Back To December escrita por Amanda Araujo


Capítulo 1
Dezembro de 2009


Notas iniciais do capítulo

Pessoal espero do fundo do meu coraçãozinho que vocês gostem deixem Reviews por favor.



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\t\t\t\t\t\t\t\t     Querido diário

\t\t\t\t\t\t\t\t  Dezembro de 2009

Era uma tarde de inverno em Los Angeles. Ali estava eu, sentada em um banco de um parque, e prestes a magoar alguém que não merecia. As lagrimas escaparam dos meus olhos ao me lembrar do porquê eu estar ali. Foi uma decisão muito difícil de ser tomada, mas enfim a tomei. Seria melhor pra mim e principalmente pra ele.

Inúmeras vezes desde que cheguei ao parque, pensei em desistir, ir embora, mas lembrava-me que devia fazer o que eu havia planejado.

Meus olhos encharcados de lagrimas encontraram um olhar brilhante e feliz. Era o olhar do Taylor. Logo que me viu, esboçou um sorriso. O sorriso que durante algum tempo foi minha força. Ele estava tão feliz. Por que eu tinho que ser tão mal.

- Oi meu amor- logo que se aproximou de mim cumprimentou-me com um beijo rápido. E logo que percebeu a agonia em minha face o sorriso feliz desvaneceu-se de seu rosto.

-Oi- respondi sem animo.

- Olha o que eu trouxe pra você- ele me entregou um buque de flores do campo, as minhas preferidas, na esperança que eu me entusiasma-se, e pelo visto não aconteceu. Por que ele tinha que tornar as coisas ainda mais difíceis do que elas já eram pra mim.

- Obrigado- agradeci com a voz um pouco rouca encarando as flores.

- Esta tudo bem?- perguntou-me um pouco aflito.

- Não, não esta e nem nunca esteve- respondi procurando as palavras certas para tentar evitar uma dor maior. Como se isso fosse possível.

- Aconteceu algo?- ele me perguntou. Não conseguia encara-lo, preferia assim. Me preparei para esse dia durante meses, e agora ali estava eu, sem saber o que fazer ou o que falar.

- Taylor eu acho melhor terminarmos- Essa frase podia até ser facil de ser dita, mas naquele momento em que as disse, aquelas mesmas palavras que jurei serem as mais “aceitáveis” se tornaram punhaladas em meu coração. Foi a coisa mais difícil que fiz em minha vida e certamente a mais hipócrita também.

Em algum dia eu serei punida pelo o que eu havia acabado de fazer, e me arrependeria.

Depois de ter dito aquelas palavras, Taylor pensou que estivesse fazendo uma especie de brincadeira com ele, mas quando percebeu que o que disse era a mais pura verdade e que estava disposta a cumprir minhas palavras, ele perguntou o porque de minha repentina decisão. Eu não sabia como explicar, mas era melhor ser honesta. Disse que era pela minha carreira, e por ela cheguei aquela decisão.

E quase nunca nos via-mos, e quando nos via-mos não conseguíamos conversar sobre nada concreto. Eu sempre estava ocupada e quando ele tinha tempo pra mim, eu era quem não tinha tempo pra ele.

Foi muito complicado pro Taylor entender, e se tornava mais dolorido pra mim explicar tudo de novo pra ele.

E quando ele por fim entendeu, só restou o desespero e a decepção em seus olhos. Ele de alguma forma, entendeu a minha escolha e a respeitou. Tentei ser forte o maxímo que pude, mas quando o vi com aquela cara de sofrimento e com os olhos lacrimejados, não foi possível me conter e tive que me render as lagrimas que despencaram dos meus olhos. Limpei minha garganta para que pudesse falar. Taylor me encarava perplexo e inativo em minha frente.

- Adeus Taylor- Essa foi a ultima coisa que o disse. Desde aquele dia, não o vi mais. As flores que ele havia me dado, as deixei no banco do parque no frio e murchando, fui embora sem ao menos olhar pra trás.

\t\t\t\t\t\t\t    Pov Taylor Lautner.

Eu ainda não podia acreditar no que a Taylor havia me dito. Era como se o meu mundo tivesse caído, o meu chão tivesse se abrido, uma boa definição de inferno. Mas era pior, eu não conseguia me convencer daquela desculpa que ela me deu. Eu também tinha a minha carreira e nem por isso pensei em terminar com ela, em hipótese alguma. Nós manteamos um relacionamento oculta da mídia, mas isso se tornou impossível quando um fotografo nos viu juntos pela primeira vez. Não podíamos mais sair pra nos divertirmos porque sempre havia uma manada de fotógrafos a espreita. Talvez seja esse o motivo ou tantos outros.

Mas hoje eu queria enfrenter esse medo que tínhamos da mídia, eu havia me preparado para pedi-la em namoro, assumiríamos e não importa o que acontecesse ficaríamos juntos.

Tirei do bolso de minha jaqueta um pequeno anel de cristal que era de minha mãe, que iria da-lo a ela. Mas acho que isso não era mais possível.


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Notas finais do capítulo

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