Amigos, Fama, Ação! escrita por jduarte


Capítulo 18
Capítulo 18 - Wednesday (Quarta-feira)


Notas iniciais do capítulo

um capítulo bem morninho. Bom, a bolinha de pelos pretinha é da raça chow chow. Bom, se quiser sabe, procura no google, ele sabe mais do que eu ;D
Beijooooos e mandem um review e estrelinhas, viu?
Julia D!



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   Na hora do almoço, várias meninas passaram por mim lendo as revistas de fofocas Starstrukk que havia chegado ontem. Elas estavam lendo a parte em que falava sobre Petrova e Luke e estavam xingando a cascavel por ter tanta sorte. Suspirei com pesar. É, ela tinha uma grande sorte.

   Encontrei-me com Trevor no corredor. Sorri forçado quando passei por ele me lembrando de noite passada. Ele não me ignorou como maioria dos caras faria, pelo contrário, pegou em meu braço e me escorou na parede.

- Eu quero te pedir uma chance. – sussurrou.

- O que?

- É. Eu quero fazer você feliz... – ele fez uma pausa e riu. – Tudo bem, isso foi clichê. Reformulando. Eu realmente quero ficar com você. Me dá essa chance? – perguntou com medo.

   Isso devia ser muito doloroso para ele, imagino. Gostar de uma garota que é apaixonada pelo melhor amigo. Deve doer! Vou seguir o que minha mãe disse: “Você deveria dar uma chance para o cara e ver se pode acontecer alguma coisa. Daí se “rolar”, você esquece a pessoa que realmente ama, mas que é muito burro para saber disso.”

   Falar é fácil, fazer é...

- Tá. Tudo bem. – respondi beijando carinhosamente seus lábios. Não era... Bom!

   ... muito difícil!

   Eu sinceramente não quero não gostar do beijo do meu próprio namorado. É estranho e sei lá, imoral. De onde eu tirei essa palavra? Muito contato com o Lu... Esquece! Eu quero amar o meu namorado. Não só poder contar com ele para beijar, mas sim para contar como foi meu dia, para me ajudar em situações como essas e coisas assim!

   Quando Luke, quer dizer, Trevor se afastou, fiquei triste novamente ao ver que não eram os azuis e sim os caramelos! Eu odeio caramelo!

   Poucos dias se passaram, peguei-me pensando em como seria se eu tivesse um namorado que eu amasse. De verdade. Sentar na beira da piscina e ficar até tarde conversando e cantando, dormir na varanda de casa, tentar acertar pipoca na boca um do outro, ter o beijo apreciado... É meio estranho estar com alguém que não se ama. Mas estou fazendo isso por mim, para tentar esquecer Luke como gato, lindo, sexy e perfeito e começar a cair na real dizendo a mim mesma: “Ele está namorando. Deixa de ser tonta!”

   Mamãe tinha saído de casa e deixado um bilhete dizendo que foi fazer compras e que tinha uma surpresa no meu quarto. Estranho.

   Abri a porta correndo e não vi nada de mais. Só um cercadinho com algo dentro fazendo barulho, no canto do quarto. O que é aquilo? Aproximei-me o bastante para ouvir a coisinha chorar. Estiquei o braço para pegar a coisa pequenina, peluda e pretinha que estava sentada chorando.

- Oi! Como vai? – perguntei a segurando no peito. Ela era tão pequenininha, que a princípio, pensei ser um travesseiro. – Qual será seu nome?

   Que dia da semana é hoje? Quarta-feira? Wednesday? A pequena Winnie! Adorei!

- Hey, Winnie! – disse mais alegre. Winnie chorou mais um pouco. Percebi que dentro do cercadinho, tinha água e uma comida específica. Coloquei-a novamente ali e fiquei fazendo carinho em seu pelo enquanto ela comia.

   Nem percebi que havia dormido, até ser cutucada.

- Rachel? Filha! – mamãe sussurrou.

   Abri os olhos os esfregando com as costas das mãos.

- O que achou dela? – perguntou.

- Linda. Wednesday, ou Winnie se preferir.

   Mamãe sorriu e foi até o cercado de Winnie.

- Olá! Ficou muito sozinha aqui? – perguntou. Winnie só a olhou. Mamãe riu. Ela esperava que Wednesday falasse o que? “Sim, fiquei muito sozinha. Sua filha é uma irresponsável!”? Pô, mãe, não viaja não!

   Como Winnie não reclamou, mamãe a colocou novamente no cercado.

- Ela é a sua responsabilidade agora. – disse.

- Você tá falando isso pra mim ou pra Winnie? – perguntei e levei um tapa de leve na cabeça.

- Haha! Comediante. É sério. Eu não vou te ajudar em ela. Ela é sua! Só SUA! – disse apontando o dedo indicador na minha cara. Tá legal, já entendi. Ela é minha!

- Mãe. – chamei. – Ela fica muito grande? – perguntei.

- Não. Só cresce mais uns centímetros.

   Ufa!

   Mamãe saiu do quarto e deixou-me com minha nova prioridade.

- Seu nome deveria ser prioridade! – exclamei a pegando no colo com cuidado e a fazendo deitar em meu peito.

   A campainha tocou e desci as escadas com Wed, ou Winnie no colo. Abri a porta e quase tive um treco.

- O que você está fazendo aqui? – perguntei.


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Notas finais do capítulo

continua... Quem será o misterioso?



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