Londons Sin escrita por Vina Cherry


Capítulo 14
Chapter Fourteen




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Donald havia chegado em casa, foram longas horas de viagem. Estava exausto. Onde estariam todos?
Começou a andar pela casa. Foi até o quarto de Michael, a escuridão dominava o ambiente. Não conseguiu ver nada, apenas ouviu a respiração do filho. Não era hora para um homem estar dormindo. Fechou a porta e foi procurando por Donna pela casa. Acabou a encontrando tricotando em uma das salas de estar. Ao vê-lo, largou as agulhas e linhas e fora correndo ao encontro do marido.
- Donald! Oh Donald! Como senti sua falta!
Donald envolveu a esposa com carinho. Mesmo que nunca a tivesse amado, tinha um carinho muito especial por ela.
- Como está?
- Bem. E você? Como foi a viagem?
- Pouco construtiva... Não conseguimos chegar a lugar nenhum.
- Que pena...
- Mas não desistiremos. E os meninos?
- Michael, como sempre, dormindo...
- Passei pelo quarto dele. Não entendo o sono deste garoto.
- Mikey já não é um garoto, Donald...
- Eu sei. E quanto a Gerard?
- Escrevi para ele, mas ainda não tive resposta. – Donna parecia triste.
Donald a apertou em seus braços.
- Também sinto falta dele. Mas foi uma escolha dele.
- Sim. E devemos respeitar.
- Bom, preciso de um banho...
- Sim, claro. Quer que eu o prepare?
- Não quero te dar trabalho...
- Imagina... Vamos...
E subiram para o quarto.

O dia se passou arrastando para Lauren.
Após longas horas de “conversa” seus pais finalmente desceram para o almoço, que se seguiu em mais absoluto silêncio.
Logo após o mesmo, o casal seguiu para a biblioteca e permaneceram ali trancados. Como resultado, Lauren ficou sozinha, enquanto esperava pela visita de Rebecca, que nunca aconteceu.
O que teria acontecido? Será que o pai havia brigado com ela? “O Sr. Campbell estava muito estranho na noite anterior, alguma coisa aconteceu...”, pensava. Mas o quê?

Michael acordou. Levantou-se e caminhou até a janela. Havia escurecido. Lavou o rosto e trocou a roupa. Desceu as escadas com cuidado, não queria que Donna o visse saindo.
Passou pela sala de estar e não a viu. Deveria estar na cozinha, orientando a criadagem.
Saiu. Transformou-se mais uma vez em morcego e partiu para a cabana de Behwi.

Rebecca acordou faminta. Nunca havia sentido tanta fome em sua vida. Seria conseqüência do tratamento?
- Acordou, Rebecca!
- Er... sim. – seu estômago se manifestou e Behwi a olhou divertida. – Desculpe-me.
- Não por isso. Eu já esperava que acordasse assim. Fiz-lhe uma sopa.
A feiticeira se aproximou e entregou-lhe uma cuia cheia de uma “sopa” vermelha e consistente. Rebecca pegou o alimento sem pestanejar. Tinha um gosto estranho, mas suculento. Nunca havia experimentado algo tão gostoso em toda sua vida.
- É sopa de quê?
- Você não quererá saber... Não por enquanto... – Behwi riu e foi até a porta, abrindo-a. – Seu anjo da guarda está chegando.
Rebecca, se endireitou na cama, ajeitou a roupa q vestia, que só naquele momento havia percebido que não era dela, e tentou ajeitar os cabelos. Estava curiosa.
Olhou para a cuia. A “sopa” chamava por ela. Pegou-a novamente e continuou a toma-la.
- Boa noite. – uma voz masculina tomou o ambiente. Rebecca levantou os olhos do alimento para o local de onde vinha a voz. Ao olhar para o “anjo”, quase deixou que a cuia caísse ao chão.
“OMG! Ele é lindo!”, pensava.

Ao lerem a quinta página do diário do Frei, o horror que já sentiam pelo mesmo se triplicou.
- OMG! Ele é um ator!
- Como é possível, Thomas? Uma entidade religiosa pregar uma coisa e agir totalmente diferente?
- Eu acho... não sei. – Thomas o olhava muito confuso
- Hipócrita! Como pode me advertir na igreja daquele modo? Ele não tem moral alguma...
- Me sinto tão...sujo aqui.
- E eu? Acho que chegou a hora de atender aos pedidos de meus pais, Thomas...
- Pedido?
- Sim. Passarei alguns dias em casa com eles. Pedirei permissão, claro. Mas não conseguirei ficar mais um dia sequer aqui... Não conseguirei conviver mais com um crápula ao meu lado...
- Posso ir junto?

Donald

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