Heart Beat escrita por Noel Blue


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Se o próximo capítulo não ficar muito grande, será ele o último. XD



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A love like ours

Um amor como o nosso

Could never die

Poderia jamais morrer

As long as I

Contanto que eu

Have you near me

Tenha você perto de mim

(The Beatles — And I love Her)

Tomei um gole do uísque que tinha em minha mão; o copo de cristal estava pela metade. Sentei no sofá de couro negro, no canto do escritório, e fiquei observando através da enorme janela atrás da mesa, que ia do teto ao chão, aquele céu escuro. Já era noite em Nova York. Rosalie já havia ido embora, mas eu continuava ali, naquela sala. Um sorriso tomou meus lábios, quando me lembrei de quando era mais jovem e ainda estava na faculdade... Eu e Edward fizemos faculdade juntos, em Columbia. Lembro que eu pensava que nunca iria conseguir. Eu dizia que nunca iria me tornar uma grande executiva, e que iria morrer de fome.

Não pude evitar sorrir mais ainda. Edward sempre me dizia para não me preocupar, que iríamos casar, e, se eu não fosse uma executiva, ele iria me sustentar. Não podia namorar no campus da universidade em período de aula, então, saíamos escondidos na hora do intervalo; e sempre namorávamos um pouco, como um casal apaixonado. Como, felizmente, somos até hoje!

Respirei fundo, e dei mais um gole no uísque. Meu celular tocou, e levantei-me para pegá-lo em cima da mesa. No identificador de chamadas, o nome da Alice aparecia; atendi na mesma hora.

— Bella, aconteceu uma coisa! — Ela disse. Sua voz estava trêmula e agoniada. Senti um aperto no peito.

— O que houve, Alice? — Talvez não fosse Edward!, pensei.

— Edward passou mal! Estamos no hospital central. Venha para cá, rápido! — Ela soltou de uma vez, deixando um soluço escapar junto.

Senti meu corpo estremecer! Meu coração acelerou, ofeguei, e me apoiei na mesa, quando minhas pernas bambearam. Meus olhos marejaram. Desliguei o celular, peguei a bolsa e saí correndo do escritório. Não tinha quase ninguém do lado de fora; apenas uma das secretarias e mais algumas pessoas na sala de reuniões.

Peguei o elevador. E quanto mais ele demorava a descer, mais angustiada eu ficava. Eu prendia o choro, mas estava sendo uma grande luta interna. Meus olhos queimavam e meu nariz ardia. Meus dedos estavam agarrados à barra da blusa; já estavam brancos com tamanha a força que usava.

O elevador se abriu, e eu saio correndo porta afora. Havia várias pessoas no hall de entrada, mas eu apenas saí correndo para a rua.

Estava começando a chover; minhas roupas ficavam cada vez mais molhadas, enquanto eu corria para no meio do estacionamento quase vazio. Vi meu carro cada vez mais perto. Estava ficando difícil correr de salto na chuva. Cheguei ao carro e abri a porta. Peguei a chave, e tentei ligar o carro, mas ele simplesmente não queria pegar. Dei um berro, e soquei o volante, despejando minha frustração! Deixei as lágrimas rolarem soltas, desta vez.

Por Deus, porque tudo tinha que dar errado agora?

Que fique bem, fique vivo, Edward! Era só isso em que eu conseguia pensar. Imaginar que meu amor estava morrendo, e eu aqui, chorando feito idiota, era ainda mais frustrante. Então, levantei e saí correndo pelo estacionamento, até chegar às ruas e avenidas.

A chuva estava dificultando minha corrida; eu esbarrava nas pessoas enquanto corria na direção oposta a elas. Estava ficando difícil de respirar, e eu já não conseguia mais diferenciar as lagrimas da água da chuva em meu rosto. Mas eu não poderia desistir!

Atravessei uma avenida. E juro que, por um breve momento, vi a morte diante de mim. Um cara velho e gordo, dentro de um carro qualquer, teria me atropelado se não tivesse freado a tempo. Eu estava tremendo, meu coração disparava, e meus olhos estavam fixos naquele homem. E assim fiquei; parada, no meio de uma avenida movimentada, com um desconhecido me insultando. Minhas mãos ficaram apoiadas no capô do carro, e, de repente, por um segundo, eu quis ter sido atropelada mesmo; ter morrido naquele lugar, naquele instante. Assim, pelo menos, não precisaria ver meu amor morrer e sofrer tanto...

Trinquei os dentes, virei o rosto, e saí correndo em direção ao hospital, após acordar daquele estranho estado de transe em que me encontrei. Eu não poderia pensar em morrer, justo no momento em que Edward mais precisava de mim!

Meus pés estavam doendo, e o chão escorregadio me fez deslizar pela calçada. E, então, de repente, eu estava no chão, gemendo de dor e segurando o joelho, que sangrava. As pessoas me olhavam como se eu fosse uma doida qualquer, mas na minha cabeça só existia Edward.

Levantei-me novamente, tirei o sapato de salto e continuei seguindo meu caminho. Mesmo manca, sob o temporal que fizesse, eu não deixaria de vê-lo! Caminhei por mais algumas quadras, até que pude avistar, ao longe, a frente do hospital central. Cada passo que eu dava, era um passo a mais para o meu amor. Finalmente, eu estava chegando!

Eu  já soluçava, e batia os dentes, quando entrei no hall de entrada no hospital. Alice estava sentada na recepção, com o casaco nos braços e o celular nas mãos. Ela tinha os olhos inchados e vermelhos. Mas quando me viu, se levantou e correu em minha direção.

— Oh, meu Deus, o que aconteceu, Bella?  — Sua voz estava embargada, e eu a abracei forte.

Ela me abraçou de volta. Não conseguia falar. Só chorava e soluçava. Algum tempo depois, nos separamos e ela me olhou piedosa; com as lágrimas ainda lhe caindo dos olhos, que se desviaram de mim.

— Você está tremendo de frio. Seus lábios estão roxos.  — Ela passou seu casaco pelos meus ombros e me puxou para perto, me dando outro abraço. Mas eu não conseguia falar; apenas chorar. Minha garganta ardia e minha cabeça latejava. Era o inferno! Ela me puxou para me sentar, mas soltei de seus braços, me afastando dela.

— Não! Eu quero vê-lo! Quero vê-lo, Alice. — Meus braços se apertaram ao meu redor, enquanto a olhava.

— Não agora. Ele está fazendo uma série de exames. Estão tentando entrar em contato com outros hospitais da cidade, e centros de tratamento, para ver se encontram um coração compatível a tempo. Não podemos entrar lá, agora.

Mordi os lábios e o rosto dele me veio à mente. Seu sorriso, seus olhos claros com o brilho intenso. Seus cabelos desalinhados, e sua voz... Sua voz calma e suave... Era um filme mudo que se passava pela minha cabeça. Eu conseguia ver o que ele dizia, apenas porque lia seus lábios, que cantavam um “eu amo você”, silencioso e amoroso. Prendi as lágrimas e mordi mais forte os lábios. E então, Alice voltou a aparecer na minha frente, como se o que eu acabara de ver fosse uma visão do passado. O que realmente fora.

Gemi sentindo meu corpo despencar, e bater no chão. Mas eu não ouvia nada. Não sentia nada; apenas um torpor delicioso, sem dor, sem lagrimas. Vi Alice caindo ao meu lado, gritando meu nome; eu apenas lia seus lábios.

Depois, tudo foi escuridão. De novo.

***

Se eu fosse descrever o que eu estava sentindo agora, não acharia palavras suficientes para tal. O cheiro que entrava por minhas narinas era de álcool e remédios. Para mim, o cheiro era de doença e morte. Meu corpo todo doía, e eu encontrava dificuldades para abrir os olhos. De repente, esqueci o que estava fazendo naquele hospital.

— Eu amo você, querida! — Era a voz dele. Meu Edward.

Levantei de vez, sentindo a cabeça rodar e latejar. Eu já não vestia mais as roupas molhadas e sujas, e sim um vestido azul escuro que reconheci como sendo de Alice. Estava descalça e meu joelho estava enfaixado, mas dava para ver o sangue nas ataduras. Estava em um quarto, sozinha. Olhei no relógio, e vi que era 09h30min.

O primeiro passo que dei fez-me gemer. Meu joelho estava uma droga! O inchaço era nítido. Mordi a língua e continuei caminhando, praguejando baixinho, e pedindo a Deus que tudo estivesse bem.

Saí andando, e me apoiando pela parede. Cheguei à recepção, mas a recepcionista estava no telefone. Quando me viu diante dela, no entanto, desligou imediatamente.

— Pois não? — Ela deveria ter uns quarenta anos. Os cabelos eram curtos, pretos, e estavam soltos. Tinha os olhos cansados, como se não dormisse há dias.

— Poderia me informar onde é o quarto de Edward Masen? Ele deu entrada aqui essa noite. —Eu disse, olhando-a diretamente.

— Oh, sim, com o Doutor Cullen. Quarto 515, querida. — Ela me disse, após olhar no computador. Agradeci, e saí andando em direção ao corredor.

Como já estava no andar de cima, era só procurar pelo quarto. Olhei uma placa perto da escada, e elevador que dizia que estávamos no terceiro andar. Suspirei. Graças ao ar condicionado, estava frio ali dentro. Os corredores estavam vazios, alguns escuros, enquanto eu caminhava rapidamente passando de porta em porta as olhando. 500, 502, 505...

Algumas portas estavam abertas, assim sendo, eu podia ver alguns dos enfermos acordados, entre outros dormindo; uns sozinhos e outros acompanhados. Meus olhos arderam e eu mordi os lábios.

E lá estava Jasper, Alice, Elizabeth. Estavam sentados nas cadeiras próximas a porta do quarto. De cabeça baixa, Jazz segurava a mão de Alice, enquanto ela olhava para seus pés. Elizabeth mordia os lábios, enquanto tinha as mãos juntas diante do rosto, como se orasse. Eles notaram minha presença, e se levantaram.

— Deus Bells, você não está sentindo dor? — Alice perguntou, apontando para meu joelho. —Isso deve estar doendo pra caramba.

Eu olhei para dentro do quarto, que estava pouco iluminado. A apenas a lâmpada do banheiro acessa deixava a luz entrar na escuridão do quarto, pela porta entre aberta. Ele estava deitado, com o rosto virado para o outro lado, mas eu ainda podia ver o cateter de oxigênio em seu nariz. Enquanto ele tinha os olhos fechados, o monitor de batimentos cardíacos estava lá, apitando calmamente. Era como se ele estivesse apenas dormindo.

— Você sofreu uma fratura no joelho. Ah, e eu tinha esse vestido na bolsa então... — Alice começou a falar, mas eu não escutava, só olhava para Edward... Tão vulnerável.

— Eu... Eu quero ficar sozinha com ele. — digo, voltando a olhar para eles. Elizabeth chorava silenciosamente, enquanto me olhava. Jazz estava logo atrás de Alice, com as mãos em seus ombros. — Por favor?

— Claro, pode ir, Bella. — Ele apontou com a cabeça em direção ao quarto. — Estamos esperando meu pai, com os resultados dos exames.

Eu assenti e me virei para a porta. Respirei fundo e dei um passo. Depois outro e mais outro, até poder sentir aquele clima pesado, ao estar próxima a ele.  Sua respiração era calma, como se estivesse tendo um sonho bom. A luz do banheiro iluminava seu rosto, tão pálido. Seus cabelos, cor de bronze, estavam sem vida; ele estava sem vida.

Mordi os lábios e me aproximei mais. Segurei sua mão e olhei para seu rosto. Senti minha mão molhada e, então, percebi que estava chorando. Passei a outra mão em seus cabelos, deslizando os dedos até seu rosto, seus olhos, seus lábios. E deitei a cabeça por cima de nossas mãos unidas. Chorei e solucei baixinho, esperando por um milagre.

— Por que você esta chorando? — A voz fraca e baixa se fez ouvida. Eu pensei que fosse coisa de minha cabeça, mas então senti uma mão em minha cabeça. Ofeguei, erguendo a cabeça, e lá estava o sorriso mais lindo. O sorriso que eu mais amava estava lá, estampado em seu rosto, enquanto ele passava a mão por meu rosto, limpando minhas lágrimas. — Por que está chorando querida? — Ele questiona, outra vez, com o mesmo sorriso. Mas eu não conseguia responder! Meus olhos estavam fixos neles, enquanto minhas lágrimas corriam soltas pelo meu rosto. Eu chorava por medo; medo de perdê-lo.

Levantei uma mão, enquanto a outra ainda estava agarrada a mão dele, e passei por seu rosto. Sorri o mínimo que pude. Mas aí, ele me puxou para cima do leito, me abraçando forte, enquanto eu chorava com o rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro. Eu respirei fundo, enquanto parava de chorar, e o abracei mais forte.

— Não precisa chorar minha Bells. — Ele sussurrou em meu ouvido, enquanto passava a mão por meu cabelo.

— Você esta vivo. — Minha voz estava trêmula.

— Por você. Porque meu amor é tão grande que eu agüentei isso por você. — Ele disse, e me apertou mais contra si, cheirando meus cabelos meio molhados.

— Eu te amo tanto. Você nem imagina do que eu seria capaz de fazer por você. — lhe disse, e levantei a cabeça para olhá-lo nos olhos.

— Você precisa descansar Edward. — Saí de cima do leito e sentei na poltrona ao lado da cama, ainda segurando sua mão, o olhando enquanto ele lutava para manter os olhos abertos. Com certeza fora medicado pouco antes de eu entrar.

Olhei para o soro, e para a agulha cravada em sua veia na fossa cubital. E quando ele fechou os olhos, e pude ver que dormia, permiti que o resto das lágrimas caísse. Olhei para a parede branca na minha frente, tentando achar um sentido para tudo aquilo. Por que Edward? Por que não eu, em seu lugar? Minha mãe sempre me disse que as pessoas vêm ao mundo com um propósito, mas qual era o meu? Sofrer e ver meu amor sofrer também?

Não sei quanto tempo se passou, não sei se foram minutos, ou horas. Mas eu continuava ali, segurando a mão dele, e pensando em tudo isso. Sentindo que tudo ali estava desmoronando.

Até que eu vejo alguém do outro lado, passando a mão pelos cabelos de Edward. Virei-me, e dei de cara com Elizabeth. Eu nunca a havia visto daquela forma.

— Ele é tão lindo não é? — Sua voz era um sussurro quase inaudível. Não via seus olhos, pois ela estava com a cabeça baixa, olhando diretamente para Edward. Mas suas mãos tremiam. Ela passou os dedos por sobre a intravenosa no braço dele e soltou um soluço.

— Sim, ele é lindo. — Eu disse, soltando a mão de Edward. Puxei minhas pernas para cima da poltrona e abracei meus joelhos, olhando-a.

— Meu menino... Ele era tão saudável, Isabella. Eu me lembro de quando ele era criança, e que corria para todo lado, dizendo que iria ser um astronauta e que iria contar todas as suas aventuras aos netos. — Ela sorriu, enquanto chorava silenciosamente.

Enquanto olhava para Elizabeth ali, chorando sobre Edward, lembrei-me de mim e de meus pais. Eu via nos olhos de meus pais a impotência e o medo; a dor e, ao mesmo tempo, um pingo de esperança, enquanto esperavam por um milagre, enquanto eu jazia em cima da cama de hospital, respirando por aparelhos, à espera de que houvesse melhora do meu quadro crítico. E o desespero da minha mãe, quando eu tinha uma nova crise de asma. Que, enquanto eu tentava respirar, minha mãe via em meus olhos um pedido de socorro silencioso.

Saí de meus devaneios, quando vi que Elizabeth se afastou de Edward e veio até mim, puxando uma cadeira que havia perto do banheiro. Ela senta-se a minha frente, mas seus olhos continuavam em Edward. Fixos.

— Eu não... Não odeio você, se é isso que pensa. Eu... Só tinha, ou melhor, tenho medo de perder meu filho pra você. Que ele me esqueça lá, sozinha. — Suas palavras eram apenas um sussurro.

Quando eu iria falar alguma coisa, Carlisle entrou no quarto com outro médico. Ele tinha alguns papéis nas mãos e veio em minha direção. Enquanto Elizabeth saía, estranhei aquilo. Ela mais do que eu, deveria saber o que estava acontecendo. Fiquei de pé.

— Boa noite, Bella.

— Boa noite, doutor. — Respondi calmamente. Mas a verdade era que eu estava preocupada.

— Bella, esse é o Doutor Volturi, ele também é cardiologista. — Ele nos apresenta. O doutor Volturi tinha o cabelo preto e um pouco comprido, na altura dos ombros, preso em um rabo-de-cavalo. Ele era tão branco, que pensei que estava doente.

— É um prazer conhecê-la, senhora Masen. — Ele disse, me oferecendo sua mão, que cumprimentei insegura. — Pode me chamar apenas de Aro.

— O prazer é meu, Aro. Mas sem formalidades, ok? Só Bella. — lhe digo, soltando sua mão.

— O que temos aqui é um caso sério de insuficiência cardíaca. Ele teve uma crise hoje, seu coração quase não está conseguindo bombear o sangue para todas as regiões do corpo. Teremos que operá-lo, Bella. — Eu gelei quando ouvi aquilo. Minhas pernas tremeram e eu senti meu sangue subir.

— Entendo. Claro, claro. — Sussurrei, enquanto voltava a sentar. Olhava-os com pesar.

— Eu sinto muito. Vamos operá-lo agora. Conseguimos um coração que acabou de chegar.

— Vai dar tudo certo, não é? É um procedimento seguro? — Minha voz era apenas um fiapo.

— Sim, com a tecnologia de hoje em dia, temos fé que tudo dará certo. — Disse-me Aro. Logo em seguida, ele segue porta afora.

— Vamos chamar os enfermeiros para levá-lo, ok? — Carlisle disse, indo logo atrás de Aro.

Eu fiquei ali, observando Edward. Tão calmo e sereno, sem culpa nem medo. Depois de alguns minutos assim, pude ver os enfermeiros chegarem e passarem ele para a outra maca. Eu fiquei ali, apenas olhando o vazio da cama, esperando que, por qualquer, motivo Edward voltasse e me dissesse que estava tudo bem.

Mas, de alguma forma, eu sabia que isso não aconteceria.


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Notas finais do capítulo

Gente me perdoem pela demora, não sabia como fazer esse capítulo. Mas ai está.
Reviews me motivam a continuar!



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