Dangerous Feelings escrita por Razi


Capítulo 21
Tortura


Notas iniciais do capítulo

Hei galerinha,
Bem deixando o cap. mais ou menos interessante.
Como tinha avisado que iria colocar um pouco de tortura acabei me empolgando, pensei em dividi-lo, mas pensei melhor e resolvi deixar do jeito que está.
Divirtam-se tal como eu me diverti escrevendo, melhor digitando.



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Chegando em casa, não tive como ver a briga ou discussão que Miranda possa ter iniciado com a morena assanhada já que Dythan me arrancara de lá antes sem espaço para argumentação.

Só que com a noite já alta significava me aprontar para festa de Riley que iria sozinha já que Mikelly não estava nem um pouco à vontade de ir aquela festa com Jordan.

-Tem certeza que não quer ir? – indago antes de subir para o meu quarto para me arrumar.

-Tenho e não estou nem um pouco a fim de começar uma discussão com Jordan – ela disse enquanto assistia um clipe da Rihanna.

-E por falar nele – digo estreitando minhas sobrancelhas – Ele pelo menos é um humano?

Ela dá um sorriso amplo antes de assentir com a cabeça.

-Tenho o direito de me divertir com os humanos – ela explica com um meio sorriso nos lábios.

-Torturante – satirizo antes de subir a escada rumo ao meu quarto.

Abro meu guarda-roupa olhando as peças atrás de algumas que ficassem bem em mim.

Precisava pelo menos está adequada, apesar de não possuir muito pique para animação.

Acabo por pegar uma túnica vermelha com detalhes em preto que logo acompanho com uma legging preta também junto com minha bota de cano curto branca. Penteado e maquilagem os mais sutis possíveis.

Pego minhas coisas e saio do quarto encontrando Mikelly falando ao celular algo que não entendi direito, ela acena para mim antes que saísse de casa rumo ao meu valoroso carro estacionado em frente de casa.

Jogo minha carteira azul-marinho no banco do carona antes de girar a chave na ignição e dar a partida logo em seguida.

Espero que a festa me divirta um pouco porque estou precisando.

-Onde estamos indo? – Sean pergunta materializando-se ao meu lado.

Tomo um susto que perco por um segundo o controle sob o volante.

-Aprende a avisar – sugiro ríspida.

-Eu perguntei onde estamos indo – ele repete dessa vez mais sério.

-Uma festa – respondo pisando fundo no acelerador.

-De que tipo? – ele me pressiona.

-Do tipo para dançar, conversar com novas pessoas e quem sabe um fica – respondo seca.

Agora tinha ganhado um fiscal?

-Dê meia-volta – ele ordena solene – Não vou permitir que outro homem encoste a mão em você.

Dou um sorriso sem humor.

-Contenha-se – replico por entre meus dentes – E nunca mais ouse a dizer isso novamente.

-Selena! – ele exclama quase chorando – Não sabe o quanto vai me fazer sofrer se fizer uma atrocidades dessas.

-Pare com isso você, Sean – o olho de soslaio – Não pode mais ficar regulando minha vida, tenho que encontrar alguém para me divertir.

-E que magoe também? – ele rebate – Morrerei se seus lábios forem tocados por outro além de mim.

-Pare de dizer besteiras – digo colocando o carro no acostamento – Pare de agir como se fosse inocente. Você trancara meus sentimentos por tempo demais, não me culpe se não sabe mais controlá-los.

-Não é porque não sei – ele defende-se – Minhas limitações não deixam que a controle mais.

-Melhor para mim não? – satirizo séria – Volte para cama e não se preocupe que saberei onde ficarei.

Ele abre a boca para dizer algo, mas o censuro com o olhar o que o faz assentir com a cabeça e sumir em seguida.

Meu humor já era dos melhores agora então...

Chego na casa de Riley que detinha um aspecto meio moderno clássico ou alguma coisa parecida, não sou das mais ligadas em arquitetura.

Fecho a porta do motorista e caminho até a entrada colocando a chave do meu carro dentro da carteira.

-Você veio – disse Miranda me abraçando.

-Miranda – digo meio surpresa.

Leon não disse que ela não viria?

-Que foi? – ela me perguntou encarando-me – Até parece que viu um fantasma.

-Leon me disse que te levaria para outro lugar – me explico enquanto caminhávamos para dentro da casa.

-Era esse o plano se ele não decidisse de última hora vir para a festa – ela me esclarece. –Só que estou mega feliz de ter vindo. O Aiden está uma perdição, não tanto quanto o meu Leon, mas chama atenção...

Não presto mais atenção no que ela dizia já que entrava na casa deparando-me com o jogo de luzes, gente dançando, bebidas e muita pegação com direito a uma espécie de jogo onde pagava-se uma prenda tirando a roupa.

Reviro meus olhos antes que eles recaíssem na figura de Aiden que realmente exuberava entre os demais com seu cabelo tingido e o tapa-olho maneiro, a roupa em si chamava atenção por exibir claramente seus músculos definidos e não tão atrás ficava Leon que conversava em um canto com Seth e Dythan com um copo que devia conter cerveja ou algo do tipo.

-Selena – me grita Wade passando por entre algumas pessoas para ficar ao meu lado – Um escândalo certamente.

-Valeu – agradeço colocando uma mecha atrás da minha orelha.

-Desculpa – disse Aiden pegando meu pulso – Hora de dançar.

Peço desculpas com o olhar para Wade que mistura novamente entre as pessoas sumindo das minhas vistas enquanto esta era tomada pela figura exuberante de Aiden que detinha um sorriso nos lábios que matava.

-Está muito bela – ele me elogia enquanto suas mãos pousam em meu quadril – Que até tenho vontade de sair daqui e levá-la para um jantar.

-Proposta indecente essa – satirizo batendo em seu ombro levemente – Mas tentadora.

Ele joga a cabeça para trás emitindo uma gargalhada.

-Você não existe, Selena – ele disse me encarando novamente – Não existe alguém igual a você.

-Isso muito me agrada – brinco deixando um sorriso escapar de meus lábios – O que vão fazer comigo e Sean?

Seu rosto toma uma expressão séria.

-Ainda não foi decidido – ele responde suave – Mais até o momento temos ordens de te proteger.

-Contra o que? – pergunto curiosa.

-Contra quem você quer dizer – ele me corrige – Não vamos estragar a festa falando sobre assuntos democráticos.

-Tudo bem – concordo me afastando dele – Vou conversar com o pessoal quer vir?

-Tentarei encontrar novamente Farrel – ele disse se afastando na direção oposta a minha.

Vou ao encontro de Janet e Lisa que estavam em um canto afastando bebendo troco algumas palavras com elas antes de Wade me puxar para falar com Seth e Dythan.

-Onde largou o Leon, Seth? – pergunto despreocupada.

-Deve está levando Miranda para algum quarto – ele responde antes de levar seu copo a boca.

O que deveria esperar naturalmente dele.

Converso por pouco tempo com eles antes de sair procurando por Aiden que sumira desde que me separei dele. Caminho pela lateral da casa de onde erguia-se à floresta mais atrás onde alguns casais já seguiam caminho.

Aiden não iria para lá iria?

-Está procurando o Aiden? – indaga Lisa aproximando-se de mim com uma garrafa de vodca na mão.

-Sabe onde ele está? – pergunto recuando um pouco.

-Foi em direção à floresta – ela indica a trilha com o indicador – Disse que era para te avisar quando a visse.

Assento com a cabeça antes de meu olhar ir para a floresta que parecia tão inofensiva com as pessoas entrando nela ou mesmo na sua entrada brincando divertindo-se que não via o porque de ter receio.

Vislumbro Riley ao lado de uma garota e mais dois rapazes, todos pareciam está mais pra lá do que pra cá. Quando ia trocando de visão, noto uma garotinha de cabelo longo loiro pegando a mão de Riley e chamando-o a entrar no bosque.

À distância não me ajudava nem um pouco, a saber, porque aquilo estava acontecendo, mas forcei meus olhos a observarem aquela garotinha que puxava Riley com insistência parecia até meio desesperada. Tombo minha cabeça para o lado querendo me lembrar de onde conhecia aquele brilho nos olhos.

No instante seguinte ele a acompanhava quando a risada conhecida da Ária ecoa na minha mente, fazendo-me dar um passo na direção deles.

Só que o que poderia fazer?

Volto meu olhar para o interior da casa, os deuses estavam ocupados e não seria uma boa acabar com a diversão deles por algo que poderia ser uma besteira.

Leon voaria no meu pescoço por interromper seu momento casal com Miranda.

Decidida ponho-me na direção da floresta passando por entre os bêbados que se mantinham a zoar uns aos outros.

Uma ótima dor de cabeça para eles depois.

Olho ao meu redor sem saber que decisão tomar. Tinha visto apenas eles entrarem, mas não que rumo seguiram. Ou seja, tinha que confiar na minha intuição que achava sinceramente que era bem falha, apesar de que por alguns dias está sendo minha salvação.

Opto por seguir na direção norte, sempre seguem em frente vai que os encontro a tempo e ir...

Um estranho calafrio percorre meu corpo, fazendo-me retesar e encarar tudo ao meu redor. A luz do luar iluminava boa parte da floresta, pelo menos na parte onde eu estava não estava tendo problemas.

Até agora.

Respiro fundo sentindo meus pulmões reclamarem do gesto brusco quando minhas costas batem com violência em um tronco. Cerro meus dentes prendendo o grito que ameaçou sair da minha boca, mas que não seguro com a segunda pancada em direção a outro tronco.

-Você não é muito durona – comenta alguém aproximando-se de mim.

Arfo com violência. Deveria ter pelo menos dois pares de costelas quebradas e ainda sim me mantinha colada ao tronco mesmo que eu tentasse me mover não conseguia e Sean não dava sinais de vida.

Justo agora.

-Angelique – a pessoa disse meu nome com delicadeza e reverência – Devo admitir que não esperava encontrar uma moça tão bonita.

-Agradeço o elogio, mas vou dispensar quem o fez – satirizo sentindo a dor aumentar em meu tórax.

Um fraco riso ressoa no ambiente.

-Está doendo muito? – ele ou ela indaga prestativo.

-Melhor sentir para saber – replico séria com a dor aumentando.

-Poderia começar cortando sua língua em vez de aumentar a pressão em seu tórax – refleti ele aproximando-se um pouco mais me deixando ver seu longo cabelo negro lisinho e o formato triangular do seu rosto de pele morena. – O que acha?

-Quem é você? – pergunto por entre os dentes, a dor não queria cessar.

Um segundo de silêncio para depois ele ficar sob a luz da lua fazendo com que visse seus olhos negros azulados sob o rosto de beleza calma, mas assustadora. Era magro sem músculos definidos, alguns para ser franca. Seus fios negros esvoaçam quando seu braço direito eleva-se um pouco até formar um ângulo de 30º com sua coxa deixando-me analisar seu manto oriental ricamente trabalhado.

Só que paro com isso quando vislumbro a pequena bandeja que apenas se via em hospital precisamente em salas cirúrgicas.

Gelo dos pés a cabeça querendo me desgrudar da arvore, mas estava complicado. Na verdade impossível. Paraliso-me quando o vejo pegando uma agulha e vindo na minha direção.

-Permita-me que me apresente de maneira devida – ele disse já a poucos centímetros de mim.

Olho-o amedrontada.

O que ele estava pensando em fazer?

-Prazer – ele enfia a agulha na minha coxa arrancando um grito meu – Sou o Deus da Tortura.

A surpresa de um milésimo de segundo é sobrepujada pela dor que espalhava de meu tórax para área da minha coxa esquerda sem contar da queimação nas minhas costas.

-O que você quer? – pergunto com dificuldade.

-Pergunta complexa – ele debocha trazendo com o indicador a mesa para mais perto de nós – Quero saber como conseguiu esse corpo.

-Do que você está falando? – pergunto tossindo sentindo o gosto de sangue povoar minha garganta.

-Não se faça de tonta – ele me recrimina enfiando uma outra agulha na coxa direita arrancando mais um grito meu – Pode gritar um pouco mais alto? É uma música muito bonita de se ouvir.

-As pessoas logo estarão aqui – consigo balbuciar mesmo com a dor tomando cada parte do meu corpo.

Ele sorri prazerosamente.

-Não virão – ele faz uma carinha tristonha – Este é meu espaço particular. Só virão quando eu quiser que venham.

O olho chocada.

-Então – ele pega o bisturi e fica brincando com o objeto – Me diga como conseguiu esse corpo.

-Sean no momento está difícil de ter acesso – o comunico séria.

-Sean? – ele sibila confuso – Não passa de um deus qualquer que não soube controlar seus sentimentos para com uma reles alma errante.

-Isso é tocante – zombo por entre os dentes – Me tira daqui.

Ele deixa o metal gélido do bisturi tocar a pele do meu rosto deslizando suavemente para o pescoço em seguida para o meu colo onde para com a ponta direcionada para o meu coração.

-O que você acha que acontece se eu perfurar sua pele? – ele pergunta retórico – Acho que verei um pouco de sangue, isso se você ainda tiver é claro.

-O que está dizendo? – pergunto séria não sabendo se olhava o pro bisturi ou para ele.

Os olhos dele percorrem meu rosto enquanto a lâmina suavemente vai traçando uma linha sutil em meu tórax indo parar no ventre deixando-me completamente congelada.

-Acho que devo começar pelo básico então – refleti ele colocando o bisturi na bandeja novamente para o meu alivio passageiro, já que pega uma faquinha – Como conseguiu burlar a segurança no inferno?

-Eu não sei – respondo sincera

A faca faz uma linha no meu braço fazendo o sangue escorrer e um grito ser preso da minha garganta.

-Quero a verdade, Angelique – disse ele me olhando suave – Não gosto de mentiras. É insano.

-Insano é você está me machucando – replico sentindo as lágrimas caírem de meus olhos.

-Oh – ele limpa meu rosto – Basta dizer a verdade, Angelique ou não sabe mais fazer isso?

-Você está me confundido com outra pessoa – digo aos tropeços.

A faca percorre minha garganta fazendo um leve arranhão conseguindo finalmente me deixar apavorada.

-Resposta errada, querida – sentencia ele.

-Pare, por favor – peço quase suplicando – Ária que te mandou não foi?

-Ária? – sibila ele surpreso – Não me diga que aquela pequena duende está a sua caça? Que fabuloso, então não me enganei afinal.

A dor torna-se intensa enquanto luto para manter a lucidez.

-Angelique – disse ele me encarando com intensidade – Preciso que me diga o meio de como conseguiu esse corpo. Na verdade, como conseguiu entrar nele.

-Esse corpo sempre foi meu – digo ríspida – E aprenda a falar coisa com coisa!

Ele me olha como se eu fosse uma maluca antes de dar um suspiro pesado e pegando duas agulhas e sem cerimônia as enfia na minha barriga causando-me ainda mais dor.

-Pare de mentir que paro com as incisões – propõe ele enfiando outra agulha em uma costela.

Arqueio minhas costas enquanto um grito surdo sai da minha boca. Tinha atingido a costela que está quebrada.

-Vamos, Angelique – ele me incentiva pegando o bisturi novamente – Quero sua solução para um novo corpo.

Ofego sentindo o suor deslizando de meu rosto para meu corpo fazendo-o arder.

-Já disse que não faço a menor idéia do que você está falando – repito amarga.

Ele remexe nas agulhas que estavam nas minhas coxas causando ainda mais dor.

-Então como voltou à vida? – indaga ele me olhando – Sean não consegue fazer um acordo de tal nível com Cassiel nenhum deus de segunda linha consegue.

-Está falando por experiência própria? – conjeturo encarando-o arfante.

-Óbvio – ele dá de ombros enquanto enfia ainda mais as agulhas nas minhas coxas – Todo deus que não seja de primeira linha quer um corpo como esse que você partilha com Sean e quero saber como conseguiu sair do inferno e encontrar esse corpo.

Puxo novamente o ar para os meus pulmões antes de pousar meus olhos nele novamente.

-Eu não sei... – ele corta meu pulso – Tudo... Que... Você fala é russo pra mim.

-Como se você não conseguisse entender – zomba ele rodando o bisturi no seu indicador – Posso demorar o tempo que for aqui e te retalhar o quanto eu quiser até que me diga como conseguiu esse feito.

-Eu não sei – rosno fazendo-o cortar meu outro pulso – Juro que não sei.

-Uma coisa que não acredito vindo de você – disse ele passando o bisturi parcialmente ensangüentado sob meu tórax dolorido – Juramento.

-Que inferno – xingo enquanto um filete de sangue finalmente escorre de minha boca – Não pode me explicar por que diz essas coisas? Não entendo por que diz que sai do inferno...

-Pelo simples fato que decidiu ir pra lá – ele me corta passando seu dedo da lâmina sujando seu dedo de sangue – Você foi até o inferno atrás de um fracassado.

Franzo minha testa olhando-o confusa.

Do que ele estava falando?

-Vai me dizer que não sabe disso? – indaga ele cético vendo a confusão em meu semblante – Francamente Angelique. Sempre soube que você era a melhor no que fazia.

-E o que eu fazia? – pressiono-o com a dor nas costas aumentando cada segundo.

Ele enfia ainda mais as agulhas na minha barriga enquanto seus olhos ficam mais negros ainda.

-Sabe que não nunca ouso mencionar sua gente – ele disse de maneira aversiva – São sempre tão superiores. Isso é patético.

Tossi ainda mais sentindo o sangue deslizar de meus ferimentos numa velocidade que já me dava vertigem enquanto o homem me encarava silencioso pesado algo que não estava disposta a saber.

Ele rapidamente movimenta a mão para o lado fazendo meu corpo bater com violência em um tronco agravando ainda mais a situação das minhas costelas. Fazendo depois meu corpo ficar preso a uma arvore enquanto vinha ao meu encontro.

-Angelique – ele disse suavemente melancólico – Você sabia ser mais divertida quando ainda era jovem.

-Não brinca – satirizo sentindo todo meu corpo dolorido, melhor correndo-se de dor.

Um novo sorriso forma-se nos lábios deles enquanto segura meu queixo apertando-o.

-Tão tola que me embrulha o estômago. – refleti ele deslizando sua mão para minha garganta que tinha um ferimento superficial, mas mesmo assim sangrava.

-Vamos acabar logo com isso Angelique – disse ele quase num tom de implorar – Apenas me conte a verdade.

-Não sei do que você está falando – vocifero sentindo meus músculos reclamarem – Será que não entende isso?

-Será que você não entende que não quero mentiras? – replica ele retórico.

-E que tal se afastar dela? – sugeri uma voz a poucos metros de nós.

O moreno deixa um sorriso de surpresa escapar, mas que desaparece quando Leon o coloca de contra um arvore apertando sua garganta.

-Calma Caos – ele pede tremulo – Não vá se precipitar.

-Não irá sem uma dolorosa perda – Leon disse friamente – Largue-a.

-Agora mesmo – obedece ele libertando meu corpo de seu domínio.

Antes que sentisse o chão abaixo de mim, braços me aparam deixando que visse o rosto de Leon tomado de fúria e depois não sabia de mais nada...


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Alguém dá um palpite por que é que o deus da Tortura falou essas coisas?
Se não sabem, bem, terão que esperar até o dia 27 para saber uma parcial da verdade ou se duvidar toda.
Veremos.
Até lá.
o/