Lets Stay Together escrita por Nammyee


Capítulo 1
Shall we?


Notas iniciais do capítulo

Depois do fim de Fruits Basket, não me contive e decidi escrever uma fanfic que daria uma espécie de continuação...

Imaginem como seria o casamento de Tohru e Kyo, com direito a centenas de confusões e ainda com direito a participações especiais e casais que eu mesma formarei ‘-‘ Espero sugestões de casais que querem ver aqui!

Ah, sim... Essa fic terá alguns momentos tristes e terá muuuuuita comédia 8D Sem mais delongas, que venha a festa o

Os casais que já formei: Tohru x Kyo (óbvio) Hatori x OOC (odeio a Mayu ‘-‘), Hiro x Kisa, Akito x Shigure



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Let’s stay together...

... Itsumo...

Estava uma linda manhã de primavera, com ela, surgiam centenas de milhares de flores de Sakura que teimavam em cair. Elas forravam a pequena rua, feita de pedras e de maneira escultural, ela levava a uma pequena e modesta casa nos arredores da cidade.

O Sol acabava de surgir e um clima agradável pairava na residência do senhor Sohma. Algo dificilmente estranho de acontecer, lembrando que a paz raramente reinava por ali.

- Mas oras, se não é que eu estava certo! – Shigure sorrira, ao olhar para o horizonte. – Está me devendo um daqueles filmes escondidos que você tem, Haa-san!

Hatori surgira na porta de Shigure lhe lançando um olhar de desprezo e de profunda derrota... Sim, havia perdido a maldita a aposta.

Aliás... Por que raios ele fora apostar com um cachorro?! Cachorros eram sortudos!! Droga... A vida era mesmo muito triste quando se era um cavalo-marinho.

- Me diga, como você conseguiu fazer uma previsão tão impossível de se ocorrer? – Hatori perguntou, ainda perturbado.

- Ora, ora... Eu sou o grande escritor Shigure! Duvidaria de mim?

- Eu sempre duvido. – Seu olhar parecia ser de certeza absoluta.

- Ahhhnnn! – Shigure se sentira rejeitado. – Haa-san anda muito frio comigo.

- Tomara que esse frio perdure por milênios... mas não respondeu minha pergunta. Como sabia que o Kyo iria pedir a mão da Honda, ainda mais para o avô dela?

Shigure olhara para a entrada de sua residência de maneira terna, parece que ele sabia de toda a história. E sabia também que não contá-la deixaria um Hatori nervoso.

- Digamos que as portas têm ouvidos. – Shigure dera um sorriso misterioso.

- Não me diga que Akito ouviu a conversa?

- Ahnn... Falando assim você estraga o clima de suspense. – Shigure rira. – Mas é, é por aí.

- Então as portas terão bocas, pode me contar o que aconteceu. – Hatori se ajeitara no canto da porta, como se finalmente estivesse disposto a escutar algo de Shigure depois de anos!

Shigure seguira o médico, e recolhera os braços em seu quimono.

- Foi ontem de manhã... A Tohru e o Kyo estavam lá na Sede...

Nunca imaginei que iria ter uma visão tão divertida como aquela.

O Clima da sede não poderia estar mais pacífico do que nos últimos dias. As mudanças de Akito pareciam ter afetado o ar do local, tudo parecia mais divertido e muito mais calmo... Ainda mais com Hanajima entrando e saindo dos aposentos da senhorita Akito... Algo difícil de se imaginar, até mesmo para os ex-possuídos.

E lá, no meio de tanta harmonia, algo completamente histérico destruía a paz do local...

- NÃO! CÊ TÁ DE BRINCADEIRA NÉ!?

- Mas... Kyo... – Uma voz tentava lhe acalmar.

- MAS NEM QUE EU MORRA MIL VEZES!

Kyo estava agarrado em uma arvore e uma Tohru muito desesperada tentava lhe acalmar, havia alianças prateadas nos dedos do casal.

- Eu não vou falar nada!!

- Mas... – Tohru se afastara de Kyo. – Se vamos morar juntos... Kyo... Acho que a senhorita Akito deveria saber.

- Eu já disse... Ninguém tem que dar mais satisfações! – Kyo dissera, ainda enraivecido. – Aliás, a gente não vai só morar junto... A GENTE VAI CASAR!

Um enorme silêncio cruzou o caminho do casal.

Kyo se esquecera completamente que AINDA iria pedir Tohru em casamento... meros detalhes para alguém que já estava na Casa Sede não é mesmo? Mas para Tohru, esses meros detalhes não eram tão pequenos assim... Eram... Monstruosos!

- Ky... Ky... – O rosto da garota começava a corar, de maneira furiosa. Ela estava ficando sem palavras.

- Ahh... – Kyo havia estado tão nervoso que esquecera completamente que o pedido seria feito sob a luz do luar, com velas e... ‘Pera aí!? Mas que merda de romantismo era esse que não combinava com ele?! Melhor fazer tudo no momento de desespero! – É que eu... Seguinte...!

Ele se ajoelhara diante de Tohru, que ainda estava muito vermelha.

- Tohru... Não sou bom nessas coisas e como a gente já tá nesse estado... – E que estado, hun? – Você...

Tohru não sabia se sorria. Ela tinha em mente o que Kyo iria lhe dizer, sabia perfeitamente que seria uma das frases mais belas que o gato poderia soltar, mas...

- Você quer se cas...

- O que significa isso?! – Uma voz extremamente mau-humorada cortara por inteiro o clima.

Era como se uma enorme nevasca tivesse passado por Kyo e Tohru, principalmente por Tohru que estava de olhos arregalados, e congelada.

Bom, tecnicamente estávamos falando de uma nevasca mesmo... E daquelas terríveis que trariam centenas de desgraças... Akito em pessoa.

- Senho... Senhorita Akito!! – Tohru levara a mão ao rosto e começara a limpá-lo. – O... O que faz aqui fora?

Akito lançara um olhar de descontento para Kyo que estava ainda nervoso pela interrupção e pelos acontecimentos passados.

- Eu estava tentando fug... – Akito abaixara a cabeça, parecia se lamentar de algo. – mas isso não lhes diz respeito! Então escutei essa baderna, por que resolveram escolher a Sede para fazer essa algazarra?!

- Ahh... Mil perdões... Não era nossa intenção... Viemos aqui para... Hum... – Tohru começara a ficar vermelha novamente.

Kyo tomara a frente da namorada e olhara de maneira imponente para Akito.

- Vim avisar que a Tohru e eu, vamos nos casar! E aí, tá afim de vir pro nosso casamento?

Bom, certamente não fora o pedido mais elegante do mundo e nem o mais esdrúxulo... Mas com certeza havia sido o mais incomum.

O que viria a seguir? Bem... Seria melhor esperar a senhorita Honda se recuperar.

- Ah, então suponho que devamos preparar mais chá. – Sorrira uma das mais jovens ajudantes de Akito, que acabara de surgir.

- Muito chá... – Akito dissera, ao ver que Kyo também entrara em colapso e não acordaria tão cedo, assim como Tohru.

E mais uma ‘calma’ e belíssima manhã surgia na Sede dos Sohma. Tudo no mais perfeito normal possível.

- Tem certeza de que era por aqui? – Yuki olhava para uma placa.

- PODE CRER YUN YUN! – Kakeru abraçara o amigo. – Acho que vamos finalmente chegar na casa de campo que alugamos!

- Hum... Estou tencionado a lhe dizer o contrário, mas enfim... Se andar em círculos pelo centro da cidade é achar uma casa de campo, então você está certo.

Kakeru dera um enorme sorriso para o amigo e apontara para outra placa... Uma maior e bem mais chamativa. Um Outdoor para ser mais exato.

- Essa vai ser a melhor despedida de solteiro que o Kyo vai ter! E tenho dito!

Ou talvez... A manhã já estivesse perdida e soterrada no mar da desgraça e destruição.

Continua...


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