O FIM DE UMA ERA

  COMPRAS PARA O BAILE!

MAKA POV.

  Medusa me levou ate sua sala e pediu para que eu me sentasse. Fiz o que ela havia mandado quase mecanicamente e fiquei em silencio, esperando que ela falasse primeiro.

   - Bom Maka. – começou em um tom diferente do que tinha usado no refeitório. Parecia mais maternal do que autoritário. – O que exatamente Chrona falou?

    - Ela disse que viu a cidade destruída ou em um só caos. – comecei a falar, mas Medusa me interrompeu.

   - Ela disse quem fez isso? – perguntou com um pouco de animação de mais.

   - Não. – falei, e não estava mentindo. – Ela não conseguia ver quem fez isso. Ela também disse que vira quatro pessoas.

   - Quem eram?

   - Também não sei. – falei novamente, e não era totalmente mentira. – Ela só disse que três tinham asas negras e auras também negras. – não pensava em dizer todos os detalhes. Alguma coisa não me deixava dizer. – Havia uma briga entre os quatro. Os dois mais jovens contra os dois mais velhos.

    - E o que aconteceu. – perguntou Medusa um tanto ansiosa. – Quem ganhou?

    - Não sei. – falei fingindo arrependimento. – Antes que Chrona pudesse dizer você entrou e ela desmaiou.

\t  Medusa abaixou a cabeça murmurando alguma coisa que não consegui ouvir. Depois de alguns segundo voltou a levantar a cabeça com um sorriso triste nos lábios. Ela segurou minha mão com delicadeza e disse igual a uma mãe diz para uma filha com problemas.

\t  - Não se preocupe querida. – falou docemente. – Seja quem for que tenha ganhado logo saberemos. As visões da Chrona nunca demoram a acontecer.

\t - Quer dizer que esse fim horrível esta perto? – perguntei assustada.

     - Provavelmente querida. – falou Medusa com um tom amável que estava começando a me enjoar. – Mas quero que fique preparada. Caso isso realmente aconteça seria terrível perder alguém que parece ter sido escolhida para alguma missão que a nossa deusa Kami tem preparado.

   Não respondi nada. Lembrei do sonho que tive quando fiquei inconsciente antes de vir para cá. Então aquela seria a deusa dos vampiros, Kami. E tudo aquilo que ela falou era verdade. Tinha realmente algo acontecendo no mundo vampiresco, e Chrona havia tido a visão de qual seria esse problema. O fim do nosso mundo. O fim de tudo que conhecemos.

    Essa deve ter sido a missão que ela me deu. Impedir que isso aconteça. Mas como faria isso? Não sou nada. Sou apenas uma novata normal que vai passar pela mesma coisa que todos os outros. Não era nada especial. Como ela queria que eu impedisse o fim do mundo?

   - Posso sair agora Medusa? – perguntei meio cabisbaixa.

  - Claro, querida. – falou em um tom gentil. – E não se preocupe. Nada vai acontecer com você.

  Quando sai da sala de Medusa, comecei a caminhar sem rumo pelos corredores do shibusen, ate que cheguei no pátio da escola. Não sabia como havia ido parar ai, nem quando havia chegado. E nem me importava pra falar a verdade. A única coisa em que conseguia pensar era em tudo aquilo que havia descoberto hoje.

     Comecei a repassar minha vida por minha cabeça tentando achar algum ponto que fiz alguma coisa para merecer isso. Não sabia o que fazer. Não conseguia nem decifrar totalmente aquele sonho que tive.

     Não só essa coisa do fim do mundo estava me incomodando como também sobre aquele garoto que apareceu em meu sonho. Ele fazia parte dessa historia toda, disso tinha certeza. Só não sabia como nem o por que.

     Tudo estava tão confuso pra mim. Só queria ter uma vida nova. Começar de novo. E acabo entrando em uma encrenca maior que a dos meus problemas familiares. E pra completar já estava com uma inimiga e já era tratada como uma anomalia divina. Isso era realmente frustrante.

\t - Será que eu não podia ser apenas uma pessoa normal?! – exclamei em voz alta deixando sair toda a frustração que sentia.

\t Na verdade eu queria ter gritado, e mesmo que não houvesse ninguém por perto, não me arriscaria a chamar atenção e todos começarem a me chamar de louca.

\t Suspirei para logo depois me concentrar pela primeira vez na paisagem a minha frente. Era realmente muito lindo esse jardim do Shibusen. Tinha pinheiros e arvores por toda parte. A grama era bem aparada e os caminhos de pedra que cortavam o verde do chão tornavam o lugar uma cena de contos de fadas. Tudo aqui tornava o lugar relaxante e calmo.

\t Queria tanto poder ficar assim para sempre. Esquecer dos problemas e viver apenas nessa paz e tranqüilidade que tinha nesse local nesse exato momento. Daria tudo pra que isso nunca acabasse.

\t   - Maka! – ouvi alguém me chamar e olhei para o lado para ver quem era. Acabei me deparando com Liz que tinha um grande sorriso no rosto e corria ate mim.

\t   - O que foi Liz? – perguntei algo preocupada. – Algo errado?

\t   - N-não. E-esta t-tudo b-bem. – falou meio sem fôlego. – Estava te procurando já faz um tempo. Já faz meia hora que você saiu da sala da Medusa-sempai.

\t  A olhei impressionada. Havia se passado tudo isso desde que havia saído daquela sala? Nossa! Como o tempo voa quando agente relaxa.

\t  - E por que estava me procurando? – perguntei algo curiosa.

\t  - Chrona já despertou e queríamos te avisar. – falou com um sorrisinho no rosto.

\t  - Que bom! – exclamei feliz. – E como ela esta? Já se recuperou da visão que teve?

\t  - Ela esta bem. Quer ir vê-la?

\t  - Claro que quero! – falei como se fosse o mais obvio. – Ela é minha colega de quarto e temos que zelar pela saúde uma da outra. Alem do mais a considero como uma amiga.

\t - Então vem que eu te levo ate a enfermaria. – falou Liz já começando a andar.

\t Quando dei o primeiro passo para segui-la senti uma presença estranha atrás de mim. Virei-me para ver o que era, mas não havia nada quando eu olhei.

\t  Olhei para todos os lados tentando ver se encontrava o ser que parecia estar me vigiando quando Liz chamou minha atenção:

\t   - Ei Maka! – gritou já mais na frente. – Você não vem?

\t   - Já vou! – gritei de volta dando uma ultima olhada no jardim atrás de mim antes de ir.

\t  E quando voltei a ficar de costas para ele senti a mesma coisa que antes, só que dessa vez era como se tivesse sendo vigiada, não só por uma, mas por varias pessoas.

\t   Quando chegamos à enfermaria encontramos Tsubaki e Patty perto da cama onde Chrona estava sentada. Chrona parecia bem e sorria com as trapalhadas que Patty fazia.

\t   - Maka! – exclamou Tsubaki ao mi ver entrar junto com Liz, fazendo com que as outras duas também me mirassem.

\t   - Esta tudo bem? – perguntei me dirigindo a Chrona, que apenas sorriu tímida e assentiu com a cabeça. – Que bom. Fiquei preocupada.

\t   - Quem ficou mesmo preocupado foi o Kid. – falou Liz com um sorriso malicioso fazendo Chrona corar. – Ele não saiu daqui ate que a Chrona acordou, mesmo com as insistências da enfermeira.

\t  - Kid gosta da Chrona! Kid gosta da Chrona! – cantava Patty rindo como uma criança.

\t   - Vamos Chrona. Se alegre! – falou Tsubaki tentando animar a mesma. – Alem de ele ser o mais cobiçado da escola ele se preocupa com você.

\t Olhei para Chrona que ocultava seu rosto debaixo dos lençóis brancos da cama. Sorri com ternura. Ela pelo menos tinha alguém que gostava dela dessa maneira. Eu não tinha ninguém.

\t - E vamos comemorar a melhora de Chrona fazendo compras para o baile da deusa! – falou Liz emocionada enquanto Patty apenas ria e Tsubaki e Chrona a miravam cansadas.

\t - Que baile? – perguntei confundida. Todas me miraram e me senti uma idiota por ter perguntado.

\t - Você não sabe sobre o baile ainda não é Maka? – perguntou Tsubaki. Eu apenas neguei com a cabeça. – Bom... O baile é uma comemoração pela criação dos vampiros na Terra. Todo anos fazemos um, mudando os costumes de acordo com o tempo.

\t - Ah! – exclamei. O pior é que realmente não tinha roupa para um baile. – Vou mesmo precisar fazer compras. Não tenho nada para ir.

     - Isso não é problema! – falou Liz feliz. – Vamos arrumar um vestido perfeito para você! Pode ter garantido!

    - Você não devia ter falado isso. – sussurrou Tsubaki para que só eu ouvisse. A mirei sem entender, mas logo descobriria.

    - Logo depois que a Chrona sair desse lugar. – Falou Liz olhando para Chrona com uma mirada assassina.

    - J-já p-posso s-sair s-se q-quizer L-liz. – gaguejou Chrona escondendo seu rosto novamente atrás dos lençóis.

    - Então vamos. – Falou Liz me puxando para fora do quarto e Patty puxando Tsubaki e Chrona.

   Ela nos levou ate o estacionamento, mais exatamente para um Punto branco (o ultimo lançamento O¬O). Fiquei impressionado com o luxo que elas tinham.

  - Quanto dinheiro vocês tem? – perguntei impressionada.

  - Não muito. – falou Liz pegando a chave do carro no bolso e desarmando o alarme. – Só colocaram uns três mil Dolores na nossa conta para gastarmos com o que precisarmos.

  Meu queixo caiu. Três mil Dolores?! Isso é muito dinheiro.

  - Você não vem Maka? – perguntou Liz entrando no banco do motorista.

  - Não. Minha moto ta aqui perto. – falei pegando a chave em meu bolso. – Posso ir nela.

  -Tudo bem, mas toma cuidado. E não esquece de tampar a marca com o cabelo. – advertiu Liz em um tom serio. – Nem todas as pessoas daqui gostam da nossa presença.

  Assenti com a cabeça e coloquei o capacete que estava preso no volante da moto. Subi na mesma e já a acelerando. Ouvi Liz ligar o carro, olhei para ela pelo vidro do capacete e pude ver como saia por um portão de grades pretas que se formavam a imagem de uma mulher com os braços estendidos para o auto.

   Segui Liz por todo o caminho. Adorava sentir o vento em meu corpo. Sentia-me tão livre e longe de problemas que era como se não fosse mais nada alem disso.

  Chegamos ao centro comercial da cidade. Não era nada de mais, era apenas como qualquer outro. Com lojas para todos os lados, sendo elas de qualquer tipo de coisas.

   Parei minha moto na frente de uma loja de antiguidades perto do carro de Liz, que não demorou a sair do mesmo com os olhos brilhantes.

   - Por onde começamos? – perguntou mais para se mesma.

   - Olha Liz eu tenho algumas restrições sobre os estilos dos vestidos. – falei tentando chamar sua atenção. Mas não deu muito certo.

  - Vamos começar por ali! – disse apontando para uma loja cuja vitrine era decorada com vestidos de festas.

   Liz e Patty praticamente nos arrastaram para dentro da loja. Juro que nunca vesti tantos vestidos em tão pouco tempo em toda a minha vida.

   Passamos praticamente o resto do dia experimentando vestidos e já estava começando a perder a esperança de achar um que eu gostasse.

  Mas quando passamos por uma das ultimas lojas do centro comercial, pude ver um vestido branco meio rodado na saia, sem mangas e que vinha com luvas brancas que passavam dos cotovelos. Era igualzinho ao vestido que usei em meu sonho.

  - Ei Liz! – a chamei ainda olhando para a vitrine. – Que tal esse daqui?

  Ela se aproximou e analisou todo o vestido de cima a baixo. Fiquei meio preocupada com o que ela ia achar, já que se ela não gostasse não iríamos comprar.

- É. Ele é bem charmoso. – falou pensativa para logo depois sorrir. – Você tem estilo Maka.

  Entramos na loja e eu experimentei o vestido e, como pensava, coube igual a um anel. Liz ficou tão feliz pelo vestido ter ficado bom em mim que nem se preocupou com o preço. O comprou na hora. Junto com sapatos brancos de salto auto.

  Ela também aproveitou para comprar seu próprio vestido e os das outras. O de Liz foi um vestido vermelho um pouco provocativo de mais com sapatos da mesma cor. Para Patty foi um vestido também vermelho só que maior, mas não menos provocativo com botas pretas de salto alto. Tsubaki ficou com um vestido azul com as costas descobertas e que chegava ate os tornozelos com sandálias brancas que amarravam bem acima do tornozelo. Chrona ficou com um vestido da cor creme que quase chegava a seus joelhos com mangas compridas e uma pequena bota que ficava ate metade da canela com um pequeno salto e da mesma cor que o vestido.

   Depois que saímos da loja, levando as sacolas com os vestidos íamos conversando animadas. Ate que chegamos em nossos veículos e Liz parou em seco com uma expressão de horror.

   - O que foi Liz? – perguntou Tsubaki preocupada.

   - Esquecemos das mascaras! – exclamou exaltada.

    - Mascaras? – perguntei confusa. – Para que mascaras?

   - O baile desse ano tem o tema de bailes de mascaras. – falou Tsubaki mais relaxada.

   - P-por que n-não p-procuramos n-nessa l-loja de antiguidades? – perguntou Chrona apontando para a loja de antiguidades atrás de nós.

   Todas nos assentimos e adentramos na loja. Tinha um monte de coisas interessantes do século XVIII a XIX. Acho que só me interessava por essas coisas porque era meio antiquada.

  - Posso ajudar? – perguntou um senhor já de idade.

     - Sim. – falou Liz um pouco nervosa. – Estamos procurando mascaras para um baile de mascaras.

     - Acho que tenho umas bem adequadas. – falou o senhor para logo sumir entre as estantes.

     - Esse lugar me dá nervos. – falou Liz se escondendo atrás de Patty que ria sem parar de sua irmã. – Quero ir embora logo.

     Nesse instante o homem chegou com três caixas. Duas largas e uma menos. Quando ele abriu a primeira caixa vimos uma mascara azul com detalhes brancos púrpuros e outra de um rosa bebê com detalhes da cor creme. As duas tinham um elástico atrás para segurar as mascaras no rosto, que apenas tampavam os olhos.

    Na outra caixa tinha duas mascaras vermelhas, uma com detalhes pretos e que tampava todo o rosto e o outro com detalhes brancos que deixava apenas a boca de fora. As duas tinham pequenas varetas para que a pessoa pudesse segurar a mascara.

   Mas foi a ultima que mais me impressionou. Era uma mascara branca com detalhes pratas que tampava apenas a região dos olhos. Ela tinha elásticos para ficar preso no rosto.

    - Levamos. – disse Liz com os olhos brilhando.

    Pagamos as mascaras (ou melhor, Liz pagou) e saímos da loja com as caixas. Pedi a Liz para que deixasse eu, guardar minhas coisas no carro dela ate chegarmos a escola, já que não tinha como levar tudo isso na moto.

   Não demorou muito para voltar, mesmo que para mim sempre era uma sensação tão boa que nem percebia quando chegava.

   Cada um foi ate seu quarto para guardar suas coisas para logo nos reunirmos no quarto meu e de Chrona.

     - Estou doida para que chegue à hora do baile. – falou Liz emocionada. – Quem sabe eu não encontro o meu príncipe encantado.

    Todas nós rimos com o comentário. Era bem a cara de Liz pensar em uma coisa dessas.

    - Vocês já imaginaram? – falou com coraçãozinhos nos olhos. – Encontrar a pessoa que te completa e ter o gostinho do mistério de não saber quem ela é?

    - Nisso eu tenho que concordar Liz! – falou Tsubaki com um sorriso terno no rosto.

    - E você Maka? – perguntou Liz do nada.

    - O que é que tem? – rebati confusa.

     - Não sonha em encontrar sua alma gêmea?

    - Não acredito muito nisso Liz. – falei meio sem animo. – As probabilidade de encontrar alguém que sirva como seu “casal perfeito” são quase nulas.

    - Nossa Maka. Nunca se apaixonou antes. – perguntou Liz surpresa.

    - Na verdade não. – confessei – Nunca tive motivos, já que era ignorada ou caçoada por todos que conhecia.

    Todas me miraram com tristeza. Tsubaki me abraçou com ternura para logo dizer.

    - Mas agora você tem agente. – falou com ternura. – E não vamos fazer isso com você.

    Olhei para cada uma que estava no quarto. Todas tinham um sorriso amigável e doce no rosto. Meus olhos se encheram de água, mas pude conte-las.

   - Obrigada. – falei sorrindo ainda mais. – Obrigada a todas.

   - Ora, não é nada. – falou Liz – É uma das coisas boas de ser marcado. Você começa sua vida toda de novo.

   - Você tem razão Liz. – falou Tsubaki. – E mesmo que uma de nós não complete a transformação, seguiremos com as nossas vidas.

  - Mas com a promessa de que nunca esqueceremos uma da outra. – falou Liz com um sorriso presunçoso.

   - Nunca. – falei sorrindo.

   - Nunca. – repetiram as outras.

   Passamos o resto das horas do dia conversando. Ate que Tsubaki disse que era melhor cada um ir dormir, já que hoje à noite (mencionei que aqui o dia virou noite e a noite virou dia?) teríamos que nos preparar para o baile. Sem falar que no próximo dia (noite) teríamos aula.

   Deitei em minha cama. Já havia tomado um banho e colocado meu pijama que era um short curto e uma blusa também curta.

   Não podia parar de pensar no baile. Nunca havia ido a um. Sei que é ridículo, uma garota de dezessete anos nunca ter ido a um baile. Mas nem mesmo havia beijado alguém. Podem me chamar de ridícula, mas a culpa não era minha se nunca fui convidada para um baile ou nenhum garoto chegou perto de mim.

   E é ai que eu digo que a auto estima ia lá para o chão. Isso que dá ser uma invisível, alvo de todas as pegadinhas.

    Suspirei e me virei de lado. Chrona já havia dormido, mas eu não tinha nem um pingo de sono.

    Estava muito nervosa para dormir. O que faria se um garoto me convidasse para dançar? E se eu pagasse um mico na frente de todos? O que devia fazer em um baile afinal de contas?

    Comecei a divagar em pensamentos tentando achar um meio de relaxar, mas nada parecia estar funcionado.

\t Lembrei de quando minha mãe ainda estava viva e me deitava em seu colo quando eu não conseguia dormir. Lembro que ela cantava uma canção de ninar e me mexia de um lado para o outro. O sono vinha na hora, e eu dormia com aquele doce cheiro de flor que minha mãe tinha.

     De repente sente como se minha mãe estivesse naquele quarto, cantando aquela canção de ninar que eu amava. Podia ate sentir o cheiro de flor no quarto.

     Meus olhos começaram a pesar e meu corpo a relaxar. Podia sentir o sono embalar meu corpo, me levando pouco a pouco para o mundo encantado das fantasias.

     Acabei dormindo ouvindo aquela doce canção que conhecia tão bem.