Saga Morbus - I Need You escrita por estherly


Capítulo 2
Na enfermaria


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Por favor, comentem ok?
Beijos
Música para acompanhar: Marching On - OneRepublic



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Abri meus olhos. Estou no céu? É tudo branco... Finalmente! Respirei fundo. Queria saber se o céu tinha mesmo o cheiro bom e único que as pessoas diziam ter, mas a única coisa que eu senti... Foi dor.

A mesma dor de antes. A mesma dor pela qual eu morrera. Como posso sentir dor se estou morta?

– Srta. Weasley! – exclamou a enfermeira. Por tudo quanto é mais sagrado, não diga que estou viva. – Finalmente!

– Onde estou? – perguntei rezando mentalmente para que fosse o céu. E que a enfermeira tivesse morta, de tão velha que ela é.

– Enfermaria de Hogwarts. – ela respondeu. Bufei e joguei minha cabeça contra o travesseiro, senti a minha cabeça doer. Coloquei minha mão nela e vi que ela estava enfaixada. A queda da torre não é tão perigosa como dizem pelo jeito.

– Como cheguei aqui?

– O Sr. Malfoy a trouxe. – disse ela. Arregalei os olhos.

– O quê?

– Ele pediu para lhe entregar isto quando acordasse. – ela disse me entregando um papel. Sorri agradecendo e vi ela sair dali. Abri o papel.

“Fique aí!”

Simples e claro. Uma simples ordem. Por que diabos teria que ficar aqui? Minha resposta foi atendida pela porta sendo escancarada. Ali entrava dois meninos. Loiro e moreno. Malfoy e Alvo. Engoli em seco.


– QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA COMETER ESSA BURRADA? – gritou Alvo.

Senti a cabeça doer, tudo rodar e perder o foco. Respirei fundo e o corpo doeu. Coloquei o braço no abdômen para assim, quem sabe, a dor passar. Inútil. Ela apenas continuou e ousou aumentar. Comecei a chorar. Queria que aquela dor fosse embora. Simples.

– Rosa... – chamou Alvo. Olhei para o moreno. A vista embaçada e a boca apertada para guardar a dor. Ele se aproximou de mim e me abraçou. Deixei as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. – Rosa... Pronto. – ele tentou me acalmar.

– Dói Alvo. – disse para ele. – Eu não agüento mais. Dói muito. – disse. Não estava mais agüentando aquilo. – Eu quero voltar para a torre. – supliquei. – Não quero dar custos para os meus pais, não quero prejudicar você quando o dia chegar.

– Rosa... – Alvo me chamou mais uma vez.

Faz anos que nos chamamos assim. Eu sou a Rosa e ele é o moreno. Têm vezes que chamo ele de mano. Me afastei de Hugo. Ele está na Lufa-lufa e no 4º ano. Eu estou na grifa e no 6º ano. Muita diferença.

– Eu não quero morrer aos poucos.

– Você não vai morrer. – assegurou ele para mim. – Eu não vou deixar!

– Eu não quero mais sentir dor! Eu não quero morrer de fome! Ou morrer sem ar aos poucos. Eu quero morrer agora para não sofrer tudo isso e muito mais depois!

– Isso é uma atitude muito sonserina da sua parte Weasley. – disse Malfoy que até então estava calado. Olhei para ele pasma, enquanto Alvo esboçava um sorriso.

– Como assim Malfoy? – perguntei. Vi ele se aproximar de mim com as mãos no bolso.

– Ainda não entendeu?

– Se eu te perguntei é por que não entendi né?

– Ora... Você só se preocupa com você. Com o que você vai sentir. Não se preocupa com os seus pais, com Alvo e comigo. – disse ele. Meu coração disparou.

– Por que teria que me preocupar contigo? – perguntei com a sobrancelha erguida. Vi ele ficar vermelho.

– Já imaginou como eu ficaria ao ter que cuidar de um Alvo deprimido? – perguntou. Respirei fundo. Teria que aceitar que não morreria agora. Dor.

– Ai. – murmurei colocando a mão na barriga. Meu coração falhou e eu senti a falta de ar.

– Vou chamar a Madame Ponfrey! – disse Alvo. Tentei respirar fundo, tentando puxar ar, mas a dor foi evidente e eu desisti.

– Tudo bem Weasley? – perguntou Malfoy. Tentei puxar ar, mas meu corpo doía. Iria morrer. Finalmente.

– Sim. – murmurei feliz antes de cair na escuridão.

– Merlin, ela está bem? – perguntou Alvo vendo a enfermeira colocar a mão no pescoço da prima.

– Sim. – respondeu Ponfrey mais aliviada. – Acho melhor vocês irem. – aconselhou a enfermeira. Eles assentiram e saíram dali.

– Cara, o que ela tem? – perguntou Scorpius.

– Ela está doente. – respondeu Alvo triste.

– Eu sou loiro, mas isso eu sei! O quêela tem?


– Ela pediu para não contar a ninguém. – disse Alvo. – Ei, se eu pedir um favor, você faria?

– Sabe que sim. – disse Scorpius como se aquilo fosse óbvio. Eram amigos há anos...

– Valeu cara. – agradeceu Alvo batendo a mão no ombro do loiro e sumindo pelo corredor.

Scorpius suspirou e foi para o salão do Monitor Chefe. Respirou fundo. Não queria ir para o salão. Sabia que queria ficar na ala hospitalar. Deus, ele estava ficando louco. Deu meia volta e sumiu no corredor.


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Notas finais do capítulo

Sei que estão achando a fic deprimente e a Rose meio emo, mas... Ela não aguenta mais. E como a fic diz... 'DRAMA'... Entretanto, acredito que essas loucuras dela irão passar.Beijos e comentem!Não deixem de visitar minhas outras!



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