Opera Paris escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 32
Capítulo 30 - O Verdadeiro Duque


Notas iniciais do capítulo

Oii :D
Desculpem a demora, aproveitem o capítulo.
Beijinhos!



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Capítulo 30 – O verdadeiro Duque

-Eu... Preciso de ar.

Isabella saiu apresada da casa branca. Quando chegou a porta, largou o pequeno chapéu e os sapatos na soleira e correu. Sua mente fora invadida por tantas lembranças que sentia-se uma criança novamente, sentia-se como se não houvesse para onde correr. Bella queria o colo de seu pai, queria poder voltar no tempo e chorar em seus braços e ouvir os conselhos que um velho homem tinha para dar a uma criança ingênua.

Queria que fosse tudo mais simples!, ela pensava.

Ela correu em direção ao penhasco que dava para a praia. Não, não iria pular; apenas andou seguindo a mureta branca, até as proximidades dos muros de tijolos. Ali havia um pequeno jardim, cercado por flores roxas, azuis, amarelas e vermelhas, todas miúdas, em meio ás folhagens verdes. Ali havia uma pequena lápide, só um pedaço de metal com uma inscrição, lembrando que um Swan querido viveu naquele lugar, pois o verdadeiro corpo do violinista estava no cemitério de Paris.

- Oh, papai... – Ela suspirou para o vento. – Queria tanto que as coisas fossem simples...

- Talvez sejam. – Ela ouviu a voz de sinos de Alice e viu Rosalie ao lado dela.

- O que fazem aqui? – Bella perguntou, aturdida.

- Nós sempre nos consolamos. Você foi meu ombro amigo por tantas vezes... Estamos aqui, Bellinha. – Alice sorriu, abaixando-se ao lado dela.

- O que teme tanto? – Rosalie perguntou.

- Eu só...

- Por Deus Bella, isso é irracional. Se amas Edward porque está aqui? – Alice ergueu uma sobrancelha. Eram raras ás vezes em que Alice era tão sincera com ela. – Tem medo?

- Não. Eu... Eu não tenho medo algum dele, Alice. Minha cabeça gira tanto que não sei ao menos o que dizer para mim mesma. – Ela desabafou. – Eu sei o que preciso e o que devo fazer, é ficar com ele, afinal, o que me resta agora? Além de um fantasma naquela cidade? Mas eu preciso estar sozinha, ordenar meus pensamentos, mandar minha tristeza embora, para que ela fique aqui e eu possa ser feliz sem ter um passado me assombrando.

Alice ficou em silencio. Tanto ela, quanto Rosalie, entendiam o que Bella queria. Ela queria um tempo para ela, deixar suas sombras para o passado e viver o presente sem arrependimentos; Não fora fácil para ela deixar Paris, embora parecesse forte, por dentro sentia-se abalada, sentia que iria desmoronar a qualquer momento.

O teatro fora, para Isabella, sua vida. Desde que perdera o pai, entrou para a dança e para a música, sua vida era aquilo, não havia mais o que pensar e o que fazer. Era tudo o que conhecia, nada mais... Até... Conhecer Edward. Oh, Edward... Seu coração enchia-se de alegria só de pensar nele, seu peito enchia-se de amor só de pensar que tinha alguém que a amava, que nunca imaginou que aconteceria. Foram tantas coisas, tanto ele fez por ela e... Agora...

- Eu só o decepciono. – Ela murmurou pensando alto.

- Então vá e diga a ele que o ama. – Rosalie levantou-se e ajudou-a a se levantar.

Quando Bella finalmente se pôs a andar, os primeiros traços da noite apareciam no céu. Passaram-se quase duas horas inteiras, entre as lembranças que elas tinham, entre as risadas trocadas e as lágrimas amparadas. Quando voltava para a casa branca, não só Bella, mas Alice e Rosalie sentiam-se leves. Sentiam-se livres, pois nada mais as prendia á qualquer outra coisa, a não serem aqueles três condes que as esperavam.

Jasper e Emmett encontravam-se na sala de estar, bebericando de uma taça de vinho, enquanto Edward estava em seu quarto, observando os últimos raios de sol sumirem do céu e vendo a lua cheia que aparecia. Ao vislumbrar um sorriso no rosto de Bella, ele alegrou-se e rapidamente deixou o aposento. Passou rapidamente, em uma velocidade um pouco maior que a humana, para chegar a porta da casa.

Deu de encontro com Isabella.

- Milady...

- Perdoe-me, Milord. – Ela disse baixo, abaixando a cabeça. – Estou envergonhada pelo que lhe fiz passar.

- Não-

- Por favor, deixe-me falar. – Ela disse-lhe. – Vosmice fizeste tanto por mim todo este tempo... Eu não tenho qualquer repulsa por vós ou sequer, qualquer sentimento que não seja menos do que amor.

O silencio, embora dessa vez não fosse tão incomodo, pairou entre os dois. Eram como se flores e passarinhos voassem, cantassem e as palavras ditas por Bella entrassem como uma sinfonia pelos tímpanos de Edward. Ele sorriu.

- Perdoe-me. Precisei de um tempo para ordenar meus pensamentos, estava tão confusa que eu mal conseguia assimilar o que vossa senhoria dizia. E, acho que depois de saber de tudo, fiquei assustada e precisei correr. Quase pensei em fugir, Edward...

- Se resolvesse fugir, eu iria atrás de você. – Ele enlaçou a cintura dela, aproximando seus lábios em um beijo carinhoso e singelo, tentando manter seu auto-controle. – Je t’aime, mademoiselle, jê t’aime plus que ma propre vie.

Um tornado invadira o peito dele, como nunca, seu coração bateu de felicidade. E não era porque tinha o amor de Isabella e, agora, podia vivê-lo de forma livre, sem ter o Visconde ou qualquer um para os atrapalhar; era, também, porque ele estava livre de toda a farsa e toda mentira que havia forjado naqueles anos que vivera em Paris. Talvez agora ele não precisasse se controlar tanto quanto antes, talvez agora, para Edward e para os outros dois, as coisas se tornassem mais fáceis.

Ele interrompeu o beijo quando sentiu uma pontada em sua garganta.

- Desculpe. – Ele disse baixo. – Receio que meu monstro interior queira escapar, agora que tudo foi revelado. – Cortesmente, ele afastou-se. – Por favor, milady, não se aproxime.

- Penso que este seria um ótimo momento para darmos uma volta. – Jasper disse sorrindo, segurando um chapéu.

- Uma volta? Pensam em sair a esta hora da noite? – Alice ergueu uma sobrancelha, ainda não dando-se conta do que realmente significava aquele passeio.

- Ficamos muito tempo sem nos alimentar, signoritta. – Emmett disse-lhe, exibindo um sorriso fraternal. – Voltaremos antes do amanhecer.

- Além do mais, - Madeline aproximou-se. – as senhoritas poderiam aproveitar para descansar, pois teremos uma longa semana.

Sem dizer-lhes mais nada, os condes despediram-se e saíram porta a fora. Não foi preciso carruagem, agora, eles corriam livres, junto a vento noturno, rumo a periferia da cidade. O monstro interior agora corria livre, da mesma forma como um leão corre pelo campo á procura de sua presa. Aquela semana seria composta por dias repletos de descobertas e surpresas.

(...)

Na cidade Luz, o clima de tristeza começava a dissipar-se, porém, só o que restava era a lembrança de dias lindos e repletos de música e sorrisos de Isabella Swan.

E era na casa do barão Barbarac, o pai de Victoria, que a atenção principal concentrava-se. A noite estava estrelada e uma brisa fresca banhava os jardins da propriedade. Victoria estava na sacada de seu quarto observando o horizonte iluminado e o local onde uma grande construção estava sendo iniciada – a Torre Eifel. A brisa acariciou suas maças róseas, fazendo com que a dama erguesse a cabeça para inspirar mais daquele aroma floral. Seu cabelo esvoaçou e os cachos ficaram bagunçados.

“Na próxima hora o Duque estará aqui.” Ela pensava, tentando conter a palpitação que lhe invadia o peito. “Mas não sei porque estou tão nervosa. Dará tudo certo, espero.” A ruiva imaginava mil e uma reações de seu pai, ao saber que o Duque estava, realmente, interessado nela. E Victoria, em seu interior, tentava decifrar que sentimento estranho era aquele que a fazia pensar em todo momento naquele Duque formoso.

- Victoria! – Sua mãe chamou-lhe atenção, pela terceira vez, embora ela não tivesse sequer notado.

- Mamãe! Perdoe-me. Eu não a ouvi. – Ela abaixou a cabeça. – Estava pensando...

- Não pense muito agora. Deixe para matutar mais tarde, quando for deitar-se. Agora deve trocar este vestido por um mais formoso. O Duque está chegando. – Sua mãe andou até ao lado dela na sacada, apontando para os primeiros sinais de uma carruagem luxuosa que surgia ás suas vistas.

- Oh Deus. Riley! – Ela exclamou, entre risos, enquanto dirigia-se para trás de um biombo enfeitado de flores rosas.

- Não se preocupe. Depois que o Duque nos trouxe a notícia de que no final desta semana o Visconde deixará Paris, seu pai colocou-o em pedestais de ouro. – A mãe da jovem disse-lhes.

Victoria, apesar de ter apenas seus vinte e um anos, era um jovem esperta, que tinha habilidades que iam desde uma ótima leitura em francês, inglês e alemão, até habilidades artísticas, como as de pintura e bordado. Porém, até alguns anos atrás, ela não acreditava que poderia encontrar alguém que pudesse gostar dela, sem que esse gostar fosse por causa de seu dinheiro. Então, tornou-se uma jovem rebelde que queria abdicar do casamento.

Seu pai, na tentativa de fazê-la mudar de idéia, acatava seus pedidos, mas com a condição que ela deixaria que ele decidisse o que seria feito de seu casamento. E foi quando viu o Visconde pela primeira vez, que encantou-se e mudou de idéia a respeito, até... dar-se conta de todos os problemas que ele lhe traria se contraísse casamento com ele.

- Deus, eu só penso nele! – Ela exclamou para si mesma, mal se dando conta de que sua mãe ainda estava no quarto.

- Talvez goste dele. – Ela disse objetivamente.

- A senhora gosta do papai? O ama? – A ruiva perguntou ao sair de trás do biombo, agora trajando um vestido leve, num tom esverdeado que realçava sua beleza exótica, seus cabelos cor de fogo e seus olhos esmeralda. Victoria sentou-se na cadeira da penteadeira, enquanto sua mãe prendia-lhe uma fivela em uma parte do cabelo, deixando metade dele solto.

- Sim. Confesso que o achei o pior dos homens no início, mas depois que você nasceu... Tudo mudou. Nós tínhamos algo que nos unia e eu passei a ver como ele realmente era um homem bom. – Sua mãe lhe confessou. – Agora vire-se.

Victoria virou-se em direção a sua mãe, que batia-lhe espumas com pó e blush em suas bochechas. Haviam passado cerca de trinta minutos quando ela finalmente desceu. O duque já estava saindo do escritório de seu pai e a encontrara ao pé da escada. A dama ruiva suspirou ao ver o quão bonito ele estava naquela noite.

- Milady, é um prazer poder estar em sua companhia. – O Duque beijou-se a face externa da mão. Seus lábios mornos causaram-lhe arrepios.

- Igualmente. – Ela corou.

- O jantar está servido, porque não vamos para a sala de jantar e terminamos nossos assuntos á mesa, junto as damas, Duque? – O pai de Victoria anunciou.

- Oui, monsieur. – Ele assentiu. – Milady, acompanha-me? – Ele estendeu sua mão.

Após acomodarem-se á mesa de jantar, arrumada de forma simples, com dois pratos, faca, garfo e colher, junto a duas taças, um assunto mais leve iniciou-se. O Barão perguntava sobre as propriedades do Duque nas terras do novo mundo e sobre como seria sua aliança com o Conde Carlisle Cullen. Riley respondia a todas elas sorridente, uma vez que, em poucos minutos, finalmente teria o prazer de ouvir dos lábios de Victoria uma resposta.

Os dois, a todo instante, trocavam olhares, seguidos de pequenos toques de mãos por baixo da toalha branca da mesa, enquanto os pais da moça riam distraidamente. O barão, notando os olhares reprovadores de sua esposa finalmente se pôs a falar.

- Querida filha, minha doce e amada Victoria, herdeira de todos os meus bens... Gostaria de anunciar-lhe que aprovo seu enlace com o Duque Riley. Tens minha total aprovação e benção. – Ele disse sorrindo, com as bochechas redondas e avermelhadas, por conta do vinho que o Duque trouxera-lhe de presente.

- Oh papai. Não sabe como me faz feliz! – Ela levantou-se e abraçou-o.

- Gostaria de pedir a permissão dos senhores para que eu possa beijar minha noiva. – Riley levantou-se e segurou Victoria pelas mãos. Ele aproximou-se lentamente, analisando cada detalhe daquela faceta jovem, coberta de sardas discretas e aquelas orbes de um verde profundo e encantador. No instante seguinte, tocou seus lábios gentilmente, deixando que se encaixassem aos dela.

Como poderia não ter encontrado uma preciosidade dessas antes? Ele pensara, enquanto perdia-se em um beijo cálido.

Ao pequeno sinal que o barão havia feito, ele separou-se de Victoria e tratou de terminar o jantar. Quando finalmente a noite estava quase em seu fim, ele perguntou se ela não gostaria de dar um passeio pela propriedade antes de sua partida. Encantada, a dama ruiva aceitou, deixando-o que ele tomasse sua mão e a guiasse.

Quando estavam perdidos entre algumas árvores floridas e moitas verdes, ele parou, próximo a um extenso gramado verde, onde podia observar a lua. A luz prateada banhava sua pele, deixando-a mais pálida e transformava suas feições angelicais em feições de um deus grego. Ele observou Victoria, que parecia encantada com a beleza daquela noite... Os cabelos ruivos ganharam um tom diferente naquela luz. Os olhos dela tornaram-se azulados e sua pele ficara cintilante.

- Eu espero que eles estejam bem. – Ela sibilou.

- E estão. – Riley confirmou. – Ao final da semana iremos para Le Havre. Você verá como Isabella está bem.

- O que o Conde disse em sua carta? – Victoria perguntou.

- Disse-me que ela assustou-se ao saber de sua verdadeira natureza, mas que já o havia aceitado.

- Lady Swan passou por inúmeros problemas, não é a toa que ela tenha assustado. – Victoria comentou.

- Diferente da senhorita...

Flashback. Noite do espetáculo Don Juan Triunfante.

- James, o que faz aqui? – Victoria perguntou, ao ver que o Visconde bloqueara a saída da galeria do teatro, minutos antes da apresentação começar.

- Vim apenas lhe dizer... Que se não for minha, não será dele. – James rosnara.

- Não, caro primo. Ela não será sua. Será minha. Tornaste um homem rude e vil, que não merece o amor de uma bela dama, como lady Barbarac. –o Duque aparecera a porta da galeria, fazendo o Visconde recuar.

- Contarei seu segredo se der mais um passo! – O visconde rosnou.

Riley entrou na sala, rodeando o Visconde, buscando uma forma de ultrapassá-lo e proteger Victoria. James ficava cada vez mais irritado. Seus nervos saltavam e tremores percorriam seu corpo.

- Até você! Até você tem que tomar algo de mim! Já não bastou tomar meu pai, tomar a atenção de Bella e agora ela? – James exclamava. – Um demônio como vosmice não merece o amor de uma dama, de um ser criado por uma entidade maior.

Riley recuara.

- Demônio? O que está acontecendo? – Victoria perguntou.

- Seu amante é um demônio da noite. Ou na havia percebido? Ele bebe do sangue que corre em suas veias. Ele alimentasse da sua juventude e vive eternamente. Ele é perigoso, Victoria! – James recuara, quando o Duque avançava, exibindo uma expressão de raiva. Seus olhos esverdeados ficaram negros.

- Oui. Se ele fosse tão perigoso teria me matado. Não me importo com a natureza dele. Sim, é assustador, porém ele assusta-me menos do que você, caro Visconde. – Victoria alfinetou, ganhando confiança para empurrar o Visconde e correr aos braços do Duque.

Fim do Flashback.

- O que acontecerá depois?

- Casaremos aqui em Paris e partiremos logo em seguida para o novo mundo. Fiz a compra de nossas passagens na primeira classe hoje. – O duque responde, enquanto acaricia a bochecha de sua noiva. – Como não tem medo de mim, mademoiselle? – Ele pergunta intrigado.

- Porque sei que não vais me machucar. – Ela diz simplesmente, exibindo seus dentes brancos. – Vou ser igual a você um dia? Porque moi não passa de um ser humano, uma mortal. Vou morrer um dia.

- Oui, se assim desejar, farei de você minha companhia eterna, milady. Não sabe como fico feliz em saber que quer partilhar comigo dias infitos. – o Duque suspira, sentindo o aroma de Victoria.

- Como...Como funciona? O que faz para se...

- Desculpe mon’amour, não existe outra forma sem ser usar humanos. Você pode escolher não matá-los, porém não existe outra forma.

- Já mataste muitas?

Riley ficara em silêncio. Em sua longa vida ele lembrava de cada rosto que já havia matado, até chegar em Paris. O jovem Duque era, na verdade, filho de um comerciante que fornecia frutas para o cozinheiro chef de Henrique VIII, rei da Inglaterra há quase trezentos anos antes. E foi depois que buscara alguns produtos para o pai, que ele fora atacado. Então, como não havia outra alternativa senão a fuga – já que a corte inglesa da época estava em uma época de caçar demônios e bruxas, e isso incluía a Rainha Ana Bolena, pois diziam que ela tinha enfeitiçado o Rei Henrique VIII.

Na sua fuga, sem saber o que acontecia com seu corpo, Riley, jovem, com quase vinte anos e com cabelos desgrenhados, atacara uma menina, bem jovem, não passava dos cinco anos e estava perdida nas ruas de Londres, próxima ás docas.

- Ela tinha pele branca e cabelos ruivos, como você. – Ele sibilou tão baixo que ela quase não o ouviu. Mas não disse uma palavra sequer, pois não queria interromper aquele momento em que parecia estar imerso em suas próprias lembranças.

Depois daquela noite, um velho nobre estava embarcando num navio e encontrou Riley entre alguns montes de caixas. O velho adotou-o, dando-lhe o sobrenome de Biers e um título, junto a toda sua fortuna, contudo, Riley deveria cuidar dele até a morte e cuidar de suas novas terras. Por esses motivos, o Duque nunca acabandonava aquelas terras quentes; elas lhe traziam lembranças boas, as lembranças de um pai e um filho, já que ele não lembrava de seu próprio pai ou de sua própria vida antes de ser atacado. Meses depois, ele descobrira que seu novo pai era tio de um Visconde francês.

- Conheci James alguns meses depois da minha transformação e, foi então que conheci Isabella.

- Pensei que vocês se conhecessem desde pequenos. – Ela murmurou.

- James e Eu dizemos isso para as pessoas que não sabem sobre mim. Mas Isabella... Apenas não se lembra, isso é algo que eu havia imposto sobre ela.

- Então o que dizem sobre os dem-vampiros... Enfeitiçarem...

- Isso é mais sobre uma hipnose. – Riley riu. – Vamos, não quero que o barão reconsidere sua decisão.

- Nos vemos amanhã? – Ela perguntou.

- Claro, virei pela manhã lhe buscar. Passarei na loja para buscar meu fraque, enquanto a senhorita vai até a Loja de madame Paquin, pegar o seu. – Ele disse-lhes, enquanto caminhava de mãos dadas pelo gramado da mansão. – Então passaremos o resto do ia juntos.

- Perfeito!


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