Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 30
.Chapter Thirty.




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- Eles formam um casal tão lindo! - Donna exclamava, feliz.
Gerard e Lauren se entreolharam. Era sua festa de noivado. Estavam felizes... Muito felizes.
- Para quando será o casamento? - perguntou Thomas, com um sorriso amarelo nos lábios.
Gerard olhou para Lauren com um brilho diferente no olhar.
- Daqui a um mês. - respondeu sem tirar os olhos dela.
- Mas, Gerard... - Lauren iniciou. - Sempre sonhei em me casar no verão...
- Existe coisa mais linda do que se casar na primavera? Todas as flores e cantos de pássaros em um dia de sol...
- Você falando assim, consegue sempre me persuadir... Como é capaz?
Gerard riu e a trouxe junto a si.
- Segredo. - se beijaram docemente. Thomas os olhou com uma tristeza evidente em seus olhos e disse:
- Com licença, vou pegar mais vinho.
Gerard o olhou de relance e assentiu, apenas. Thomas, então, se afastou dali o máximo que pôde. Apenas ele sabia a dor e o sofrimento pelo qual passava.
Ainda lembrava-se de seu próprio noivado. Nádia estava linda com seu vestido azul, que contrastava com seus olhos, também, muito azuis e seu cabelo negro como uma noite sem luar. Fora com certeza a noite mais feliz de sua vida. Um noivado diferente dos convencionais por este pequeno detalhe... Sua festa foi falada por meses...
Donna viu quando Thomas se afastou e o seguiu.
- Sr. Vegan...
- Sra. Way, não precisa de formalidades comigo. Chame-me apenas por Thomas...
- Apenas se me chamar por Donna.
- Okay dona Donna. - Nota da autora: Não resisti. - Combinado. - ele disse sorrindo.
- Agora conte-me, Thomas, o que o aflige.
- Sentimentos passados, Donna...
- Se fossem passados, você não estaria assim...
- Não quero falar sobre mim... O dia não combina com isto. Veja... - ele olhava em direção à Gerard e Lauren. - como estão felizes!
- Sim. Eles se amam. São tão lindos juntos...
- São sim. - Thomas, repentinamente, se levantou. - Com licença, Donna. Preciso andar um pouco. - fez uma pequena mesura e saiu dali rapidamente, enquanto tentava lutar contra suas lágrimas.

Madeline cozinhava para a festa da Lua, que aconteceria naquela noite. Desde a mudança para a nova aldeia, mal falava com Frank. Ele havia mudado muito. Tinha abandonado o trabalho, e sua vida foi ameaçada pelo Rei. Não saía mais durante o dia, em compensação, saía à noite e desaparecia por horas, antes de voltar a aldeia. Não entendia sua mudança tão repentina. Teria arrumado algum emprego noturno?
A mudança da aldeia fora uma surpresa para todos, que até aquela data nao sabia o por que do deslocamento. ao questionar a Scott:
- Entenda isso como uma proteção. - e mais nada foi dito desde então. Quando o assunto era mencionado, todos desconversavam.
Scott e Frank estavam mais amigos do que nunca. Apenas se separavam durante o dia, enquanto Scott treinava os mais jovens para a grande batalha. Não sabia o certo como seria esta batalha, apenas que aconteceria e que todos teriam que estar prontos. De acordo com os mais velhos, a profecia se valia. O apocalipse estava próximo e amedrontava...
- Uma uva por seus pensamentos.
Madeline virou-se, de repente, e olhou para Scott, que colocou uma uva em sua boca.
- Já que ganhei a uva antes, não precisarei confidenciar-lhe meus pensamentos...
- Isto não vale!
Madeline riu levemente.
- No mundo feminino vale tudo.
Desta vez foi Scott quem riu.
- É uma verdade. Vocês sabem como enlouquecer um homem com uma precisão incrível... - Scott a encarava intensamente e Madeline se sentiu corar.
- Como está Frank? - ela desconversou, tímida.
Scott deu de ombros.
- Dormindo.
- Às vezes penso que Frank está doente e não quer me contar. Por isso se distanciou tanto...
Desta vez, Scott a olhava com pesar.
- Madeline, esqueça-o. É o máximo que posso dizer a você.
- Ele realmente está doente, não? Por isso está tão pálido, saiu do emprego e vive dormindo...
- Madeline...
- Não pode isso, Scott. Afinal, nos amamos! Eu compreenderia muito bem o que ele está passando e o apoiaria...
- Madeline...
- Afinal, estamos juntos. Ele pertence a mim da mesma forma que pertenço a ele...
- Chega Madeline!
Ela o olhou assustada.
- Scott..
- Frank não a ama. Se a amasse de verdade não a teria abandonado, se ele a amasse de verdade não a teria deixado sem alguma explicação sequer, se ele a amasse de verdade não teria... - Scott parou de falar abruptamente.
- Não teria o quê, Scott?
- Nada...
- Diga-me, Scott! E não minta para mim! Não teria o quê?

- Amanhã! - Mia olhava para a pintura do avô pendurada na parede.
- O que está tramando, Mia? - Gwendolyn dizia enquanto adentrava a biblioteca. - Qual é a maldade da vez?
- Nenhuma. Darei uma festa amanhã.
- Por qual motivo?
- Comemoração ao aniversário do vovô.
- Mas ele se encontra na Transilvânia...
- E...?
- Você não existe, Mia. Comemorar um aniversário com o aniversariante ausente...
- Que mal tem?
Gwen revirou os olhos.
- Nenhum, Mia. Nenhum...
- Esta casa está precisando de mais agitação... Desde o mês do seu sequestro, não damos nenhuma festa.
- Eu não fui seqüestrada... Quantas vezes terei que repetir isso?
- Acha mesmo que acreditarei naquela história?
- Sim. Porque é a verdade...
Mia riu maleficamente.
- Você é tão inocente, Gwendolyn. Ainda pensa que é capaz de me enganar. Logo eu, Mia Moore!
- Não quero discutir, Mia. Vou para meu quarto. Não sairei de lá para nada e não quero ser incomodada.
- E quem iria incomodar um ser tão insignificante como você?
Gwen ignorou as palavras da irmã e saiu.
- Não pense que fugirá da festa amanhã. Quero você presente nela.
Da porta, Gwen lhe disse, ironicamente:
- Não era você que tinha vergonha de mim? Não se preocupe, Mia. Não serei o motivo para que riam de você. Não sairei do meu quarto...
- Não se atreva a me provocar Gwendolyn, ou não respondo por mim.
- Digo o mesmo a você.
Assim dizendo, Gwendolyn se afastou dali, subindo as escadas.


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