POV Afrodite

“Oh, que bonitinho! Ele vai ceder a cama para ela!” eu disse, enquanto era beijada no pescoço. “Hmm... Você é deliciosa, mas age com o coração.” Disse Ares, enquanto ia descendo sua trilha de beijos. Estávamos em um motel barato. Oh! Adoro fantasiar de humana pobre e humilde, e Ares é taum gostoso que até parecia um mecânico de verdade. Eu sei. MEU marido é um mecânico. ADORO COISAS PERIGOSAS. QUE SE DANE! “Como assim? Eu sou perfeita.” Disse para meu amante. “O filho de Poseidon é um babaca. Não tem iniciativa. Não herdou isso de nenhum de seus parentes.” Ares deu uma risada que me deixou louca. “O que você faria, gostosão?” disse enquanto apertava seus músculos tatuados. “Deixa comigo!” [censurado, pois a partir desse momento nem minha imaginação é capaz de imaginar o que rolou. Só sei que abalou as estruturas do modesto motel]

 POV Annabeth

Eu estava magnifica; Acho que Afrodite tinha me produzido. Estava usando um vestido grego de seda pura, que ia até o chão. Ele era bordado com ouro e cheio de flores douradas. Meus cabelos estavam mais compridos, cacheados e com uma coroa dourada. Em minhas mãos havia flores brancas e de todos os tons de rosas, lilases e vermelhos. Demeter havia me dado. Apolo tocava uma linda musica. Estava no Olimpo. Era meu casamento. Deusas menores sorriam para mim. Minha mãe estava séria. Fui andando até um altar de mármore e ouro. Lá no centro estava Hera. Ela usava um manto dourado. Zeus estava ao seu lado. Vi meus irmãos, campistas... Vi Thalia. Ela não era uma caçadora. Ela estava com uma aparência de ter uns 23 anos. Os deuses olimpianos restantes estavam lá, em tronos dourados. Foi ai que vi meu noivo. Ele estava lindo. Cabelos cor de areia e um sorriso impecável. Sorri para ele, que pegou em minhas mãos. Eu estava feliz. Hera nos abençoou.  Hermes e minha mãe também. Meu marido me beijou. “Eu te amo, Luke”. Um balde de agua gelada foi derramado em mim.

“O que é isso?” eu gritei. Sentei na cama e abri os olhos. Percy estava furioso! Estava vermelho, punhos cerrados, olhos fechados, como se quisesse se controlar. “Que palhaçada é essa?” Fechei os olhos e lembrei-me do sonho. Droga. “Você ainda ama o Luke?” perguntou um irritado Percy. “Quê? Eu... Não!” disse. “Então que historia é essa de ‘te prometo ser fiel para toda eternidade’”? Eu me levantei da cama e comecei a andar de um lado para o outro. Nem me importei de estar com uma camisola quase transparente. “Eu tive um sonho, Percy. Alias um pesadelo. Eu estava casando... Eu estava casando com o Luke.” Disse em voz baixa. “Você ainda o ama! Você me traiu!” gritou Percy. “Não! Eu não o amo mais. Amei muito no passado. Agora Luke está morto! MORTO!” gritei o mais alto que pude. “Mas na sua mente ele ainda está vivo.” Disse meu namorado com a voz baixa. “E outra coisa, Perseu Jackson, eu não te trai. Alias você nem existia no meu sonho...” Droga. Não deveria ter falado isso. “Então era por isso que você estava sorrindo? Annabeth, sonhos para nós não são apenas sonhos. Eles têm um fundamento. Agora, se você ama um fantasma, eu vou embora.” Ele pegou suas coisas e foi para a ilha. “Espere! E eu vou ficar aqui?” perguntei já na porta. “Não. Mandarei te buscarem.” E virou para o mar. Mas antes disso eu vi algo. Perseu Jackson era filho de Poseidon, deus das aguas. Assim, ele podia a controlar. Mas a única água que não pôde lhe obedecer era a que saia de seus olhos.