da frente repentinamente e abruptamente. Gwendolyn, que limpava alguns móveis, assustou-se com o movimento brusco.
- Desculpe-me, não era a minha intenção.... - dizia com a voz cantada.
- Você bebeu?
- Só um pouquinho assim... - mostrava o polegar e o indicador pouco separados perto dos olhos semi-cerrados. - ... de vinho.
- Um pouquinho? - Gwen arqueou uma sobrancelha. - Você está bêbado, Frank.
- Não... to. - tropeçou nos próprios pés ao tentar se aproximar dela.
- Venha. - o envolveu pela cintura.
- Aonde... vamos? -  Frank a olhava de forma maliciosa.
- Vamos? Eu não vou a lugar algum. Você tomará um banho.
- Para quê? Eu já tomei antes de sair...
- Em primeiro lugar: nem parece que você tomou banho antes de sair, o cheiro de alcool está saindo por seus poros. Em segundo lugar: você não tem o que querer. Tomará o banho e ponto. Em terceiro lugar: se você se atrever a discutir comigo nem eu mesma sei do que sou capaz de fazer com você. Portanto, seja bonzinho.
Frank a olhava de olhos arregalados. Sem dizer uma palavra a seguiu. Gwen sentiu-se mal por tratá-lo daquela forma, mas teria que ser rígida. Não entendia o motivo daquela atitude dele. Nos últimos dias, eles mal se falavam. Não se viam. Não se tocavam. Exatamente como ele havia proposto.
Porém, ao invés de sentir que ele a amava, suas dúvidas apenas aumentaram. Ele não sabia demostrar ou não o queria. Ela sentia falta dele. De seus toques, sua paixão avassaladora e de sentir seus braços envolvendo sua cintura durante o sono.
O levou até a banheira, despiu-o. Ele não tirava os olhos dela.
- Vampira...
- Cale a boca, Frank. Entre na banheira. - Ele permaneceu imóvel. - Frank...
- Vampira...
Ela, impacientemente, tentou colocá-lo à força na banheira. Porém ele não a permitiu. Mesmo embriagado, surpreendentemente, permanecia forte.
- Frank...
Ele a calou com um beijo quente e sensual. Caminhou com ela até a parede, pressionando seu corpo nu sobre o dela. Gwendolyn tentou por muitas vezes se afastar, até ceder à sensualidade do pequeno vampiro.
As mãos dele serpenteavam por cima do vestido dela até alcançar a barra do mesmo, tocando-lhe a pele lisa e macia por baixo de todo aquele pano. Com um gemido rouco e impaciente, ele retirou a peça e a despiu, sem deixar de beijá-la por um segundo que fosse.
Ela se entregava ao momento. Não se permitia pensar. Não queria parar. Não naquele momento. Correspondia aos beijos e carícias prontamente. Amava-o e sentira falta de tudo aquilo. A quem tentava enganar quando concordou com a proposta de Frank? Mesmo acreditando que ele só sentia por ela atração sexual, ela sentia-se feliz nos braços do amado.
Frank apertava suas coxas com uma paixão jamais demonstrada. Gwendolyn era levada à loucura. Cravou as unhas nas costas dele quando ele puxou-lhe as pernas, fazendo-a enlaçar-lhe a cintura. Pouco tempo depois, Frank estava dentro dela. Possuindo-a. Amando-a desesperadamente. Ambos necessitavam um do outro mais que do sangue para sobreviver.
Após o auge, Frank mergulhou o rosto por entre os cabelos da amada. Aspirava o perfume dela, enquanto se maravilhava com o que acabara de ocorrer. Se havia bebido daquela forma, era para suprir a falta que sentia dela. Evitava dormir ao seu lado. Era torturante sentí-la ali e não poder abraçá-la, ou tocá-la, ou beijá-la. Apertou-a contra si, enquanto sussurrou ao seu ouvido:
- Desculpe-me...
- Por quê?
- Não cumpri com minha palavra...
- Esqueça... Eu também quis, Frank... - Ele se afastou a fim de olhá-la nos olhos. - Confesso que senti sua falta todos estes dias...
- Eu senti sua falta mais que qualquer coisa no mundo. Eu... Eu a amo, Gwendolyn. Desculpe se não fui forte o suficiente para prová-la. - Frank ainda falava embolado, devido ao excesso de álcool.
Gwendolyn não queria ouvir mais nada. Ela, no fundo, sabia que ele apenas dizia aquilo porque estava mais alegre que habitualmente.
- Agora vamos tomar um banho?
Ele sorriu-lhe.
- Você virá comigo?
- Se apenas tomarmos banho...
- Não teve graça...
Gwendolyn riu, enquanto retirava suas pernas, que envolviam Frank, de sua cintura. Em seguida, ajudou-o com o banho, jogando água fria em sua cabeça, a fim de curá-lo. Após o banho, o vestiu e o encaminhou para a cama, enquanto tentava fazê-lo dormir. Com muito custo conseguiu e ficou ali, velando seu sono.

- Gee...
- Hum...
Gerard e Lauren estavam encostados em uma pedra, enquanto olhavam para o teto da gruta.
- Vamos ver as estrelas?
- Agora?
- Sim.
- Lauren, eles devem está à nossa procura, seria muito arriscado, não acha?
- Nenhum policial quererá me procurar a uma hora destas, Gerard...
- E se procurar?
- Não procurará...
- Não sei não. Meu anjo, não é uma boa idéia...
- Por favor... Olhe, será nossa primeira noite juntos... Poderia ser mais romântico?
Ela olhava-o, impaciente.
- Tudo bem, vamos logo...


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Notas finais do capítulo

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