Charlote Delacour escrita por JuhMbeck, Aline_leite


Capítulo 10
Nicolau Flamel


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Porque ninguém mandou mais reviews? Só porque acabo a classificação por níveis? Achei que gostassem da nossa fic Mas mesmo que ninguém mandem mais, vamos continuar escrevendo



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Charlote chegou a escola dois dias antes do período letivo começar, ela convenceu os meninos a contarem para Hermione o que havia acontecido, eles contaram contra sua vontade.  Hermione que chegou um dia depois havia ficado dilacerada entre o horror de pensar em Harry fora da cama, perambulando pela escola três noites seguidas (“E se Filch tivesse te apanhado!”) e o desapontamento que ele não havia descoberto quem era Flamel.

Quando o novo período letivo começou, eles voltaram a folhear os livros durante os 10 minutos de intervalo, muitas vezes ficavam somente ela, Rony e Hermione, pois Harry tinha treino de quadribol.

Rony e Hermione estavam jogando xadrez, enquanto ela lia um livro. Xadrez era a única coisa em que Hermione perdia, essa era uma experiência que eles achavam que lhe fazia muito bem.

- Não fale comigo agora – pediu Rony enquanto Harry sentava ao seu lado. – Preciso me concentrar.

Charlote percebeu que Harry estava com uma cara horrível.

- O que aconteceu com você? Está com uma cara horrible. 

- Snape irá ser juiz da próxima partida de quadribol – sussurrou Harry.

-Não jogue. – disse Hermione na mesma hora.

- Diga que esta doente. – aconselhou Charlote.

- Finja que quebrou a perna. – sugeriu Hermione.

- Quebre a perna de verdade. – insistiu Rony.

- Não posso – respondeu Harry –Não temos apanhador de reserva. Se eu fujo, Grifinória não vai poder jogar.

Naquele momento Neville entrou aos tombos. Como conseguira passar pelo buraco ninguém sabia, porque tinha as pernas grudadas pelo que eles reconheceram ser o feitiço da perna presa.

Todo mundo caiu na gargalhada, menos Hermione, que ficou em pé e fez o contrafeitiço. As pernas de Neville se separaram e ele se endireitou tremendo.

- Que aconteceu? – perguntou Hermione, levando para se sentar com Harry Rony e Charlote.

- Malfoy – ele disse com a voz trêmula – Encontrei-o na saída da biblioteca. Ele disse que estava procurando alguém em quem praticar o feitiço.

- Vá procurar a professora Minerva. – insistiu Hermione.

Neville sacudiu a cabeça.

- Não quero mais confusão. – murmurou.

- Você tem que enfrentá-lo Neville! – disse Rony - Ele esta acostumado a pisar nas pessoas, mas não há razão para se deitar aos pés dele para facilitar.

- Não precisa dizer que sou bastante corajoso para pertencer a Grifinória. Draco já fez isso.

- Você vale doze Dracos – disse Harry dando a ele um sapo de chocolate – O chapel da seleção escolheu você para grifinória, não foi? E onde está o Draco? Naquela Sonserina nojenta.

- Draco é um idiota. Non se preocupe com ele. – disse Charlote. A boca de Neville se contraiu num sorrisinho enquanto desembrulhava o sapo.

-Obrigada... Acho que vou para cama... Você quer o cartão Harry?

-Dumbledore outra vez. Ele foi o primeiro que...

Harry soltou uma exclamação. Olhou para o verso do cartão. Em seguida olhou para Harry Rony Hermione e Charlote. 

- Encontrei – murmurou – Encontrei Flamel! Eu disse a vocês que tinha lido o nome dele em algum lugar. Li no trem a caminho daqui. Escutem só isso: o Prof. Dumbledore é particularmente famoso por ter derrotado Grindelwald, o bruxo das trevas em 1955, e ter descoberto os 12 usos de sangue de Dragão, e por desenvolver um trabalho de Alquimia em parceria com Nicolau Flamel.

-Hermione ficou de pé em um salto. Não parecia tão animada desde que eles tinham recebido as notas do primeiro dever de casa.

- Não saiam daqui – e saiu escada acima em direção ao dormitório das meninas. Harry, Rony e Charlote mal tiveram tempo de trocar um olhar intrigado e ela já estava correndo de volta, com um enorme livro velho nos braços.

- Nunca pensei em olhar aqui, tirei-o da biblioteca a semanas para me distrair um pouco.

-Distrair? – admirou-se Rony, mas Hermione mandou-o ficar quieto, enquanto procurava alguma coisa.

- Eu sabia! Eu sabia!

- Já podemos falar? – perguntou Rony de mal humor. Hermione não lhe deu resposta.

- Nicolau Flamel – sussurrou ela teatralmente – é, ao que se sabe, a única pessoa que possuiu a Pedra Filosofal.

- A o que? – Exclamaram Harry, Rony e Charlote.

- Ah, francamente, vocês três não lêem? Olhem, leiam isso aqui.

Ela empurrou o livro para os três, que leram.

A Pedra Filosofal, uma substancia lendária com poderes fantásticos. A Pedra pode transformar qualquer metal em ouro puro. Produz também o Elixir da Vida, que torna quem o bebe imortal.

Falou-se muito da Pedra Filosofal durante séculos, mas a única pedra que existe presentemente pertence o senhor Nicolau Flamel. O senhor Flamel, que comemorou seu Sexcentésimo sexagésimo quinto aniversário ano passado, leva uma vida tranquila em Devon, com sua mulher, Perenelle (seiscentos e cinquenta e oito).

- Viram? – disse Hermione – O cachorro deve estar guardando a Pedra Filosofal de Flamel! Aposto que ele pediu a Dumbledore que a guardasse em segurança.

- Uma Pedra que produz ouro e não deixa agente morrer. – exclamou Harry.

- Non admira que Snape anda atrás dela! Qualquer une andaria. – disse Charlote.

- E não admira que não conseguíssemos encontrar Flamel em Estudos dos avanços recentes em magia – disse Rony – Ele não é bem recente, se já fez seiscentos e sessenta e cinco anos não é mesmo?

Na manhã seguinte, na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, Harry e Rony discutiam o que fariam se tivessem uma Pedra Filosofal. Rony disse que compraria o próprio time de quadribol.

- Eu vou jogar – disse Harry a Rony, Hermione e Charlote – Se não fizer isso, o pessoal da Sonserina vai pensar que eu tenho medo de encarar o Snape. Vou mostrar a eles... Vamos tirar aquele sorriso da cara dele se vencermos.

- Desde que a gente não acabe tirando você da quadra. – disse Hermione.

Charlote percebeu que Harry andava muito nervoso, e imaginava que fosse por causa da partida de quadribol. As aulas de poções estavam ficando mais chatas ainda, se é que isso é possível. Snape estava pegando mais ainda no pé dos quatro, ele não poderia saber que eles sabiam sobre a Pedra.

Na tarde do jogo eles deram boa sorte a Harry e foram para as arquibancadas com Neville que não estava entendendo porque eles estavam tão sérios e porque eles tinham levado as varinhas ao jogo. Eles não contaram a Harry que estavam praticando o Feitiço das Pernas Presas, tinham tido essa ideia ao verem Draco usá-lo contra Neville.

- Agora não se esqueça, é Locomotor Mortis – cochichou Hermione para Rony.

- Eu sei – respondeu Rony com maus modos – Não chateia.

Quando o time entrou em campo eles perceberam que Snape estava com uma cara muito zangada.

- Nunca vi Snape com uma cara tão feia – disse Rony – Olhe, começou. Aí!

Draco havia beliscado Rony.

- Ah, desculpe, Wesley, não vi você aí.

Draco deu um largo sorriso para Crabbe e Goyle.

- Quanto tempo será que Potter vai se aguentar na vassoura dessa vez? Alguém quer apostar? E você, Delacour?

Charlote não respondeu, Snape acabara de aplicar uma penalidade na Grifinória porque Jorge Weasley mandara um balaço nele. Hermione mantinha todos os dedos cruzados no colo, apertavam os olhos fixos em Harry.

- Sabe como eu acho que eles escolhem os jogadores para o time da Grifinória? – disse Draco bem alto olhando para Charlote alguns minutos depois, quando Snape aplicou uma nova penalidade em Grifinória sem razão - Escolhem as pessoas que dão pena. Vê só, o Potter, que não tem pais, e depois os Weasleys, que não tem dinheiro. Você também devia estar no time, Longbottom, você não tem miolos.

- Pelo menos o Harry está lá jogando e non aqui na arquibancada tentando fazer gracinha, na verdade você está mourir de inveja. Quero ver a sua cara quando a Grifinória ganhar esse jogo e passar a frente da Sonserina no campeonato.

Draco ficou sem graça por alguns instantes, e logo depois Neville falou:

- Eu valho 12 Dracos, Malfoy – Gaguejou ele.

Draco, Crabbe e Goyle rolaram de rir, mas Rony que continuava sem coragem de despregar os olhos do jogo, disse.

- Isso mesmo, responda a ele Neville.

- Longbottom, se miolos fossem ouro, você seria mais pobre do que Weasley, e isso já é muita coisa.

Os nervos de Rony já estavam esticados ao Maximo de tanta preocupação com Harry.

- Estou lhe avisando, Draco... mais uma palavra...

- Rony! – disse Hermione de repente. – Harry!

-Quê? Onde?

Charlote olhou desesperadamente para Harry que dera um mergulho espetacular. Hermione se levantou com os dedos cruzados na boca, enquanto Harry voava para o chão como uma bala.

- Você esta com sorte, Weasley, Potter com certeza localizou dinheiro no chão! – disse Draco.

Antes que Draco soubesse o que estava acontecendo, Rony partiu para cima dele e o derrubou no chão. Neville hesitou, depois pulou o encosto da cadeira para ajudar.

- Vamos, Harry! – Hermione gritou, pulando em cima da cadeira para observar Harry se precipitar na direção de Snape, ela nem sequer reparou que Draco e Rony estavam embolados em baixo de sua cadeira nem nos pés arrastados e gritos que saiam do redemoinho de socos que era Neville, Crabbe e Goyle. Já Charlote não sabia se olhava para o jogo ou para a briga, de vez enquanto ela dava uns chutes em Draco, um pegou em Neville sem querer.

-Aí! – gritou ele.

- Désolé, era para ir no Draco. – respondeu Charlote que logo depois ficou em pé na cadeira por ter medo de levar algum chute ou tapa.

No alto Snape virou a vassoura bem a tempo de ver uma coisa vermelha passar veloz por ele, e no segundo seguinte, Harry saia do mergulho o braço erguido em triunfo, o pomo seguro na mão.

- Ele agarrou o pomo! CHUPA ESSA MALFOY! – gritou Charlote escandalosamente. – Acho que nunca ninguém apanhou o pomo tão rapide.

- Rony! Rony! Cadê você? A partida terminou! Harry ganhou! Nós ganhamos! Grifinória esta na frente! – gritava Hermione, dançando da cadeira para o chão, puxando Charlote de sua cadeira e a dando um abraço nela.

Rony e Hermione e Charlote estavam pulando de alegria a distancia de Harry, Rony estava com nariz escorrendo sangue.

Charlote viu Olívio comemorando e decidiu ir falar com ele.

- Já volto! – gritou para Rony e Hermione.

- Olívio! – gritou Charlote, tinha muita gente envolta dele, precisou ela gritar para ele ouvir.

- Charlote! Quanto tempo! – disse ele indo até ela – Nós ganhamos, nós ganhamos!

- Isso non é ótimo? Passamos a Sonserina!

- O que aconteceu com Rony? Ele estava com o nariz sangrando? Ou era só impressão minha?

- Non, non é impressão. Ele brigou com o Malfoy, mas quem saiu mais machucado non foi o Rony – e Olívio riu – Eu ajudei também.

- Quem diria! Charlote, você está me impressionando – disse Olívio surpreso.

- Eu non ia ficar só olhando, e além do mais. Quem iria bater em moi?

- É, você é muito linda e fofa para isso. – disse ele, e Charlote corou.

- Merci Olívio – disse Charlote meio envergonhada.

- Não precisa ficar com vergonha. Agora é só esperar o jogo com a Sonserina, vamos arrasar!

- Claro – disse Charlote rindo.

Ela ficou mais um tempo conversando com ele sobre quadribol e as aulas, foram juntos para o salão comunal da Grifinória, no meio do caminho encontraram Rony, Hermione e Harry.

- Te espero no salão comunal. Tchau. - disse Olívio.

Charlote se juntou a eles.

- Harry, onde é que você esteve? – perguntou Hermione.

- Vencemos! Você venceu! Nós vencemos! – gritou Rony dando palmadas nas costas de Harry.

- Todos já sabem que vencemos, non precisa ficar repetindo. – disse Charlote.

Rony ignorou o comentário e continuou a falar:

- E deixei o olho de Draco roxo...

- Eu ajudei! – intrometeu Charlote

-...E Neville tentou enfrentar Crabbe e Goyle sozinho!- continuou Rony- Ainda está desacordado, mas Madame Pomfrey diz que ele vai ficar bom. Isso é que é mostrar a Sonserina! Todos estão esperando você na sala comunal Harry, estamos dando uma festa, Fred e Jorge roubaram os bolos e outras coisinhas na cozinha.

- Deixem isso para lá agora – disse Harry sem fôlego – vamos procurar uma sala vazia, esperem até ouvir isso.

Após fechar a porta Harry disse:

- Depois do jogo eu segui Snape com a minha Nimbus até a floresta proibida, ele parou numa clareira, ele estava com Quirrell, eles tinham combinado de se encontrar, e ameaçou-o perguntando se ele sabia como passava pelo Fofo, Snape também disse alguma coisa sobre magiquinhas de Quirrell. Quirrell não disse nada para ele, e Snape disse que eles iriam se encontrar depois. Snape saiu e deixou Quirrell na clareia. Imagino que haja outras coisas protegendo a pedra além de Fofo, uma porção de feitiços, provavelmente, e Quirrell deve ter feito algum feitiço e Snape precisa do contrafeitiço para entrar...

- Você quer dizer que a pedra só esta segura enquanto Quirrell resistir a Snape? – perguntou Hermione alarmada.

- Terça-feira ela terá desaparecido – disse Rony.

- É mesmo – Concordou Charlote.


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Notas finais do capítulo

Se gostarem mande reviews, por favor mimi' +____+ Eu vou viajar semana que vem, e não sei se a Juh_MBeck vai querer escrever sozinha, então vamos postar mais essa semana.