Lets Stay Together escrita por Nammyee


Capítulo 2
A Despedida e o Início de Várias Festas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/11240/chapter/2

- Bom, e agora? Qual o próximo passo? – Hatori perguntara depois de ouvir o que Shigure dissera.

Shigure dera um sorriso misterioso que somente o cão conseguia dar. Hatori se perguntava o porque de tamanho mistério, mas não era tão curioso a ponto de colocar seu orgulho e calma em risco.

Estava mais preocupado em descobrir quem era a pessoa que Shigure descrevera, a tal assistente de Akito. Seria uma novata? Aliás... Akito começara a chamar pessoas de fora da sede? Realmente... As coisas mudavam.

- Contanto que eu seja convidado, eu adoraria ver a cara do Kyo na hora do sim. – Shigure dissera por fim.

- Eu, inicialmente, não imaginei que ele fosse capaz mesmo de levá-la embora e agora... Casamento? – Hatori dera um sorriso bobo. – Isso só faz com que nós reforcemos a confiança que depositamos em Kyo, ele com certeza cuidará bem dela.

- Divagando, Haa-san? – Shigure brincou.

- Hm? – Hatori olhara surpreso. – Não… Bom... – Ele olhara para o relógio, passava da hora de ele voltar para sua casa e ter seu devido descanso, andava exausto nos últimos dias. – Deixemos essa conversa para outro dia, preciso terminar alguns relatórios de pacientes e correr para ver se Akito está bem.

- Por acaso ela estava mal? – Shigure perguntou, um pouco surpreso.

- Não sei se o que você pergunta, é sempre uma ironia ao que eu digo, mas enfim, ela estava com um pouco de febre esta amanhã... E por sorte, imagino porque.

Shigure não disse nada, se ergueu e deu um tímido aceno para Hatori e novamente entrou.

O médico se dirigia para a Sede dos Sohma, lá ainda era seu lar... Tanto pelo bem quanto pelo mal. Não estava sendo mais uma tortura viver sob praticamente o mesmo teto que Akito, era confortável e nos últimos dias, as visitas de Akito estava sendo agradáveis.

A Matriarca da Família Sohma parecia muito interessada na carreira de Hatori, interessante não? Para Hatori, era até irônico.

Passou o resto do caminho de volta imaginando o que fazer naquela noite após preencher os relatórios, dormir ainda era uma opção, mas não a mais interessante.

Pensou até em ligar para Mayu e jantar, mas ela provavelmente estaria ainda aplicando provas para os retardatários... Então, restava apenas assistir a um bom filme no aconchego de seu quarto e beber um bom vinho.

Quando entrara no terreno dos Sohma, pensara em checar como andava a saúda de Akito. Ouvira gritos vindos de seu quarto, vasos se quebrando e milhares de coisas sendo arremessadas da janela.

Uma maldita recaída? Nãããão... Como assim? Oh, poderia ser o pior de dia de Hatori começando a surgir?

Entrou correndo no quarto e tivera uma visão um tanto... Peculiar.

- Ahhh, mas isso aqui também não serve, não é? – E jogara outra coisa pela janela.

Hatori olhou para uma cadeira na entrada do quarto. Lá estava Akito, jogada e completamente vencida por aquele ‘ser’ inacreditável. Ela parecia estar vendo o próprio apocalipse acontecer diante de seus olhos... Não, o fim dos tempos e quem sabe, dobrada ou elevado ao quinto...

- Ahhh... O que aconteceu por aqui? – Hatori batera gentilmente na porta.

Akito parecia ter acordado de seu pesadelo particular e olhara para Hatori, visivelmente feliz.

- Hatori! Rápido, tire esse monstro daqui! Faça esse favor, eu preciso me ver livre dela! – Akito se agarrara em sua blusa e fazia uma cara de profundo desespero. – Ela não é humana! Definitivamente não!

Hatori pensou na recaída, mas agora imaginava que Akito estava usando drogas e depois, bem, passou algo extremamente insensível que não valia a pena pensar.

Ele olhou para a origem do horror de Akito e vira a tal empregada que Shigure descrevera.

A assistente de Akito, não era tão baixa, mas era bem mais baixa que Akito. Tinha os olhos claros, raramente encontrados em tal tonalidade. Um azul-claro que beirava a cor do mar cristalino de alguma ilha paradisíaco que teimava em desaparecer a imagem da cabeça de Hatori.

- Ahhh, Akito-sama, o que fazer agora? O que fazer!? Eu já procurei em todos os lugares, não sei! Não sei mesmo! Ahhh! – A garota se voltara desesperada para Akito. Seus olhos se encontraram com os de Hatori no mesmo instante.

Hatori se surpreendera ao perceber que os olhos não eram a única coisa diferente nela. Seus cabelos eram lisos presos em uma meiga trança que caía na altura de sua cintura e com uma bela flor presa no local aonde começara a trança. A cor cabelo era castanho-escuro e muito brilhante.

O fato estranho que Hatori se referia, era uma pequena cicatriz, não... Uma imensa cicatriz que cortava praticamente todo seu pescoço e não parecia ser recente.

A garota limpara o quimono branco, que por sinal tinha belas flores vermelhas estampadas embaixo.

- Ah... – Ela parara de falar.

Akito parecia mais desesperada ainda. Hatori não imaginava bem a razão de tanta histeria com uma ‘simples’ ajudante.

- ‘Meu Deus! Ela parou de falar! Isso significa que logo ela irá começar, eu preciso fugir!’ – Era tudo o que vinha na cabeça da Matriarca.

- Quem é você? – Ela perguntara.

- Sohma. – Ele respondera, ainda tentando acalmar os nervos de Akito.

A garota dera um sorriso e caminhara na direção de Akito que começava a apertar mais o braço de Hatori, aliás, ele ainda tinha braço? Estava sentindo apenas o gelo de um braço sem vida...

- Akito, vá até seu o quarto de hospedes mais próximos que irei te examinar, eu cuido do resto.

Akito dera um suspiro de felicidade e correra do quarto, deixando apenas a assistente e o médico.

- Parece que ela estava em um inferno, o que aconteceu por aqui? – Hatori perguntou, recolhendo alguns cacos caídos no chão de um possível vaso de valor inestimável e de idade já avançada.

- Hm, é que eu sou nova... – A garota dera um triste sorriso. – Acho que Akito-sama não deve ter se adaptado! Isso! Eu sou muita desastrada e ainda por cima, perdi um broche de ouro dela...

- Isso? – Hatori quase rira, mas seria inconveniente dada a situação. – Garanto que ela deve estar mais assustada com esse seu... Humor, vamos dizer.

- Sério? – A moça dera um pulo de animação. – Então imagino que todo esse medo estampado em seu rosto, seja só por causa de minha inaptidão por quase tudo!

Bom... Hatori agora entendia de qual monstro Akito falava.

- Enfim, por que não vai preparar o salão dos fundos da sede para a festa de amanhã?

- Qual festa?

- Um dos... – Hatori ficara temeroso em dizer a palavra que por tanto tempo fez parte de sua vida, mas percebeu que a estranha moça seria tão lerda que nem sequer perceberia o que ele havia dito. – Um dos antigos possuídos do Signo vai dar uma festa de Despedida de Solteiro aqui.

- Mas existem tantas casas de campo para se fazer isso!

- ‘Eu também imaginei isso...’ – Hatori se lamentou. – ‘Maldita hora em que fui esquecer de pegar o telefone daquele amigo do Yuki...’

- Enfim, eu faço sim... Senhor Sohma! – A garota já saía enquanto tomava cuidado para não pisar nos cacos.

Hatori segurara seu braço.

- Hm, qual seu nome? – Ele perguntou, para que nunca mais se esquecesse quando Akito fosse mencionar do ‘mal’.

- É Kana! – Ela sorrira.

Hatori soltara no choque o braço de Kana que saíra saltitando pelos corredores da sede, mas não antes de fazer Akito soltar um grito por causa de sua aparição.

Como o destino pregava peças, não?

- O QUÊ!? – Kyo socara a pequena mesa. – NEM PENSAR!

- Não foi minha culpa. – Yuki retrucou, com o cotovelo na mesa para apoiar seu braço.

Kyo se virou completamente furioso para Kakeru que ainda dava um sorriso extremamente falso.

- Vai dizer que você não estava doido para ver umas mulheres gostosas? – Kakeru brincou. – Qual é Kyo? Anda, vai ser divertido!

- Seria divertido uma pinóia! Ce tá de gozação com a minha cara né?

- Bom, gozação não é o termo, mas já que falou dele... É, digamos que sim! Kyon-Kyah! – Kakeru brincara com os cabelos do já enfurecido Kyo.

Maldita hora em que decidira morar por algum tempo na casa do Mestre... Deveria ter ido embora no dia que convencera Tohru! Maldita hora! Maldito lugar! Maldito horário!

Kakeru começou a rir.

- Ah, mas nossa missão de achar um lugar adequado falhou. – Yuki dissera, notando que Kyo começava a prestara atenção. – Pensei em te salvar da humilhação total de nossos parentes, mas infelizmente Kakeru tinha o telefone do Hatori.

- E eu deveria fazer alguma relação? – Kyo perguntou.

- O Hatori ajudou a disponibilizar o Salão de Festas da Sede... – Yuki completou com um sorriso.

Certamente o dia não era o de Kyo... Uma despedida de solteiro e ainda na casa sede? AONDE RAIOS A SANIDADE DE KAKERU HAVIA IDO PARAR!?

- Já terminamos de contratar quase todos os serviços da festa. – Yuki dissera. – Vamos gato estúpido, será interessante.

- Por um acaso você sofreu lavagem cerebral? – Kyo se aproximou de Yuki.

- Sinceramente? – Yuki tocou no ombro do gato. – Prefiro não comentar. – A lembrança era dolorosa demais...

- Então está tudo certo! – Kakeru apontara o polegar, animado. – Amanhã mesmo faremos a festa do Kyon! Chamaremos todos os colegas de escola, os amigos e os Sohma lá da escola!

Haru... Momiji? A desgraça estava chegando mais cedo que o esperado.

- Eu trouxe chá! – Tohru acabara de abrir a porta.

Kyo quase tivera um infarto de imaginar Tohru ouvindo tal conversa, vinda de Kakeru acima de tudo.

- Do que falavam? – Tohru perguntou por pura educação, enquanto colocava as xícaras na mesa.

- Da Playboy desse mês!! – Kakeru dera um sorriso cínico.

Tapa... Seguido de um soco.

- Seu idiota! – As frases de Kyo e Yuki pareciam ter sido bem ensaiadas no momento dos golpes.

Tohru sentira um enorme frio vindo dos dois amigos de Kakeru, também sentia que a pergunta jamais deveria sido posta em mesa... Para começo de tudo, o que Tohru estava fazendo ali?! Céus!

- Anno... – Tohru fechara os olhos e falava meigamente para tentar amenizar a situação. – Eu sinto pela pergunta inconveniente senhores, acho que isso é coisa que todo garoto deve gostar de conversar... Vou me retir... !

- Eu não gosto disso! – Kyo atropelara a fala da noiva.

Tohru corara levemente ao perceber que Kyo estava visivelmente vermelho e sem graça por causa da brincadeira de Kakeru.

- Esse cara... Sinceramente, onde eu tava com a cabeça quando te pedi em casamento... – Kyo dissera sem pensar, então Tohru parecia criar as maiores paranóias em toda sua vida... Ora, que mal teria em falar mais de uma besteira naquele dia, não? Ohh... Todo o mal. – NÃÃÃÃO QUE TE PEDIR EM CASAMENTO TENHA SIDO UM ERRO!

Tohru já estava sem seus sentidos, completamente chocada com a idéia de não ficar mais ao lado de Kyo.

- Devo isso ao Kakeru? – Yuki brincou, enquanto tentava reanimar o amigo que estava morto no canto da sala.

- Deva isso ao dia em que alguém resolveu trazê-lo a este mundo! – Kyo resmungou, correndo para ajudar Tohru.

No dia seguinte, todo o salão de festas já estava decorado e aos poucos chegavam os serviços contratados.

Kyo já havia chegado e tomava todo o cuidado de barrar qualquer coisa fora do usual.

- Bom, acho que todos chegaram. Os convidados logo devem estar... – Yuki dizia, mas fora interrompido pela conversa em alto e bom som de Momiji e Haru.

Haru tocara no ombro de Kyo com uma cara... Hm... Estranhamente de escárnio? Ou seria de ironia?

- Meus pêsames pela festa... Kyo. – Ele dissera.

- A Tohru sabe disso? – Momiji perguntou, curioso.

- Se souber, já avalio a possibilidade de ir caçá-la no Ártico para pedir perdão. – Kyo se lamentou.

E assim os convidados iam chegando. Logo, todo o salão lotara de rapazes da escola de Kyo e alguns parentes que Kyo conhecia. O som já estava no talo e não parecia que a festa acabaria tão cedo.

Kyo até se divertira um pouco. Ver algumas moças dançando de maneira sensual não havia sido tão terrível, bastava apenas não vê-las! Assim, a culpa também iria embora.

Após algumas horas, já estava anoitecendo e o ápice da festa... Começando.

- Muito bem pessoal! – Kakeru subira em uma cadeira segurando um microfone. – Agora iremos para a melhor parte da festa! O STRIP-TEASE!

Vários garotos gritaram de animação.

- Oho, essa eu quero ver. – Shigure segurou o riso.

- Deveria ter entendido a piada? – Hatori quis saber.

- Eu sei quem é o striper, há, há! – Shigure não agüentou e começou a rir descontroladamente.

- Temo que conheço este jovem cadáver... – Hatori se lamentou.

- Mas não é um strip comum, não! – Kakeru exclamara animado. – Teremos uma figura ilustre adentrando esta despedida! Aliás, isso é um presente para o ex-solteiro da praça! KYOOOO!

Kyo olhou para os lados e todos gritavam: JÁ SAIU DO MERCADO! JÁ SAIU! JÁ SAIU!

- Então, vamos dar as boas-vindas ao... – Kakeru apontara para a entrada do salão.

As portas se abriram, Kyo sentia que não seria algo divertido... Masssss...

- EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEHHHHHHHHH!? – Kyo gritara ficando branco.

Lá estava entrando Yuki, vestindo um lindo vestido apertado em seu corpo, muito curto. Usando uma bela peruca da mesma cor de seu cabelo e usando um batom vermelho... Oh, sim... Matador. Ele segurava um chicote e usava uma meia-calça para lá de sensual.

Teria cena mais infeliz que aquela?

- YUUUUKI! – Kakeru gritava. – Ele terá o direito de fazer o strip e ainda agarrar o nosso querido noivo!!

Bom... Tinha sim.

Yuki foi lentamente abrindo espaço entre os convidados que se matavam de rir – Risadas reservadas à família Sohma – Enquanto os outros derretiam elogios de como Yuki estava ‘divina’!

Yuki tocou no ombro de Kyo e uma música de strip começara a tocar.

- Meu Deus... – Momiji tampara os olhos e abaixara a cabeça, completamente chocado.

- A Rin deveria ver isso. – Haru ria baixinho.

Kyo parecia ter congelado. Não sabia se ria... Se chorava... Ou se guardava essa imagem para contar á Tohru algum dia.

Yuki começara a se abaixar numa pose sensual enquanto retirava lentamente os botões do vestido que ficava na frente.

- VAI LÁ YUN-YUN! MOSTRA QUE APRENDEU COM O PAPAI! – Kakeru soltava lágrimas de emoção.

- Hu... – Hatori levara a mão ao rosto para esconder o riso que teimava em sair.

Yuki estava completamente vermelho de vergonha, mas continua a performance. Logo ele estava sem a parte de cima do vestido e agora colocara os dois braços em Kyo e praticamente o abraçava.

- BEIJA! BEIJA! BEIJA! – Todos gritavam, esquecendo que ambos eram HOMENS! Bom... Em uma festa de solteiro, tudo era válido.

Kyo entrara em desespero e pensava em sair correndo. Mas Yuki o segurara com uma expressão de: Se fugir, eu vou com você!

Yuki jogara as longas madeixas para trás quando dera um giro com o corpo e agora rebolava bem próxima ‘daquela’ região...

- Yu... Yu... – Kyo nem sabia o que dizer.

Mas para o acontecimento do dia não deixar piorar... A porta do salão se abrira, duas figuras olhavam completamente chocadas para a cena.

- Eu acho que o seu noivo deve estar por aqui! – Kana dissera de maneira alta. – KYOOO! TEM ALGUMA KYO AQUI!?

Tudo se silenciara, até a música. Kyo sentira sua alma deixar o corpo ao ver quem acompanhava Kana... Tohru olhava para Yuki e Kyo de maneira tão agarrada que palavras não vinham a sua mente naquele minuto.

- Eu acho que errei de salão... Senhorita... – Tohru ficara em pose estática. Ela tentava se mover, mas conseguia apenas ir aos solavancos... Mas enfim, parou.

- Honda-san! Espera! Foi um mal entendido! – Yuki se erguera no mesmo instante.

- ‘PERA AÍ QUE A CULPA É DE TODOS VOCÊS! TOHRUUU! – Kyo tentara afastar Yuki que por sua vez fazia o mesmo.

No meio do corre-corre, os dois acabaram tropeçando e caindo do pequeno palco em que estavam.

A visão a seguir, fez a alma de Tohru sair do corpo... É... Uma visão... Estranha.

- HÁ, HÁ, HÁ, HÁ! – Shigure não agüentara, caída para trás de tanto rir.

- Uma câmera, uma câmera... – Hatori procurava insistentemente em sua maleta.

- BRAVO! BRAVO! – Ayame aplaudia.

Tohru caíra de joelhos com os cabelos jogados na frente do rosto.

- Sim... Um pesadelo. É isso... Kyo deve estar em um pesadelo e eu estou vivendo-o em seu lugar... – Tohru dizia para si mesma.

Kana apertara a visão e levara a mão ao rosto, completamente vermelha.

- Meu Deus! Aquele casal está beijando na frente de todos! – Kana exclamara, chocada.

O Dito casal, não era ninguém menos que Kyo e Yuki que havia caído um sobre o outro acidentalmente e ainda por cima, se beijado.

Para piorar a situação, Akito havia acabado de chegar. Atrasada para a festa, pois queria ver como ela estava indo... Mas...

- Kana? – Akito chamou, sentindo algo sem explicação cruzar seu caminho.

- Sim Akito-sama? – Kana se voltou para ela.

- Por favor, faça algo para me fazer ter medo de você, preciso... Preciso me chocar com algo bem pior... – Akito abaixou a cabeça.

- AHHH!! – Kyo se erguera, limpando a boca e completamente enojado.

- Meu primeiro beijo com um homem... – Yuki se afastara. – Se a Machi visse...

- E ASSIM FOI O ÁPICE DA FESTA! – Kakeru erguera o punho, triunfante.

- E O ÚLTIMO DIA DE SUA VIDA! – Yuki e Kyo gritaram logo em seguida.

- Deplorável. – Momiji não escondia o riso, mas a palavra saíra sem mais nem menos. – Digna festa dos Sohma.

- Além de ser a primeira de muitas... – Haru dissera.

E assim fora a bela festa de despedida, com direito até de um pequeno beijo entre homens. Coisa básica dentro de uma família como essa. Básica até demais.

Aliás, o que era normal nessa família, não é?

Se depois dessa pequena festa as coisas ainda haveriam de ficar piores... Que fosse no casamento, porque do resto... Não tinha como ficar mais.

Continua...

(-.-.-.-.-.-.-.-.-)

Próximo capítulo: ‘-‘-‘-‘-‘-‘ Sonhos, Pesadelos e Morte ‘-‘-‘-‘-‘-‘-

Um passado triste, uma promessa antiga, sonhos quebrados e uma Tohru com lembranças terríveis. O que mais poderia acontecer em época de casamento na família dos Sohma?

- Se eu pudesse escolher... Gostaria de não ter sobrevivido...

- Acho que todos merecem a chance de viver, acho que por mais triste que seja o passado de cada um... São as dificuldades que nos fazem continuar a caminhar.

- O QUE VOCÊ SABE DE DIFICULDADE?!

Vamos ficar juntos? Para sempre?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lets Stay Together" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.