S amanthase recuperava aos poucos, Rafael já era um ser anônimo em sua vida. As lembranças passavam, o tempo passava, a vida passava. Mas não lentamente, como ela imaginava que seria. E sim, rapidamente.

Samantha já estava namorando de novo, a pouco mais de uma semana, com o típico garoto “Bad Boy”. Não era romântico, mas ela gostava do seu ar “selvagem”.

O único problema era a brutalidade dele. Ele a machucava, seja agredindo-a, ou verbalmente. Quando eles brigavam era sempre a mesma façanha.

Ela saia machucada, chorando lagrimas de sangue (literalmente), sentia falta de um amor verdadeiro.

Rafael pensava muito nela, acabava atordoado em seus pensamentos.

Um dia ele não aguentou mais a dor. As palavras doces que eles havia pensado tanto nao seriam em vão. Ele estava decidido a dizer para ela tudo o que ele sentia naquele momento.

Saudade, nostalgia.

Escreveu um bilhete a ela, que dizia:

“Vá ao parque Bolton na noite de lua cheia, que o seu admirador secreto estará te esperando”.

Lacrou, e pediu para a melhor amiga de Samantha entregar a ela.

Ela ficou muito empolgada quando leu o bilhete, precisava que um garoto a amasse, de verdade. Implorava por isso.