Abstration... escrita por Lady Leticya Snape


Capítulo 31
31.Heidi


Notas iniciais do capítulo

Oi amoressssssssssssssss
demorei? Ah! nem foi tanto assim, é que escrever os últimos capítulos anda tenso... Enfim, espero que a maioria das minhas queridas leitoras tenham sobrevivido ao último choque!! Apesar dos inúmeros reviews sobre pedidos para me matar vou ser boazinha e postar dois cáps. hoje!
Espero que gostem!
Enjoy ;P



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31. Heidi

Jane’s POV

                        O local onde deveria estar meu coração se apertou, o que Aro queria dizer com “ela não é mais útil”? Eu ainda tentava entender quando Alec começou a gritar totalmente descontrolado, pedia clemência. Ele avançou para cima do Aro, porém Demetri e Felix o seguraram, ele fazia força e tentava se soltar, eu estava horrorizada! Ele pedia para não matá-la... Eles matariam Suzane?

                        Minhas mãos cobriram meu rosto chocado, nunca o vira assim, ele fazia força e se não fosse um vampiro eu jurava que estariam escorrendo lágrimas de seus olhos, os soluços engasgavam seus pedidos desesperados, aos poucos seus urros foram se transformando em soluços e gemidos baixos e suas pernas cederam, ele caiu ao chão. Eu queria tanto correr e abraçá-lo, como Aro podia vê-lo assim  e não sentir pena? Estava completamente arrasado, parecia um homem que estava queimando vivo, sendo dissolvido aos poucos por um ácido.

                        Sua aparência estava horrível, Demetri e Felix ainda seguravam-no pelos braços, de joelhos ele se abaixou completamente ao chão, como se quisesse se fundir com o pó, suas mãos foram para o rosto e ele todo tremia. O que se seguiu passou em no máximo um minuto, mas pareceu uma eterninade: Enquanto Felix o soltava deixando-o aos encargos de Demetri, Aro deu as costas. Seus olhos me procuraram na multidão e seus lábios se moveram em um imperceptível “Vá”, não pensei duas vezes, corri como nunca havia corrido antes, cobrindo milhares de quilômetros por minuto. Não parei para ver se alguém me seguia, apenas fugi e não parei até que percebi que a noite caía...

                        Eu não sabia o que fazer agora.

Alec’s Pov

                        A única coisa que fluía em mim era a negação, NÃO! NÃO ESTAVA ACONTECENDO... ele não podia, a dor que eu sentia era inexplicável, era quase como se pudesse ouvir seus gritos de dor. Meu único desejo era poder abraçá-la, e poder sussurrar em seu ouvido

-Shiii, vai ficar tudo bem meu amor, eu vou fazer passar....

Ainda que meu poder não funcionasse eu aceitaria sofrer qualquer dor por ela, qualquer obstáculo, qualquer coisa para tê-la comigo, e agora estava tudo acabado o vazio tomava conta de mim o tempo parecia passar devagar, nenhuma lágrima saia dos meus olhos, mas eu soluçava... engasgando com minhas frases incoerente.

                        Eu sofria a dor da perda, a perda da minha felicidade, da minha alma... de tudo que eu almejei. Neste momento eu sou um homem miserável, não tenho a motivação que me fazia viver... não tenho mais nada.

                        Meu corpo tremia tanto,  minha alma, se é que tinha, parecia querer me abandonar, causando tanta dor que eu não conseguia parar de tremer, Deus como dói!!! Porque???? Não, Não pode ter acontecido.... Eu já não pensava, chorava um choro sem lágrimas, vivia um desespero sem amigos, meus joelhos cederam e bateram dolorosamente no chão cheio de pedregulhos, a poeira levantou e a única coisa que eu queria era poder deitar naquela terra e permanecer ali pela eternidade... qualquer coisa que retirasse essa dor!

                        Aos poucos minhas forças se esvaíram e apenas a dor ficou, parei de me debater, estava tudo perdido agora. Os abraços de aço que me seguravam se afrouxaram e pude colocar minhas mão em meu rosto, tocar minha desgraça, sentir a ruína de homem que eu era.

                        Não sei o que aconteceu, uma das mãos me soltou ficando apenas outra gentil e fria, um sussurro:

-Essa é minha rendição... perdão  - Demetri falou rápido e silencioso, levantei meu olhar e vi o que acontecia, Aro dava as costa para nós e Felix saía também, não precisei de duas palavras para compreender o que ele queria dizer, procurei pelo olhar de Jane no meio da multidão e os encontrei cheio de piedade e choque, sussurrei “Vá”, eu sabia que só teria uma chance. Apenas uma tentativa para vingar a morte de Suzane, tinha que aproveitar a dispersão da guarda, não tinha muito tempo para pensar, minha mente ainda tentou: “Mas de que adiantaria matá-lo? Isso não trará ela de volta”, mas não dei ouvidos, não me interessava, agora eu era apenas um homem com desejo de vingança. A deixa foi o que bastou. Jane entendeu meu olhar e silenciosamente disparou como um raio para floresta, eu não tinha nada mais a perder, afinal a mulher que eu amava já se fora.

                        Um segundo, reuni toda a força que eu tinha e liberei todo o poder que meu corpo podia conter, jamais havia feito algo igual, nunca precisei de tanta energia, e apesar de estar em farrapos eu só tinha um foco: Mataria Aro nem que fosse a última coisa que eu fizesse, podia sentir a letargia que o meu poder causava saindo em ondas esfumaçadas, uma... depois outra atingiam um raio de um Km.

                        Aro olhou para trás e viu meu rosto furioso, o rosto de um homem sem piedade, alguém que não teria mais escrúpulos, meu grito ecoou no ar, metade as guarda já se encontrava caída no chão, em posição fetal.

                        Um círculo caído, O criador sanguinário e a criatura revolta, seu olhar era surpreso, eu ofegava

-O que pretende com isso? Já não lhe dei sua lição? – sua voz era fria e maligna

-Você deveria ter imaginado o que era mais inteligente, no entanto não o fez.... e agora? Onde está sua preciosa guarda? – a surpresa foi dando lugar a incerteza enquanto ele via todos caídos, sua boca se abriu levemente, mas na recuou

-Onde quer chegar? – os olhos vermelhos leitosos passavam por mim e pela guarda desmaiada a todo momento, sorri sarcástico

-Que tal a parte em que eu me vingo? – ele se retesou, mas após um breve silêncio retribuiu meu sorriso

-É  mesmo? Não acha que é muito  pretensioso querer matar  a realeza Volturi? – algo me incomodou no tom leve de sua voz

- O que você é? Nem para ser telepata serve, tem um poder quase inútil, não chega aos pés do dom de Edward! – um furor vesano o trespassou

-Já deixei que isso saísse do controle... poupei a praga e matei o sintoma... Quem deveria estar morto era você não é mesmo? Daria menos dor de cabeça!

                        Senti meu poder perdendo a força, a letargia recuando e percebi que se prolongasse mais a discussão acabaria morto

-Você foi um péssimo pai! – deixei que o poder avançasse, seus olhos quase me queimavam, o atingi, seu corpo bateu no chão com um baque. Avancei pronto para vingar Suzane, olho por olho dente por dente, um vulto voou rápido demais e tocou as costas de Aro, tarde demais fui perceber que era a guarda costas do mesmo, e que tinha um escudo mental semelhante ao de Bella. Contra Aro imobilizado eu poderia lutar agora não esperava o melhor nessa situação, ela o tocou e ele se levantou com uma gargalhada sarcástica:

-Achou que ia ser fácil assim? – ele avançou dois passos e eu recuei, meu poder já não surtia efeito

-Tolo! – sua mão me alcançou e me acertou jogando longe, passei as mãos pelo meu rosto, estava em fogo, as rachaduras mais profundas

-Idiota! – eu ainda não havia me levantado e ele chegou perto, me deu um chute no estômago, continuou descontando sua raiva em mim, não sei o quanto apanhei, apenas me concentrava em manter meu poder funcionado ao menos com o resto da guarda, ele parou, meu corpo doía, me levantou pelos cabelos:

-Ingrato! Eu o recolhi, livrei você e Jane da mão da inquisição católica! Eu devastei uma vila inteira para protegê-los e é assim que me paga? – uma bofetada em meu rosto estralou, levantei os olhos para o monstro que me criara:

-Eu deveria agradecer pelo que?  Por você ter aumentado seu poder nos arrebanhando para guarda? Se for isso parabéns então! Você faz um ótimo trabalho desde tempos remotos. – cuspi em sua cara, ele ainda me segurando pelos cabelos limpou a face:

-Espero que queime nas chamas do inferno. – sua mão que mais tinha aparência de garra se levantou, fechei os olhos, “Eu te amo Suzane”

                        Esperei a dor, mas ao invés dela eu apenas caí de bunda no chão, abri os olhos, a guarda ainda letárgica, Aro meio estupefado segui o seu olhar e percebi o que o espantava: Heidi acabava de arrancar fora a cabeça da guarda costas. Eu não quis nem saber se ela estava ao meu lado ou não, apenas

usei o momento que tinha, deixei meu poder recair sobre Aro e ele desmaiou, não esperei para ver no que ia dar, com repulsa e nojo mordi-lhe o pescoço e joguei a cabeça bem longe. Ali Jazia o rei Volturi.


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Notas finais do capítulo

e ai????
Bom... quero comentários beeem longos tá?
Ah e outra, quem ainda não recomendou a fic recomende! é importante!
Bjokinhass da autora displicente, louquinha e quase trucidada pelo cap anterior kkk
1... 2... 3... Comentem!